sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Phalaenopsis semi alba



A foto não está muito boa, mais não tinha como melhorar, esta Phal. foi fixada numa árvore, dentro da jardineira e resolveu florir para fora do beiral da varanda.
Para se ter uma foto nítida, teria que escalar a frente do prédio.
O tamanho dela é pequeno, sua cor branca, com o labelo amarelo e floriu pela primeira vez com 4 flores.
A primeira haste quebrou com um vendaval e a segunda resistiu.

Adubação:
Ela  recebe quinzenalmente fish fértil endure.

Regas:
Como está na árvore é regada junto com ela e quando chove recebe respindo.

Luminosidade:
Na primavera e verão luz abundante; no outono e inverno sol direto.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O verão no Rio de Janeiro e as orquídeas




O verão no Rio de Janeiro é uma das estações mais esperadas, principalmente com a mudança do fuso horário, quando se pode desfrutar mais da luz do dia.
A umidade relativa do ar em torno de 50 a 60%, a temperatura com a média dos seus 35 graus e  sensação térmica acima de 40 graus, logo se deduz que as orquídeas necessitam de muito mais água, o que não é verdade, foi o que conclui nos anos passados, depois de cozinhar literalmente 3 espécies lindas.
As minhas orquídeas são cultivadas na varanda de apartamento, nos últimos 2 anos observei a resposta delas com meus cuidados nesta estação do ano, apesar de ter perdido 4 exemplares, acho que estou começando a acertar.
Em minhas observações constatei que:
1) o calor, a umidade elevada e excesso de regas resultam num efeito cozimento de raízes, levando a morte da planta;
2) a temperatura elevada seca o substrato, mas a planta retira do ar umidade, se mantenho as raízes e o vaso molhado em demasia durante o dia compromete a saúde delas;
3) elas necessitam de mais regas semanais, pelo menos 2(duas), rego pela manhã 05h40min ou as 19 h. (horário de verão) quando o sol está nascendo ou se pondo e a temperatura mais baixa (30 graus);
4) ao perceber que o ambiente está quente demais, tipo estufa, procuro abaixar a temperatura molhando as paredes e o chão, nunca as plantas e suas raízes, a menos que eu constate que seu substrato está realmente seco;
5) borrifando água (tipo névoa) refresco as orquidáceas.
6) rega e sol são incompatíveis, causa queimadura nas folhas o que aumenta as chances de fungos e bactérias. 
7) as orquídeas aceleram seu crescimento, por isso preciso manter a disciplina quanto à adubação para garantir lindas floradas, mas não quer dizer "bomba as meninas" exagerando na quantidade de adubos/fertilizantes, apenas manter o programa de adubação que escolhi.
 Não se pode esquecer que elas não possuem estômagos, mas sim estômatos e  se alimentam apenas com o necessário.
Nesta estação é hora de fazer replantes e cortes, trocar vasos e substratos velhos.


DICAS:
Uma boa leitura sobre o assunto foi escrito e postado ano passado pelo Orquidário Maricanese veja aqui:
http://www.orquidariomaricaense.com/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=51:fevereiro-de-2010-verao-e-as-orquideas&catid=42:informativos&Itemid=54

Aos leitores portugueses que pretendem cultivar em árvore indico este link:
http://quiosquedasideias.com/quiosque/orquidias/orquideas-em-tronco-de-arvore-possivel-em-portugal/?PHPSESSID=e85a0ce353e6d3ddb9fd8ddd2cca6031;wap2

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Denphal Hibrido

Esse Denphal hibridor possue uma cor bem diferente, ganhei de Natal, chegou apenas com haste e muitos botões, agora com as duas hastes floridas.



Nome: Dendrobium Phalaenopsis
Nome popular: Denphal
Família: Orquidaceae
Origem: Nordeste da Austrália e Indonésia

Essa orquídea possui uma gama bastante variada de cores indo de vermelho púrpura a branco puro e dá de 3 a 20 flores por haste e o tamanho varia de 3,5 a 10 cm de diâmetro. Sua duração é de muitos dias. Considerada como uma orquídea de fácil cultivo, precisa de clima quente, devendo ser bem regada durante o período de crescimento, diminuição de rega na fase que antecede a floração. Precisa de luminosidade bastante elevado e uma ventilação muito boa durante o ano todo. Época da floração é no verão e inverno.
Maiores dicas e informações visitar o site  Terra da Luz.
 http://orquidarioterradaluz.blogspot.com/2009/03/denphal.html

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rodriguezia venusta



Essa espécie é uma daquelas que eu não tenho a menor idéia de como cultiva, então, amarrei na árvore (com meia calça) que fica dentro da jardineira  (na varanda), acho que ela gostou e me presenteou com duas hastes floridas.
Floração iniciada em 3 de Janeiro de 2011, com duas hastes a da esquerda com 5 flores e a da frente  com 8 flores.

Rodriguezia venusta.Espécie que vive nas matas do litoral brasileiro, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul. Pseudobulbos compridos sustentando duas a três folhas estreitas e coriáceas de 15 cm de comprimento a de cor verde-claro. Flores muito perfumadas que formam graciosos racimos recurvados. Pétalas e sépalas de cor branco-leitosa, labelo bem encrespado dotado de mácula amarela. É altamente decorativa. Floresce em outubro e Novembro.
Rodriguezia: gênero classificado por Ruiz e Pavón, em 1794. Nome dado em homenagem a Manoel Rodrigues, botânico espanhol e contemporâneo dos exploradores Ruiz e Pavón. Encontra-se na subfamília Yonopsideae. Gênero de pequenas plantas que vegetam da Costa Rica até o Brasil e o Peru. Tem 30 espécies e são epífitas.

Pelo que pesquisei e observei elas gostam de sombra e água fresca.
A minha fica no galho fino da árvore recebe luminosidade em torno de 30%, local bastante úmido em função da terra do vaso onde a árvore está plantada.
A adubação segue a mesma das outras, fish fértil quinzenal, superthrive (1 gota em 4 litros de água) 1 vez por mês.
Como mencionei antes, estamos nos conhecendo.
Floração seria entre Outubro e Novembro, pelo visto a minha  atrasou.

Fontes:

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Laelia lobata - espécie em extinção

Foto capturada no Orq. 4 Estações

Quando iniciei meio cultivo, tive necessidade, como ainda tenho, de pesquisar a respeito de seus hábitos, para tentar oferecer um cultivo um pouco semelhante daquele onde à espécie vive.
À medida que ia pesquisando, descobri que muitas se encontram extinta, em extinção ou vulnerável, por acaso descobri que a espécie genuinamente CARIOCA (Laelia lobata)  é uma das catalogadas como em severa extinção.
 “A Laelia lobata  é uma orquídea típica da Mata Atlântica, mas vive no meio de uma cidade com mais de 6 milhões de habitantes. Como o Rio de Janeiro abraçou os morros onde se entrincheira, ela resiste ao avanço da selva urbana pendurando-se no granito da Pedra da Gávea, do Morro Dois Irmãos e do Pão de Açúcar. Não existe senão nesses três lugares, de preferência pendurada sobre abismos, agarrando-se em frinchas da rocha nua que só urubus e montanhistas costumam ver de perto. Até a década de 1930, ainda se enxergava lá de baixo sua floração tingir o Pão de Açúcar de manchas rosadas na entrada do verão. E até hoje a Pedra da Gávea guarda lembranças de seu passado de planta epífita, gravado nos troncos das árvores por vestígios de raízes e as marcas dos facões que as arrancaram. Como outros sobreviventes dos morros cariocas, tornando-se rupícola ela conseguiu se virar. O que sobrou na cidade dessa orquídea para lá de endêmica, está ali porque foi até agora “protegido pela própria sorte”.

A BIODIVERSITAS.ORG em seu relatório menciona que:
Sophronitis lobata - (Lindl.) Van den Berg & M.W.Chase
Grupo: Monocotiledôneas
Família: Orchidaceae
Categoria de Ameaça: CR - Criticamente em perigo
Critério IUCN: B2ab(iv,v)
Justificativa: Área de ocupação estimada menor que 10 km², e estimativas que indicam estar severamente fragmentada ou conhecida em uma localidade, declínio contínuo observado, inferido ou projetado em número de localidades ou subpopulações e em número de indivíduos maduros.
Conhecida atualmente só de duas localidades, sendo praticamente extinta em uma delas, e ainda procurada intensamente por coletores, além de seu habitat se encontrar dentro da zona urbana da cidade do Rio de Janeiro. Esta Espécie foi originalmente descrita em 1848. Além disso, provavelmente é a orquídea ameaçada mais bem conhecida do país, as duas localidades exatas aonde esta planta ocorre são conhecidas e estão a poucos quilômetros de distância (Pão de Açúcar e Pedra da Gávea). Na primeira restaram pouquíssimos indivíduos, e ocorrerá extinção local se não for feito um programa de conservação. Estão sendo feitos no momento estudos de variabilidade genética, polinização, reprodução ex-situ, que indicam que o tamanho efetivo populacional é ainda mais reduzido do que o número de indivíduos no campo. Esta planta está praticamente extinta no costão do Pão de Açúcar, restando portanto apenas na pedra da Gávea. Necessita de ação de manejo urgente para evitar passar para o status "extinta na natureza".

Em minhas pesquisas, descobri que o Rotary Club do Flamengo no Rio de Janeiro esta unindo esforços para a preservação da espécie, pelo visto a situação está cada vez pior, apesar da luta desenvolvida por vários grupos, ainda há muito o que fazer.
Uma lástima perder a beleza desta flor.
Para os que pensam em tentar salvar pelo menos um exemplar, adquirindo de orquidário comercial confiável, deixo aqui  o site do Orquidário onde poderão consultar a forma de cultivo:
http://www.orquidario.org/plantames/nov04/nov04page.htm

DICAS:
1) Vale a pena visitar o site da BIODIVERSITAS para e conhecer a situação real de nossas espécies em extinção e o site ECO onde Marcos Sá Correa escreve a respeito, com o titulo: “Nove orquídeas e um destino”.
2)Para ter uma idéia do habitat da Laelia lobata visite o site abaixo, capturado através de pesquisa:
 http://interata.squarespace.com/jornal-de-viagem/2007/5/13/rio-de-janeiro-o-po-de-acucar-minha-alma-canta.html?lastPage=true#comment11056927

Fonte: