sexta-feira, 27 de abril de 2012

Phalaenopsis - cultivo - árvore





Floração iniciada em 14 de abril de 2012.
foto e cultivo MGloriaM


Em maio de 2008 adquiri a planta da foto na exposição do Jardim Botânico - RJ, com apenas 1 flor miúda,  se inciava uma longa batalha para nova floração, que perdurou por 4 anos.
Em novembro de 2011 resolvi transferir seu habitat para clima de altitude, o que ouvi por vezes não ser o mais propício.
O resultado foi este aí  na foto.


Meu Cultivo (experimental):
Clima: 19 a 24ºC durante o dia  e a noite entre 10 a 19ºC.

Luminosidade: muita claridade e sol indireto
Adubação: sem adubo
Substrato: pedaço de xaxim velho fixado num pinheiro vivo.

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Phalaenopsis - Cultivo Tradicional

As orquídeas do gênero Phalaenopsis, ou orquídeas mariposa, são talvez as mais fáceis para cultivo em casa e apartamento, quando bem cultivadas podem florir com frequência, ao longo do ano, mas sua época de floração é no final do inverno e início da primavera.
As hastes florais de alguns híbridos podem ser forçadas a florir novamente, se for cortada (coloque canela em pó depois do corte) na ponta onde floriu a última flor e imediatamente acima da gema adormecida (gema é a dobrinha da haste). Isto só deve ser feito com plantas saudáveis e fortes, considerando que uma nova floração fará a planta dispender muita energia.
Fornecer luz para elas é fácil, crescem bem junto a uma janela com luz clara, com pouco ou nenhum sol direto.

 O clima segundo diversos cultivadores deve ser entre os 25 e 30ºC,  ou mais durante o dia e acima dos 15ºC a noite. Apesar de as temperaturas mais altas forçarem e acelerarem o crescimento vegetativo deve ser acompanhado de um aumento de umidade e da circulação do ar.
Uma boa observação é a de que uma mudança brusca de temperatura pode levar a queda dos botões em plantas com flores.
 A rega é um fator importante, pois, sendo as folhas os maiores órgãos de armazenamento de água que elas possuem e não sendo este muito volumoso, o substrato nunca deve secar completamente.
Uma dica é regar abundantemente, sempre pela manhã, e só voltar a regar quando secar por completo.
No verão, em regiões de clima seco, recomendo a rega de 2 em 2 dias.
Um outro fator importante é a umidade, que deve regular entre 50% e 80%.
A adubação deve ser regular, principalmente se o tempo estiver quente, pois as plantas estarão em crescimento ativo.
Para substrato a base de cascas utilize adubos ricos em nitrogênio, como 30-10-10, para se obter melhores resultados. Para outros substratos utilize adubos balanceados 20-20-20.
As phalaenopsis devem ser reenvasadas para troca de substrato a cada 2  ou 3 anos e no final da primavera. 


sexta-feira, 13 de abril de 2012

EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS - RIO DE JANEIRO - 2012


Dia 27/04
- 06:00 às 12:00 montagem dos stands da exposição
- 12:00 às 17:00 julgamento das orquídeas


Dia 28/04
- 08:00 Abertura ao público
-09:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-10:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-11:00 Teatrinho infantil. Local: tenda
-12:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-14:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-15:00 Palestra sobre cultivo de Phalaenopsis com Fernando Setembrino. Local: tenda
-16:00 Atividade infantil. Local: tenda
-17:00 Encerramento


Dia 29/04
-08:00 Abertura ao público
-9:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-10:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-11:00 Teatrinho infantil. Local: tenda
-12:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-14:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-15:00 Palestra sobre Cultivo de Vandas e afins com Eduardo Cantelli. Local: tenda
-16:00 Atividade infanti. Local: tenda
-17:00 Encerramento


Dia 30/04
- 08:00 Abertura ao público
- 09:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-10:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-11:00 Teatrinho infantil. Local: tenda
-12:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-14:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
-15:00 Palestra sobre cultivo de Catasetum e afins com Luciano Ramalho
-16:00 Atividade infantil. Local: tenda
-17:00 Encerramento


Dia 01/05
- 08:00 Abertura ao público
- 09:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
- 09:30 às 12:00 Curso de cultivo - 1ª parte, com Delfina de Araujo. Local: Laboratório Social
-10:00 Visitação monitorada, ( havendo público interessado). Local: em torno da exposição
-11:00 Teatrinho infantil. Local: tenda
-12:00 Oficina de cultivo. Local: tenda
- 13:30 às 16:30 Curso de cultivo - 2ª parte, com Carlos Antonio A. de Gouveia. Local: Laboratório Social
17:00 Encerramento



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Coelogyne



A muda da foto foi identificada como sendo Coelogyne cristata, mas prefiro esperar a floração para afirmar. Enquanto isso, posto abaixo algumas informações a respeito dela. Boa leitura.

Cœlogyne é um gênero de plantas com aproximadamente 195 espécies que pertence à família das orquídeas, ou Orchidaceae. São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas também brancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.
Originárias de ampla área do Sudeste Asiático, e Sudoeste do Pacífico, a variedade deste gênero é muito grande. Há espécies grandes e pequenas, algumas têm pseudobulbos espaçados em vários centímetros, outras os têm amontoados, sempre com uma ou duas folhas. Suas flores crescem tanto do ápice dos pseudobulbos como de um broto novo e podem ser pendentes ou em inflorescências eretas. Em todas as estações há espécies floridas, porém a maioria floresce durante a primavera.
Algumas espécies são amplamente cultivadas em todo o mundo; entretanto, como a maioria delas cresce rapidamente, logo se transformam em um problema para colecionadores de orquídeas com espaço insuficiente. De modo geral os cultivadores escolhem umas poucas espécies para ter em suas coleções, mas elas estão sempre presentes.
Existem registros da antiga utilização dos pseudobulbos de algumas espécies para fins medicinais na China, entretanto modernamente sua utilidade é exclusivamente ornamental.
Desde as florestas tropicais quentes do litoral até às florestas chuvosas das montanhas frias do Himalaia, do nível do mar até três mil metros de altitude. Há espécies de clima frio, intermediário ou quente, seco ou úmido, sombrio ou luminoso. De modo geral são epífitas, ocasionalmente rupícolas ou terrestres em locais mais frios e abertos.[10]
A diversidade das espécies aumenta com a altitude, através de seus quatro principais habitats:
  • Florestas perenes litorâneas úmidas até 1500m de altitude, onde a chuva e a temperatura são mais uniformes ao longo do ano e esta raramente baixa de 21°C. Nesta área geralmente são epífitas e com folhas largas pois a luminosidade é baixa. Não são comummente encontradas próximas ao solo, a menos que estejam em escarpas ou áreas muito íngremes. A popular Coelogyne mayeriana habita este tipo de floresta.[11]
  • Florestas tropicais de monções, também até 1500 m de altitude. As espécies desta área estão mais acostumadas a certa sazonalidade, enfrentando clima seco durante parte do ano e, conforme a altitude, frio moderado também. Algumas das espécies encontradas aqui estão entre as mais comuns em cultivo, tais como Coelogyne cristata, Coelogyne flaccida e Coelogyne nitida.[12]
  • Florestas tropicais de altitude, entre 900 e 1800 metros, principalmente em três das grandes ilhas do Pacífico, Bornéu, Sumatra e Java.,[12] onde o clima é similar ao das florestas perenes, porém diminui a temperatura com a altitude. A espécie mais comum aqui é a Coelogyne tomentosa, mas é uma das áreas com maior número de espécies.[13]
  • Florestas tropicais de altitude, entre 1500 e 2900m, com temperaturas ainda mais frias, encontram-se espécies vivendo epífitas ou sobre as rochas e amontoados de folhas secas entre a densa camada de arbustos e ervas que cobrem o solo destas matas. Nesta área poucas espécies existem, vale notar a Coelogyne mooreana.
Para saber mais e continuar a leitura click aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coelogyne