segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Phalaenopsis brindando 2014!!!!

















TUDO COMEÇOU EM DEZEMBRO DE 2008.
UM LINDO KEIKEI DESPERTOU MINHA PAIXÃO PELAS ORQUÍDEAS.
EM 2011 RESOLVI COMPARTILHAR PESQUISAS E APRENDIZADO, COMEÇAVA O BLOG E COM ELE UMA LEGIÃO DE AFICIONADOS COMO EU.
ASSIM, ESPERO QUE EM 2014 POSSAMOS CONTINUAR A DESCOBRIR OS MISTÉRIOS  E DESAFIOS NO CULTIVO DAS ORQUÍDEAS.

BOAS FESTAS !!!


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Laelia purpurata schultz x Laelia purpurata São Leopoldo Enio Bloon







Floração dezembro 2013

A Laelia Purpurata é conhecida como a flor do Natal e também a flor símbolo do Estado de Santa Catarina.

Desejo à todos os seguidores Boas Festas!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Miltonia New Jersey





Floração em novembro 2013

Cultivada na serra em vaso de barro e com muita brita Zero.

Planta herbácea de pequeno porte, epífita, que pode atingir 0,45 m de altura. Os pseudobulbos são ovais, longos e achatados, permanecendo meio escondidos pelas bainhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.
As flores tem 10 cm x 11 cm em média e a floração ocorre na primavera ou verão, com a haste floral de até 0,45 m de comprimento, durando cerca 30 dias. As flores são achatadas com o labelo maior que as demais, em geral com mácula em amarelo escuro, a coluna é curta e as polínias rígidas.
As outras pétalas podem ser brancas, rosa claro e carmim ou manchas definidas nestas últimas cores. Exala leve perfume adocicado. O nome Miltonia foi posta na planta em homenagem a um orquidófilo inglês, Lord Fitzwilliam Milton.
Nas matas de onde são originárias habitam tanto espaços secos como úmidos onde formam grandes touceiras sobre o tronco das árvores.
Não aprecia sol direto, pois queima as folhas e pseudobulbos com facilidade, mas necessita de muita luz, então o melhor lugar para ela é à meia sombra de outras plantas ou em ripado com sombreamento de 70% e temperaturas entre 10-32º C.
A umidade deve ser alta, por isto borrifar o chão do orquidário ajuda no equilíbrio das plantas. Cultivada em vasos pequenos não consegue expandir-se, o melhor é um vaso de tamanho médio de boca larga, preencher com substrato próprio para orquídeas feita de pedaços de fibra de coco ou aparas de madeira, colocando sempre cacos de tijolos, isopor ou argila expandida embaixo para boa drenagem.
Pode ser cultivada em lugares úmidos como as localidades serranas do sul e sudeste.

Paisagismo
Quando iniciar seu florescimento, leve para dentro de casa, para apreciar sua floração, mas continue a regar periodicamente e coloque junto à janelas com muita luminosidade mas sem sol direto.
fonte:http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquidea-miltonia/

sábado, 14 de dezembro de 2013

Laelia Purpurata cornea Maria da Gloria x Laelia purpurata roxo bispo - são jorge



Floração Dezembro 2013





Planta originaria do Okabe Orquídeas, sendo o terceiro corte da planta mãe.

Cultivo: caixeta de madeira com bolas de argila e casca de pinus.
Vegeta em clima de altitude, recebendo a chuva e o sereno da noite, adubação mensal e trimestral.
Gosta de muita luz e umidade.

Curiosidade:
Laelia Purpurata cárnea ‘ Maria da Glória’
Descoberta na década de 1940, pelo orquidófilo José Graciano, o qual batizou a planta em homenagem a sua esposa. Morador do município de Torres e conhecedor dos principais nichos de desenvolvimento das purpuratas, Graciano encontrou a famosa cárnea dentro dos limites do município praiano, numa região conhecida como Capão da Areia, onde hoje existe o Parque Estadual de Itapeva. Graciano também é o responsável pelas descobertas de outras famosas purpuratas, entre elas, outras cárneas, flâmeas e russelianas, a grande maioria no famoso Capão da Areia, no litoral Norte do Rio Grande do Sul.
fonte:http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php

 Laelia Purpurata um pouco sobre ela:

O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram   reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata. As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração. Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuimos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desatrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração. No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras. Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.
                                            Dicas de cultivo
Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e  diminuidas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinande para induzir sua floração.
Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.
Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.
                  Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
 Propositalmente  coloquei a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar  a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e  denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”,   preferem  a nomenclatura antiga para  suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley. Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.
Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras),  incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando  inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.
Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na  reprodução em laboratórios  especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.
                       A floração e suas variações de cores
Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações. Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova  planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um certo desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra. Para evitar o excesso de novas “criações”  as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.
No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado  nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo  com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: : apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea:  tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas  bem marcadas nas pétalas.
Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor  da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!
Entre minúcias e acalorados debates dos purpurateiros, o importante é saber que a nobre Laelia purpurata, por ser uma planta de flores realmente incomparáveis,  nativa principalmente do Estado de Santa Catarina, pela lei estadual nº 6.255 de 21 de julho de 1983, foi declarada como flor-símbolo daquele Estado.

 Classificação:
Gênero: Laelia Lindley; Espécie: Laelia purpurata Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: Laelia, do latim ref. uma das virgens vestais ou do nome romano Laelius. Epíteto: purpurata, do latim “purpurare”; tingida de púrpura, da cor vermelha-escura.  

fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/hadrolaelia-purpurata-ou-laelia-purpurata/


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dendrobium fimbriatum



A orquídea epífita Dendrobium fimbriatum é uma das mais de mil espécies que compõem o gênero Dendrobium, nativa da Tailandia, Malasia, Indochina, Burma e Índia. Planta de pseudobulbos cilíndricos e estreitos com folhas duplas distribuidas lateralmente e que caem no período de floração. São eretos e medem de 80 cm a 1 metro de altura; nessas situações acabam tornando-se pendentes. Floresce no inverno e princípios da primavera, com a haste floral pendente surgindo do terço final do pseudobulbo portando cada uma de 7 a 12 flores de cor amarelo ouro e mácula marrom escuro colorindo a base interna do labelo caprichosamente franjado em toda sua borda. Pode ser encontrada na forma completamente amarela, entretanto a mais conhecida é a var. oculatum, com a mácula marrom escuro interna do labelo. Precisa de luminosidade direta e diminuição das regas no inverno. O plantio pode ser feito em cachepôs de madeiras, tamanho médio a grande bem ventilados, substrato fibra de côco. Para garantir sustentação da touceira que forma, pode-se usar guias de metal encampadas com plástico ou hastes de bambú para melhor tutoramento dos pseudobulbos. São plantas adultas, sem botão e prontas para a floração.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Phalaenopsis - Adubação.





Floração Novembro/2013
ADUBAÇÃO QUÍMICA FOLIAR.

A adubação química ou inorgânica, mais pratica e recomendável é a foliar com produtos químicos de alta pureza, não contendo componentes tóxicos, produz resultados bastante significativos na cultura das orquídeas. Este tipo de adubação não obstrui os espaços do substrato, não dificultando a ventilação das raízes, além do que não provoca a rápida deteriorização do substrato.

Peters Professional 08- 45-14 (Plant Starter).

Indicação: Enraizamento.

Características: Arranque. Contém alto nível de P (fósforo) o qual é indispensável para o rápido crescimento das raízes, especialmente em transplantes ou quando a cultura necessita de energia. Auxilia as plantas em condições de baixa temperatura. Deve ser usado antes e durante a fase de transplante. Deve ser usado também na época de pré-floração.

Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações semanais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais ao bom desenvolvimento de sua planta.

Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

Peters Professional - 10-30-20 (Blossom Booster).

 Indicação: Florescimento

Características: Acelera o florescimento e o crescimento dos botões florais, melhorando a coloração e tamanho das pétalas. Balanceado com as quantidades ideais de NO3 e NO4. Mais flores e mais cores, em todas as plantas em cultivos internos (estufas) e externos (telados). A taxa de N-P-K, permite o desenvolvimento de botões fortes. O alto nível de P (Fósforo) na fórmula pode ser usado para o enraizamento das plantas. Fórmula desenvolvida há mais de 40 anos que auxilia na transformação dos botões florais em flores vibrantes, lindas e de um colorido mais intenso. A fórmula também contém alto nível de magnésio, elemento secundário vital, que mantém as folhas verdes e saudáveis.

 Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações semanais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais ao bom desenvolvimento de sua planta.

 Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

Peters Professional - 20-20-20 (General Purpose).

 Indicação: Uso Geral

Características: Uso genérico para viveiros e a alta relação de NO3 e NH4, possibilita o uso nas diversas estações do ano, com variações de temperatura. Esta fórmula clássica é um dos produtos mais versáteis de toda a linha Peters. As taxas de N (Nitrogênio), P (Fósforo) e K (Potássio), são ideais para suplementação básica da planta. Pode ser usado em pulverizadores via foliar. Excelente para o uso geral em estufas e viveiros.

Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações semanais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais ao bom desenvolvimento de sua planta.

 Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

 Peters Professional - 30-10-10 (Hi-Nitro).

 Indicação: Aceleração/Reativação do crescimento

 Características: Pode ser usado via irrigação/pulverização foliar para rápido “esverdeamento” das folhas deficiência de N (Nitrogênio), devido ao alto índice de uréia, usado como tratamento no auxilio à redução do pH no solo/substrato, baixo custo como fonte de nitrogênio, excelente histórico com orquídeas, principalmente seedlings, surpreendente resultado em folhagens (palmeiras, samambaias, fícus, entre outros.) resumidamente, põe o estado vegetativo no “HI” (máximo).

 Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações semanais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais a bom desenvolvimento de sua planta.

 Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

Peters Professional 20-10-20 (General Purpose).

Indicação: Manutenção de Plantas Adultas.

Características: Grande versatilidade; uso genérico; ideal para viveiros; alta relação No3/NH4 possibilitando o uso nas diversas estações do ano (temperatura).

 Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

 Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações semanais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais a bom desenvolvimento de sua planta.

 Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

Peters Excel Professional 15-05-15 (Excel Ca- Mg).

Indicação: Único produto 100% solúvel com P, Ca e Mg presentes. Bom para quem possui água mediante alcalina. Esta formula ressalta o cálcio e o magnésio para plantas com deficiências destes nutrientes. Não precipita quando nitrato de cálcio e magnésio estão presentes na solução.

Características: Peters Excel fertilizante solúvel em água, é uma superior mistura balanceada, com o Scotts exclusivo M-77 pacote de micronutrientes.

 Instruções de Uso: Diluir o Fertilizante Peters em água de acordo com a dosagem recomendada. Aplicação via irrigação/pulverização foliar.

 Modo de Usar: 2 gramas por litro d’água em aplicações mensais. Aplicar o produto nas horas com temperatura amena ou fim do dia. Após a quarta aplicação regue as plantas em abundância para uma lavagem geral (planta + substrato), evitando o acúmulo de sais que poderão ser prejudiciais a bom desenvolvimento de sua planta.

 Armazenagem: Mantenha o pote fechado, ao abrigo de luz e local limpo e seco. Mantenha fora do alcance de crianças e animais. Use epi’s (Equipamentos de Proteção Individual).

 Fórmulas mais Usadas nas Adubações Químicas/Foliares.

Plantas Adultas.
Fase I – do início da brotação até o crescimento máximo do broto, isto é, quando o broto novo para de crescer vegetativamente. Nesta fase as orquídeas requerem maiores quantidades de Nitrogênio, então o mesmo deverá ser fornecido em maior quantidade em relação ao Fósforo e o Nitrogênio.
  •   NPK 30–10–10.
  •   NPK 30-15-15.
  •   NPK 10-05-05.
  •   Aplicação deverá ser de 15 em 15 dias.


 Fase II – pré-floração, antes da emissão da inflorescência até a formação completa dos botões florais. Nesta fase para que se possa obter uma grande quantidade de flores, deve ser ministrado adubo com maiores quantidades de Fósforo e Potássio, entre 3 e 4 meses antes do aparecimento das flores.
  •   NPK 00–30–20.
  •   NPK 08-45-14.
  •   NPK 10-30-20.
  •   Aplicação deverá ser de 15 em 15 dias.

Fase III – Após o período de florescimento, há um período de dormência e inicia-se a fase de brotamento, em função disto, deve ser iniciada uma adubação balanceada, devendo ser aplicada até 3 meses antes do florescimento, quando começa a adubação de pré-florescimento.
  •   NPK 20-20-20.
  •   NPK 18-18-18.
  • Aplicação deverá ser de 15 em 15 dias.

 Plantas Novas.

Plantas novas que ainda não floriram (seedlings), deste a retirada dos frascos até a floração.
  •   NPK 30-10-10.
  •   NPK 10-05-05.
  • Aplicação deverá ser de 15 em 15 dias.


  ADUBAÇÃO BIOLÓGICA.

O adubo biológico é um adubo orgânico tendo como base farelos fermentados acrescidos com micro organismos benéficos de várias espécies, tratando-se por tanto de um biofertilizante, sendo utilizado no Japão e na China milenarmente.

Ele pode substituir os adubos químicos. O Bokashi é uma palavra japonesa que significa “matéria orgânica fermentada”. Portanto o mesmo é conseguido a partir de misturas fermentadas por microorganismos, esta fermentação é controlada.

Possui liberação extremamente lenta e fornece substâncias, de acordo com a decomposição da flora bacteriana ali encontradas.  Contém os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S e é rico em micro-nutrientes.

Composição: Torta de mamona, farinha de osso, farelo de peixe e materiais orgânicos fermentados e queimados, com alta concentração de nutrientes.

Recomendações de uso: 01 colher de sopa, aplicada a cada 4 meses diretamente sobre o substrato e espalhado de forma uniforme. Regar após aplicação.

fonte:<http://orquidarionsdodesterro.com.br/verOrquidea.php?idDica=31>

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Phalaenopsis




Origem e Habitat

     Phalaenopsis é um gênero de orquídeas que tem sua origem em uma área que compreende desde o sul da China até o Noroeste de Austrália, incluindo Filipinas, Indonésia, Sumatra, Bornéo.

     Geralmente crescem a baixas altitudes, de forma epífita, vegetando na parte baixa de árvores com poucas folhas e em geral próximas de fontes ou rios. Algumas espécies crescem sobre rochas cobertas de musgo.

     Trata-se de plantas de crescimento chamado monopodial (de um só pé), a partir de um ponto de crescimento (meristema) apical (numa ponta) se geram as folhas novas e a planta cresce sempre “direção acima”. Ocasionalmente, quando se danifica o meristema apical, ou por podridão ou por efeitos mecânicos, a planta pode produzir brotos laterais para reativar o crescimento, algumas espécies têm mais predisposição para este comportamento que outras.
  
     As temperaturas nestas florestas de baixa altitude variam entre 28ºC e 35°C durante o dia e entre 20ºC a 24°C à noite.
     É considerada uma das mais belas e populares orquídeas e é produzida e cultivada em larga escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro e comumente encontrado à venda em casas de flores e supermercados.
     Essas lindas orquídeas não são comuns como espécies puras em coleções, sendo a maioria das mais conhecidas híbridos gerados de sementes, e depois reproduzidas do caule.
     Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas. O cultivo ideal é em estufas quentes, precisando de muita sombra.
     Há dois tipos principais: o padrão e o miniatura. O primeiro pode chegar a 1 m de altura, enquanto as miniaturas ficam em torno de 30 cm. Ambos têm a estrutura bem semelhante, diferindo apenas no tamanho

     Como foi dito acima, se trata de uma orquídea epífita, que vegeta sobre os troncos ou ramos de árvores usando-os como ponto de apoio e suporte, com suas raízes fortes e largas que se agarram fortemente a estes galhos podendo resistir a fortes ventos. Não são parasitas, pois não se alimentam da seiva da árvore, que apenas lhe serve como suporte.

     Por estar se desenvolvendo “no ar” tem suas vantagens: permite reduzir a grande concorrência que existe entre as plantas terrestres na floresta tropical, e, além disso, recebe consideravelmente mais luz que se estivesse em solo. Também tem suas desvantagens, pois estando expostas totalmente ao ar se ressecam mais rápido. Por esta razão é que as raízes desenvolveram uma estrutura e graças a este tecido esponjoso (velame) que os recobre que lhes é permitida absorver relativamente muita água em pouco tempo, e irrigar o restante da planta aos poucos. Por isso, quando as raízes estão secas, apresentam uma cor branca prateada e quando as regamos ou pulverizamos, ao encharcar, o velame se torna translúcido e podemos ver através do mesmo as células com clorofila, é por isso que as raízes se “tornam verdes”. 
     A umidade relativa onde vivem as Phalaenopsis é muito alta, quase constantemente de 100% e chove muito.

    
     Onde colocar a Orquídea?
     A maioria dos livros diz que estas plantas necessitam de pouca luz e é, até certo ponto, verdade se compararmos com outros gêneros de orquídeas como Cattleya ou Vanda, que têm necessidade de muito mais luz para florescer. Isto NÃO quer dizer que as Phalaenopsis não necessitem de luz.

     Observando as plantas um pouco cada dia, podemos ter idéia se estão recebendo muita ou pouca luz: em geral, uma folha de cor verde muito escuro e que está se desenvolvendo com pouca ou nenhuma flor, indicam que a planta necessita de mais luz. Já o contrário, quando há alta exposição, as folhas apresentam queimaduras do sol: marcas primeiras amarelas e logo depois marrons ou escuras. Essas marcas são tão notórias que dizemos que nossa “Phalaenopsis está queimando viva”.

     Um bom método, para estarmos seguros de quanta luz é necessária, consiste em tocar as folhas regularmente quando a planta está recebendo mais luz, e se estas se apresentam mais quentes que nossa mão, é o momento de colocar a planta mais a sombra. Outra possibilidade de diminuir os riscos de queimaduras solares é a de aumentar a ventilação. Com um bom movimento de ar ao nível das folhas se consegue diminuir a temperatura na superfície das mesmas e nossa planta poderá tolerar mais luz.
     A boa ventilação (sem vento direto) também é muito importante para que a planta não tenha fungos e bactérias. As Phalaenopsis, com suas folhas carnosas, são mais sujeitas ao ataque destes patógenos. Procure um lugar bem arejado e evite regar as plantas na parte da tarde, pois há a possibilidade de acúmulo de água nas “axilas” das folhas durante as noites mais frias, o que pode acarretar danos e/ou perda das plantas por infecções bacterianas.
  
     Qual a temperatura ideal?
     Phalaenopsis são orquídeas de clima quente e úmido.

     Durante o dia, no inverno e dentro de casa, uns 20/24 °C são ideais. Claro, para quem vive em lugares mais quentes, digamos tropicais, não tem que se preocupar com calefação ao contrário de quem mora no hemisfério norte ou em regiões mais frias do Brasil.

     À noite, as temperaturas não deverão ser inferiores aos 16 °C, e penso que uns 18 Cº. São ideais para evitarmos a perda dos botões florais nas orquídeas que florescem no inverno.

     No outono convém colocar a planta durante um, dois ou três semanas num lugar um pouco mais fresco e onde à noite a temperatura baixe a uns 13/14 Cº para induzir a floração. Cabe observar que quando aparecer a inflorescência que sai da parte inferior da planta com uma gema um pouco pontiaguda que aponta geralmente para o alto, voltar a colocá-la em um lugar mais quente.

     A umidade relativa ambiente é para a maioria das orquídeas (e para nós) um pouco importante, e valores entre 50% o 60% são os melhores valores. Para conseguir tal umidade uma boa solução pode ser colocar outras plantas ao redor das nossas orquídeas, ou também colocar alguns pratos com pedra de brita tamanho zero ou areia que molharemos com água e colocaremos ao redor das plantas. A água, ao evaporar, criará um microclima ao redor das plantas.

     Regas e Fertilização
     A rega é outro ponto importante, sobretudo no que diz respeito a qualidade da água e a freqüência do mesmo.

     As Phalaenopsis não possuem pseudobulbos, que são em outros gêneros como Cattleya, úteis como reserva de água. As folhas, que são um pouco carnosas, têm certa capacidade de retenção de água, não tanta quanto os pseudobulbos. Como regra geral, é conveniente regar quando o substrato está quase seco. Isto se sucede normalmente cada 5 a 7 dias, dependendo da temperatura e da umidade relativa ambiente, podendo no verão e com tempo muito seco, ser necessário regar quase todos os dias. No inverno a rega é reduzida a 1 vez por semana apenas. Evite utilizar os famosos pratinhos como reservatórios de água. Se eles forem utilizados, devem sempre estar secos, de outra forma as raízes apodrecem rapidamente, culminando com a perda da planta.
     Se a sua orquídea estiver com flores e/ou botões, evite a todo custo molha-los, pois isso acarretará na perda da beleza dos mesmos. A melhor forma de molhar a sua planta é colocá-la embaixo de uma torneira e molhar as folhas e o substrato até a água começar a sair no fundo do vaso. Se você observar “desidratação” da planta, mesmo seguindo todos estas dicas, pode haver alguma relação a pouca umidade ambiente. Neste caso, não adianta aumentar a rega (só provocaria o apodrecimento das raízes). Coloque um pratinho de planta com água embaixo do vaso completando-o com pedrisco ou argila expandida de forma que a água não entre em contato direto com o vaso. Isso ajuda na hidratação.
     A observação é novamente uma resposta para saber quando regar. Sobre que a qualidade da água, é importante que esteja o mais pura possível, e de preferência sem cloro. Conseguem-se bons resultados com água de chuva, porém em algumas cidades pode ser que até a água da chuva esteja contaminada (chuva ácida). Se utilizarmos água proveniente da torneira é necessário deixá-la em repouso durante umas 24hs para eliminarmos o Cloro (Cl) presente nela.

     Para as orquídeas epífitas geralmente, ter os “pés” molhados não é uma boa coisa: as raízes podem apodrecer. Por isso cuidar para que debaixo ou no vaso não permaneça muita água depois de regar. Uma boa solução é colocar uns pedaços de telhas quebrados ou argila expandida no fundo do vaso para drenar bem a água resultante das regas.

     Se for pulverizar a orquídea para aumentar a umidade perto dela, tenha cuidado com as flores: molhá-las pode provocar manchas, comprometendo a beleza.
     Com respeito ao fertilizante, uma vez por semana, no ritmo três regas com fertilizante e uma com água, para evitar depósitos de sais que podem queimar as raízes e adeus orquídeas. Existem tipos diferentes de fertilizante, sendo o melhor experimentar e se informar a respeito de cada um.

     Recomenda-se usar fertilizantes que sejam solúveis em água, de preferência adubos minerais que tenha teores de Nitrogênio, Fósforo e Potássio (N:P:K=18:18:18 ou N:P:K=10:10:10). Observe a recomendação de uso do fabricante.

     Um fertilizante balanceado para plantas de interior também serve, mas tem que utilizar a metade ou um quarto da dose recomendada na embalagem. Não adube as plantas com sol forte ou muito calor; prefira o fim da tarde ou o início da manhã.
     Atenção!!! Nunca regar uma Phalaenopsis com água muito fria, isto resultaria em um choque térmico que em melhor dos casos só retardaria o desenvolvimento e em pior dos casos a mataria. Sempre usar água na temperatura ambiente. Cuidar também para que não acumule água no centro das folhas, pois poderia apodrecer as folhas novas e se isto acontece é muito difícil a recuperação da planta ou o seu desenvolvimento satisfatório.

     Transplante e substrato
     Antes de falar sobre o transplante e o substrato é preciso entender como funcionam as raízes da Phalaenopsis. É muito comum que mais da metade das raízes cresçam para fora do vaso, pois ela é uma planta epífita e lança suas raízes para todos os lados em busca de apoio. Quando observamos as raízes podemos ver que são grossas e esverdeadas. As raízes desta orquídea são compostas por uma parte fina interna que água e outra externa, formada por um material espongiforme, que mesmo estando quebrado não prejudica o funcionamento da raiz; a cor verde demonstra que há absorção de luz pelas raízes, auxiliando as folhas na fotossíntese.
     Portanto essas raízes têm alta capacidade de absorção de água que é depois repassada aos poucos para a planta.
     As Phalaenopsis necessitam de um substrato que reúna as seguintes características:
  • Que retenha a umidade;
  • Que possua boa aeração;
  • Que seja de estrutura estável, firme e que não se deteriore muito rápido;
  • Que tenha excelente drenagem.

     Normalmente com cascas de pinus, com agregado de perlita ou musgo sphagnum ou outro material que retenha a umidade, mais um pouco de pedaços de carvão vegetal (NÃO o usado em churrasqueira) é o suficiente.

     Em resumo, há muitas possibilidades e existem também fatores climáticos que influenciam na utilização deste ou daquele substrato. Por exemplo, em lugares onde o clima é muito úmido ou as plantas estão no exterior e expostas a chuva, o substrato deve ser muito arejado e reter menos umidade. Ao contrário em zonas mais secas é melhor ter um substrato que retenha mais a umidade.

     A planta só precisa ser replantada quando o substrato fica decomposto e totalmente fino e por regra geral o transplante pode ser realizado a cada dois anos (ou cada ano dependendo do estado do substrato). A melhor época para fazer isto é justamente depois da floração.
     Deve-se retirar a orquídea do vaso ou cesto com muito cuidado e limpá-la da melhor forma possível de todo o substrato antigo. Se possuir raízes mortas (se elas aparentam estar “definhadas” e for de colorido marrom) é preciso cortá-las utilizando uma ferramenta (geralmente uma tesoura) que antes será esterilizada através de uma chama de um maçarico ou o próprio gás de cozinha (isto é importante, pois evita a transmissão de bactérias).
     Uma vez limpa a planta está pronta para que a coloquemos em seu novo vaso ou cesto, no caso dos Phalaenopsis, o tamanho varia do mesmo tamanho que o anterior ou ligeiramente maior. Antes de colocar a orquídea, colocaremos no fundo do cesto/vaso uns pedaços de telhas ou argila expandida que será o material responsável pela drenagem já comentando anteriormente. Depois se coloca a orquídea e vá preenchendo o cesto/vaso com o substrato novo escolhido.
     Dar uma pancadinhas nos lados do cesto/vaso para ir acomodando o substrato nos espaços vazios evitando assim bolsas de ar.

Uma vez completado este processo colocamos a planta em um lugar em que tenha meia-sombra e não regamos durante aproximadamente uma semana em média, para evitar uma infecção através dos cortes feitos nas raízes. Se o clima for muito quente recomenda a pulverização das folhas para evitar uma desidratação das mesmas.

     Passado este período de recuperação podemos devolver nossa Phalaenopsis ao seu lugar original, cuidando como sempre em acertar as regas.

     Alguns Truques e Dicas
     Algumas Phalaenopsis podem prolongar sua floração, quando caem todas as flores, se corta a haste floral por cima de uma das gemas latentes. Se tiver sorte esta volta a brotar. Então, é melhor eleger uma das gemas mais superiores da haste, pois há mais possibilidades de se obter flores. As gemas mais abaixo podem produzir pequenos brotos chamados “keikis”, que uma vez que desenvolvem raízes podem ser cortados e replantados. Se há muitos keikis, não há flores.

     A causa mais comum de falta de flores é a falta de luz e, em alguns casos, a falta do período de noites frescas no outono.

     Atenção: cuidar que não tenha maçãs, tomates, nozes ou outras frutas que fermentam e liberam etileno próximo de orquídeas com inflorescências, pois este provocaria a caída dos botões florais.

     Outras causas de caída de botões florais podem ser uma umidade insuficiente relativa ao ambiente ou, como foram mencionadas anteriormente, temperaturas noturnas demasiadamente baixas.

     Muitos orquidófilos preferem não cortar as inflorescências depois da caída das flores deixando que a própria orquídea decida por si mesma se deseja reflorecer dessa inflorescência ou se a mesma secará totalmente.

     Se as folhas estão amareladas e/ou moles
1 - observe se na parte inferior da folha há formações esbranquiçado-prateadas geralmente bem homogêneas. Em caso positivo, a sua planta pode estar sendo atacada por ácaros (muito comum neste gênero). A solução seria aplicar um acaricida/inseticida como Malathion (contato) e o Decis 25CE (sistêmico), mas como são produtos altamente tóxicos, precisam ser prescritos por um agrônomo que lhe dará as instruções de como utilizá-los e os cuidados necessários durante/após a aplicação.

2- Pode ser que a planta esteja sendo exageradamente regada... E este gênero definitivamente não gosta disto... O substrato deve secar completamente entre uma rega e outra.

3- Outra possibilidade é exatamente o inverso da anterior: carência de
regas. As regas devem ser, a princípio, pelo menos semanais.

4- Há ainda a possibilidade de umidade ambiente “insuficiente” para este tipo de planta. Como as Phalaenopsis não possuem pseudo-bulbos para armazenamento de água/nutrientes elas utilizam as folhas com este objetivo e por isso elas são “carnosas”. Em contrapartida são largas, o que proporciona uma grande “transpiração” da folha e sua conseqüente desidratação... Isso é muito comum nos centros urbanos, apartamentos,
etc.

     Algumas medidas são apresentadas abaixo.


1- Cheque a presença de ácaros/insetos sugadores e adote
medidas cabíveis para eliminá-los, se este fosse o caso. 

Evite utilizar defensivos agrícolas (venenos) em suas plantas, pois podem matar sua planta, além de causar mal à saúde e prejudicar o meio ambiente. Utilize um algodão embebido em álcool e com ele elimine as pragas.
Em alguns casos quando tem a perda total das folhas joque um pouco de canela em pó, que é cicatrizante e ante bactericida e estimulará a formação de novas folhas.

2 - As Phalaenospis resistem por longos períodos dentro de ambientes fechados e este é um dos grandes apelos comerciais deste gênero. Mas, ATENÇÃO! Ambiente sem ar condicionado. Pois, como sabemos, este equipamento elimina a umidade ambiente.

3 - Também é uma alternativa reduzir a quantidade de regas (só as faria quando o substrato estivesse realmente seco) e durante este período procuraria pulverizar
as folhas diariamente com água tentando reverter o quadro de desidratação.
E se a planta realmente estivesse MUITO fraca, o jeito é eliminar as hastes florais, cortando-as a cinco centímetros de sua base.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cattleya Pointer Chetair "Bina" - híbrido.





Floração outubro/2013

A orquídea da foto foi presente da amiga Bina, muito organizada com suas plantas. Todas são devidamente etiquetadas, só que perdi a etiqueta quando enviei para o orquidário.
Por isso, ficaremos apenas com a floração, por sinal linda.

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Adubação

Muitos são os equívocos e dúvidas no que se refere à adubação de orquídeas. Estes equívocos e dúvidas refere-se, principalmente, quanto ao modo de aplicação, se pela irrigação ou foliar, em que época do ano realizar a adubação de forma mais intensa, quais horários e qual a frequência para realizá-la.
Assim, tem-se por objetivo apresentar algumas informações que contribuirão para uma prática de adubação mais eficiente para as orquídeas, ou seja, um menor esforço associado a um melhor resultado.
Primeiramente, convém diferenciar a forma de absorção de nutrientes pelas bromélias e pelas orquídeas. Nas bromélias existem células modificadas, denominadas células escama localizadas em maior densidade na base da roseta formada pelas folhas, elas são uma adaptação para a absorção de nutrientes. Já as orquídeas não possuem estas adaptações nas folhas. Por isso, o potencial de absorção de nutrientes pelas orquídeas variará de acordo com alguns aspectos, como a idade da folha e o próprio estado nutricional da planta.
Ressalta-se que todo o potencial de absorção de nutrientes minerais pelas folhas das orquídeas é muito aquém da quantidade demandada pela planta em relação à maioria dos nutrientes, especialmente os macronutrientes, que são os requeridos em maior quantidade. Em contrapartida, suas raízes são as mais evoluídas da natureza para absorção destes nutrientes, devido a uma série de adaptações morfológicas e fisiológicas. A eficiência de absorção varia em função da espécie, de suas necessidades no local onde a mesma evoluiu, ou seja, se há maior disponibilidade de nutrientes, como nos ambientes terrestres sob mata densa ou menor disponibilidade, como nos casos de epífitas sobre árvores do cerrado, neste último caso elas tendem a serem mais ávidas à aquisição destes.
Quanto à adubação foliar, os resultados satisfatórios que são obtidos ocasionalmente, provavelmente, se devem ao fato da lavagem eventual dos sais acumulados nas folhas, após a evaporação da água, para o substrato sob influência das raízes, através das chuvas e regas.
A fertirrigação apresenta-se como a melhor forma de adubação, pois, associa um melhor uso de energia, tempo e produto. Para instrumentá-la, é necessário que a solução água mais adubo seja dirigida diretamente sobre a superfície do substrato, com este previamente umedecido para colaborar com uma maior absorção, uma maior homogeneidade da concentração de adubo ao longo do volume do substrato e, também, para uma diminuição da perda por escorrimento direto do adubo, caso o substrato esteja
muito seco, principalmente, se o substrato for a fibra de xaxim.
Juntamente com a irrigação propriamente dita, a fertirrigação torna-se mais eficiente, se feita em determinados horários. Assim, no geral, o melhor horário para ocorrer a adubação é no final de tarde. Isto se deve ao mecanismo fotossintético das orquídeas de maior representatividade em coleções que determina a abertura de estômatos à noite, ou próxima dela, e, consequentemente, propicia a entrada e movimentação de água e nutrientes nas plantas aí. Com isso, a planta estará regada e adubada para uma situação relativamente mais próxima do ótimo de absorção.
Outro ponto que merece destaque é cautela quanto a não promover o excesso de adubação. Portanto, o orquidófilo também deve ficar atento quanto à necessidade de lavagem do excesso de sais acumulados nos substratos e paredes dos recipientes, geralmente, sinalizados pelo aspecto esbranquiçado dos mesmos, pois, na mesma medida que as raízes são eficientes em absorver, elas também são sensíveis ao excesso de sais. Basicamente, a lavagem se dá com uma rega mais demorada com a mangueira, vaso a vaso, periodicamente, sendo que uma vez ao mês é suficiente. O sintoma mais característico de salinidade alta no substrato é a queima dos ponteiros das raízes, a necrose na região apical.
Outro ponto de significativa relevância é a escolha do tipo de adubo. Dispor de adubos minerais que apresentem altos teores de alguns poucos nutrientes, em geral preocupando-se apenas com o N-P-K, em detrimentos de outros tão importantes quanto, mas em quantidades menores, acaba criando uma maior necessidade de se conciliar aquele adubo com outros, o que muitas vezes torna-se uma atividade pouco prática.
Para escolha do adubo, é importante saber que a quantidade de cada nutriente a planta necessita na adubação depende principalmente da espécie, do atual estágio de desenvolvimento (brotação, floração, etc.), e do quanto seu ambiente já é capaz de suprir, por exemplo, quanto e em que velocidade a decomposição do substrato forneceria de nitrogênio. Todavia, não tendo informações precisas neste grau de refinamento e considerando que, em condições amadoras, tem-se que trabalhar com situações médias, recomenda-se, portanto, conciliar um adubo mineral com uma composição qualitativamente ampla, por exemplo, o Orchidées B & G, que se constitui de vários sais, disponibilizando nutrientes de imediato às plantas, com as proporções entre os nutrientes ajustadas satisfatoriamente para um grande número de espécies e híbridos.
É sempre interessante conciliar a adubos minerais, ou “químicos”, com adubos orgânicos ou organominerais, que possuem composição complexa, com gradual taxa de fornecimento de nutrientes às plantas.
Convém esclarecer que, se a mistura conter cinzas, que são minerais, não caberá mais a denominação orgânica unicamente e que o papel do adubo orgânico ou organomineral é suprir uma eventual demanda não atendida plenamente com o mineral.
Quanto à periodicidade, quando aplicada quinzenalmente, a adubação mineral é considerada satisfatória, durante o ano todo, mesmo no inverno, pois se existe brotação há necessidade de se fornecer nutrientes, e também ocorrendo a “lavagem” mensal do substrato, não haveria grandes problemas de excesso, caso as plantas não estejam em pleno crescimento.
Alguns resultados dessa frequência são que algumas espécies e híbridos são estimulados a florir mais de uma vez por ano pela adubação, as flores sempre vindo com os brotos novos, e mesmo para aquelas espécies mais “disciplinadas”, que só brotam e florescem em uma época bem definida do ano, a frequência citada não tem trazido prejuízos. Logo, pode-se afirmar que conciliar a forma de adubação com o tipo de adubo adequado pode facilitar o cultivo de orquídeas e propiciar o alcance de resultados mais satisfatórios.