sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Vanda sansei blue FCC





Floração janeiro de 2014

Adquirida em 2012 do vandario Mokara para floração em 2 anos, sendo esta a primeira floração.  

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cattleya x dolosa (meristema)




   


Floração Dezembro 2013.

Em maio de 2009 ganhei esta planta no sorteio do Fórum A Orquidea.
O exemplar do sorteio foi adquirido no Orquidário Oriental, na época adulto, no entanto, nunca floriu.
Nos anos de cultivo aconteceu de tudo, ora pragas atacavam, as espatas vinham mas secavam, fungo, etc... a planta mingava depois entouceirava.
Em setembro de 2012 levei para vegetar em clima de altitude, parece que gostou e  de primeira floração vieram 06 flores.
Observei que os botões saem direto das folhas bifoliadas (genética da loddigesii), sem espata, semelhante a floração da Cattleya walkeriana.
O perfume suave e marcante pela manhã mais se aproxima da C. loddigesii. 
Na floração de dezembro de 2013 a janeiro de 2014 foram ao todo 12 flores.

Tenho 2 cortes desta planta para venda ou o vaso inteiro conforme foto. Caso haja interesse postar comentário.

Cultivo:
vaso de barro, brita, casca de pinus e fibra.
Adubação com osmocote de 3 em 3 meses e viagra da AOESP.
Prevenção: óleo de Nim e Dithane.

A Cattleya dolosa é um hibrido natural da Cattleya walkeriana e a Cattleya loddigesii.
Curiosamente elas dividem o mesmo habitat na divisa de Minas Gerais e São Paulo, resultando a Cattleya x dolosa.

Cattleya loddigesii:
Orquídea epífita de pseudobulbos longos, finos e cilíndricos, bifoliares, com altura média de 30 cm, é nativa do sudeste do Brasil até o Paraguay. A inflorescência surge do ápice do pseudobulbo portando de 2 a 6 flores medindo cerca de 12 cm de diâmetro cada. Pétalas e sépalas podem variar do tom rosa claro até lilás suave e labelo meio curvado sobre a coluna como na Cattleya violácea, apresentando coloração que varia do rosa escuro ao claro, e disco de coloração branca. Floresce entre verão e inverno, pode ser plantada em vasos com substrato preferencialmente de lascas de madeira, drenados e arejados. No período de desenvolvimento e enraizamento colocar junto da base do pseudobulbo pequena porção de esfagno ou coco desfibrado para assegurar maior umidade, principalmente se cultivada em região de clima mais quente. Luminosidade entre 50 a 70%.




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ascocendas e vanda




 
Princesa mikasa 4ª floração em 2013



 Ascocenda K.F. ref. Spot
1ª floração dezembro 2013


 
Vanda Pak Chong blue





 
 
As plantas da foto foram adquiridas em 2012 no Orquidário Mokara, todas mudas pré adultas, num total de 8 mudas, com floração prevista para após 2 anos.
 
A Vanda Pak Chong blue no mesmo ano ameaçou uma floração, no entanto, abortou. Como já previa, sua segunda floração seria em média com 4 flores.
 
Já a Ascocenda K.F. ref. Spot, floresce pela primeira vez com 2 flores.
 
Cultivo e quebrando o tabu.
 
Eu cultivo minhas vandas em clima de altitude a 1200m, onde a temperatura no inverno pode atingir os 4ºG.
 
Todas sem exceção vegetam dentro do orquidário coberto e fechado apenas com sombrite de 50%, sem qualquer proteção plástica.
 
As regas são realizadas quando chove e com o sereno da madrugada.
 
A adubação quase nenhuma, absorvem seus nutrientes do ar.
 
No período mais frio elas adormecem, despertando tão logo haja a elevação da temperatura.
 
Com isso, após 2 anos conclui que as vandas  podem ser cultivadas em clima frio, respondendo de forma satisfatória aos tratos do cultivador.
 
Abaixo deixo uma matéria bastante interessante, para leitura.
 
Vandas e ascocendas híbrido

Muitos apreciadores de orquídeas iniciantes perguntam qual a principal diferença entre uma Vanda e uma Ascocenda. Vanda é o nome de um gênero de orquídeas composto por aproximadamente 77 espécies. Ascocenda é um “gênero híbrido” proveniente do cruzamento de planta do gênero Vanda com outra do gênero Ascocentrum, gênero este composto por cerca de 13 espécies naturais. Não existe nenhuma Ascocenda espécie. Segundo recentes trabalhos de taxonomia, o gênero Vanda foi divido em 7 gêneros, mas para simplificar, continuaremos a nos referir aqui a todas as plantas como Vanda.
A Vanda, tanto as nativas quanto os híbridos, sempre exerceram grande fascínio sobre a maioria dos colecionadores. Ostentando quase sempre vistosos cachos de grandes flores coloridas e muito duráveis enchem os olhos de qualquer pessoa que goste de Orquídeas. Uma planta de Vanda ou Ascocenda bem cultivada pode florir duas, três, ou mesmo mais vezes em um só ano, sendo que suas flores podem permanecer abertas por até sessenta dias a cada floração.
A maioria dos híbridos que apresentam flores grandes, redondas e coloridas é obtido com a utilização como matriz da Vanda sanderiana, ou de algum descendente seu. Das 77 espécies de Vanda existentes, praticamente todos os híbridos existentes em nosso mercado não utilizam mais do que 8 espécies. Do gênero Ascocentrum também não são utilizadas mais do que três das treze espécies existentes.
Até poucos anos atrás era bem difícil se conseguir no Brasil mudas de Vanda. Com a facilidade de importação criada na última década, grande quantidades de mudas foram importadas e hoje já estão sendo colocadas à venda floridas em nosso mercado.
Por se tratarem de crescimento monopodial, e em geral bastante lento, a obtenção de mudas por crescimento vegetativo não é tão simples quanto as plantas de crescimento simpodial, ficando na dependência de que alguma gema dormente existente no caule principal da planta desperte e gere um novo broto, que só poderá ser separado da planta mãe após cerca de seis a oito anos. A reprodução por semente ou meristema também é bastante lenta, sendo que uma planta produzida em laboratório costuma levar para florir pela primeira vez um período de tempo que chega a ser superior a dez anos.
A necessidade de se reduzir este tempo levou os hibridistas a cruzarem Vanda com Ascocentrum, de florescimento precoce, mas que possui o inconveniente de ter flores muito pequenas. Nasceu assim um híbrido intergenérico que recebeu o nome de Ascocenda.
Uma Ascocenda de primeira geração chega a florescer em cerca de cinco anos, mas suas flores em geral não ultrapassam cerca de 3cm de diâmetro. Quando se cruza uma Ascocenda de primeira geração com uma Vanda, o novo híbrido mantém a precocidade da floração, e as flores já ultrapassam os 5cm de diâmetro. Em três ou quatro gerações, as Ascocendas já apresentam flores tão grandes que nada ficam devendo aos híbridos de Vanda puros, e são facilmente confundidas com estes.
Cultivo:
Procuraremos passar algumas orientações básicas que, se seguidas com cuidado, permitem que qualquer pessoa possa obter sucesso no cultivo da maioria das Vandas ou Ascocenda híbridas. Visto que as espécies são bem mais delicadas, e conforme sua origem possuem exigências específicas de cultivo. Estas orientações são ainda dirigidas ao cultivo de plantas adultas, que já estão em fase de floração ou próximas desta.
Vandas e Ascocenda podem ser cultivadas da mesma forma. São plantas que requerem alta luminosidade e gostam de calor. Deve-se entretanto evitar colocação das plantas em local que recebam sol direto por muito tempo seguido pois isto pode queimar as folhas.
Precisam também de bastante umidade, principalmente no ar ao seu redor, mas não gostam de ficar com suas raízes molhadas por muito tempo, motivo pelo qual preferimos cultivar Vanda sem nenhum substrato. Na verdade, suas raízes preferem ficar totalmente soltas no ar. Por este motivo, são geralmente cultivadas em pequenos vasos de plásticos ou de barro sem nenhum tipo de substrato ou com pequena quantidade de substrato que não retenha muita unidade. Desenvolvem muito bem quando plantadas em cachepôs de madeira. Podem ainda ser amarradas em árvores sem nenhum problema, desde que em regiões não sujeitas a invernos rigorosos. Quando plantadas com pouco ou mesmo sem nenhum substrato, podem ser regadas diariamente ou mesmo mais de uma vez por dia, visto que com raízes totalmente expostas não existe o risco de se “encharcar” demais a planta.
Por serem plantas que devido ao seu tipo de crescimento não dispõem de muito espaço para reserva de nutrientes, necessitam de adubação freqüente, sendo mais recomendável a aplicação de fertilizantes de uso foliar por meio de pulverização. Em plantas adultas podemos alternar aplicações de fertilizantes de fórmula balanceada com outros de fórmulas indicadas para floração. O intervalo entre as aplicações pode ser semanal ou no máximo quinzenal. Como na maioria das orquídeas de crescimento monopodial, as Vanda não apresentam períodos de dormência e, portanto podem e devem ser adubadas durante todo o ano, mesmo quando estão floridas. Aplique o fertilizante em pequena quantidade em toda a superfície das folhas e também nas raízes. No caso da planta estar florida, evite o contato do fertilizante com as flores, botões e haste floral.
Quando uma Vanda ou Ascocenda começa a perder as folhas na base da planta, é um forte indício de desidratação, o que pode levar a planta à morte em pouco tempo. Se a planta estiver sendo cultivada sem substrato sem substrato, aumente a freqüência das regas ou transfira a planta para um ambiente mais úmido. Se, entretanto a planta estiver sendo cultivada com substrato, verifique primeiro se as raízes no interior do vaso estão em boas condições. Muitas vezes uma Vanda desidrata, pois suas raízes apodreceram por excesso de água. Se for este caso, retire todo o substrato da planta, mantenha a mesma em um ambiente úmido e procure induzir a formação de novas raízes com a utilização de indutores de enraizamento disponíveis no comercio.
Plantas dos gêneros Ascocentrum, Aerides, Arachnis, Neofinetia,Renanthera, Rhynchostylis, entre outros possuem crescimento e comportamento bastante semelhantes aos da Vanda, e portanto podem ser cultivados da mesma forma que estas.
 
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...Thalita N. Silva & Eliel S. Silva
 

sábado, 4 de janeiro de 2014

BLC Serra De Itapeti ' selmadoc'






 
Floração dezembro de 2013
 
Blc Serra De Itapeti  (Blc. Chancemaker x C. nobilior) registrada Royal Horticultural Society Autoridade de Registro para Orchid Hybrids  entre Mar.-mai. 2003 por Tajima Orch .
 Uma das característica desta planta é o trilabelo e o franjado.

Cultivo: Clima de altitude, vaso de barro com brita zero.
Adubação: osmocote e okashi (orquidário Santa Clara)
Regas: chuva e sereno