segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Primavera - Orquídeas de rua - 2015














Há flores por todos os lados. Há flores em tudo que eu vejo”. Já pensou se algumas ruas e avenidas da cidade fossem realmente assim, como diz a letra do grupo Titãs? Algo que remetesse aos parques da Holanda durante a Primavera? Realmente lá tudo são flores... Mas, voltando ao nosso País tropical, correr em ruas bem cuidadas, com árvores e flores, é realmente de encher o peito e os olhos!

A iniciativa de se fixar orquídeas em árvores vem crescendo nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, as plantas da foto são algumas fotografadas em diferentes bairros.

Uma  coisa é certa, as pessoas começaram a aprender que orquídea floresce uma vez ao ano, que a planta não morre quando a flor seca, com isso, agora são destinadas às árvores .

Ao fixar uma orquídea na árvore procure amarrar firmemente com barbante de algodão, no início ela vai precisar de rega até que suas raízes se fixem e ela se adapte ao novo meio vegetativo, depois, é só acompanhar seu desenvolvimento e apreciar suas flores.

Vamos abraçar a ideia e termos uma cidade florida.

DICA:
Um belíssimo manual de cultivo e cuidados - Orquídeas elaborado pela Escola Municipal de Jardinagem da cidade de São Paulo, basta clicar no link e boa leitura.
 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/publicacoes/curso-orquideas_21-dez.pdf

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Cattleya mesquitae Tocantins




Floração 2017.

 Cattleya × mesquitae L.C.Menezes é um híbrido natural de orquídea que foi descrito no boletim CAOB no. 26 de 1996 pela engenheira florestal, botânica e ecologista, Dra. Lou C. Menezes, que fez uma homenagem ao Sr. Raimundo Mesquita, orquidófilo carioca. O aparecimento deste novo híbrido primário, segundo a autora, foi há mais ou menos 20 anos, em uma exposição de orquídeas na cidade de Jataí (GO). Este dado foi obtido num relato do orquidófilo mineiro de Uberaba, Sr. Oswaldo Franchini.
Geralmente, esta planta é encontrada em ambiente muito inóspito, em rochas duras como o granito, e em locais de difícil acesso no alto de serras e montanhas. Na condição de rupícolas, as plantas sempre são encontradas sob árvores que proporcionam tênue sombra.
Nas árvores, como epífitas, a quantidade de plantas é bem menor - cerca de 1%.
Sua localização abrange os estados de Goiás e Mato Grosso, tendo sido encontrada em 21 municípios goianos e 5 municípios matogrossenses, numa área de cerca de 48.000 quilômetros quadrados. Tem-se notícias de plantas semelhantes observadas na Bolívia pelo médico e orquidófilo Dr. José Stefanello. Foi encontrada também em forma rupícola na região de Encarnación, no mesmo país.
 A Cattleya × mesquitae vegeta numa altitude que varia entre 600 e 800 metros ao nível do mar. Curiosamente, as plantas são sempre encontradas no lado do sol nascente, nunca no lado poente.
A floração acontece entre Setembro e meados de Novembro. É interessante notar que a Cattleya walkeriana floresce no local entre Abril e Junho e a Cattleya nobilior, de Julho até metade de Setembro.
Cerca de 70% das hastes florais partem do rizoma, e somente 30% surgem no ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, como a Cattleya walkeriana var. princeps.
A Cattleya × mesquitae possui as mesmas variedades das Cattleya nobilior e Cattleya walkeriana. Acredita-se que o melhor estudo existente dos agrupamentos cromáticos é de Astor Viana Junior e Pedro Lage Viana, publicado recentemente no livro "Cattleya walkeriana Gardner - Aspectos botânicos e estudo cromáticos", onde consta: alba, albescens, suave, pérola, semialba, amoena, caerulea, caerulense, lilás tipo, rosada, rubra, concolor, lilacina e vinicolor.
Quando ao colorido do labelo, classifica-se em: estriado, venoso, orlato, cheio e flameas.
Hoje, esta planta já pode ser observada em diversas coleções com flores, formas e coloridos excepcionais, não ficando atrás de outras Cattleyas.
Para conhecer um pouco mais click aqui: