sábado, 18 de dezembro de 2010

A FORMA IDEAL DAS ORQUÍDEAS.



Cattleya walkeriana "karina"

  Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.
De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.
Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.
A orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.
Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.
Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas. Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15 cm.
A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram.
Já a textura, corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

CAPTURADO EM: http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/cuidados_com_as_orquideas.htm


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BC Maikai Mayumi x Cattleya Pao da Acucar

Esta lindeza foi adquirida na Exposição do Jardim Botânico do RJ em maio de 2008.
Naquele dia eu e minha amiga Selma, já tínhamos comprado muitas plantas, quando avistamos um exemplar enorme com duas frentes, depois de muita conversa resolvemos levar, com a condição de que cada uma ficaria com uma frente após a florada.
Trato feito, naquele ano Selminha viu de perto a florada e após, fez os cortes.
O meu exemplar recebi em dezembro de 2009, vindo a florir pela primeira vez este ano (2010).

Meu exemplar florido em 10.12.2010
dorso
 

Meu exemplar na bancada 

AGORA o exemplar da Selma.
 
  Gêmeas e lindas
Um pouco sobre o exemplar:

BC maikai mayumi  (cruzamento de C. Bowringiana x B. nodosa) x Cattleya Pao da Acucar e não Pão de Açúcar (híbrido entre C. kerchoveana x Brabantiae e foi registrada com o nome de "C. Pao da Acucar"  pela Florália em 1992. Ela é 25% aclandiae, 25% granulosa, 25% loddigesii e 25% schilleriana.
Espero que gostem).

Cultivo:
1) A  minha é cultivada em vaso de barro, dreno de bolas de argila espandida, substrato mix (casca de peroba, carvão vegetal e fibra de coco) na varanda do apartamento com luminosidade em torno de 60%, adubação quinzenal com fish fértil endure, osmocote manutenção trimestralmente, super thrive mensalmente e regas todas as vezes que o substrato seca, em média 2 vezes por semana, não deixando de borrifar diariamente pela manhã (cuidado  muita água mata a planta).

2) A da Selma está em  vaso de barro, com casca de brita, no orquidario, pegando 50% de luz ou mais, a adubação acredito seja com fish fértil e peter (me corrija amiga se estiver errada).

3) As duas  vegetam em clima semelhante, ambas ao nível do mar, mas o trato diário não é igual, cada pessoa têm seu modo de cultivo.

Enfim, as gêmeas são idênticas.

CURIOSIDADE: Este híbrido vegeta muito bem em Portugal, veja aqui: http://www.opensubscriber.com/message/orquidea@yahoogrupos.com.mx/6095419.html



Agradeço a Selma, minha grande amiga e irmã,  por permitir a publicação da imagem de sua planta.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ALGUNS CUIDADOS AO COMPRAR UMA PLANTA

Enquanto aguardo pela abertura das flores da BC maikai mayumi, deixo algumas dicas de alguns cuidados ao adquirir uma planta. Vamos lá:

 Quando você comprar uma orquídea, já plantada há algum tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça:
Lesmas, caracóis, tatuzinhos;Nematóides;Cochonilhas em raízes, folhas e pseudobulbos; Fungos e/ou bactérias.
Os cuidados abaixo poderão livrar você desses hóspedes indesejáveis.
Se puder desenvasar, lesmas, caracóis e tatuzinhos podem ser eliminados por catação manual, não esquecendo os ovos, caso existam. Ovos de lesmas são esferas transparentes que chegam a atingir 3 mm de diâmetro.
Se o desenvasamento for difícil, outro meio é imergir o vaso, por cerca de duas horas, num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, poderão facilmente ser eliminado.
Atenção para não encostar o fundo do vaso no fundo do recipiente, pois, muitas vezes, assim como o furo do fundo do vaso é o caminho de entrada, é também o caminho de saída dos bichos. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.
As cochonilhas podem se hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas que cobrem o pseudobulbo. Parece um pó branco, mas, na verdade, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Se não for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.
Detectado o problema, faça uma limpeza manual, retire as partes secas e faça uma desinfecção, como está explicado no final do capítulo.
Nematóides causam estragos que, a curto ou longo prazo, leva a planta à morte. A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe forem favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores.
Segundo os especialistas, existem cerca de 5.000 espécies de nematóides parasitos de plantas. O mais comum em orquídeas tem aspecto de lombriga, cor branca e tamanho da ordem de décimos de mm e, quando colocados sobre uma lâmina de um microscópio de baixo aumento com uma gota d’água, serpenteiam como minhocas. Outros têm anéis e se movem se esticando e se encolhendo, como lagartas.
Eles atacam qualquer parte da planta, mas, em geral, iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer.
Se as condições forem favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo. Do contrário, têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.
Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium), porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto atacado por nematóide fica mole e aquoso, enquanto que o atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.
Se você notar mancha negra ou marrom, começando em geral pelo rizoma ou pseudobulbo, é podridão negra. Corte imediatamente a parte afetada e tente salvar o resto.
Um nematóide fêmea parasita de plantas tem uma postura de cerca de 2.000 ovos, de modo que a proliferação é intensa. Através de respingos de água, eles se espalham pela vizinhança. Se atingirem um broto, este apodrece. Não é incomum o cálice entre as folhas tenras superiores de uma Vanda apodrecer infectados por nematóides
É importante não esquecer jamais de desinfetar o instrumento cortante. O meio mais prático é flambar com uma chama que pode ser até de um isqueiro. Para ter certeza de que a chama atingiu 100 graus centígrados, o instrumento deve chiar ao ser imerso na água. Outro meio prático de flambar é adquirir um maçarico portátil com magiclick que é vendido em lojas de ferragens. Há vírus que suportam temperatura de 92 graus durante vários minutos.
Voltando aos nematóides, se uma raiz tiver uma parte escura e outra branca, os nematóides podem estar ativados neste ponto de transição. Espremendo este ponto e examinando num microscópio de baixo aumento podem-se detectar nematóides no caldo.
Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Em 1 litro de água, com PH entre 5 e 6, dilua um inseticida nematicida de amplo espectro com qualquer fungicida e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo fundo. Este processo elimina caramujo, caracol, tatuzinho, nematóide, cochonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia Solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).
Obs.: PH é o grau de alcalinidade ou acidez da água. O melhor é ter uma água com um grau de acidez menor que 7. Há defensivos agrícolas que, se diluídos em água de torneira, têm a vida média de 10 minutos, enquanto que, se forem diluídos em água com PH entre 5 e 6, permanecem ativos durante 30 horas. Por isso é importante saber qual o PH de sua água. Mais abaixo, mostramos como chegar ao PH ideal.
Nunca use agrotóxico em temperatura acima de 25 graus, sob pena de perder suas plantas. Dê preferência a temperaturas abaixo de 20 graus.
Cuidado com agrotóxicos com grau de toxidez 1, também identificado com uma tarja vermelha no rótulo, pois são produtos de alta toxidez para nós e outros seres vivos. Atualmente está sendo lançado na praça um óleo extraído da semente de uma árvore chamada Nim que tem a vantagem de ser um produto biológico pouco tóxico. Quem tiver acesso a esta árvore, pode usar 15g de suas folhas, batidas num liquidificador com 1 litro de água e usar como:
a)       inseticida contra as principais pragas de orquídeas, como pulgões, cochonilhas, nematóides, ácaros, trips, lagartos, besouros,
b)       como fungicida, na rhizoctonia solani (podridão das raízes), fusarium oxysporum (debilidade geral da planta, amarelecimento, podridão das raízes), sclerotium rolfsii (podridão negra)
c)       bactericida.
Nas soluções de agrotóxicos, o PH da água deve estar em torno de 5 a 6. Para conseguir a máxima eficiência dos produtos utilizados, deve-se acrescentar um espalhante adesivo, facilmente encontrável em casas de produtos agrícolas. Quem usar água de rua pode acrescentar de 8 a 10 gotas de vinagre por litro e o PH irá se reduzir entre 5 a 6. Nas casas de produtos agrícolas, existe uma substância própria (em geral em embalagem de 1 litro) cuja finalidade é controlar o PH da água. Quimicamente, é fosfato de cálcio (super fosfato)
Ca2 (H2 PO4 )2. H2 O, de modo que também é um adubo. Água da chuva ou de poço, em geral, tem PH entre 5 e 6.
Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante. Se, com tudo isso, surgir uma nova folha com os mesmos sintomas, esteja atento para uma possível virose
Fonte :   Denitiro  Watanabe.
Capturado em: http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/cuidados_com_as_orquideas.htm

terça-feira, 30 de novembro de 2010

CULTIVO DE ORQUÍDEA EM NÓ DE PINHO

Em minhas pesquisas na Internet em busca de forma de cultivo, encontrei este artigo que havia sido publicado no Boletim CAOB nº 34 (out/nov/dez:1998), fiz o teste com uma muda de Cattleya walkeriana tipo e tenho obtido uma resposta favorável, registro ainda que a planta da foto não é minha, ela ilustra a matéria abaixo:

O nó-de-pinho, ou simplesmente nó, é proveniente do pinheiro-do-paraná ou pinheiro-do-brasil (araucaria
angustifolia) uma planta da família das araucariáceas de grande porte, sendo exclusiva de hemisfério Sul. Esta espécie de conífera é frequente mente encontrada no sul do Brasil, em regiões de altitude elevada e locais onde o clima favoreça o seu crescimento, sendo portanto, a principal referência da formação florestal "Floresta Ombrófila Mista".Encontrado nos pinheiros já mortos há algum tempo, o nó-de-pinho aparece em grande quantidade ao longo do caule já decomposto. Este nó tem em média 30 cm de comprimento, podendo variar conforme o tamanho do pinheiro. Possuí uma forma ligeiramente cônica, muitas vezes contendo pequenos sulcos paralelos a sua extensão, proporcionando uma superfície pouco lisa. É de notável resistência, podendo permanecer intacto durante vários anos. A prática do cultivo de orquídeas em nó-de-pinho é, antes de mais nada, um método alternativo, que tem como objetivo aumentar a diversidade de substratos que atualmente prestam-se à orquidofilia. Esta prática apresenta uma série de benefícios às orquídeas e por consequência à natureza, que deixará de fornecer "alguns"exemplares de xaxim (Dicksonia sellowiana) que há muitos anos vêm sendo usados no cultivo de várias espécies de orquídeas. Este cultivo assemelha-se muito com outros métodos já conhecidos, como em cascas de árvore, estacas de xaxim, pedaços de madeira, etc. Entretanto, há algumas particularidades no cultivo em nó-de-pinho que mostram certas vantagens sobre as demais práticas. A maior parte das orquídeas epífitas procuram adaptar-se em substratos que tendem a posição vertical, ou seja, necessitam de algumas condições físicas que se identifiquem com as suas características de crescimento. Portanto, as orquídeas buscam uma melhor adaptação com os fatores físicos do seu substrato, dependendo das caraterísticas angulares do mesmo. A forma aproximadamente cônica do nó-de-pinho auxiliará na fixação da orquídea e fornecerá um maior ângulo em sua evolução vegetativa, proporcionado uma maior ornamentação no conjunto floral e o substrato. Além da possibilidade de um melhor ângulo, o nó-de-pinho possuí grande durabilidade, podendo ser usado durante vários replantios sem perder suas características físicas.
Um método de adubação muito prático para nutrição das plantas fixadas em nó-de-pinho é o de gotejamento, no qual é feita através da confecção de "saquinhos" (pequeno envolto) com a própria tela de sombreamento que usamos em nossos orquidários, servindo como sustentação para um adubo sólido. Este último, deverá ter um padrão granulométrico proporcional ao diâmetro dos furos da tela, pois assim evitará desperdícios. O adubo geralmente é composto por: torta de mamona, casca do ovos, fragmentos de a que a planta só buscará o necessário para se nutrir. O conteúdo do envolto deve ser trocado periodicamente, conforme a situação proposta.
O controle da umidade é essencial para o desenvolvimento das plantas, em especial aquelas que estão fora de suas condições climáticas; portanto, devemos buscar uma maior similaridade no que diz respeito ao habitat da orquídea cultivada. O nó-de-pinho oferece uma melhor regulagem da umidade e no arejamento das raízes para o cultivo destas plantas, porém é preciso maior atenção no cultivo das mesmas, e um controle na periodicidade das regas. Verificou-se também, uma notável redução no surgimento de insetos nocivos às orquídeas, devido à higiene proporcionada pelo nó-de-pinho. Em algumas exposições adota-se o uso do vaso como pré-requisito para o julgamento da planta; nestas condições, o uso de um vaso como base para o nó-de-pinho seria uma solução viável, porém se tornaria dispendioso cultivar a orquídea em ambos. A fixação da orquídea é feita na base do substrato, onde encontramos maior circunferência, de preferência amarrada com algum material biodegradável que não prejudique muito a planta.
Sobre o enraizamento das orquídeas fixadas em nó-de-pinho é válido lembrar que seria muito útil o uso de um hormônio para auxiliar no primeiro estágio de enraizamento da orquídea. Há alguns exemplares de nó-de-pinho que possuem um peso elevado (aproximadamente 3 kg), por serem maiores do que o normal deve-se ter mais atenção ao firmá-los no orquidário.Por mais dedicado e minucioso que seja o cultivo das orquídeas, muitas vezes não chegamos ao ideal, por um pequeno motivo ou outro que impos- sibilitam a harmonia em seu crescimento. Para que isto se resolva, ou que se aproxime disto, devemos nos dedicar um pouco mais à cultura destas plantas, buscando novas maneiras para o seu cultivo e procurando representar uma maior realidade do seu habitat de origem.
Este artigo não é provido de dados técnicos e expressões científicas, pois trata-se de um texto meramente orquidófilo, de um cultivador para outro. Uma conversa entre colegas. O principal intuito deste artigo é passar mais uma nova concepção de cultivo alternativo para orquidofilia, afim de diversificar o número de substratos.
Para que esta pesquisa pudesse ser feita, foram observados e registrados os estágios de desenvolvimento das seguintes orquídeas: Cattleya walkeriana (tipo, coerulea, semi-alba e alba), Cattleya schilleriana (tipo e coerulea), Cattleya aclandiae, Cattleya nobilior (tipo e amaliae), Encyclia randii var. rondoniensis, duas espécies de Oncidium e uma espécie de Laelia rupícola. É valido lembrar que a maioria das orquídeas analisadas neste cultivo não são endêmicas do Estado de Santa Catarina.
Artigo publicado no Boletim CAOB número 34
(out/nov/dez:1998).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Etimológico das Orquídeas do Brasil

De acordo com as regras de nomenclatura botânica, o nome da família deve ser escrito em latim: Ochidaceae (derivado do grego Orchis).
No Brasil, o Padre José Gonzáles Raposo, de origem espanhola, durante muitos anos prestou um grande trabalho à orquidofilia nacional, dentre várias obras de sua autoria podemos mencionar o Dicionário Etimológico das Orquídeas do Brasil, uma magnífica obra que não pode faltar em nossa Biblioteca.
Etimologia de  algumas espécies de orquídeas:

acuminata, um -   pontuda
aggregata, um -    agregada, reunida
alba, -um        -     branca
amabilis             -  digno de amor, agradável
amethystoglossa - de língua (labelo) ametista

Para conhecer todas visite o site: 
http://www.aod.com.br/etimologia.htm

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RECEITAS CASEIRAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE DE PRAGAS E DOENÇAS

Para combater  pragas e doenças nas plantas podemos usar as receitinhas  do CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL de PREVIDÊNCIA/SP (CURSO CULTIVAR PARA PRESERVAR) * confira abaixo: 
RECEITAS CASEIRAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE DE PRAGAS E DOENÇAS

MANDIOCA
Uma opção natural é a água resultante da lavagem da mandioca prensada sobre o substrato.
Nemanóides
CALDA DE SABÃO E ALHO
Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher de sopa de sabão de coco em raspas ou em pó. Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe esfriar. Coe e coloque no pulverizador. Borrife sobre os insetos. Se a infestação for grande, repita na semana seguinte. O produto pode ser armazenado por até dois dias. Controle: limpeza manual com algodão úmido e utilização de inimigos naturais (joaninhas). Quando a incidência é grande, pulverizar uma solução de óleo mineral ou óleo de nim.
Cochonilhas brancas ou com carapaça, pulgões

TINTURA DE FUMO
Base para calda de fumo (10 cm de fumo de corda picado). Colocar os pedaços em um vidro escuro. Acrescentar 1 litro de álcool. Tampar bem e deixar descansar por 7 dias em local com pouca luz. Coar em pano ou filtro de papel e guardar em frasco escuro e bem fechado, ao abrigo de luz e local fresco. Diluir 1 litro de tintura de fumo em 10 litros de água e pulverizar.
Preventivo contra insetos sugadores e mastigadores.
(pulgões)
CHÁ DE LOSNA
Coloque 30 g de folhas secas de losna em 1 litro de água. Ferva por 10 minutos. Esfriar. Coe em um pano, torcendo para extrair o princípio ativo.
USO: dilua essa quantidade em 10 litros de água e pulverize.
Lagartas e lesmas
ÓLEO MINIERAL OU VEGETAL
Tem cheiro forte e desagradável. Usar com moderação.
USO: Diluir (1) parte de óleo em 100 partes de água.
Ex. 1 ml de óleo:100 ml de água. Pulverizar sobre as plantas.
Cochonilhas com carrapaça, insetos-pragas e algumas doenças fungícas
CALDA DE FUMO + SABÃO
Ferver 100 mg de fumo de corda em 2 litros de água por 5 minutos. Esfriar. Coar esse preparado e misturar com 2 colheres (sopa) sabão de coco em pó. Acrescentar 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas.
Percevejos, besouros, pulgões, cochonilhas, Tripes
SULFATO DE COBRE

Diluir em 1 litro de água, 2 colheres (café) do sulfato. Pulverizar a cada 15 dias. Cuidados: Não aplicar em temperatura acima de 32ºC. Não aplicar em plantas com flor. Proteja folhas e rizomas.
Doenças fúngicas e bactérias
ÓLEO DE NIM
Extraído de uma árvore indiana. Encontrado em lojas agrícolas.
USO: Diluir 4 cc de óleo de Nim em 12 litro de água. Pulverize a planta.
Repelente de insetos e contra algumas doenças fúngicas e tentecoris
LEITE
Diluir 1 litro de leite cru em 4 litros de água e pulverizar.
Para recolher lesmas, embeber pedaços de panoem leite e colocar sobre a bancada, ao redor das plantas. Pela manhã, recolha as lesmas do pano.
Pulverizado, previne algumas pragas e doenças.
FUNGICIDA NATURAL

casca de cebola (1 prato fundo),casca de alho (1 prato fundo), canela em pó (1 pacote), 2 litros de água. Faça um chá e deixe em repouso por uma noite. No dia seguinte, coe e borrife nas plantas; não se esquecendo de borrifar as folhas por baixo. Fazer caldo forte de casca de cebola e aspergí-lo nas telas e madeiramentos de seu orquidário.
fungicida natural, além de espantar formigas reduz cochonilhas e pulgões


Idealizadores e Orientadores do Curso: Solange Menezes, Jô, Helena Favaretto, Nadyr, Raul, Roman, Júlia, Emiko, Tomiko, Selene, Mônica, Loureço, Ilse, Zélia, Magali, Humberto. CEA – Sumiko, Nerice, Solange, Márcia.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PLANTIO DE ORQUÍDEAS EM ÁRVORES

Muito embora não possua árvores para cultivar as orquidáceas, achei bastante interessante esta dica da Professora Solange Menezes:

 A maioria das orquídeas vive grudada em troncos de árvores, mas não é parasita, pois ela vegeta sobre árvores, usando-as somente como suporte. Elas fixam suas raízes completamente expostas, recebendo total e ampla oxigenação, obtendo alimentos para sua nutrição através do ar, da chuva e de elementos orgânicos.


árvores indicadas
parte da árvore
orquídeas indicadas
material necessário
árvores não indicadas
Þ   cedro de casca rugosa
Þ   jacarandá mimoso
Þ   limoeiro
Þ   suinã
Þ   abacateiro
Þ   flamboian
Þ   galhos verticais


Þ   galhos horizontais


Þ   forquilhas
Þ   oncidium e dendrobiun

Þ   laelias e catleyas


Þ   miltonia e gomesa
Þ   fitilho,
Þ   barbante,
Þ   meia de seda,
Þ   fio de nylon,
Þ   ráfia,
Þ   xaxim desfi-brado ou esfagno.

eucalipto
goiabeira
pau-ferro
pinheiro e outras árvores que soltam a casca



Dicas importantes:
Þ   Escolher árvores que: perdem folhas no inverno; tenham bastante folhagem no verão; tenham galhos que recebem sol pela manhã; e com troncos com casca rugosa, que não soltem as cascas.
Þ   Não se esqueça - para plantar na árvore, deve-se acomodar a planta no tronco ou galhos da árvore, juntando um pouco de xaxim desfibrado por baixo da muda. O rizoma deve ficar bem junto ao tronco, os novos pseudobulbos devem ficar voltados para cima. Passar um barbante entre um pseudobulbo e outro, amarrando a planta na árvore de maneira firme, mas sem apertar demais. O broto deve ficar livre.
O fio usado deve ser retirado depois que as plantas estiverem bem enraizadas.

capturado em 17.11.10: Editoração Eletrônica: Solange Menezes (Curso Cultivar Para Preservar - As Orquídeas e Sua Relação Com o Meio Ambiente)