quarta-feira, 12 de junho de 2013

Angraecum sesquipedale

Angraecum sesquipedale
 

Foto capturada no site www.orchidstockphotos.com  


Charles Darwin (1809-1882), naturalista britânico, geólogo, cientista e autor do livro Origem das Espécies e vários outros trabalhos científicos sobre a evolução a partir da seleção natural e sexual, era apaixonado por orquídeas.

A maioria das pessoas fica fascinada pela exuberante beleza das orquídeas, mas Darwin foi mais longe. Ao observá-las ao redor de sua casa de campo ou estudando espécies exóticas na sua estufa, verificou que suas formas não são desse jeito só por estética e sim engenhos extremamente elaborados para atrair insetos que as polinizem e perpetuem sua espécie.

Certa vez, ele recebeu de um amigo e colaborador, uma orquídea que atraiu exclusivamente sua atenção; a Angraecum sesquipedale, de Madagascar. Uma das pétalas dessa pálida flor branca formava um receptáculo para néctar que media 28 centímetros. Ele previu que, em algum ponto de Madagascar, ilha que nunca visitou, deveria haver uma mariposa com uma proboscídea de 28 centímetros, adequada para extrair o néctar da orquídea. Na época foi ridicularizado por vários pesquisadores.
Muito tempo depois da morte de Charles Darwin, dois entomólogos filmaram a mariposa-esfinge Xanthopan morgani praedicta. A mariposa esvoaçava acima da flor, desenrolando sua língua de 28 centímetros e introduzia no canal de néctar da Angraecum sesquipedale. Enquanto bebia o néctar, a mariposa enterrava sua face na flor, e, ao fazê-lo, sua testa roçava os grãos de pólen. Quando terminava, a mariposa enrolava novamente sua língua e voava com a testa carregada de pólen para outra orquídea atrás de outra dose de néctar e assim, fertilizando outra flor.
Parceiras como esta orquídea e a mariposa evoluíram gradualmente para uma intimidade cada vez maior e continuam a evoluir ainda hoje. Os pesquisadores atualmente chamam coevolução este modo de evolução em que uma espécie impulsiona o desenvolvimento de outra espécie. A coevolução é responsável por grande parte da diversidade da vida abrangendo milhões de novas espécies.
A natureza está repleta de parcerias íntimas e benéficas entre flores e polinizadores. A vida consiste, grande parte, numa maravilhosa teia de espécies interativas, e interdependentes adaptadas umas as outras na qual, não podemos nos esquecer, também fazemos parte.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cattleya hibrida Amarela



 
1ª Floração Maio 2013
 
Em uma de minhas compras nos orquidários, ganhei de brinde este exemplar, que veio sem identificação.
Em razão deste pequeno detalhe, não posso afirmar a taxionomia.
Mais que ela é bonita não resta dúvida.
Seu cultivo é feito em brita zero, em clima de altitude, recebendo adubação trimestral de okashi, osmocote e viagra da AOESP, o resto a natureza faz.
 
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 Dica de Cultivo
 
Nunca é demais relembrar as dicas de cultivo de orquídeas, sendo assim, posto abaixo:
 
No cultivo domiciliar e comercial, as orquídeas podem ser plantadas em vasos de plástico ou barro e em pedaços de troncos ou cascas de madeira.
Sempre é importante considerar o tamanho da planta, não se utilizando vasos muito pequenos (salvo para as chamadas microorquídeas) ou vasos grandes demais. Muito espaço aumenta a quantidade de substrato e de umidade, e o excesso de umidade no vaso pode matar a sua planta.
 
Os substratos utilizados no cultivo podem ser a casca de pinus, saibro, esfagno (musgo) e fibra de coco. Não utilize xaxim, pois a sua extração e utilização estão proibidas.
No plantio, coloque no fundo do vaso, até mais ou menos 1/3 da altura), pedaços de telha, brita ou isopor. Isso servirá como dreno, para reter menos umidade no fundo do vaso. Após coloque um pouco do substrato e, encostando a parte traseira da planta na borda do vaso, deixe-a firme colocando o restante do substrato e, se necessário, amarrando-a. Assim a planta ficará firme e com espaço para desenvolver os novos bulbos e facilitar o enraizamento.
 
A maioria das orquídeas desenvolve-se bem em temperaturas que oscilam entre 15 e 35 graus Celsius, sendo que a temperatura ideal para a maior parte das espécies é em torno de 25 graus, com uma umidade do ar entre 50 a 80%. No inverno evite que as plantas recebam vento frio e úmido e diminua as regas; algumas espécies não toleram que fique água nas folhas e no substrato nos dias mais frios.
As orquídeas adaptam-se melhor à falta do que ao excesso de água. A hora ideal para a rega no inverno e outono é na parte da manhã. Já na primavera e no verão, o melhor horário para a rega é no final do da tarde. Regue somente quando o substrato estiver seco.

A maioria das orquídeas adapta-se bem a uma incidência de luz solar entre 50 a 70%. A utilização de tela (sombrite) oferece um melhor controle da quantidade de luz que a planta vai receber. Algumas espécies devem necessariamente receber muita luz e outras, aquelas que natureza vivem em mata mais fechada, devem receber menos luminosidade e mais umidade. Se não quiser usar a tela, um ripado de madeira ou taquara diminuirá a quantidade de luz que a planta irá receber.
Observe que a cor das folhas das orquídeas deverá normalmente ser um verde-alface. Se as folhas estiverem com uma cor verde-escuro é porque estão recebendo pouca luz; e se estivem amareladas, é luz demais. O excesso de luz provoca queimadura nas planta, facilmente observáveis à medida que as folhas vão ganhando uma coloração marrom.

O adubo é o alimento das plantas. A fórmula NPK significa nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macro nutrientes. Muitos adubos apresentam, além dos macro nutrientes, também os micronutrientes tornando o produto mais completo para as necessidades das orquídeas.
Para a fase de crescimento das mudas o adubo recomendado deve conter mais nitrogênio: por exemplo, 30.10.10 ou 20.8.8. Para a fase de crescimento geral pode-se utilizar a fórmula 20.20.20. Já no período que acontece a floração deve ser utilizada uma fórmula que contenha mais fósforo.
Existem no mercado vários tipos de adubo (químicos e orgânicos) e fórmulas variadas. Há adubos que são diluídos em AGU e há aqueles que são aplicados, sem água, diretamente no vaso. Adubação é um item que traz muitas discussões e não há unanimidade quanto ao melhor adubo; converse sempre a respeito com orquidófilos e produtores.

As orquídeas estão sujeitas ao ataque de fungos, bactérias, vírus e vários insetos como o tenthecoris (um pequeno besouro vermelho e preto, que suga as folhas), além dos chamados tripes, e ainda as lagartas, gafanhotos e lesmas. Quando for constatada a presença de uma dessas pragas, consulte um engenheiro agrônomo para que ele oriente a melhor forma de controle.

 Cada espécie tem a sua época de floração, sendo fácil organizar seu orquidário de acordo com os períodos de floração das plantas. Já os híbridos podem, em alguns casos, oferecer até duas florações por ano. A adubação de floração é recomendada para se obter flores bem desenvolvidas e mais duráveis.

 Tanto o plantio como o replantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas que apresentam uma cor esverdeada em suas pontas. A divisão de uma planta deve ser feita quando houver raízes novas e a planta estiver saindo para fora do vaso. Nenhuma das partes da divisão deverá ter menos de três bulbos. Cuide para não machucar as raízes. Utilize sempre tesouras, estiletes ou facas que foram esterilizadas no fogo. Antes de um novo corte faça a desinfecção novamente

LEMBRE-SE:
* As orquídeas gostam de umidade e não de água em excesso.
* Dentro de casa, as orquídeas sobrevivem se houver um ambiente arejado e com boa luminosidade.
* Poucas espécies de orquídeas gostam de sol pleno, portanto faça um ripado ou use tela de sombreamento.
* Converse sempre com orquidófilos que já fazem cultivo há algum tempo, leia revistas e livros sobre orquídeas e participe de associações para ampliar seus conhecimentos e descobrir novas maneiras de melhorar o cultivo de orquídeas. O Círculo Gaúcho de Orquidófilos e seus associados estão permanentemente à disposição para esclarecer suas dúvidas.
 

sábado, 1 de junho de 2013

Vanda sanderiana







Floração maio de 2013.
foto e propriedade MGloriaM


Histórico:
Classificação científica
Reino: Plantae
(Sem classificação): Angiospermas
(Sem classificação): Monocots
Ordem: Orchidales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Subtribo: Aeridinae
Gênero: Euanthe
Espécies: E. sanderiana
Nome binomial
Euanthe sanderiana
(Rchb.f.) Schltr. 1914
Sinônimos
Vanda sanderiana Rchb.f. 1882
Esmeralda sanderiana Rchb.f. 1882

Euanthe sanderiana é uma flor da família das orquídeas é comumente chamado Waling Waling, nas Filipinas, e é também chamado Euanthe Sander, Depois de Henry Frederick Conrad Sander, observaram orquidólogo. A orquídea é considerada a "rainha das flores das Filipinas" e como um diwata é adorado pelo povo Bagobo nativas. Heinrich Gustav Reichenbach Originalmente nomeada como Vanda sanderiana Euanthe sanderiana. Tem duas formas, rosa e branco, também conhecido como alba. Mr. Roebelin descobriu a variedade original rosa nas Filipinas em 1881 ou 1882. Rudolf Schlechter Euanthe separados Vanda em 1914 devido a diferenças estruturais nas flores. [6] para fins de reprodução e registo pela Royal Horticultural Society, no entanto, ainda é tratada como uma Vanda. Euanthe sanderiana é endêmica em Mindanao, nas províncias de Davao, Cotabato, Zamboanga e onde é encontrada nos troncos das árvores em altitudes inferiores a 500 metros dipterocarp. Over-coletado, a planta é considerada rara na natureza. Ele é frequentemente usado na hibridização. Estudos têm mostrado que quando levantou a grandes altitudes, a planta dá flores cedo. Em 2004, houve um movimento na Câmara dos Deputados das Filipinas para declarar o "Waling Waling" como flor nacional do país, Substituição da Sampaguita. VarietiesThe Filipinas Orchid Society, que incorpora uma imagem da flor no logotipo STI, afirma que a espécie tem três variedades: Vanda sanderiana var. Albat Reichb. f. em Gard. Chron. ser. 3.2 (1887) 9. Esmeralda sanderiana var. Will Albat. Descrito por Heinrich Gustav Reichenbach em Chronicle Os Jardineiros ', em 1887, o tamanho da planta de flores é menor que o da espécie. Sua sépalas laterais são verde-amarelado com margens brancas. Sua Sepal dorsal e pétalas são brancas com manchas roxas na base. O labelo tem pontos roxo. Esta planta foi relatada a partir de Davao del Sur e Cotabato do Sul na ilha de Mindanao onde cresce como epífita no ano elevação de 500 metros. Esta é agora extremamente rara Variedade em TIC habitat natural. Vanda sanderiana var. froebeliana Cogn. em Dict. Ícone. dos. Orch.Vanda t. 12-A (1903). Esta variedade de flores rosa brilhante tem tem caules e flores muito grande em comparação com as espécies. As sépalas laterais são amarelo brilhante, com coloração rosa para as margens e densamente Reticulated Coberto com grandes veias de cor púrpura. A sépala dorsal e pétalas são cor de rosa na metade superior, enquanto a metade inferior manchas marrom-HAS. Vanda sanderiana var. labello-viridi Linden & Rodigas Lindenia em 1:85, t (1885) 40. Esmeralda sanderiana var. - Will labello viridi. Esta variedade é semelhante à espécie, com exceção do lábio ou labelo que é verde com listras vermelho.


sábado, 25 de maio de 2013

Laelia purpurata variedade aço






floração em abril de 2013.
O hibrido da foto comprei no orquidário 4 Estações, mas não veio com identificação, me parece uma purpurata.
Tão logo consiga a identificação correta reedito com as informações.

Cattleya aurantiaca x LC festival de ouro



 
Foto Maio 2013
 
Este híbrido foi adquirido na exposição do São Conrado Fashion Mail em 2009, com 2 botões.
Nunca mais floriu.
Tudo que li a respeito dele, me levava a crer que é de fácil cultivo e muito bem adaptável a qualquer clima, então o problema era meu, pois não floria de jeito nenhum. 
Passado o recesso de 4 anos sem florir, vejam que gracinha.
 
 
 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cattleya Labiata tipo


1ª florada março/2013

Primeira floração em março, em razão das chuvas as flores ficaram manchadas, abaixo a segunda floração em abril, com uma excelente forma.





2ª florada em abril de 2013.

Cattleya labiata é uma espécie que, no final do verão e princípio do outono, enfeita nossos orquidários com as suas flores. Além das belas flores, somos premiados com seu magnífico perfume que é exalado principalmente na parte da manhã.
Ele é tão característico que podemos chamar de "perfume das Cattleyas".
Espécie considerada "Rainha do Nordeste Brasileiro", foi classificada e descrita por John Lindley, em 1821.
Ela é considerada o protótipo de todas as Cattleyas do grupo das labiatas.
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A planta da foto é a mesma postada aqui em janeiro de 2012, quando estava sendo cultivada ao nível do mar, agora em clima de altitude. Se quizer comparar é só clicar aqui:

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Potinara little toshi H&R'AM AOS






Floração março?2013

Essa menina é uma Potinara Little Toshie adquirida em 2008 do Orquidário Oriental. 

Cultivada em vaso furado de barro com  brita e fibra de xaxim. Adubo com okashi e viagra da AOESP
Particularidades da planta, suas folhas são de coloração clara, um pouco esparamadas. Ela adora luminosidade, sol da manhã.

Muito boa para novatos. 
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No entanto, alguém deve está perguntando o que seriam essas letras `H & R` AM AOS?
H&R - planta produzida pelos criadores H &R Nurseries, Inc.. Hawaii, valendo a pena navegar no site deles, que por sinal possuem exemplares fantásticos.
http://www.hrnurseries.com/

AM – “Award of Merit”, prêmio de mérito, segunda maior premiação dada pela American Orchid Society e outras sociedades orquidófilas a plantas com qualidade de flor avaliada entre 79,5 e 89,4 pontos.

AOS – American Orchid Society, sociedade orquidófila dos EUA, com sede na Flórida, fundada em , com mais de 550 sociedades afiliadas.