sexta-feira, 30 de março de 2012

Dendrobium agregatum




Foto e cultivo MgloriaM

Após 3 anos sendo cultivado em vaso de plástico, sem florir, resolvi levá-lo para a serra e fixar num tutor de madeira (tora de peroba), o resultado foi esta florada.
Cultivado livre, na natureza, sem qualquer adubação ou cuidados especiais.



sexta-feira, 23 de março de 2012

Cattleya Labiata Tipo - segunda floração








Floração 14/03/2012


Em janeiro contei o trabalho que esta Cattleya labiata me deu. O tempo que me fez esperar por sua florada. Em fim, floriu em janeiro deste ano e agora em março florida de novo.
Para saber a história completa dela click no link abaixo.


http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=307497550015461646#editor/target=post;postID=1730494311216704504

quarta-feira, 14 de março de 2012

Aspásia lunata


Florida em 10 de março de 2012

Neste fim de semana ganhei esta muda (florida) na troca de um oncidium.
Cuidados iniciais:
1 - Banho de complexo B por 1 hora, em seguida plantei em vaso de plástico com dreno de brita e carvão, fibra de xaxim (usado) casca de pinus.
Durante os próximos 12 meses vou aprender como ela gostará de ser cultivada.

Descrição : Aspasia lunata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1907 (1836).
Sinônimos:
  • Aspasia lunata var. superba B. S. Williams, orch.-Grow. Homem., Ed. 7: 116 (1894).
  • Aspasia papilionacea Rchb.f., Gard. Chron. 1876 (2): 100 (1876).
  • Miltonia odorata Rchb.f., Xenia Orchid. 1: 85 (1855).
  • Odontoglossum lunatum (Lindl.) Rchb.f. em W. G. Walpers, Ann. Bot. Syst. 6: 849 (1864).
  • Trophianthus zonatus Scheidw., Allg. Gartenzeitung 12: 218 (1844).
  • Natural/País : Brasil
    Etimologia: O nome do gênero é uma homenagem a Aspásia de Mileto, amante do governante grego Péricles.
    Características: Planta de rápido crescimento e fácil cultivo.
    Clima : Subtropical - Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20°C.

    Habitat : Epífita – Vive sobre árvores, podendo ser cultivada em vasos.
    Luminosidade: 60% sombreamento
    Fonte: Orquidário Imirim : http://www.orquidarioimirim.com.br/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_br&codigo_produto=225
       

    domingo, 11 de março de 2012

    Miltássia Shelob Tolkien


    foto e cultivo MGloriaM
    floração 02/03/2012
    
    Cruzamento Miltassia Olmeca x Brassia Edvah Loo
    Hibridador/ Registro: J. W. McCully – 15/06/1998

    Características:

    Planta de haste longa e de flores muito duráveis floresce mais de uma vez ao ano. Vegeta em meia sombra.

    Habitat: vive sobre árvores – epífita.

    Cultivo: vaso de plástico com esfagno e brita em clima de altitude, adora a neblina da madrugada.

    Adubação: osmocote de 3 em 3 meses, superthrive 1 vez por mês na proorção de 1 gota para 3,6l de água.

    Aquisição: Orquidário 4 Estações.




    

    terça-feira, 6 de março de 2012

    Hadrolaelia fidelensis




    floração 01/03/2012
    foto e cultivo: MGLORIAM
    aquisição: 01/05/2011 - Orq. Florália
    Exemplar originário de sementeira - Orq. Florália - Niterói -RJ


    O exemplar da foto foi adquirido, por mim, do Orquidário Florália  em 01 de maio de 2011, na exposição de orquídeas realizada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
    Ela veio plantada em vaso de plástico com casca de pinus.
     
    MEU CULTIVO:
     
    Inicialmente a planta vegetou em sombra para adaptação, no entanto, observei que estava em dormência por muito tempo (não enraizava e nem brotava), por isso, resolvi levá-la para uma altitude de 1000m, o que acredito tenha sido a razão da mudança vegetativa. Talvez por vegetarem ao ar livre recebendo o sereno, a chuva, o vento, a luz do sol da manhã e as bolinhas de osmocote de 3 em 3 meses. Todos estes fatores fazem a diferença.
    Por isso, em menos de um mês enraizou e brotou, isto em dezembro de 2011.
    Na segunda quinzena de janeiro de 2012 observei um pequeno botão emergindo de seu bulbo novo.
    Agora esta linda raridade de flor em primeira floração.
    Segundo o texto abaixo ela deveria ter florido em janeiro, então atrasou um pouquinho.
     
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    CURIOSIDADE ORQUIDÓFILA:

    A história desta espécie merece uma atenção especial, por isso, transcrevo abaixo, com os devidos créditos:
    DEPOIS DE CONHECIDA, UMA FLOR À MORTE
    Só depois de 36 anos da morte de seu descobridor, está sendo divulgada em São Fidélis, a Laelia Fidelensis, espécie de orquídea rara em todo mundo que tem seu habitat natural nas regiões montanhosas do município.
    A espécie passou a despertar maiores atenções depois que a revista americana Orchid Digest, num artigo de três páginas, publicou na sua edição de agosto deste ano ampla reportagem sobre existência dessa flor.
    Segundo o artigo da Orchid Digest, assinado por J. A. Fowlie, "em 1940, o Dr. Júlio Sodré, um residente de uma pequena localidade de São Fidélis, às margens do rio paraíba, no Estado do Rio de Janeiro, fez uma descoberta surpreendente, próximo à sua casa. Escalando ostensivamente para dentro da Serra de São Fidélis, ele descobriu a planta que parecia vegetativamente como uma da espécie Lealia Cattleyodes, porém, era muito pequena em sua estatura como uma hodrolaelia. A principio pensou ser uma híbrida natural e várias espécies de laelia são citadas como possíveis parentes, porem, finalmente, a planta floresceu de maneira um tanto espetacular, bem diferente de qualquer outra orquídea selvagem ou híbrida natural que ele jamais encontrou na região".
    "As flores - informa ainda a revista - foram enviadas ao expert de orquídeas brasileiras daquela época, que era F. C. Hoehne, o qual declarou que era uma nova espécie. Contudo, nunca publicou oficialmente a respeito da planta. A fama da planta se propalou e cedo recebeu um item entre os colecionadores de orquídeas; parte da planta enriqueceu as coleções particulares em Niterói, Estado do Rio. Uma peça destas foi cedida por Rolf Altenburg, as semeaduras vendidas através do Orquitário Binot, as quais foram etiquetadas por sua uniformidade, sugerindo novamente ser uma nova espécie e não uma híbrida natural. Entretanto, Hoehne faleceu, e Dr. Júlio Sodré levou para o túmulo o segredo cuidadosamente guardado quanto ao habitat natural da planta".
    Segundo ainda a Orchid Digest, em 1966, durante um congresso de botânica, a planta foi mostrada pelo botânico Dr. Brieger, que negou a possibilidade como híbrida natural já que não havia possíveis parentescos dos quais pudesse conjecturar. Posteriormente, em 1967, uma revista especializada em Orquídeas publicou a respeito da Laelia Fidelensis, e, mais tarde, a espécie herbário foi encontrada no Jardim Botânico do Rio.
    Espécie Rara
    A Laelia Fidelensis, é uma espécie muita atrativa, sempre de flores de cor rosa uniforme, de tonalidade desmaiada. A planta original da coleção do Dr. Júlio Sodré foi dividida entre os membros de sua família.
    Atualmente só quem as possui em São Fidélis, são os filhos do Dr. Júlio Sodré, o médico Hélio Sodré e seu irmão Bernardino Sodré ? que há coisa de uma semana, despertados pela publicação da revista americana, conseguiram no Orquidário Binot, em Petrópolis, três mudas da planta, que somente deverão florescer neste verão.
    Segundo a orientação do Orquidário Binot, essa orquídea é uma planta de porte baixo e, em Petrópolis, ela tem florido entre outubro e janeiro. Os seedlings são cultivados recebendo muita luz, especialmente na parte da manhã. Ela pode ser cultivada no mesmo ambiente que a Laelia Crispa. A espécie fidelense costuma florir sem espátula e quando a folha nova abre, o botão já está aparecendo. é preciso cuidado nesta época para não deixar acumular água na folha nova para evitar o apodrecimento do botão. Também em Petrópolis, o Dr. Dennis Deveen, está cultivando a espécie fidelense, que tem valor altíssimo entre os orquidófilos e apreciadores de orquídeas.
    Júlio Sodré, descobridor da espécie, faleceu em 1941. Embora não fosse formado em botânica, sempre se dedicou à pesquisa de flores, nas horas vagas que tinha como funcionário dos Correios e Telégrafos em São Fidélis. A grande particularidade da laelia por ele descoberta, é que ela se apresenta em oito pistilos, diferençando das demais espécies de orquídeas existente no mundo.
    Para algumas pessoas, os desmatamentos ocorridos nas regiões serranas de São Fidélis poderão muito em breve contribuir para o desaparecimento dessa planta devido ao desequilíbrio ecológico e a consequente quebra de seu habitat natural.
    Jornal O FLUMINENSE
    Estado do Rio de Janeiro, sexta-feira, 09/09/1977