sábado, 29 de dezembro de 2012

Laelia fidelensis - Raridade - extinta.







Floração Dezembro/12
Foto, cultivo MGloriaM

O exemplar da foto foi adquirido na  Florália Orchids,  em 01 de maio de 2011, na exposição de orquídeas realizada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Ela veio plantada em vaso de plástico com casca de pinus.
A primeira floração ocorreu em março deste ano e agora a segunda floração em dezembro do mesmo ano.


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Espécie Rara
A laelia Fidelense é uma espécie rara muito atrativa, as orquídeas são de um rosa uniforme.
Segundo o orquidario Binot, essa orquídea é uma planta de porte baixo e ela floresce entre outubro e janeiro.
São cultivadas recebendo muita luz, especialmente na parte da manhã.
Ela pode ser cultivada no mesmo ambiente da Laélia Crispa. A espécie fidelense costuma florir sem espátula, e quando a folha nova abre, o botão já está aparecendo. é preciso cuidado nesta época, para não deixar acumular água na folha, para evitar o apodrecimento do botão.


A história desta espécie merece uma atenção especial, por isso, transcrevo abaixo, com os devidos créditos:

DEPOIS DE CONHECIDA, UMA FLOR À MORTE.

Só depois de 36 anos da morte de seu descobridor, está sendo divulgada em São Fidélis, a Laelia Fidelensis, espécie de orquídea rara em todo mundo que tem seu habitat natural nas regiões montanhosas do município.
A espécie passou a despertar maiores atenções depois que a revista americana Orchid Digest, num artigo de três páginas, publicou na sua edição de agosto deste ano ampla reportagem sobre existência dessa flor.
Segundo o artigo da Orchid Digest, assinado por J. A. Fowlie, "em 1940, o Dr. Júlio Sodré, um residente de uma pequena localidade de São Fidélis, às margens do rio paraíba, no Estado do Rio de Janeiro, fez uma descoberta surpreendente, próximo à sua casa. Escalando ostensivamente para dentro da Serra de São Fidélis, ele descobriu a planta que parecia vegetativamente como uma da espécie Lealia Cattleyodes, porém, era muito pequena em sua estatura como uma hodrolaelia. A principio pensou ser uma híbrida natural e várias espécies de laelia são citadas como possíveis parentes, porem, finalmente, a planta floresceu de maneira um tanto espetacular, bem diferente de qualquer outra orquídea selvagem ou híbrida natural que ele jamais encontrou na região".
"As flores - informa ainda a revista - foram enviadas ao expert de orquídeas brasileiras daquela época, que era F. C. Hoehne, o qual declarou que era uma nova espécie. Contudo, nunca publicou oficialmente a respeito da planta. A fama da planta se propalou e cedo recebeu um item entre os colecionadores de orquídeas; parte da planta enriqueceu as coleções particulares em Niterói, Estado do Rio. Uma peça destas foi cedida por Rolf Altenburg, as semeaduras vendidas através do Orquitário Binot, as quais foram etiquetadas por sua uniformidade, sugerindo novamente ser uma nova espécie e não uma híbrida natural. Entretanto, Hoehne faleceu, e Dr. Júlio Sodré levou para o túmulo o segredo cuidadosamente guardado quanto ao habitat natural da planta".
Segundo ainda a Orchid Digest, em 1966, durante um congresso de botânica, a planta foi mostrada pelo botânico Dr. Brieger, que negou a possibilidade como híbrida natural já que não havia possíveis parentescos dos quais pudesse conjecturar. Posteriormente, em 1967, uma revista especializada em Orquídeas publicou a respeito da Laelia Fidelensis, e, mais tarde, a espécie herbário foi encontrada no Jardim Botânico do Rio.
Espécie Rara
A Laelia Fidelensis, é uma espécie muita atrativa, sempre de flores de cor rosa uniforme, de tonalidade desmaiada. A planta original da coleção do Dr. Júlio Sodré foi dividida entre os membros de sua família.
Atualmente só quem as possui em São Fidélis, são os filhos do Dr. Júlio Sodré, o médico Hélio Sodré e seu irmão Bernardino Sodré ? que há coisa de uma semana, despertados pela publicação da revista americana, conseguiram no Orquidário Binot, em Petrópolis, três mudas da planta, que somente deverão florescer neste verão.
Segundo a orientação do Orquidário Binot, essa orquídea é uma planta de porte baixo e, em Petrópolis, ela tem florido entre outubro e janeiro. Os seedlings são cultivados recebendo muita luz, especialmente na parte da manhã. Ela pode ser cultivada no mesmo ambiente que a Laelia Crispa. A espécie fidelense costuma florir sem espátula e quando a folha nova abre, o botão já está aparecendo. é preciso cuidado nesta época para não deixar acumular água na folha nova para evitar o apodrecimento do botão. Também em Petrópolis, o Dr. Dennis Deveen, está cultivando a espécie fidelense, que tem valor altíssimo entre os orquidófilos e apreciadores de orquídeas.
Júlio Sodré, descobridor da espécie, faleceu em 1941. Embora não fosse formado em botânica, sempre se dedicou à pesquisa de flores, nas horas vagas que tinha como funcionário dos Correios e Telégrafos em São Fidélis. A grande particularidade da laelia por ele descoberta, é que ela se apresenta em oito pistilos, diferençando das demais espécies de orquídeas existente no mundo.
Para algumas pessoas, os desmatamentos ocorridos nas regiões serranas de São Fidélis poderão muito em breve contribuir para o desaparecimento dessa planta devido ao desequilíbrio ecológico e a consequente quebra de seu habitat natural.
Jornal O FLUMINENSE
Estado do Rio de Janeiro, sexta-feira, 09/09/1977


Obs.
Encontra-se a Hadrolaelia fidelenses:

Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
Orquidário Binot - Petrópolis;
Bernardino Sodré- São Fidélis
Florália - RJ
Orquidário Recreio


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS





Híbrido de potinara

O híbrido da foto foi adquirido a pelo menos 4 anos na exposição realizada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em uma banca onde constam apenas mudas e a foto da possível flor.
A placa de identificação perdi em uma das várias mudanças de substratos, uma pena, mas lembro ser ela um cruzamento de duas potinaras e a origem orquidário oriental.
A última mudança na forma de cultivo, foi fixar a planta neste tronco de nespereira, acho que gostou, olhem a primeira floração.
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Aproveito a linda floração amarela  para desejar boas festas para todos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Phalaenopsis diversas -floração primavera.







As phalaenopsis apesar de sofrerem bastante em períodos de temperaturas muito baixa, não se intimidam, florescem lindamente, apenas não gostam de chuvas em suas flores.


CULTIVO DE PHALAENOPSIS
A orquídea Phalaenopsis é originária da Indonésia e das Filipinas. Planta monopodial (o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta.)
Como orquídea tropical, prefere temperaturas entre 15º e 28ºC, mas não sofre com pequenos períodos de variações na temperatura.
Em época de clima frio, especialmente nas regiões sul e sudeste, evite deixar sua Phalaenopsis exposta, pois não sobreviverá a geadas e ventos frios.
A phalaenopsis é uma planta de fácil cultivo e de uma durabilidade floral surpreendente, podendo uma haste floral ficar aberta por meses, gosta de umidade, não substrato encharcado.
Começa a soltar a haste floral c/ 3 a 4 anos de cultivo, lógico que respeitando umidade do vaso, luminosidade e aeração.
Para um bom desenvolvimento da planta, a temperatura tem que variar de 24 a 28°, maior ou menor (abaixo de 22°) a planta para o desenvolvimento, mas para soltar a haste floral ela precisa de uma temperatura mais baixa por alguns dias.
A phalaenopsis se dá muito bem tanto com a adubação radicular qto foliar, fica por preferência do cultivador, se for do tipo bokashi uma colher de chá uma vez por mês, se for do tipo NPK diluir 1 grama do adubo em 1 litro de água a cada 15 dias e borrifa-lo por toda a planta (vaso e folhas)..
A adubação foliar feita com um adubo de qualidade é suficiente (Peters 20-20-20 e 10-30-20, Peters para diluir em água).
Uma vez por mês aplicar cálcio + magnésio, você pode usar também um adubo tipo Bokashi, colocando pequena quantidade próximo a borda do vaso longe das raízes para não queimar.
Atenção: não gosta de exposição ao sol, queima-se facilmente, mas tbm não gosta de sombra, o ideal é sombrite de 50%, ou sol direto até as 10:30, deve-se tomar cuidado com acúmulo de água no apse ou entre as folias, pois esse acumulo pode provocar o apodrecimento das folhas.
A fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes.
A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com freqüência. Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor.
Carmen Crescencio

Fonte:http://sborquidea.wordpress.com/tag/cultivo-de-phal/



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quebrando regras - Cultivo em terra




Foto e propriedade de
Cirley P. C.Freitas
 
 
O cultivo de orquídeas é sempre uma grande caixinha de surpresas, aqui mesmo no blog já postei vários artigos a respeito, inclusive experiências e trabalhos científicos sobre os diversos substratos para epífitas e rupícolas, mas as plantas da foto são cultivas em terra.
A proprietária das plantas em um work shop, que organizei, a todo instante mencionava que as plantas dela eram plantadas em terra, eu insistia de que não era a melhor forma de cultivo.
No entanto, vendo as fotos e a miscelânea de espécies no mesmo vaso e ainda por cima florindo e saudáveis não me resta outra alternativa que concordar com o cultivo dela.
Como o título da postagem mesmo diz, quebrando regras, não aconselho o plantio de rupícolas e epífitas em terra, as minhas continuaram a vegetar em brita, cascas de madeira ou fibra de coco.
 

Dica da semana:

Em minhas andanças virtuais encontrei um texto sobre o aprendizado e o cultivo de orquídeas. Vimos que as plantas da Cirley estão belas, mas antes de vocês saírem plantado suas plantas em terra, click no link abaixo e leiam o texto de Fábio Alvino:
 
 
Agradeço a Cirley P. C.Freitas por ter autorizado a postagem das fotos.
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Asconcenda princesa mikasa





 
Floração em 22/11/2012
 
Em 2009 ganhei do Orquidário 4 Estações a pequena mudinha de Ascocenda Mikasa.
Nos últimos 3 anos ela foi cultivada ao nível do mar, mas somente floriu pela primeira vez em clima de altitude.
A planta foi fixada num tronco de árvore e recebe atualmente adubação natural, chuva, sereno e muita umidade.
Em uma das fotos dá para observar a quantidade de mudinhas que nasceram ao redor da planta. 
As manchas nas flores foram causadas pela chuva.
Com a florada de mais uma vandácea começo a me convencer que as vandas podem ser cultivadas em clima frio.
 
A Ascocenda Princess Mikasa é o resultado do cruzamento de Ascda. Royal Sapphire com Vanda coerulea,  tendo sido registrado em 1983.
Este cruzamento possui vários clones premiados em exposições internacionais.
Haste floral com multiplas flores de tamanho médio de um azul escuro.
Quanto maior a planta mais comprida é a haste floral.

DICA DE CULTIVO:

Planta de fácil cultivo.
Clima: Subtropical, Tropical, média térmica entre 10°C 35°C.
Habitat: Epífita: Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da Planta: acima de 50 cm.
Tamanho da Flor: até 10 cm. diâmetro.
Floração: Primavera
Cor: Azul ( Coerulea )
Haste Floral: Cacho Multifloral
Perfume: Não
Duração floração: Até 60 dias.
Tipo de Vasos: Barro, Caxepo, Caxepo de Plástico
Substrato: Pedras, Chips de Coco, Sphagnum
Umidade/Regas: Plantas com necessidades de umidade constante.
http://www.orquidariomatadapraia.com.br/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sophonitis wittigiana





Foto Orquidário 4 Estações

A muda da foto faz parte de um projeto de cultivo desenvolvido no Fórum A Orquídea.
O projeto tem por objetivo desenvolver e acompanhar o cultivo desta espécie em vários diversas Regiões do Brasil.
Para a realização do trabalho diversos membros do fórum de subclimas distintos se propuseram a adquirir um exemplar e cultivá-lo por 2 anos, descrevendo as ocorrências até a floração.
Para saber mais a respeito e colaborar com o grupo posto aqui um pouco sobre a planta.

Etimologia: Feminino do adjetivo latino coccineus: de colorido escarlate, cor vermelha muito viva (Dicionário Etimológico das Orquídeas do Brasil - Pe. José Gonzáles Raposo).
Descrita em 1836, como Cattleya coccinea Lindl. em 1864, foi transferida para o gênero Sophronitis.
Este é um gênero pequeno, com pequenas plantas, mas de beleza e colorido gigantesco. Possui cerca de 7 espécies, distribuídas pelo Brasil, Bolívia e Paraguai. Caracteriza-se por possuir pseudobulbos cilíndricos, próximos uns dos outros, formando grandes touceiras e contendo normalmente uma única folha apical, com inflorescências curtas e partindo do ápice dos pseudobulbos, podendo ser multiflorais ou uniflorais, dependendo da espécie.
Possui labelo livre da coluna, porém circundando-a, e todas as espécies contêm oito políneas. Este gênero está intimamente ligado às Cattleya, Laelia, Epidendrum e Brassavola, com os quais produz diversos híbridos, sempre doando para estes sua cor vermelha.
Estas espécies desenvolvem-se em florestas úmidas em regiões com altitudes que variam de 500 a 1000 metros. São plantas de difícil cultivo, porém podem ser cultivadas com sucesso em pequenos vasos de barro e sempre com excelente drenagem. Pode-se também cultivá-las sobre um pedaço de madeira, colocado em um vaso com sphagnum à sua volta. Desta forma, a planta ficará com seu sistema radicular bem aéreo e terá a umidade ambiente de que necessita. Não é bom o uso de cachepô.

Principais espécies: Soph. cernua, Soph. coccinea, Soph. grandiflora, Soph. wittigiana, Soph. mantiqueira.

Sophronitis mantiqueira: Uma das raras orquídeas de cor vermelha, é natural da Serra da Mantiqueira. De cada pseudobulbo emerge só uma florzinha de 3 cm de diâmetro. Essa espécie requer sombra moderada e muita umidade atmosférica, crescendo melhor em árvores vivas.

Sophronitis coccinea: Epífita brasileira, mede em torno de 10 cm de altura. Folhas e pseudobulbos juntos, cor vermelho-vivo são suas flores de até 4 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas redondas de cor vermelho-escarlate-brilhante que transmite para seus híbridos. Viceja em matas ralas e ensolaradas no espigão de toda Serra do Mar, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, em locais bastante úmidos entre densas neblinas numa altitude entre 600 a 1500 metros. Floresce em agosto/setembro.

Composições dos híbridos artificais com o gênero Sophronitis


Allioniara

Allr

Cattleya x Laelia x
 Myrmecophila x Sophronitis

Barkonitis

Bknts

Barkeria x Sophronitis

Bishopara

Bish

Broughtonia x Cattleya x
Sophronitis

Brassophranthe

Bsp

Brassavola x Guarianthe x
 Sophronitis

Brassosophronitis

Bnts

Brassavola x Sophronitis

Buiara

Bui

Broughtonia x Cattleya x
Epidendrum x Laelia x
Sophronitis

Clarkeara

Clka

Brassavola x Cattleya x
Diacrium x Laelia x Sophronitis

Conphronitis

Conph

Constantia x Sophronitis

Dieselara

Dsla

Laelia x Schomburgkia x
 Sophronitis

Epibrassonitis

Epbns

Brassavola x Epidendrum
 x Sophronitis

Epiphronitis

Ephs

Epidendrum x Sophronitis

Fergusonara

Ferg

Brassavola x Cattleya x Laelia x
Schomburgkia x Sophronitis

Gladysyeeara

Glya

Brassavola x Broughtonia x Cattleya x
Cattleyopsis x Diacrium x
Epidendrum x Laelia x
Sophronitis

Guarisophleya

Gsl

Cattleya x Guarianthe x Sophronitis

Hackerara

Hkr

Cattleya x Epidendrum x
Laelia xOerstedella x
Sophonitis

Hartara

Hart

Broughtonia x Laelia x
Sophronitis

Hasegawara

Hasgw

Brassavola x Broughtonia x
 Cattleya x Laelia x
Sophronitis

Hawkinsara

Hknsa

Broughtonia x Cattleya x
Laelia x Sophronitis

Herbertara

Hbtr

Cattleya x Laelia x
Schomburgkia x Sophronitis

Higashiara

Hgsh

Cattleya x Diacrium x
 Laelia x Sophronitis

Izumiara

Izma

Cattleya x Epidendrum x
Laelia x Schomburgkia x
 Broughtonia

Johnyeeara

Jya

Brassavola x Cattleya e Epidendrum x
 Laelia x Schmburgkia x Sophronitis

Kirchara

Kir

Cattleya x Epidendrum x
Laelia x Sophronitis

Lowara

Low

Brassavola x Laelia x
Sophronitis

Matsudaara

Msda

Barkeria x Cattleya x
Laelia x Sophronitis

Milspaughara

Mlsp

Brassavola x Cattleya x
 Laelia x Myrmecophila x
 Soprhonitis

Mooreara

Mora

Brassavola x Broughtonia x
 Cattleya x Laelia x
Shcomburgkia x Sophronitis

Nuccioara

Nuc

Cattleya x Caularthron x
 Laelia x Sophronitis

Panczakara

Pzka

Brassavola x Epidendrum x
 Laelia x Sophronitis

Potinara

Pot

Brassovola x Cattleya x
 Laelia x Sophronitis

Rhynithanthe

Rtt

Guarianthe x Rhyncholaelia x
 Sophronitis

Rynitis

Rhn

Rhyncholaelia x Sophronitis

Rolfeara

Rolf

Brassavola x Cattleya x
 Sophronitis

Rothara

Roth

Brassavola x Cattleya x
 Epidendrum x Laelia x Sophronitis

Sallyyeeara

Sya

Brassavola x Broughtonia x
Cattleya x Cattleyopsis x Diacrium
 x Epidendrum x Laelia x
 Schomburgkia x Sophronitis

Schombonitis

Smbts

Schomburgkia x Sophronitis

Severinara

Sev

Diacrium x Laelia x
 Sophronitis

Sophranthe

Srt

Guarianthe x Sophronitis

Sophrocattleya

Sc

Cattleya x Sophronitis

Sophrolaelia

Sl

Laelia x Sophronitis

Sophrolaeliacattleya

Slc

Cattleya x Laelia x Sophronitis

Staalara

Staal

Barkeria x Laelia x Sophronitis

Stacyara

Stac

Cattleya x Epidendrum x
Sophronitis

Stanfieldara

Sfdra

Epidendrum x Laelia x
 Sophronitis

Trisuloara

Tsla

Barkeria x Brassavola x
Cattleya x Epidendrum x
 Laelia x Sophronitis

Vacherotara

Vach

Brassavola x Broughtonia x
 Cattleya x Epidendrum x
Laelia x Sophronitis

Yeeara

Yra

Brassavola x Broughtonia x
 Cattleya x Epidendrum x
Laelia x Schomburgkia x
Sophronitis
 Fonte de pesquisa e informação: