sábado, 18 de abril de 2015

Fungos e Bacterias.



Fim da Floração março/ abril 2015


Geralmente nas épocas mais quentes e chuvosas, aumenta a incidência de fungos no orquidário.
Existem muitos tipos de fungos que podem atacar raízes, pseudobulbos, folhas e até flores. Na maioria dos casos se apresentam na forma de manchas pretas ou marrons nas folhas e pseudobulbos. Em casos extremos matam a planta.
 
Por isso, hoje publico uma matéria muito interessante, capturada do site http://www.plantasonya.com.br/fungos/fungos-em-orquideas.html a respeito dos fungos que atacam nossas orquídeas.
 
Pontos fundamentais a serem considerados:
1-  Na natureza as orquídeas estão perfeitamente adaptadas às condições do meio ambiente.   Em ambiente natural saudável, é muito difícil vermos plantas com ataques fúngicos graves.
No orquidário, apesar dos nossos cuidados, temos condições adversas tais como o clima da região, alta concentração de plantas, plantas em diferentes estágios de desenvolvimento,  diferentes necessidades de cultivo para cada espécie, etc.   Tudo isso torna as plantas muito mais vulneráveis às doenças.
2 – Infelizmente, em função do item 1, teremos que utilizar defensivos em algum momento de nossas vidas.  São produtos na grande maioria tóxicos às pessoas e ao meio ambiente.
3 – Sempre consulte um orquidófilo mais experiente sobre o produto correto a utilizar.  Nunca faça testes em todas suas orquídeas.   Fique atento a vendedores de loja.  Leia atentamente a bula.
4 – Para atenuar o uso de defensivos, observe sempre as condições do local de cultivo.   Fungos gostam geralmente de calor, alta umidade, baixa ventilação, pouca luz e substrato velho.
Com a correção destas condições, o uso de defensivos será reduzido ao máximo.
- Mantenha espaçamento entre plantas.  Sistema de plantas penduradas proporciona maior arejamento.
- Não atrase os replantes.  Não reutilize vasos sem esterilização prévia.  Não reutilize substrato.
- Use substrato bem aerado (é melhor molhar mais).
- O uso de adubos orgânicos (Exemplo: torta de mamona) acelera a decomposição do substrato.
- Mantenha a cobertura limpa (lavagem do plástico).   Em caso de telado, deve-se avaliar a possibilidade de mudança para cobertura plástica em função da região e tipo de plantas cultivadas.
- Procure abrir as laterais do orquidário para maior ventilação.
5 – Todo defensivo possui efeito colateral nas plantas.  O uso incorreto pode causar intoxicação das mesmas ou tornar as doenças resistentes ao produto.
6 – Use sempre EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual):  Mascara, macacão, luvas e botas apropriados.   Mantenha equipamentos em boas condições e sem vazamentos.
É melhor prevenir do que remediar.
É fundamental uma inspeção visual periódica das plantas de seu orquidário para que este problema seja detectado no estágio inicial.
Tipos de fungicidas:
A – fungicidas protetores
São também chamados de fungicidas Tópicos ou “de Contato”.  Estes produtos formam uma película protetora na planta, impedindo assim a entrada de fungos.
São menos absorvidos e geralmente tem baixa toxicidade para as plantas.  Sua aplicação deve ser mais freqüente devido que as regas e/ou chuvas lavam a película protetora formada na planta ao longo do tempo, assim como as partes em crescimento que ficam desprotegidas (brotos, raízes, etc.).
O uso periódico e regular destes fungicidas previne o ataque de fungos e consequentemente reduz o uso de fungicidas sistêmicos.
B – fungicidas sistêmicos
Também chamados de Curativos. Estes produtos são absorvidos pela planta e agem internamente contra os fungos.  Os fungicidas sistêmicos não devem ser utilizados com a mesma freqüência que os fungicidas protetores devido maior possibilidade de intoxicação das plantas e também da formação de resistência dos fungos ao produto.
Deverão ser utilizados de preferência quando for detectada infestação fúngica no orquidário.
Existem ainda os fungicidas mesostênicos, que são um misto de Protetores e Curativos.
A combinação de mais de um tipo de fungicida alternando-se o uso dos mesmos é benéfica na atuação sobre os inúmeros tipos de fungos, assim como na redução da probabilidade de intoxicação da planta e criação de resistência do fungo ao defensivo.
Periodicidade entre as aplicações
Tipo: Fungicida protetor
Período entre pulverizações: 30 em 30 d9as
Obs.: Este período pode ser ajustado para mais ou para menos em função da incidência de fungos no orquidário e das condições de cultivo.
Recomenda-se o uso de fungicidas alternando o uso entre eles.
Tipo: Fungicida sistêmico
Período entre pulverizações:
- Quando ocorrer infestações;
- Eventualmente como um “reforço! Preventivo (exemplo: antes da época chuvosa.
Obs.: Utilizar produto específico para cada tipo de doenç
Observações
- A maioria dos produtos em pó fica em suspensão na água onde são misturados, portanto, é fundamental que durante a pulverização, o recipiente seja constantemente agitado para evitar que os produto se precipite para o fundo, alterando a sua concentração.
- Não recomendamos a mistura de fungicidas com óleos solúveis e adubos, etc.
- O pH (acidez) da água influi muito na vida útil dos defensivos após sua aplicação.  Cada defensivo requer um pH de água específico, entretanto estas informações não são citadas nas instruções de aplicação constante das embalagens.
- De modo geral, o pH da água utilizada na mistura deve estar entre 5,0 e 6,0 (ligeiramente ácido).  Caso o pH esteja alto, o produto terá vida muito curta e, portanto não terá efeito.   Uma alternativa prática é a de se pingar 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro de água da solução ou também utilizar produto adequado para correção do pH (válido para água tratada de Vitória-ES).
Para fungicidas a base de Cobre, esta regra não é válida, assim como para adubação.  Não recomendamos fungicidas a base de Cobre.
Devem ser utilizados equipamentos de proteção individual (EPI’s):
Máscara com filtro de carvão, luvas, botas, macacão impermeável.
 

sábado, 11 de abril de 2015

Cattleya hawaiian wedding





Floração março 2015
Foto e cultivo MGloria M


Este híbrido é um cruzamento entre Cattleya Angel Bells e Cattleya Claesiana, um híbrido pouco complexo.
As espécies (todas albas) que tomam parte na sua genealogia são: Cattleya loddigesii (43.75%), Cattleya intermedia (25%), Cattleya Dolosa (6.25%), Cattleya gaskelliana (7.81%), Cattleya mossiae (7.81%) e Cattleya trianaei (9.38%).
O híbrido foi criado e registrado em 1982, pelo orquidófilo japonês, morador de Waianae no Havaí, Sr. Kodama. Este orquidófilo é especialista em híbridos simples, mas sempre muito delicados.
O clone ‘Virgin’ (que não é o meu) recebeu um HCC de 77 pontos quando foi julgado em uma exposição em Beaumont, Texas, em 6 de junho de 1992.
 
TIPOS DE ADUBAÇÃO e ADUBOS.

 ADUBAÇÃO ORGÂNICA.

O adubo orgânico pode ser formado por matéria animal ou vegetal decomposta.

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.
Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.
A adubação orgânica é aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.

Há alguns anos atrás a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entre o substrato utilizado, prejudicando a aeração das raízes da planta. Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.
Os adubos orgânicos mais utilizados nas orquídeas são a farinha de osso que é rica em cálcio e fósforo e a torta de mamona que é rica em nitrogênio. Esses elementos possuem baixa solubilidade na água e não são prontamente disponibilizados pelas orquídeas, como os adubos químicos.

A quantidade destes adubos que são utilizados para promoção do crescimento das orquídeas é de 3 partes de torta de mamona para uma parte de farinha de osso, e a dosagem recomendada para ser colocada em cada vaso é de 0,5 gramas aplicados a cada 4 meses. Estas medidas são genéricas e podem ter variações em função do tipo de orquidário, do clima, do substrato utilizado, da idade da planta, da espécie cultivada, das mudanças bruscas da temperatura, etc.
Outro fator que devemos considerar na utilização destes adubos (farinha de osso e torta de mamona) é a procedência dos mesmos, prazo de validade, acondicionamento, embalagens, etc...
Acreditamos que hoje não mais seja necessário os orquidófilos amadores se preocuparem em adquirir estes adubos de forma isolada e realizarem a mistura dos mesmos, pois já existe no mercado nacional produtos prontos que satisfazem estas necessidades. Entre eles podemos mencionar.

ADUBAÇÃO QUÍMICA FOLIAR.
A adubação química ou inorgânica, mais pratica e recomendável é a foliar com produtos químicos de alta pureza, não contendo componentes tóxicos, produz resultados bastante significativos na cultura das orquídeas. Este tipo de adubação não obstrui os espaços do substrato, não dificultando a ventilação das raízes, além do que não provoca a rápida deterioração do substrato.

ADUBAÇÃO BIOLÓGICA.
O adubo biológico é um adubo orgânico tendo como base farelos fermentados acrescidos com micro organismos benéficos de várias espécies, tratando-se por tanto de um biofertilizante, sendo utilizado no Japão e na China milenarmente.

Ele pode substituir os adubos químicos. O Bokashi é uma palavra japonesa que significa “matéria orgânica fermentada”. Portanto o mesmo é conseguido a partir de misturas fermentadas por microorganismos, esta fermentação é controlada.
Possui liberação extremamente lenta e fornece substâncias, de acordo com a decomposição da flora bacteriana ali encontradas.  Contém os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S e é rico em micro-nutrientes.
Composição: Torta de mamona, farinha de osso, farelo de peixe e materiais orgânicos fermentados e queimados, com alta concentração de nutrientes.

 Recomendações de uso: 01 colher de sopa, aplicada a cada 4 meses diretamente sobre o substrato e espalhado de forma uniforme. Regar após aplicação.

LEMBRETES SOBRE ADUBAÇÃO.
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

 Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

 A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

 Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Comentários:

Ao longo dos anos de cultivo experimentei todos os adubos, com exceção do HB101.
No início meu cultivo era ao nível do mar, clima quente, luminosidade em torno de 60%, neste caso obtive um bom resultado com a adubação química (Peter), utilizando a formulação adequada em cada fase da planta.
Com o cultivo em clima de altitude e temperatura amena, luminosidade em torno de 80%, passei  a adubação orgânica e biológica, o resultado é muito bom.

Fonte: http://www.orquidarioilhadodesterro.com.br/verOrquidea.php?idDica=31

sábado, 4 de abril de 2015

Miltassia shelob tolk


 
Foto e cultivo MGloriaM
 
 
Cruzamento entre Miltassia Olmeca e Brassia Edvah Loo
Registrado em 1998 por J. W. McCully
Características: Planta de haste longa e de flores muito duráveis, floresce mais de uma vez ao ano.
Meristema
Clima: Temperada - Com oito meses, no mínimo, em que a média térmica é menor que 20°C, além de diferenças sensíveis de temperatura quanto as quatro estações do ano.
Epífita.
Luminosidade : 50% sombreamento.
Tamanho da planta: 6" com floração provável dentro de 1anos.
Tamanho da flor: Até 10 cm. diâmetro.
Floração: Indeterminado
Cor: Creme, vinho
Duração floração: Até 45 dias.
Vaso: Barro, Plástico
Substrato: Chips de Coco, Sphagnum, Substrato Misto (Fibra de coco, pínus)
Regas: Plantas com necessidades de maior umidade ambiente e substrato levemente úmido.
 
Planta cultivada em clima de altitude, usando como substrato brita 2, regada apenas por chuva e neblina. Adubação trimestral com osmocote e Okashi.


domingo, 29 de março de 2015

Cattleya labiata amesiana x Cattleya labiata foleyanna







Floração Fevereiro 2015
Foto e cultivo MGloriaM
 
Cattleya Labiata
 
 
Sinônimos:Cattleya lemoniana Lindley
Epidendrum labiatum Reichenbach f.
Cattleya labiata vera Veitch
Cattleya labiata var. autumnalis Linden
Cattleya warocqueana Linden ex Kerchove
Cattleya labiata var. warocqueana Rolfe
Cattleya labiata var. genuina Stein

Referência bibliográfica:
Cattleya labiata Lindley, A Rainha do Nordeste. João Paulo de Souza Fontes, Ed. Europa.
Cattleya labiata Lindley - Orquídeas Brasileiras. L. C. Menezes, Ed. Ibama.
Cattleya labiata Lindley,Variações Morfológicas em Labelos. Luiz de Araujo Pereira.


É, ao lado de Laelia purpurata, uma das grandes preferências dos cultivadores brasileiros.


OrigemNordeste brasileiro, com principal ocorrência nos estados de Ceará e Pernambuco, mas, também, em Alagoas e Paraíba.
Hábito vegetativo e forma de crescimento Vegeta nos brejos de altitude, a partir de 300 m acima do nível do mar, como epífita e rupícola. Simpodial. Em geral unifoliada
Período de floração De novembro até abril, com maior ocorrência em março.
Luz Muito abundante, com, pelo menos, 70% de luminosidade no ambiente de cultivo.
ClimaOs brejos de altitude do Nordeste, onde a planta vegeta, têm queda acentuada de temperatura à noite e bastante neblina ao alvorecer, com fortes precipitações de chuva, em geral nos finais de tarde de verão.
Umidade relativa do ar e
rega
Elevada. Rega abundante no período de crescimento de broto novo. Precisa secar entre duas regas.
Substrato e plantioDeve ser plantada ou replantada durante ou após a floração, quando começa a formar novos bulbos e a soltar raízes novas. Deve dar-se preferência de replante quando as raízes novas tenham no máximo 2 cm, para evitar danos.
Podem ser divididas em conjuntos de 3 ou quatro bulbos para não interromper a floração do ano seguinte.
Os substratos preferidos são fibra de xaxim, coxim ou fibra de coco. Pode ser cultivada em brita fina com um pouco de musgo.
Prefere vasos de barro.
Fertilização Abundante no período de crescimento, que se estende de julho/agosto em diante. É, contudo, benéfico fertilizar durante todo o ano.
FloresPelo menos duas por bulbo, apicais, grandes e muito perfumadas.
HíbridosDesde sua introdução em floricultura, nos idos de 1820, no século 19, tem participado de praticamente todos os híbridos de Cattleya de flores grandes. A Sander List indica mais de 12.000 híbridos criados a partir de C. labiata.
Pragas e doenças Muito sujeita e sensível a cochonilhas, pulgões, sofrendo ataques de outras pragas como tripes, tentecoris, larvas, além de lagartas e gafanhotos. Sofre, também, de bacterioses e fungoses, além de viroses.
Por isto é difícil de cultivar em estufa, já que é muito exigente de cuidados, enquanto que na natureza é muito resistente, desenvolvendo grandes touceiras".

 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Laelia xanthina





 Conhecida como: Laelia xanthina Lindley 1859 SUBGENUS Crispae SECTION Crispae Pfitzer;
Sinônimos: Bletia flabellata Rchb.f 1861; Bletia xanthina Rchb.f 1862; Brasilaelia xanthina (Lindl.) Campacci 2006; Cattleya xanthina (Lindl.) Van den Berg 2008; Laelia wetmorei Ruschi 1970; Sophronitis xanthina (Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000;
Origem: Brasil;
Planta: Epífita, 20~30 centímetros;
Flor: 6,25~8,75 centímetros;
Época de floração: primavera, verão;
Longevidade das flores: 15 dias;
Fragrância: sim;
Luminosidade: baixa;
Umidade: média;
Temperatura: média;
Cultivo: médio.

Não considerado uma planta de fácil cultivo. Ganhei um corte dela em 2008, foram várias tentativas de cultivo até chegar a primeira floração em 2015.
A beleza dela está na rusticidade.  Uma planta que não é comum no mercado. Sendo em regra utilizada nos cruzamentos.
Para quem gosta de desafios um excelente exemplar para compor a coleção. 

terça-feira, 10 de março de 2015

Hadrolaelia (Laelia) dayana var coerulea




Floração fecvereiro 2015
Foto e Cultivo MGloriaM
 
 Hadrolaelia (Laelia) dayana var coerulea é uma espécie de pequeno porte que já foi uma variedade de Laelia pumila e que habita matas sombrias e alagadiças.
 A planta tem pseudobulbos finos e roliços de cinco centímetros de altura, com uma única folha oblonga (mas arredondada nos cantos), espatular e carnosa. Flor de seis centímetros de diâmetro que emerge no meio da folha, sem espata. Pétalas e sépalas de cor róseo-púrpura. Labelo largo e trombiforme que apresenta estrias salientes e longitudinais de cor carmesim escuro. Existe a bela e rara variedade caerulea.
Nome:
Hadrolaelia dayana
Sinonímia:
Cattleya bicalhoiLaelia dayana, Sophronitis dayana, Laelia pumila var. dayana
Origem:
Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e Espírito Santo
Hábitat:
Mata Atlântica, planta epífita
Tamanho da Planta:
NBS – flor em um ano
Produção:
Sementeira
Clima:
Intermediário
Luminosidade:
Média, 50% de luz
Inflorescência:
Haste curta, uma flor por haste, podendo formar mais de uma inflorescência.
Tamanho das Flores:
Média – 3 a 6 cm
Época de Floração:
Verão
Odor:
Inodora
Duração da Flor:
5 a 15 dias
Etimologia:
Hadrolaelia: do grego hadrós,á,ón ‘espesso, sólido’ + gênero Laelia, a qual pertencia. Devido ao tamanho grande das flores em relação ao resto da planta
dayana: adjetivo latinizado do nome da pessoa homenageada, Day.

Meu Cultivo:
Substrato: fixada em madeira com brita no fundo do vaso 
Vaso: plástico
Regas: suficientes para manter o substrato umido
Adubação: osmocote e bokashi
Vegeta: 1200m de altitude, apesar de preferir o nível do mar
Clima temperado a quente
 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Bulbophyllum




Foto e cultivo MGloriaM

Bulbophyllum (em portuguêsBulbófilo) um gênero botânico pertencente à família dasorquídeas (Orchidaceæ). Foi proposto por Thouars em Histoire Particulière des Plantes Orchidées Table 3 of the species of orchids, em 1822, ao transferir pare este gênero uma espécie anteriroemente por ele descrita descrever sua espécie tipo, a Phyllorkis nutans hoje Bulbophyllum nutans.
 
É o mais vasto e um dos mais complexos gêneros dentre as orquídeas, com cerca de duas mil espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância no sudeste africano e asiático. Somente na Nova Guiné há mais de quinhentas espécies descritas.
Poucas são as características comuns a todas as espécies deste gênero. Apresentamcrescimento simpodial e frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com pseudobulbos bem espaçados, de modo que até que a planta forme uma touceira, seu aspecto é bastante desarrumado, muitas espécies apresentam crescimento cespitoso. Têm uma folha por pseudobulbo, raramente duas. Estas são coriáceas e possuem pecíolo evidente. As folhas variam de poucos centímetros até quase um metro de comprimento.
inflorescência é produzida a partir de nós do rizoma ou da base do pseudobulbo, e pode conter desde uma flor solitária, até dezenas de flores dispostas de maneiras variadas. Algumas nascem formando uma coroa ou estrela, outras formam uma umbela ou corimbo, ou podem nascer enfileiradas e paralelas. As flores também variam de poucos milímetros até cerca de 30 cm de comprimento.
Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que vivem. Na maioria das espécies a base do labelo é apenas levemente preso ao resto da flor de modo que podem mover-se com a mais leve brisa atraindo insetos polinizadores. Algumas são perfumadas e outras produzem cheiro bastante repulsivo, que pode assemelhar-se ao de carniça. As sépalas podem ser mais ou menos concrescidas e consideravelmente mais largas que as pétalas e labelo.
Cultivam-se das maneiras mais variadas conforme seu local de origem. De modo geral os Bulbophyllum asiáticos e africanos são plantas fáceis de manter, que gostam de bastante claridade, calor e muita umidade, mas não toleram o sol pleno, em poucos anos formando grandes touceiras. Já algumas das espécies brasileiras podem ser consideradas de cultivo dificílimo. Muitas são rupícolas e gostam de bastante sol, e mesmo sol pleno com pouca umidade do ar. Outras provém de florestas e apreciam mais umidade e menos sol.
 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulbophyllum