terça-feira, 17 de maio de 2011

Laeliocattleya aloha case coeruela



Floração 10 de maio de 2011.

A planta da foto foi fixada em 2009, no tronco de um ficus doméstico (aquelas árvores  rendondinhas que enfeitam varandas, jardins e passeios públicos) se adaptou muito bem e se transformou numa touceirinha.
Em junho de 2010 floriu em junho com apenas 1 flor e neste ano está florindo em maio também com 1 flor  (foto), no entanto, me parece que florirá em duas frentes, vamos aguardar.

 Informações Técnicas:

Este híbrido é um cruzamento da Lc. Mini Purple com C. walkeriana, sendo a Lc. Mini Purple  um híbrido primário (Laelia pumila X Cattleya walkeriana) registrado em 1965, cruzamento feito com as formas cerúleas dos progenitores e a Cattleya walkeriana uma espécie brasileira descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.

A LC  aloha case coeruela é uma planta compacta, que forma touceira muito rápido, sua flor é muito grande em relação a seu tamanho e também muito perfumada.
A floração ocorre no fim do outono, após um breve período de dormência, quando um novo broto cresce e de dentro da nova folha, sem espata, o botão emerge.

Meu cultivo:

Como mencionei acima, ela está fixada no galho de um fícus, por isso é regada quase que diariamente, recebe adubação quinzenal com fish fértil endure e ainda se beneficia dos detritos (folhas secas e em decomposição)da própria árvore.
Para evitar pragas e doenças na árvore que resultaria na perda da planta, aplico quinzenalmente na árvore toda óleo de neem e 1 vez por mês dithany, mesmo assim, todo ano quando os botões começam emergir de dentro da folha nova, as lagartas insistem em aparecer para tirar meu sono.
A luminosidade que recebe poderia ser identificada como meia sombra, recebendo a luz solar filtrada e de forma indireta, pois está protegida pelas folhas.

Dica:

Uma plantinha muito boa de cultivar, classifico como de fácil cultivo.
Em lugares de inverno rigoroso ela apresenta um período longo de dormência, mesmo assim se adapta com facilidade, desde que observadas as demais exigências: luminosidade, umidade e adubação.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Phaphiopedilum limon (híbrido)






Floração 11 de maio de 2011
(2 últimas fotos flor aberta a 10 dias)

Nome Técnico:Paphiopedilum
Nomes Populares :sapatinho ou queixuda
Família : Família Orchidaceae
Origem: Originária da Tailândia

Descrição: Orquídea de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada.
As flores de 6x9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um queixo ou sapato, sendo conhecidas como queixuda ou sapatinho.
Por isto os colecionadores desta espécie intitulam-se de sapateiros.
As flores são solitárias em longa haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, de até mais de 20 dias.
Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.
Um grande número de espécies são encontradas e fazem grande sucesso em exposições e nas floriculturas.
 
Modo de Cultivo :Necessitam de cultivo em ripados com sombreamento em torno de 50% e toleram temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de cultivar este gênero em todo o país.
O substrato de cultivo deve ser bem poroso.
Apesar de terrestre, o solo mineral comum não deve ser usado pois tende a compactar e impedir as raízes de crescerem e respirarem.
Coloque no fundo do vaso pedriscos ou brita, depois casca de coco e de pínus que foram deixados dentro d’água para saturar, deixar escorrer antes de colocar no vaso.
Também colocar sfagno, aquele musgo seco usados pelos floristas.
Esta orquídea não possui pseudobulbo e caule e portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.
Se cultivada dentro de casa e não num ripado, a conveniência de manter o substrato e o ambiente úmido pode ser feito colocando uma esponja úmida no prato sob o vaso. Muitos preferem colocar pedrinhas mantidas com um pouco de água, mas sem que o fundo do vaso fique mergulhado nela.
Um problema em tempos de combate a dengue. Pode também regar mais frequente na estação mais quente e seca.
Para adubar esta planta não é preciso muita manutenção, pois tem lento crescimento e não necessita de grande quantidade de nutrientes.
Adubo granulado dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), poderá borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana no mês que antecede a floração.
Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf.   http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquidea_terrestre_paphiopedilum.html  capturado em 11.05.2011.

Foto: MgloriaM

Comentários:
Não consegui saber o cruzamento deste híbrido, mas acredito que possua gens de insigne e sanderiano.

Dica:

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hadrolaelia (Laelia) dayana var coerulea


Floração 05/05/2011

Laelia dayana é uma espécie de pequeno porte que já foi uma variedade de Laelia pumila e que habita matas sombrias e alagadiças.
 A planta tem pseudobulbos finos e roliços de cinco centímetros de altura, com uma única folha oblonga (mas arredondada nos cantos), espatular e carnosa. Flor de seis centímetros de diâmetro que emerge no meio da folha, sem espata. Pétalas e sépalas de cor róseo-púrpura. Labelo largo e trombiforme que apresenta estrias salientes e longitudinais de cor carmesim escuro. Existe a bela e rara variedade caerulea.

Nome:
Hadrolaelia dayana
Sinonímia:
Cattleya bicalhoiLaelia dayana, Sophronitis dayana, Laelia pumila var. dayana
Origem:
Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e Espírito Santo
Hábitat:
Mata Atlântica, planta epífita
Tamanho da Planta:
NBS – flor em um ano
Produção:
Sementeira
Clima:
Intermediário
Luminosidade:
Média, 50% de luz
Inflorescência:
Haste curta, uma flor por haste, podendo formar mais de uma inflorescência.
Tamanho das Flores:
Média – 3 a 6 cm
Época de Floração:
Verão
Odor:
Inodora
Duração da Flor:
5 a 15 dias
Etimologia:
Hadrolaelia: do grego hadrós,á,ón ‘espesso, sólido’ + gênero Laelia, a qual pertencia. Devido ao tamanho grande das flores em relação ao resto da planta
dayana: adjetivo latinizado do nome da pessoa homenageada, Day.

Meu Cultivo:
Substrato:esfagno,
Vaso: plástico
Regas: suficientes para manter o substrato umido
Adubação: orgânica (fish fértil indure) e química ( Peter)
Vegeta: nível do mar
Clima: quente


Sites pesquisados:




segunda-feira, 2 de maio de 2011

EXPOSIÇÃO NO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL - ABRIL/2011.

Uma pequena amostra dos exemplares que coloriram a Exposição .
As plantas fotografadas são de diversos Orquidários participantes, orquidólogos e orquidófilos.































 

 Parabenizo à todos pelo belo espetáculo de cores, perfumes e beleza.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS NO JARDIM BOTÂNICO - RIO DE JANEIRO

 
Orquídeas no Jardim
de 29 de abril a 1º de maio

Jardim Botânico do Rio de Janeiro


A exposição é organizada pela OrquidaRio - Orquidófilos Associados do Rio de Janeiro com a participação de orquidários de vários Estados.


Abaixo a programação completa do evento:

29/04

08:00 - abertura da exposição para o público 
09:00 - se tiver público, visitação monitorada (OrquidaRio)
10:00 - oficina de cultivo ( tenda )
11:00 - teatrinho infantil  ( tenda )
14:00 - oficina de cultivo ( tenda )
15:00 - atividade de argila (tenda)
17:30 - fechamento da exposição ao público

30/04

08:00 - abertura da exposição ao público
09:00 - visitação monitorada (OrquidaRio)
10:00 - oficina de cultivo (tenda)
11:00 - teatrinho infantil (tenda)
14:00 - palestra sobre cultivo de Phalaenopsis com Fernando Setembrino
15:00 - atividade de argila (tenda)
16:00 - oficina de cultivo (tenda) (a confirmar)
17:30 - fechamento da exposição ao público

01/05

08:00 - abertura da exposição ao público
08:30 - visitação monitorada   (OrquidaRio)
09:30 às 12:30 - 1ª parte do curso de iniciação de cultivo   (sala do centro social)
11:00 - teatrinho infantil   (tenda)
13:30 às 16:30 - 2ª parte do curso de iniciação de cultivo  (sala do centro social)
14:00 - palestra sobre cultivo de Vandas e afins com Eduardo Cantelli do Vandário Mokara
15:00 - atividade de argila  (tenda)
16:00 - entrega dos prêmios do julgamento (OrquidaRio)
17:00 - fechamento da exposição
 Dica capturada no site da OrquidaRio, aproveite e visite:
http://www.orquidario.org/chamada_expo_JB_ABR2011.htm



quinta-feira, 14 de abril de 2011

BC maikai mayumi x Cattleya Pão de Acucar - floração 2011





Em dezembro de 2010 postei a floração desse exemplar com 2 flores lindas, não satisfeita ela me presenteia agora com nova florada, 3 lindas flores perfumadas.
Para conhecer um pouco mais sobre este híbrido click no link abaixo:

http://orquidariorecreio.blogspot.com/search/label/BC%20maikai%20mayumi%20x%20Cattleya%20Pao%20da%20Acucar

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DOENÇAS EM ORQUÍDEAS - NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

As orquídeas causam suspiros com suas floradas exuberantes, mas nem de só de flores vivem os orquidófilos de uma ou muitos exemplares, todo ano, novos desafios deverão ser vencidos antes de uma nova florada.
O maior medo de todo cultivador, seja por hobby ou comercial é um só os vírus, as bactérias, os predadores naturais ou acidentais que de forma muito rápida pode dizimar um belo exemplar de estimação.
Ao menor sinal de uma lesão nas folhas, um broto que seca, um pseudobulbo ressequido ou mesmo com manchas suspeitas, logo se imagina ser fusarium, antracnose, canela seca, cochonilha, nematóide e uma infinidades de outras doenças ou pragas, mesmo quando se trata de uma lesão provocada por manejo de forma incorreta.
Em minhas pesquisas para conseguir entender mais sobre o assunto, que por sinal nunca se esgota, encontrei uma belíssima dissertação elaborada pelo agrônomo Everaldo Hans Studt Klein - UFRRJ, em sua tese de mestrado.
Um trabalho bastante didático, de fácil leitura, que ajudará a dirimir nossas dúvidas e aprender cada vez mais a respeito desses seres que muitas vezes tira o sono dos iniciantes e experts na orquidofilia.
No mencionado achado o Ilustre Mestre disserta dentre vários temas, as doenças em orquídeas no Estado do Rio de Janeiro.
Ao todo são 94 páginas de pura informação.
Boa leitura.


Acesse o link abaixo para conferir minha dica.
http://www.ufrrj.br/posgrad/PPFBA/paginas/docs_dissertacoes/2008EveraldoHansStudtKlein.pdf