sábado, 31 de agosto de 2013

Cattleya intermédia alba e Cattleya intermédia coeruela










Cattleya intermedia é uma espécie nativa dos estados do sul do Brasil - principalmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina - mas também ocorre no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Foi levada pela primeira vez para o Reino Unido em 1824, para o Jardim Botânico de Glasgow, na Escócia, pelo capitão Graham, do Royal Packet SAs variedades de Cattleya intermedia podem ser classificadas pela forma do colorido. Assim é que teremos as orlatas, que apresentam uma orla colorida ao redor do tubo do labelo, ou marginatas, com uma margem colorida mais larga e profunda.

Variedades:
Temos as peloriadas ou flameas, em que as pétalas tentam imitar o labelo na sua largura e forma, podendo ser coloridas ou não.
Podemos classificar as flores da Cattleya intermedia pelo colorido do labelo e, entre estas, as mais comuns são as cores vinho, roxo-violeta, suave, ametista, e também pela distribuição homogênea do colorido nas pétalas e sépalas, como concolor, coerulea (azulada), liliásina, alba, rubra e sanguínea.

Cultivo: O cultivo da Cattleya intermedia exige bastante umidade do ar, muito sol da manhã e boa ventilação. O substrato que tem dado melhor resultado é a casca de pinus autoclavada (sem tanino), pedriscos de granito ou até a mistura de ambos em partes iguais, proporcionando uma maior ventilação entre as suas raízes.
Pode ser cultivada com sucesso amarrada a uma árvore nativa como figueira, corticeira ou ipê. Para estimular a formação de botões florais, a Cattleya intermedia necessita de um período frio, de duas a três semanas, com temperaturas abaixo de 15 °C à noite.



terça-feira, 27 de agosto de 2013

PAPHILOPEDIUM - SAPATINHO




Floridas em Julho/Agosto 2013



Nome Técnico:Paphiopedilum
Nomes Populares :sapatinho ou queixuda
Família : Família Orchidaceae 
Origem: Originária da Tailândia 
Descrição: Orquídea de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada. 
As flores de 6x9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um queixo ou sapato, sendo conhe


cidas como queixuda ou sapatinho. 
Por isto os colecionadores desta espécie intitulam-se de sapateiros. 
As flores são solitárias em longa haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, de até mais de 20 dias. 
Floresce da primavera até o verão, dependendo da região. 
Um grande número de espécies são encontradas e fazem grande sucesso em exposições e nas floriculturas.

Modo de Cultivo :Necessitam de cultivo em ripados com sombreamento em torno de 50% e toleram temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de cultivar este gênero em todo o país.
O substrato de cultivo deve ser bem poroso. 
Apesar de terrestre, o solo mineral comum não deve ser usado pois tende a compactar e impedir as raízes de crescerem e respirarem.
Coloque no fundo do vaso pedriscos ou brita, depois casca de coco e de pínus que foram deixados dentro d’água para saturar, deixar escorrer antes de colocar no vaso. 
Também colocar sfagno, aquele musgo seco usados pelos floristas. 
Esta orquídea não possui pseudobulbo e caule e portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.
Se cultivada dentro de casa e não num ripado, a conveniência de manter o substrato e o ambiente úmido pode ser feito colocando uma esponja úmida no prato sob o vaso. Muitos preferem colocar pedrinhas mantidas com um pouco de água, mas sem que o fundo do vaso fique mergulhado nela.
Um problema em tempos de combate a dengue. Pode também regar mais frequente na estação mais quente e seca. 
Para adubar esta planta não é preciso muita manutenção, pois tem lento crescimento e não necessita de grande quantidade de nutrientes. 
Adubo granulado dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), poderá borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana no mês que antecede a floração. 
Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf.http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquidea_terrestre_paphiopedilum.html capturado em 11.05.2011.
obs.: a foto acima necessita de autorização da autora para captura e reprodução.

 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PHALAENOPSIS ALBA




Lindo este cacho de flores, não é?

A planta da foto é mais uma das orquídeas que estamos cultivando na alameda da empresa em que trabalho.

Ela foi fixada em um pé de acerola e adorou.

Nosso projeto em transformar as alamedas num espaço florido, surgiu em 2011 quando fizemos um pequeno work shop de orquídeas. Desde então, muitas pessoas trazem suas plantas para serem fixadas ou plantadas nos jardins e árvores.



Phalaenopsis - Cultivo Tradicional

As orquídeas do gênero Phalaenopsis, ou orquídeas mariposa, são talvez as mais fáceis para cultivo em casa e apartamento, quando bem cultivadas podem florir com frequência, ao longo do ano, mas sua época de floração é no final do inverno e início da primavera.
As hastes florais de alguns híbridos podem ser forçadas a florir novamente, se for cortada (coloque canela em pó depois do corte) na ponta onde floriu a última flor e imediatamente acima da gema adormecida (gema é a dobrinha da haste). Isto só deve ser feito com plantas saudáveis e fortes, considerando que uma nova floração fará a planta dispender muita energia.
Fornecer luz para elas é fácil, crescem bem junto a uma janela com luz clara, com pouco ou nenhum sol direto.

 O clima segundo diversos cultivadores deve ser entre os 25 e 30ºC,  ou mais durante o dia e acima dos 15ºC a noite. Apesar de as temperaturas mais altas forçarem e acelerarem o crescimento vegetativo deve ser acompanhado de um aumento de umidade e da circulação do ar.
Uma boa observação é a de que uma mudança brusca de temperatura pode levar a queda dos botões em plantas com flores.
 A rega é um fator importante, pois, sendo as folhas os maiores órgãos de armazenamento de água que elas possuem e não sendo este muito volumoso, o substrato nunca deve secar completamente.
Uma dica é regar abundantemente, sempre pela manhã, e só voltar a regar quando secar por completo.
No verão, em regiões de clima seco, recomendo a rega de 2 em 2 dias.
Um outro fator importante é a umidade, que deve regular entre 50% e 80%.
A adubação deve ser regular, principalmente se o tempo estiver quente, pois as plantas estarão em crescimento ativo.
Para substrato a base de cascas utilize adubos ricos em nitrogênio, como 30-10-10, para se obter melhores resultados. Para outros substratos utilize adubos balanceados 20-20-20.
As phalaenopsis devem ser reenvasadas para troca de substrato a cada 2  ou 3 anos e no final da primavera. 


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Phalaenopsis amarela pintada "exotica"




Floração Junho/2013


Phalaenopsis Blume, Bijdr.: 294 (1825).


As orquídeas do género Phalaenopsis, as orquídeas-mariposa, são talvez as melhores orquídeas para cultivo em casa. Sendo também das favoritas dos produtores de orquídeas, dado que são as que mais se vendem de todas as orquídeas. As plantas bem cultivadas podem florir com frequência, por vezes com algumas flores ao longo do ano, mas a estação principal de floração é no final do inverno e primavera. As temperaturas e condições de interior são geralmente suficientes. As hastes florais de alguns híbridos podem ser forçadas a florir novamente cortando-se-lhes a ponta após a floração inicial, imediatamente acima de uma gema adormecida. Isto deve ser feito apenas a plantas saudáveis e fortes, já que implica maior dispêndio de energia. O cultivo de Doritis, um género próximo de Phalaenopsis, e de Doritaenopsis, um híbrido entre os dois géneros, é idêntico ao das falenopses puras


Fornecer a luz correcta para as falenopses é fácil. Elas crescem bem junto a uma janela com luz clara, com pouco ou nenhum sol directo. No interior, o ideal será uma janela virada a este, mas a sul ou oeste com sombreamento também é aceitável. Nos invernos escuros e sobrecarregados dos climas mais a norte pode ser necessária uma exposição total a sul. A iluminação artificial também é fácil de providenciar: uma armadura de quatro lâmpadas fluorescentes suplementadas com lâmpadas incandescentes colocada 15 a 30 cm acima das plantas das folhas, 12 a 16 horas por dia, seguindo a duração natural do dia. Em estufa, é necessário sombrear: 70% a 85% de sombra, ou entre (10 000 a 15 000 lx): ao colocar uma mão 30 cm acima da planta, não deve ver-se nenhuma sombra projectada nas folhas.

A temperatura de cultivo deve ser, de uma maneira geral, acima dos 15ºC à noite, e situar-se entre os 25 e 30 ºC ou mais durante o dia. Apesar de as temperaturas mais altas forçarem e acelerarem o crescimento vegetativo, devem ser acompanhadas de um aumento da humidade e da circulação do ar, sendo os máximos de 32 a 35ºC. São necessárias temperaturas nocturnas até no mímino 12ºC durante várias semanas no outono para iniciar as hastes florais. As flutuações de temperatura podem levar à queda de botões em plantas com flores a abrir.

A rega é um factor particularmente crítico para as falenopses. Sendo as folhas os maiores órgãos de armazenamento de água que possuem e não sendo este muito volumoso, o substrato nunca deve secar completamente. As plantas devem ser regadas abundantemente e só serem novamente regadas quando quase secas. No calor do verão em climas secos, pode ser necessário fazê-lo de dois em dois dias; de dez em dez dias no caso de uma estufa fresca nos invernos em climas a norte. As regas devem ser feitas apenas de manhã, de forma a que as folhas estejam secas ao cair da noite para evitar infecções e podridões.

A humidade é outro factor importante para as falenopses, recomendando-se que se situe entre os 50% e os 80%. Em climas húmidos, por exemplo em estufas, é imperativo que o ar húmido circule. As folhas devem secar os mais rapidamente possível e estar sempre secas ao anoitecer. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho humedecido, mas de forma a que os vasos não toquem na linha de água.

Adubar regularmente, principalmente se o tempo estiver quente, pois as plantas estarão em crescimento activo. Para substratos à base de casca de pinheiro, recomendam-se aplicações bimensais de adubos ricos em nitrogéneo (tais como 30-10-10), para melhores resultados. Para outros substratos, utilizar um adubo equilibrado (por exemplo: 20-20-20). Para promover a floração, há autores que defendem a utilização de um adubo rico em fósforo (tipo 10-30-20). Alguns cultivadores aplicam o adubo a ¼ da dose recomendada em todas as regas, o que é mais indicado para condições quentes e húmidas. Se o tempo arrefecer ou estiver enevoado, o adubo deve ser aplicado duas vezes por mês em doses fracas.

O novo envasamento ou transplante deve ser feito preferencialmente no final da primavera, imediatamente após a floração. Deve ser utilizado um substrato poroso. A mudança de vaso faz-se geralmente a cada dois ou três anos. As plantas adultas podem crescer no mesmo vaso até que o substrato se comece a degradar, geralmente ao fim de dois anos. Se o substrato estiver sempre ensopado, as raízes apodrecerão. As plantas jovens crescem em geral rapidamente, necessitando por isso de ser reenvasadas anualmente em substratos de grau fino. As plantas adultas necessitam de substratos de grau médio ( 2 cm de no caso da casca de pinheiro). Ao reenvasar, remover todo o substrato velho das raízes, cortando as raízes moles que apodreceram. Espalhar as restantes raízes numa mão-cheia de substrato no fundo de um vaso novo. Encher o resto do vaso com o substrato preenchendo os espaços entre as raízes, de maneira que a junção das raízes e o caule esteja acima do substrato

Fonte: Lusorquídeas.org

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

JARDIM DE CYMBIDIUNS














Plantei os cymbidiuns diretamente no chão, embaixo do pinheiro.
Neste ano,  no mês de julho,  floriram com muitas hastes.
Para plantar no chão, fiz uma cova, coloquei brita, carvão, Pinus, em seguida retirei a planta do vaso e coloquei na cova, sem machucar as raízes.
Todo mês dou uma boa adubada com okashi.
O que está no vaso azul, ainda não tive coragem de replantar, mas, deverá ir para um vaso de barro.

veja aqui a matéria sobre os cymbidiuns:
http://orquidariorecreio.blogspot.com.br/2012/07/cymbidium-bina.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cruzamento com Blc. Goldenzelle

Floração junho 2013.

Em 2010 resolvi colocar orquídeas nas árvores das alamedas de onde trabalho.
com a colaboração do jardineiro este híbrido foi amarrado em uma das árvores.
Passados 3 anos ela floresce pela primeira para alegria de todos.
Por ironia do destino fica exatamente em frente a atual entrada do centro de saúde ocupacional.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Laelia x adrienne






Floração Junho 2013
Adquirida na Exp.Museu da República
Orq. Binot

A Laelia Adrienne é considerada um híbrido primário natural, resultante do cruzamento entre Laelia pumila e Laelia jongheana. É primário porque envolve apenas duas espécies. E é natural porque esta miscigenação ocorre de forma espontânea no habitat destas orquídeas, sem a interferência do homem.

Tanto a Laelia jongheana quanto a Laelia pumila são plantas de clima de altitude.

Deixo para leitura o texto abaixo:

Pairando sobre as florestas úmidas de Minas Gerais, entre as brumas de um reino intocado, vivia uma orquídea de rara beleza, a Laelia jongheana. Seus atributos despertaram a cobiça de caçadores, que passaram a capturá-la impiedosamente, a ponto de colocá-la sob risco de extinção. Hoje, a ocorrência desta orquídea na natureza é extremamente rara e restrita. Além disso, esta grande dama das orquídeas é bastante exigente e temperamental quando cultivada 'em cativeiro'.

Na circunvizinhança desta nobre orquídea, vivia a Laelia pumila. Apresentando porte e flores menores, fácil cultivo e ocorrência abrangente, esta mini orquídea não pertencia à l'honorabile società. Talvez graças a isso, não corra hoje o risco de desaparecer do mapa.

Eis que um belo dia, rainha e plebeu encontraram-se. Não houve a interferência do homem, foi algo absolutamente natural, fruto da ação de insetos polinizadores, à guisa de cupidos, que costumavam visitar ambas as orquídeas. Nasceu deste relacionamento a Laelia Adrienne, apropriadamente batizada com nome de princesa. Não que eu conheça alguma com esta alcunha. Por ser um híbrido natural, esta miniatura costuma ser descrita com um 'x' no nome, Laelia x Adrienne. O que não tira o glamour desta bela orquídea, genuína obra de arte produzida pela natureza.