sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cymbidium "bina"







Planta e foto propriedade de MGloriaM
Floração 23/07/2012

Planta cultivada embaixo de uma pitangueira, em vaso plástico com substrato de pinus, adubada com osmocote trimestralmente e NPK 10-10-10 quinzenalmente.

Originários da Ásia e da Austrália, os Cymbidium espécie são raramente vistos por aqui. Os híbridos, entretanto, aparecem em grande quantidade, e podemos encontrar uma grande variedade de cores e tons. Temos Cymbidium amarelo, vermelho, rosa, verde, branco, laranja etc., em tons claros e escuros, concolores ou com o labelo constratando, enfim, cores para satisfazer a todos os gostos.
As hastes são em geral eretas, com muitas flores e possuem normalmente grande durabilidade. È comum às flores de Cymbidium durarem mais de um mês, chegando em alguns casos a quase dois meses. Mesmo quando cortadas e utilizadas em arranjos, as flores chegam a durar mais de um mês, sem nenhum cuidado especial.
Sua época de floração é também um grande atrativo, já que gostam de frio e possuem o auge da floração entre outono e o Inverno, período em que diminui bastante a quantidade de Orquídeas floridas.
Como se não bastassem os atrativo, já enumerados, os Cymbidium são ainda Orquídeas que podem ser cultivadas tanto em vasos quanto em jardins.
Cultivo:
Como já dissemos antes, os Cymbidium podem ser cultivados em vasos ou no jardim. Por possuírem um sistema radicular bastante desenvolvido, quando mantidos em vaso devem ser replantados a cada dois anos, antes que as raízes comecem a definhar por falta de espaço.
O substrato ideal deve ser leve, bem arejado e rico em material orgânico. Pode ser composto por misturas de fibras de coco, casca de pinus tratada, areia grossa ou pedrisco e adubo orgânico. É comum ver Cymbidium sendo cultivado apenas em pedra britada ou então em bolinhas de argila expandida. Nestes casos, a adubação deve ser bem rica e freqüente.
Para uma boa floração, é necessário que a planta desenvolva anteriormente pseudobulbos fortes e saudáveis. Para isso, devemos eliminar parte dos brotos das plantas, permitindo que cada pseudobulbo dianteiro desenvolva apenas um ou dois brotos.
A rega deve ser abundante no período de crescimento da planta, e reduzida durante a floração. As plantas devem ser cultivadas em locais bem iluminados, podendo inclusive receber sol direto em boa parte do dia. Entretanto, as hastes florais dos Cymbidium costumam sofrer com o calor excessivo ou se estiverem expostas ao sol forte e direto, sendo, portanto, recomendável que a planta seja protegida em dias mais quentes no período da floração.
São plantas que em geral não sofrem com o frio mesmo mais intenso, mas devem, entretanto ser protegidas de possíveis geadas.
Por gostarem de frio, em regiões mais quentes podem apresentar dificuldade de florir. Caso isto ocorra, podemos tentar induzir a floração regando as plantas todas às noites por uma semana seguida no final do Verão ou inicio do outono com água gelada. Pratica semelhante é utilizada por produtores que costumam levar as plantas por alguns dias para regiões de maior altitude e clima mais frio, obtendo com isso uma melhor floração, e podendo com isso inclusive adiantar ou atrasar a época de floração das plantas.
http://www.orquidariooriental.com.br/oorquidario.asp

Outra dica de Cultivo:

Seu plantio pode ser feito em jardins ou em vasos com substrato bem arejado e rico em materiais orgânicos (pinus e fibra de coco). Por ser uma planta de crescimento rápido, é aconselhável replanta-las a cada 2 anos.
O Cymbidium tem necessidade de bastante luz durante o dia, ventilação e temperaturas amenas a noite, por isso o cultivo dentro de casa é meio que inviável.
Por serem plantas de clima frio, elas se adaptam com maior facilidade as regiões sul e sudeste. Mas se você é da região Norte, Nordeste ou Centro- Oeste não fiquei triste, há como cultivas "as belas" por aqui também. Pra isso é necessário oferecer uma diferença climática entre frio e calor.
Para florescer é necessário que durante o dia ela receba bastante luminosidade "indireta" (Se você deixar a planta sob o sol pleno, irá causar queimadura nas suas folhas), e a noite deixa-lá tomando o sereno/garoa da madrugada.
Como na maioria das regiões que citei acima essa combinação é meio complicada, fica a dica de várias pessoas com que conversei.
Nas regiões que essas condições são quase ou totalmente nulas, torna-se necessário simular essa diferença climática. O sol nos temos de sobra. Então a dica é pra noite, onde você pode estar borrifando água gelada, além de coloca-lá em um ambiente mais úmido. Há quem diga também que colocar pedras de gelo na borda dos vasos sob o substrato também funcione, só tome cuidado para que as pedras de gelo não toque os bulbos da planta.

Essa odisseia só deve começar uns 3 a 4 meses antes da época da floração o que no Brasil ocorre entre o outono e o inverno. Que fique claro que tudo isso não dispensa a necessidade de uma adubação rígida com um NPK e um adubo orgânico.
http://orquideas-ago.blogspot.com.br/2010/12/dica-de-cultivo-cymbidium.html

Visite o site da Sociedade America de Cymbidiuns.
http://www.cymbidium.org/cymbidium.html

Ps.: Tão logo fotografe a florada com máquina adequada substituirei as fotos atuais. Peço desculpas pela qualidade das fotos postadas.

sábado, 21 de julho de 2012

Denphal exótico




foto e planta - propriedade de MGloriaM
Mais um ano de bela florada, desta vez 2 grandes hastes. A foto não ficou muito boa, por isso, deixo o link da floração de 2011 e as dicas da forma de cultivo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cattleya Eldorado





 Este exemplar adquiri no Orquidário Bom Senhor, pretendo acompanhar seu desenvolvimento em clima de altitude, mesmo sabendo que é de clima quente. Como tenho obtido algum sucesso com as vandas, quem sabe consigo também coma C. eldorado. Vou tentar.
Abaixo posto algumas informações a respeito desta espécie. 
O verdadeiro ouro da Amazônia: Cattleya eldorado Linden!!!



Não é a toa que as primeiras plantas da referida espécie (Cattleya eldorado) comprovadamente apareceram na Europa, em 1866, precisamente na firma Linden, na Bélgica. Fato este, cabível aos “barões do período áureo da borracha”, quando apenas nobrezas tinham o privilégio de possuir plantas exclusivas distintas das demais, por possuírem a cor contrastante do labelo ‘amarelo ouro’ e a lendária história que circundava por traz de seu nome ‘eldorado’.


A cor do interior do labelo, da C. eldorado é magnífica e quem a classificou, com certeza ouviu falar muito do mito da ‘lendária cidade de ouro’ que a grande Amazônia escondia. A mesma terra que prometia riquezas fabulosas, enterrou muitos aventureiros em que nela se arriscavam em busca do famoso “Eldorado”. Não é a toa que a espécie levou em seu nome a homenagem de toda essa riqueza, que certamente se traduz no desabrochar de uma flor da espécie. Rudolf Richter, conhecido como “O caçador de orquídeas”, em 1932 desbravou a Hiléia amazônica, considerada por ele o local das orquídeas mais belas (protegidas por cobras, insetos venenosos e espinhos), estava sempre em busca de espécimes raras, coletou e mandou grandes remessas de plantas que iriam embelezar orquidários do Brasil e de meio mundo, incluindo em sua bagagem até então a rara e famosa C. eldorado.


É uma espécie de Cattleya unifoliada, da seção labiatoide, com pseudobulbos semi-achatados oblongos elípticos, com folhas apicais também oblongas elípticas, de rara beleza e delicadeza, porém pouco vista entre colecionadores. Existem muitas diferenças entre as próprias variedades, algumas apresentam dentro do labelo o tom alaranjado, verde oliva (raríssima), e amarelo brilhante que é o normal. As cores das flores variam desde o tom claro ao escuro, sempre com alguma característica diferente tanto nas sépalas, pétalas e labelo, tendo muitas variedades como; Tipo, Alba, Semi-alba, Concolor, Coerulea, Venosa, Orlata, Pincelada, Aquinada, Flamea, Rubra, Aquinii, Albescens, Amoena, Punctata e Amesiana, e ainda há outras variantes em fase de classificação. É uma espécie com um numero enorme de variedades que diferenciam em sua forma de coloração e tamanho. Muitos dizem que “cada planta é uma planta única”.


FLORAÇÃO E HABITAT



Florescem normalmente no final do mês de dezembro, janeiro estendendo-se algumas vezes até fevereiro. O habitat é uma peculiaridade da espécie. Vegeta em áreas restritas, próximas a Manaus, Amazônia, às margens do Rio Negro, tendo como limite o ‘encontro das águas’, e a cidade de Barcelos (alto Rio Negro), sempre vegetando em áreas de campinas e campinaranas, porém não sendo raro, podem ser encontradas em igapós. Os limites de vegetação na ‘terra firme’ vão desde o perímetro territorial de Manaus, Presidente Figueiredo, Novo Airão, estendendo-se até Barcelos. Há necessidade de realizar um estudo aprofundado das áreas de proliferação da espécie, visto que pode ocorrer até na área do Rio Preto da Eva e Manacapuru devido às características do solo ser arenoso. É raro avistar plantas rupícolas, vegetam normalmente de forma epífita, sempre em vegetação baixa e geralmente bem aberta. Campinas e campinaranas possuem solo bastante arenoso onde a característica da vegetação local é baixa e lembra as arvores do cerrado brasileiro, o aspecto dos galhos dessas árvores são retorcidos e bastantes robustos, aqui nesse caso a principal árvore que hospeda a C. eldorado é o ‘macuco’ ( Aldina heterophylla ) e esses focos de vegetação onde ocorre a espécie da arvore, são geralmente encontradas próximas a igarapés de água escura. Existe uma forte correlação entre a ocorrência desse tipo de árvore e a existência de plantas C. eldorado. A vegetação de ocorrência da C. eldorado é aberta e varia entre 40 e 60% de luminosidade não sendo raro encontrar plantas mais baixas próximas do chão recebendo menos luz. Os habitat são sempre bem ventilados tanto na beira de rios (igapós) como no interior das campinas e campinaranas, apresentam precipitação pluviométrica bem distribuída ao longo do ano, observando que as raízes da planta nunca ficam encharcadas, porém pode-se observar o crescimento das raízes sobre musgos, os quais retêm água. A umidade do ar pode oscilar entre 55 e 75 % em dias normais, exceto no período chuvoso (inverno) que vai do mês de dezembro até julho no qual a umidade se mantem acima de 75 %, de agosto a novembro é considerado como período de seca (verão), porém na região amazônica nunca fica sem chuvas temporãs.

Aspecto do principal hospedeiro ("Macuco")



fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/o-verdadeiro-ouro-da-amazonia-cattleya-eldorado-linden/

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sophonitis cernua -floração






Floração 29.06.2012
foto e cultivo MGloriaM

Em 2010 ganhei várias touceirinhas de Sophonitis cernua, que dividi com amigos.
De certo modo sempre tive  resistência as micros, desde que perdi uma Laelia lundi, mas a menina da foto me surpreendeu.
Inicialmente fixei na placa de madeira e pendurei num galho de árvore.
Ela não recebe qualquer cuidado especial, regas com mangueira,  adubação como todas as outras. Vegeta ao nível do mar.

Informações sobre a espécie:

 A orquídea Sophronitis cernua Lindley é uma das sete especies da família Sophronitis Lindley, que ocorre principalmente na região sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. A planta é caracterizada por pseudobulbos cilindricos achatados agrupados, unifoliares robustas que se forçadas quebram-se já que não envergam, florindo de uma a várias flores para cada pseudobulbo, cuja haste floral sai da ponta deste entre os meses de abril e julho. As flores variam da cor laranja avermelhado até o vermelho brilhante propriamente dito com diâmetro de 01 a 03 cm. O labelo possui coloração alaranjada na base. Podem vegetar na forma epífita ou rupícola em florestas úmidas em elevações de 500 a 1000 metros. São melhor cultivadas em vasos pequenos, bem drenados ou pedaços de pau com casca rugosa e sem tanino, em luminosidade intermediária . Tanto os vasos como os pedaços de pau em que estiverem plantadas, melhor se colocados para o lado do nascer do sol (leste). Apreciam boa umidade do ar o ano todo. Encontrei muitas delas em excursões por matas do interior de São Paulo, em regiões de furnas ou grotas, em elevações próximas de riachos onde a umidade do ar é praticamente contínua e vegetando lado a lado de Cattleyas walkerianas. Classificação – família da Sophronitis Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: do grego “sophron” – modesta, pudica; diminutivo de “Sophronia”. O epíteto “cernua” – do latim “cernuus, -a, -um”, que inclina a cabeça, inclinado para o chão, submissa”.

Fonte:
http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/sophronitis-cernua/

sexta-feira, 6 de julho de 2012

EXPOSIÇÃO DE INVERNO - MUSEU DA REPÚBLICA - RJ



ORQUIDÁRIOS CONFIRMADOS:
Orchidcastle, Florália, Binot, Itaipava Garden e Orquidário Itaipava

PROGRAMAÇÃO


 

04/07
Montagem das tendas

05/07
Montagem da exposição das 8h às 12h
Julgamento a partir das 12h

06/07
Abertura para o público
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h, 14h, 16h.

07/07
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h, 14h, 16h.

08/07
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h e 16h.
14h - palestra sobre Cultivo de Catasetum e afins com Luciano Henrique Ramalho

Encerramento às 17h.


 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Miltássia Royal - floração 2012






Floração 2012.

Ela floresce geralmente em março, mas este ano começo a dar sinais de que  precisava ser replantada.
Permanece em vaso plástico, com dreno de brita e substrato mix do orquidário 4 Estações.

Informações sobre a floração anterior veja aqui:


SINAIS PARA REPLANTE:
1) Não nascem novas raízes,
2) as folhas começam a amarelar da ponta para o bulbo,
3) demonstra desidratação,
4) ataque de cochonilhas e formigas, e
5) substrato com mais de 3 anos e farinhento, podendo ser confundido como terra.