sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PHALAENOPSIS ALBA




Lindo este cacho de flores, não é?

A planta da foto é mais uma das orquídeas que estamos cultivando na alameda da empresa em que trabalho.

Ela foi fixada em um pé de acerola e adorou.

Nosso projeto em transformar as alamedas num espaço florido, surgiu em 2011 quando fizemos um pequeno work shop de orquídeas. Desde então, muitas pessoas trazem suas plantas para serem fixadas ou plantadas nos jardins e árvores.



Phalaenopsis - Cultivo Tradicional

As orquídeas do gênero Phalaenopsis, ou orquídeas mariposa, são talvez as mais fáceis para cultivo em casa e apartamento, quando bem cultivadas podem florir com frequência, ao longo do ano, mas sua época de floração é no final do inverno e início da primavera.
As hastes florais de alguns híbridos podem ser forçadas a florir novamente, se for cortada (coloque canela em pó depois do corte) na ponta onde floriu a última flor e imediatamente acima da gema adormecida (gema é a dobrinha da haste). Isto só deve ser feito com plantas saudáveis e fortes, considerando que uma nova floração fará a planta dispender muita energia.
Fornecer luz para elas é fácil, crescem bem junto a uma janela com luz clara, com pouco ou nenhum sol direto.

 O clima segundo diversos cultivadores deve ser entre os 25 e 30ºC,  ou mais durante o dia e acima dos 15ºC a noite. Apesar de as temperaturas mais altas forçarem e acelerarem o crescimento vegetativo deve ser acompanhado de um aumento de umidade e da circulação do ar.
Uma boa observação é a de que uma mudança brusca de temperatura pode levar a queda dos botões em plantas com flores.
 A rega é um fator importante, pois, sendo as folhas os maiores órgãos de armazenamento de água que elas possuem e não sendo este muito volumoso, o substrato nunca deve secar completamente.
Uma dica é regar abundantemente, sempre pela manhã, e só voltar a regar quando secar por completo.
No verão, em regiões de clima seco, recomendo a rega de 2 em 2 dias.
Um outro fator importante é a umidade, que deve regular entre 50% e 80%.
A adubação deve ser regular, principalmente se o tempo estiver quente, pois as plantas estarão em crescimento ativo.
Para substrato a base de cascas utilize adubos ricos em nitrogênio, como 30-10-10, para se obter melhores resultados. Para outros substratos utilize adubos balanceados 20-20-20.
As phalaenopsis devem ser reenvasadas para troca de substrato a cada 2  ou 3 anos e no final da primavera. 


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Phalaenopsis amarela pintada "exotica"




Floração Junho/2013


Phalaenopsis Blume, Bijdr.: 294 (1825).


As orquídeas do género Phalaenopsis, as orquídeas-mariposa, são talvez as melhores orquídeas para cultivo em casa. Sendo também das favoritas dos produtores de orquídeas, dado que são as que mais se vendem de todas as orquídeas. As plantas bem cultivadas podem florir com frequência, por vezes com algumas flores ao longo do ano, mas a estação principal de floração é no final do inverno e primavera. As temperaturas e condições de interior são geralmente suficientes. As hastes florais de alguns híbridos podem ser forçadas a florir novamente cortando-se-lhes a ponta após a floração inicial, imediatamente acima de uma gema adormecida. Isto deve ser feito apenas a plantas saudáveis e fortes, já que implica maior dispêndio de energia. O cultivo de Doritis, um género próximo de Phalaenopsis, e de Doritaenopsis, um híbrido entre os dois géneros, é idêntico ao das falenopses puras


Fornecer a luz correcta para as falenopses é fácil. Elas crescem bem junto a uma janela com luz clara, com pouco ou nenhum sol directo. No interior, o ideal será uma janela virada a este, mas a sul ou oeste com sombreamento também é aceitável. Nos invernos escuros e sobrecarregados dos climas mais a norte pode ser necessária uma exposição total a sul. A iluminação artificial também é fácil de providenciar: uma armadura de quatro lâmpadas fluorescentes suplementadas com lâmpadas incandescentes colocada 15 a 30 cm acima das plantas das folhas, 12 a 16 horas por dia, seguindo a duração natural do dia. Em estufa, é necessário sombrear: 70% a 85% de sombra, ou entre (10 000 a 15 000 lx): ao colocar uma mão 30 cm acima da planta, não deve ver-se nenhuma sombra projectada nas folhas.

A temperatura de cultivo deve ser, de uma maneira geral, acima dos 15ºC à noite, e situar-se entre os 25 e 30 ºC ou mais durante o dia. Apesar de as temperaturas mais altas forçarem e acelerarem o crescimento vegetativo, devem ser acompanhadas de um aumento da humidade e da circulação do ar, sendo os máximos de 32 a 35ºC. São necessárias temperaturas nocturnas até no mímino 12ºC durante várias semanas no outono para iniciar as hastes florais. As flutuações de temperatura podem levar à queda de botões em plantas com flores a abrir.

A rega é um factor particularmente crítico para as falenopses. Sendo as folhas os maiores órgãos de armazenamento de água que possuem e não sendo este muito volumoso, o substrato nunca deve secar completamente. As plantas devem ser regadas abundantemente e só serem novamente regadas quando quase secas. No calor do verão em climas secos, pode ser necessário fazê-lo de dois em dois dias; de dez em dez dias no caso de uma estufa fresca nos invernos em climas a norte. As regas devem ser feitas apenas de manhã, de forma a que as folhas estejam secas ao cair da noite para evitar infecções e podridões.

A humidade é outro factor importante para as falenopses, recomendando-se que se situe entre os 50% e os 80%. Em climas húmidos, por exemplo em estufas, é imperativo que o ar húmido circule. As folhas devem secar os mais rapidamente possível e estar sempre secas ao anoitecer. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho humedecido, mas de forma a que os vasos não toquem na linha de água.

Adubar regularmente, principalmente se o tempo estiver quente, pois as plantas estarão em crescimento activo. Para substratos à base de casca de pinheiro, recomendam-se aplicações bimensais de adubos ricos em nitrogéneo (tais como 30-10-10), para melhores resultados. Para outros substratos, utilizar um adubo equilibrado (por exemplo: 20-20-20). Para promover a floração, há autores que defendem a utilização de um adubo rico em fósforo (tipo 10-30-20). Alguns cultivadores aplicam o adubo a ¼ da dose recomendada em todas as regas, o que é mais indicado para condições quentes e húmidas. Se o tempo arrefecer ou estiver enevoado, o adubo deve ser aplicado duas vezes por mês em doses fracas.

O novo envasamento ou transplante deve ser feito preferencialmente no final da primavera, imediatamente após a floração. Deve ser utilizado um substrato poroso. A mudança de vaso faz-se geralmente a cada dois ou três anos. As plantas adultas podem crescer no mesmo vaso até que o substrato se comece a degradar, geralmente ao fim de dois anos. Se o substrato estiver sempre ensopado, as raízes apodrecerão. As plantas jovens crescem em geral rapidamente, necessitando por isso de ser reenvasadas anualmente em substratos de grau fino. As plantas adultas necessitam de substratos de grau médio ( 2 cm de no caso da casca de pinheiro). Ao reenvasar, remover todo o substrato velho das raízes, cortando as raízes moles que apodreceram. Espalhar as restantes raízes numa mão-cheia de substrato no fundo de um vaso novo. Encher o resto do vaso com o substrato preenchendo os espaços entre as raízes, de maneira que a junção das raízes e o caule esteja acima do substrato

Fonte: Lusorquídeas.org

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

JARDIM DE CYMBIDIUNS














Plantei os cymbidiuns diretamente no chão, embaixo do pinheiro.
Neste ano,  no mês de julho,  floriram com muitas hastes.
Para plantar no chão, fiz uma cova, coloquei brita, carvão, Pinus, em seguida retirei a planta do vaso e coloquei na cova, sem machucar as raízes.
Todo mês dou uma boa adubada com okashi.
O que está no vaso azul, ainda não tive coragem de replantar, mas, deverá ir para um vaso de barro.

veja aqui a matéria sobre os cymbidiuns:
http://orquidariorecreio.blogspot.com.br/2012/07/cymbidium-bina.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cruzamento com Blc. Goldenzelle

Floração junho 2013.

Em 2010 resolvi colocar orquídeas nas árvores das alamedas de onde trabalho.
com a colaboração do jardineiro este híbrido foi amarrado em uma das árvores.
Passados 3 anos ela floresce pela primeira para alegria de todos.
Por ironia do destino fica exatamente em frente a atual entrada do centro de saúde ocupacional.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Laelia x adrienne






Floração Junho 2013
Adquirida na Exp.Museu da República
Orq. Binot

A Laelia Adrienne é considerada um híbrido primário natural, resultante do cruzamento entre Laelia pumila e Laelia jongheana. É primário porque envolve apenas duas espécies. E é natural porque esta miscigenação ocorre de forma espontânea no habitat destas orquídeas, sem a interferência do homem.

Tanto a Laelia jongheana quanto a Laelia pumila são plantas de clima de altitude.

Deixo para leitura o texto abaixo:

Pairando sobre as florestas úmidas de Minas Gerais, entre as brumas de um reino intocado, vivia uma orquídea de rara beleza, a Laelia jongheana. Seus atributos despertaram a cobiça de caçadores, que passaram a capturá-la impiedosamente, a ponto de colocá-la sob risco de extinção. Hoje, a ocorrência desta orquídea na natureza é extremamente rara e restrita. Além disso, esta grande dama das orquídeas é bastante exigente e temperamental quando cultivada 'em cativeiro'.

Na circunvizinhança desta nobre orquídea, vivia a Laelia pumila. Apresentando porte e flores menores, fácil cultivo e ocorrência abrangente, esta mini orquídea não pertencia à l'honorabile società. Talvez graças a isso, não corra hoje o risco de desaparecer do mapa.

Eis que um belo dia, rainha e plebeu encontraram-se. Não houve a interferência do homem, foi algo absolutamente natural, fruto da ação de insetos polinizadores, à guisa de cupidos, que costumavam visitar ambas as orquídeas. Nasceu deste relacionamento a Laelia Adrienne, apropriadamente batizada com nome de princesa. Não que eu conheça alguma com esta alcunha. Por ser um híbrido natural, esta miniatura costuma ser descrita com um 'x' no nome, Laelia x Adrienne. O que não tira o glamour desta bela orquídea, genuína obra de arte produzida pela natureza.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Oncidium - diversos


 Oncidium Aloha

 floração fevereiro/2013

Oncidium micro

Todos floridos de uma vez só no mês de maio, são de varioas tamanhos, cores e forma

O gênero Oncidium é exclusivo do Continente Americano, onde pode ser encontrado em toda parte, da Argentina ao México, do litoral brasileiro à Cordilheira dos Andes, em ambientes quentes e frios, secos e úmidos, sobre árvores, sobre pedras, diretamente no solo, em campos abertos e no interior das matas. Enfim, em praticamente todos os ambientes onde podem ocorrer Orquídeas no nosso continente, existe Oncidium.
 
A floração da maior parte dos Oncidium é em geral na forma de belas e longas hastes, quase sempre muito bifurcadas, com dezenas de flores que na média variam de um a sete centímetros, e geralmente com o colorido predominante de amarelo e/ou marrom, embora exista Oncidium branco, rosa, avermelhado, e outras cores.
 
É, entretanto devido aos longos cachos de flores amarelos encontrados no Oncidium flexuosum e no Oncidium varicosum, características estas que normalmente se transmitem para seus híbridos, que os Oncidium são em geral chamados de “Chuva de Ouro”. Suas inflorescências costumam ter boa durabilidade, permanecendo floridos em geral por cerca de um mês.
 
Existe uma série de gêneros próximos dos Oncidium que cruzam normalmente com estes, produzindo belos híbridos. É o caso dos gêneros Odonglossum, Miltônia, Miltonopsis, Cadetia, Brassia, Cochioda, entre muitos outros.
 
Por sua beleza, durabilidade, e em alguns casos por seu perfume bastante agradável, é que as plantas do gênero Oncidium e outros gêneros relacionados têm conquistado cada vez mais admirados e vêm sendo utilizadas cada vez mais inclusive como flores de corte, compondo arranjos justamente com outras Orquídeas ou mesmo com outras flores.
 
Cultivo:
 
É impossível estabelecer regras de cultivo que sirvam para todo Oncidium, mas de um modo geral podemos dizer que eles preferem viver em locais com muita luminosidade, e que grande parte deles aceita bem algumas horas de sol por dia.
 
Podemos também dizer que preferem ficar com suas raízes mais secas a receber água em excesso, embora quase todos eles aceitam um bom índice de umidade do ar, principalmente à noite.
 
Os Oncidium em geral e mesmo seus híbridos intergenéricos preferem ambientes bem ventilados, e quando mantidos em locais de pouca ventilação ou com as plantas muito aglomeradas ficam muito sujeitos ao ataque de fungos e bactérias.
 
Os híbridos mais comuns no mercado tais como Oncidium Sharry Baby, Oncidium Aloha Iwanaga e Oncidium Twinkle, além dos intergenéricos tipo Colmanara Wildcat e outros, são em geral de fácil cultivo se dando muito bem em vasos, placas ou mesmo quando cultivados diretamente sobre árvores.
 
Devemos, entretanto ter um certo cuidado com os híbridos onde a presença de alguns Odontoglossum é muito marcante, como é o caso dos Odontocidium, visto que estas plantas costumam não se dar muito bem em climas mais quentes, e particularmente em locais de baixa altitude, como por exemplo, em cidades do nosso litoral.
 
De um modo geral, os Oncidium respondem muito bem a uma boa adubação, aceitando tanto os adubos químicos como os orgânicos.
Quando plantados em placas ou em árvores, podemos utilizar a adubação orgânica na forma de saches.
 
São plantas fáceis de serem replantadas e podem facilmente ser dividida para a obtenção de novas mudas, mas certamente o efeito visual de uma planta adulta e com várias frentes, apresentando diversas hastes florais simultâneas, é infinitamente melhor que o de uma pequena planta com apenas uma haste floral. Pense nisto antes de querer dividir suas plantas.

sábado, 27 de julho de 2013

Cattleya walkeriana tipo ´vó lurdes`





floração junho/2013
foto, planta e cultivo - MGloriaM

Foram 3 anos esperando a primeira floração era para ser semi alba, mas as walkerianas sempre nos surpreendem em seus cruzamentos, por isso, apresento uma floração tipo, acredito que as próximas flores virão com a forma melhor.

A Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).
A fácil adaptabilidade dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaxim desfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.
Em Rio Claro (175 km ao norte de São Paulo), resistem muito bem às altas temperaturas de verão (38°C), assim como às baixas temperaturas de inverno (10°C), ocasião em que devem ser protegidas do vento frio do sul e ter suas regas diminuídas.
O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).
É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.
Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.