terça-feira, 7 de junho de 2011

Laeliocattleya aloha case "Ching Hua"



Floração, 01 de Junho de 2011.

A planta da foto foi fixada em 2009, no tronco de um ficus doméstico (aquelas árvores  rendondinhas que enfeitam varandas, jardins e passeios públicos), porém não se adaptou, fixei-a em um pedaço de xaxim velho e apoiei num cachepô de madeira, ela simplesmente adorou e, agora depois de 2 anos de espera ela floresce pela primeira vez.
 Informações Técnicas:

Este híbrido é um cruzamento da Lc. Mini Purple com C. walkeriana, sendo a Lc. Mini Purple  um híbrido primário (Laelia pumila X Cattleya walkeriana) registrado em 1965, cruzamento feito com as formas cerúleas dos progenitores e a Cattleya walkeriana uma espécie brasileira descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
A LC  aloha case  é uma planta compacta, que forma touceira muito rápido, sua flor é muito grande em relação a seu tamanho e também muito perfumada.
A floração ocorre no fim do outono, após um breve período de dormência, quando um novo broto cresce e de dentro da nova folha, sem espata, o botão emerge.

Origem do Exemplar:
Ela foi adquirida em 2009 no Orquidário 4 Estações, na época NBS.

Meu cultivo:

Como mencionei acima, ela vegeta sob um pedaçinho velho de xaxim, que fica dentro de um cachepô com bolas de argila.
Ela é regada 2 vezes por semana e borrifo água diariamente, pois adora umidade.
A adubação é quinzenal com fish fértil endure e ainda se beneficia dos detritos (folhas secas e em decomposição)que caem de uma árvore próxima.
Para evitar pragas e doenças  aplico quinzenalmente óleo de neem e 4 vezes ao ano Dithany.
A luminosidade que recebe poderia ser identificada como meia sombra, recebendo a luz solar de forma indireta, filtrada pelas folhas do ficus que se localiza acima dela.

Dica:

Uma plantinha muito boa de cultivar, classifico como de fácil cultivo.
Em lugares de inverno rigoroso ela apresenta um período longo de dormência, mesmo assim de adapta com facilidade, desde que observadas as demais exigências: luminosidade, umidade e adubação.

obs.: A pastinha branca na ponta da folha (queimada por sol) é uma pasta que faço com água e dithany (fungicida de contato) para proteger de fungos.


Um comentário:

Rui Othon disse...

Muito legal, tenho uma e não vejo a hora dela florir.