sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Laelia alaorii - segunda florada



30/08/2011

Fechando o inverno - Segunda floração e ainda espero a terceira para os próximos dias.
Como já postei a respeito desta  Laelia, aos interessados pela pequena florífera, sugiro que leiam aqui:

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dendrobiuns Nobile - touceiras








Plantados em diversas árvores - Mury - RJ.
Agosto/setembro de 2011

Por várias vezes fiz estresse hídrico para que meus dendrobiuns florissem ao nivel do mar (varanda do apartamento), penei muito, uma única flor era uma grande festa para mim.
Agora deparo com eles em minha casa (novo espaço, depois conto a respeito), soltos nas árvores sem qualquer adubo, vivendo na natureza e olhem a florada.

Abaixo um link contendo dicas sobre eles.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Paphiopedilum leeanum




Floração - Agosto de 2011
 Foto: MgloriaM


Nome Técnico:Paphiopedilum
Nomes Populares :sapatinho ou queixuda
Família : Família Orchidaceae
Origem: Originária da Tailândia

Descrição: Orquídea de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada.
As flores de 6x9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um queixo ou sapato, sendo conhecidas como queixuda ou sapatinho.
Por isto os colecionadores desta espécie intitulam-se de sapateiros.
As flores são solitárias em longa haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, de até mais de 20 dias.
Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.
Um grande número de espécies são encontradas e fazem grande sucesso em exposições e nas floriculturas.

Modo de Cultivo :Necessitam de cultivo em ripados com sombreamento em torno de 50% e toleram temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de cultivar este gênero em todo o país.
O substrato de cultivo deve ser bem poroso.
Apesar de terrestre, o solo mineral comum não deve ser usado pois tende a compactar e impedir as raízes de crescerem e respirarem.
Coloque no fundo do vaso pedriscos ou brita, depois casca de coco e de pínus que foram deixados dentro d’água para saturar, deixar escorrer antes de colocar no vaso.
Também colocar sfagno, aquele musgo seco usados pelos floristas.
Esta orquídea não possui pseudobulbo e caule e portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.
Se cultivada dentro de casa e não num ripado, a conveniência de manter o substrato e o ambiente úmido pode ser feito colocando uma esponja úmida no prato sob o vaso. Muitos preferem colocar pedrinhas mantidas com um pouco de água, mas sem que o fundo do vaso fique mergulhado nela.
Um problema em tempos de combate a dengue. Pode também regar mais frequente na estação mais quente e seca.
Para adubar esta planta não é preciso muita manutenção, pois tem lento crescimento e não necessita de grande quantidade de nutrientes.
Adubo granulado dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), poderá borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana no mês que antecede a floração.
Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf. http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquidea_terrestre_paphiopedilum.html capturado em 11.05.2011.
obs.: a foto acima necessita de autorização da autora para captura e reprodução.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Encyclia patens


Foto 13/08/2011

A espécie Encyclia patens Lindl., mais conhecida por Encyclia odoratissima Lindl., possui flores cujas pétalas e sépalas são verde oliva, tendendo para o amarronzado, labelo creme com mácula avermelhada. Suas flores medem em torno de 3 cm e possuem um perfume muito agradável. Como a maioria das espécies desse gênero, é de fácil cultivo e quando bem cultivada, evitando o ataque de pragas e doenças, seus pseudobulbos multiplicam-se com facilidade.

Dica: Deve se evitar arrancar mudas com poucos pseudobulbos, quanto mais pseudobulbos, mais hastes floridas que variam de 5 a 30 flores. 

Crítica:  A flor em si, em razão de sua cor, é quase inexpressiva, e compensada pelo aroma que possui, realmente muito agradável.

Significado: Encyclia aberta.

Hábito: Epífita em locais com muita luz





Essa planta
Origem:  Mury - RJ
Floração: agosto de 2011
Substrato: fixada em cerca viva de "Hera"
Proprietária: mgloriam
Fotos: mgloriam

Fontes de consulta:



Distribuição: Matas de galeria e húmidas do Rio Grande do Sul até a Bahia em altitudes de 500 e 1.200 metros.

Sinonímia: Epidendrum odoratissimum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1415 (1831); Sulpitia odorata Raf., Fl. Tellur. 4: 37 (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw., Allg. Gartenzeitung 11: 110 (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel, Ann. Sci. Nat., Bot., IV, 6: 374 (1856); Epidendrum serronianum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 50 (1877); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr., Orchideen: 210 (1914); Epidendrum oncidioides var. itabirae W.Zimm., Biblioth. Bot. 109: 6 (1934); Encyclia serroniana (Barb.Rodr.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 124 (1952).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CATTLEYA CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE






Florida em 13 de agosto
muito perfumada.

Cattleya brabantie - híbrido é formado por Cattleya loddigesii, originária dos estados do sudeste do Brasil (Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro and São Paulo)e também da Argentina e Paraguai. A Cattleya acclandiae (ou acklandiae) é endêmica para o estado da Bahia, onde vegeta próximo ao mar.

Cattleya Cruzeiro do sul cruzamento entre Cattleya Kerchoveana com Lc. Kerry.
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Informações do Exemplar da foto:
Adquirido no orquidário oriental e segundo eles:

Clone selecionado do cruzamento entre Cattleya brabantiae com C. Cruzeiro do Sul.
Meristema
Clima: Intermediário - 10°c à 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da flor: Média (até 10 cm.)
Floração: fim do inverno/ início da primavera.
Duração da flor: Até 15 dias.
Substrato: Sfagnum, fibra de côco, pínus e carvão.
Vaso: Plástico, barro





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas

Inverno a estação que mais nos deixa em estado de alerta, por isso, compartilho mais uma matéria publicada no Boletim OrquidaRio - Ano 13 – edição n° 2 – Abril a Junho de 2011


Autor: Prof. João Sebastião de Paula Araujo

(UFRRJ/IA) - Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas. A maior parte das espécies de insetos é benéfica aos vegetais. Contudo, quando população de insetos exaure energia de plantas, passam a constituir praga, acarretando perdas econômicas. Geralmente, as pragas estão associadas a desequilíbrios, sejam de ordem química ou biológica. Thrips: existem diversas espécies, são insetos de tamanho reduzido (de 0.5 a 15 mm), que na fase de pupa apresentam coloração amarela e quando adultos são negros. São muito móveis, vivendo em colônias em partes da planta capazes de protegê-los da luminosidade.

Possuem grande capacidade reprodutiva e fácil dispersão pelo vento alcançando facilmente novas áreas de cultivo. O fato de serem polífagos agrava a infestação, pois as várias plantas presentes ao redor do orquidário podem servir de hospedeiras desses insetos. Condições favoráveis a infestação por Thrips: altas temperaturas e maior oferta de pólen. Afetam a capacidade fotossintética da planta e qualidade das folhas e da floração. Além do dano direto, algumas espécies são transmissoras de vírus. Diagnóstico prático: quando jovens apresentam coloração amarela, tornando-se negros ao atingir a fase adulta. As plantas apresentam lesões simétricas e deformações provocadas por raspagem nas partes mais tenras. Usam o aparelho bucal para roer as folhas e as folhas podem apresentar manchas vermelhas. Essas lesões são simétricas e são provocadas quando as folhas ainda estão dobradas ou dentro das bainhas. São assim, sintomas reflexos de ataques que aconteceram há semanas. Adianta pulverizar a planta nesse momento? Não! Como os sintomas são reflexos de ataque já ocorrido, o mais indicado é pulverização numa fase anterior a abertura dos botões, pois eles se abrigam no tubo da coluna. Ácaros: coloniza a face inferior da planta, causando manchas amareladas na face superior da folha. Atacam preferencialmente folhas jovens e fechadas, com colônias bem estabelecidas. Folhas velhas podem se tornar altamente infestadas. Na ocasião de grandes infestações o topo da planta fica coberto de fios finos, do tipo de seda. A infecção por ácaros podem ocorrer em qualquer época do ano. Diagnóstico prático: Tetranychus urticae é vermelho com manchas escuras no dorso e Brevipalpus californicus – é vermelho e achatado, com ovos avermelhados. Ambas espécies tecem teias e causam o aparecimento de áreas cloróticas na face superior das folhas e pontuação esbranquiçada na face inferior da folha. Controle físico – Quarentenário. O orquidário deve ter uma área pequena protegida por telado para confinar por um mês, as plantas recém adquiridas, de maneira que se possa observar a presença de insetos ou eventuais doenças. O controle das duas pragas pode ser feito por armadilhas adesivas coloridas, visando o monitoramento e a redução populacional. Esta fita reduz o número de pulverizações, pois estas serão feitas só quando o número de insetos atingir um nível de dano. Controle químico – são empregados inseticidas de contato ou sistêmicos, também óleo mineral ou vegetal, em concentração máxima de 0,5%. Resultados satisfatórios podem ser obtidos com calda

sulfocálcica. Vale destacar que os defensivos devem ser direcionados em jatos sobre botões e folhas novas. Controle biológico – vem sendo experimentado cepas do fungo Metarhizium anisopliae, o qual coloniza as vias digestivas do inseto que morre de inanição. Outro fungo empregado é Beauveria bassiana, que coloniza as articulações do inseto afetando a sua locomoção. Para fazer aquisição e uso correto dessas substâncias é necessário consultar um engenheiro agrônomo. (resumo revisado pelo palestrante)

publicação autorizada pela diretoria da  OrquidaRio (divulgação por terceiros depederá de autorizaçao prévia).

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pragas e Doenças - Controle/prevenção/cuidados



Floração em fevereiro de 2011

Muito linda, mais não resistiu ao ataque de fungo, por isso não custa nada reeditar a matéria.

 

Controle de pragas e doenças em orquídeas

"Ao cultivarmos orquídeas, normalmente reunimos plantas de variados locais de origem, tanto na distribuição geográfica quanto no clima (altitude, sombreamento, umidade, etc) e as “confinamos “ num determinado local (nosso orquidário), e as tratamos, sempre que possível, da melhor maneira, com adubação, regas, e aplicação de defensivos, e por muitas vezes nos questionamos o porque que ocorrem pragas e doenças, inclusive com diferença de severidade entre plantas. Isso tudo ocorre principalmente por causa do ambiente (dificilmente conseguimos “imitar” o ambiente original, e aí tornamos as plantas menos resistentes), e da completa falta de inimigos naturais das pragas que atacam nossas plantas.
Nesta situação, temos duas opções: a primeira que poderíamos chamar de método cultural de controle, seria basicamente evitar o excesso de umidade principalmente no substrato (regando principalmente pela manhã) e manter uma ventilação adequada. Ventilação adequada é difícil de se obter, principalmente nos orquidários em quintais, cercados por muros. A segunda opção, que poderíamos chamar de controle químico, consiste na aplicação de defensivos para o combate de pragas e doenças, porém, estes sempre controlam o efeito e não a causa do problema, e além disso, o termo é controle, e não erradicação, portanto temos que aprender que controlamos as pragas e doenças para níveis mínimos de dano, mas dificilmente conseguimos uma erradicação. Por isso é importante uma vistoria semanal no orquidário buscando pragas e doenças, pois se identificadas no início o controle é muito mais fácil e os danos mínimos.

Controle de pragas
As principais pragas que atacam as orquídeas seriam: cochonilhas, pulgões, tentecoris, lesmas e caramujos, tripes e ácaros. Outras pragas que ocorrem com menor freqüência não serão abordadas.

Controle de lesmas e caramujos
Na minha opinião são as pragas de mais difícil controle, pois os produtos existentes no mercado propiciam um controle pouco satisfatório. Os caramujos alimentam-se principalmente de raízes e brotos novos, e as lesmas principalmente de flores. O controle se faz com a aplicação de iscas a base de metaldeído (mesurol e lesmicida pica pau). Um controle alternativo para poucos vasos é a imersão do vaso em água por alguns segundos, as lemas e caramujos virão à tona e então é só recolher, queimar ou colocá-los em salmoura. Sempre evite esmagar os caramujos, pois se estiver prestes a colocar os ovos, você pode estar disseminando os mesmos. Iscas de chuchu, melancia e pepino são interessantes para avaliar a população, e então partir ou não para o controle.

Controle de cochonilhas, pulgões e tentecoris
As cochonilhas (de escamas e de carapaça) e o tentecoris são as piores pragas das orquídeas, pois se não controlados a tempo podem matar a planta. Os danos dessas pragas se dão pela sucção continuada de seiva enfraquecendo a planta, e pela injeção de toxinas trazendo problemas metabólicos para as plantas. Além disso, esses insetos podem ser vetores de vírus. Existem controles alternativos, como calda de fumo, calda de sabão, óleo de neem, chá de folhas de Santa Bárbara e outros benzimentos, porém a eficiência desses tratamentos é baixa, e a aplicação deles é exclusivamente preventiva e continuada. Poderíamos dividir os controle dos sugadores em duas modalidades: preventivo/infestação inicial, e infestação severa. Aqui gostaria de fazer um parêntese para uma rápida explicação sobre inseticidas. Existem no mercado produtos considerados sistêmicos e de contato. Basicamente o inseticida sistêmico funciona circulando pela seiva da planta e possui um residual de controle muito bom, porém sua ação de “choque” é baixa. Já os inseticidas de contato possuem uma ação de choque muito boa, porém com um residual nulo ou muito baixo. Vale ressaltar que a sistematicidade do produto ocorre sempre do ponto em que foi aplicado na planta para cima (via apoplasto) e nunca para baixo, em direção às raízes, portanto a aplicação deve sempre atingir toda a planta, para que o produto se distribua por todos os tecidos.
Voltando no controle preventivo/infestação inicial, o ideal nessa modalidade seria trabalharmos com um inseticida sistêmico, pois o mesmo propicia um bom controle no início da infestação e seu residual permite que se faça poucas aplicações por ano. Além disso, os inseticidas sistêmicos normalmente são menos tóxicos que os de contato. Podemos considerar uma infestação inicial como sendo poucas plantas atacadas e com baixa incidência de pragas.
Já a infestação severa é aquela em temos muitas plantas atacadas com alta incidência de pragas. Nessa modalidade o ideal é trabalharmos com a mistura de um inseticida de choque misturado com um sistêmico, porque? A aplicação do inseticida de choque controla 90% dos insetos jovens e adultos, mas não controla os ovos, portanto a adição do inseticida sistêmico é importante para se tentar controlar o remanescente de adultos, e os jovens que irão atacar as plantas após saírem dos ovos. A eficiência do controle se dá principalmente pela escolha correta dos produtos e da qualidade da aplicação. É sempre interessante adicionar um espalhante adesivo na calda de pulverização afim de que a calda atinja todas as partes da planta e ainda, a pulverização tem que atingir ambas as partes da folha (em cima e em baixo). Uma dica, na vistoria de suas plantas, observe a presença de formigas circulando pela planta, pode ser um sinal de presença de pulgões e/ou cochonilhas.

Controle de tripes
Tripes são insetos raspadores, que em alta população danificam as flores. São problemáticos principalmente em grandes orquidários aonde sempre existe a presença de várias plantas floridas. Uma prática interessante é recolher todas as flores “passadas” e murchas do orquidário, pois elas são um bom abrigo para os tripes. Por serem insetos pequenos e ágeis, o controle fica complicado, mas o interessante é realizar aplicações nos botões (de preferência com produtos sólidos, pois os líquidos contém solventes que podem manchar as flores) um ou dois dias antes da flor abrir, quando as pétalas e sépalas ainda estão soldadas. Em orquidários infestados, o ideal é fazer uma aplicação geral com polytrin, pirate, ou tracer.

Controle de ácaros
Ácaros são problemáticos principalmente em catasetíneas (Catasetum, Mormodes, Cycnoches, etc). São artrópodes minúsculos, visíveis somente com auxílio de uma lupa. Apesar do tamanho, os danos são grandes, pois formam colônias que raspam as folhas e sugam a seiva, amarelando a folha no local da colônia. Em grandes coleções de catasetíneas, o ideal é fazer aplicação preventiva e periódica com vertimec (faixa azul), pois este acaricida controla todos os ácaros que atacam as orquídeas.
Observe abaixo uma relação com alguns produtos disponíveis no mercado:
Inseticidas de contato: decis (faixa azul), karate zeon (faixa azul), tamaron (faixa vermelha), malathion (faixa vermelha), supracid (faixa amarela), talstar (faixa azul), marshal (faixa amarela) pirate (faixa amarela), polytrin (faixa amarela) e tracer (faixa azul).
Inseticidas sistêmicos: actara (faixa azul), confidor (faixa verde), orthene (faixa verde), provado (faixa azul).
Inseticidas sistêmicos e de contato (mistura pronta): connect (faixa amarela) e engeo pleno (faixa amarela).

Controle de doenças

As principais doenças que atacam as orquídeas são: antracnose, canela seca, bacteriose, ferrugem e viroses.

► Controle de antracnose
A antracnose caracteriza-se por grandes manchas negras e deprimidas. Esta doença ocorre com mais incidência em locais muito sombreados e pouco arejados. O controle se dá com a aplicação de fungicidas sistêmicos.

► Controle de canela seca
A canela seca ou podridão negra é causada por vários gêneros de fungos (Fusarium, Pythium e Rhizoctonia). Estes fungos ocorrem no substrato, sendo que a infecção ocorre inicialmente nas raízes e vai evoluindo para o rizoma, pseudobulbos e folhas. A disseminação na planta é rápida e agressiva. O ideal é cortar a parte afetada, e colocar a planta numa calda com solução de derosal ou cercobin por 6 horas pelo menos. Se não for percebida a doença a tempo a planta acaba morrendo, principalmente nas épocas chuvosas, as vistorias tem que ser rigorosas.

Controle de bacteriose
A bacteriose, causada principalmente por Erwinia sp, e uma doença não muito freqüente e que se disseminam lentamente na planta. Diferente dos fungos, as bactérias necessitam de uma porta de entrada para a planta, como cortes por exemplo. Uma boa maneira para se prevenir essa doença é justamente evitar cortes nas plantas ou danos mecânicos, e se por acaso ocorrer, polvilhar pó de canela no local para ajudar na cicatrização. O controle químico pode ser feito com Kasumin (faixa azul), porém o ideal é cortar a parte afetada, pois a evolução da doença é lenta.

Controle da ferrugem
Esta doença ocorre basicamente em orquídeas de folhas finas (Oncidium, Miltônia, etc). Os sintomas são pústulas amarelas que se formam sobre as folhas, que evoluem com o tempo. Tirando o aspecto estético, esta doença não causa grandes prejuízos para as plantas, pois diferentemente das outras doenças, a ferrugem precisa manter a planta viva para ela sobreviver também. O controle químico pode ser feito com fungicidas de contato.

Vírus
Os vírus são seres microoscópicos que multiplicam-se pelas células das plantas. Apesar de não letais para as plantas, eles normalmente deformam as folhas e as flores. Infelizmente não existe controle, a única medida é isolar a planta no orquidário ou eliminar a planta doente. Existe uma paranóia muito grande no meio orquidófilo em que qualquer manchinha que aparece na folha já se diagnostica por “achismo” que é virose e a planta normalmente vira carvão. A única maneira segura para se diagnosticar viroses é através de exames laboratoriais, pois os sintomas nas plantas variam muito. As flores marmoratas, antes muito apreciadas, hoje se atribuem a viroses. Nem todas são. Se a flor marmorata tiver simetria nas manchas (isto é, o que estiver numa pétala tem na outra, como flores flâmeas, por exemplo), não é vírus que está causando o fenômeno, porém se for assimétrico (isto é, a mancha estiver somente numa pétala ou parte dela) aí pode se desconfiar e então enviar amostras para laboratório para exame e assim ter o correto diagnóstico.

Fungicidas

Como os inseticidas, os fungicidas podem ser divididos em dois grupos: os sistêmicos/curativos e os contato/preventivo. Os fungicidas são um pouco mais complexos que os inseticidas, pois o comportamento nas plantas pode variar, por exemplo, existem produtos sistêmicos com efeito preventivo também, assim como existem produtos de contato curativos. Todavia podemos adotar essa divisão para facilitar o controle das doenças. Abaixo farei uma relação de alguns produtos disponíveis no mercado:
Fungicidas de contato/preventivo: dithane/manzate (faixa azul), amistar (faixa azul), comet (faixa amarela) e bravonil (faixa vermelha).
Fungicidas sistêmicos/curativos: cercobin (faixa verde), derosal (faixa azul).
Fungicida sistêmico e de contato (mistura pronta): cerconil (faixa vermelha).

Defensivos agrícolas

Pode-se perceber que todo produto citado vem acompanhado da classe toxicológica. Essa classe toxicológica é determinada para informar a periculosidade do produto para a saúde humana. Esta classificação em cores é feita conforme a periculosidade, e estas são as cores: verde/azul/amarelo/vermelho, sendo o verde pouco tóxico e o vermelho extremamente tóxico. Lembre-se, sua saúde é seu bem mais precioso, portanto não abuse da sorte. Sempre que realizar uma aplicação de defensivo, utilize um EPI (equipamento de proteção individual), sendo que o equipamento ideal seria: luvas e botas de borracha, macacão impermeável, máscara contra vapores tóxicos, óculos de proteção e chapéu de abas largas. Importante: o EPI deve ser sempre lavado após cada aplicação. O maior risco de contaminação ocorre na manipulação do produto a ser aplicado, portanto nunca se esqueça de estar equipado com o EPI antes da manipulação do defensivo. Todas as informações contidas neste texto se baseiam na minha experiência pessoal, portanto fica a critério individual por conta e risco de colocar em prática as informações aqui relatadas. Consulte sempre um engenheiro agrônomo".

ps.: A maioria das publicações deste site foram encontradas na internet e estão sendo usadas com o sentido de melhor apresentar o assunto principal que é a ORQUÍDEA. No momento que alguém sinta que isto possa estar ferindo direitos, retirarei no mesmo instante.

O texto acima foi capturado na internet e por descuido não copiei o link, tão pouco a autoria.
Tão logo seja possível identificar a autoria a matéria será republicada com os devidos créditos.