Floração Dezembro 2013
Planta originaria do Okabe Orquídeas, sendo o terceiro corte da planta mãe.
Cultivo: caixeta de madeira com bolas de argila e casca de pinus.
Vegeta em clima de altitude, recebendo a chuva e o sereno da noite, adubação mensal e trimestral.
Gosta de muita luz e umidade.
Curiosidade:
Laelia Purpurata cárnea ‘ Maria da Glória’
Descoberta na década de 1940, pelo orquidófilo José Graciano, o qual batizou a planta em homenagem a sua esposa. Morador do município de Torres e conhecedor dos principais nichos de desenvolvimento das purpuratas, Graciano encontrou a famosa cárnea dentro dos limites do município praiano, numa região conhecida como Capão da Areia, onde hoje existe o Parque Estadual de Itapeva. Graciano também é o responsável pelas descobertas de outras famosas purpuratas, entre elas, outras cárneas, flâmeas e russelianas, a grande maioria no famoso Capão da Areia, no litoral Norte do Rio Grande do Sul.
fonte:http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php
Laelia Purpurata um pouco sobre ela:
O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata. As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração. Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuimos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desatrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração. No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras. Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.
Dicas de cultivo
Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e diminuidas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinande para induzir sua floração.
Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.
Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.
Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
Propositalmente coloquei a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”, preferem a nomenclatura antiga para suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley. Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.
Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras), incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.
Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na reprodução em laboratórios especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.
A floração e suas variações de cores
Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações. Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um certo desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra. Para evitar o excesso de novas “criações” as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.
No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: : apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea: tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas bem marcadas nas pétalas.
Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!
Entre minúcias e acalorados debates dos purpurateiros, o importante é saber que a nobre Laelia purpurata, por ser uma planta de flores realmente incomparáveis, nativa principalmente do Estado de Santa Catarina, pela lei estadual nº 6.255 de 21 de julho de 1983, foi declarada como flor-símbolo daquele Estado.
Dicas de cultivo
Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e diminuidas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinande para induzir sua floração.
Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.
Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.
Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
Propositalmente coloquei a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”, preferem a nomenclatura antiga para suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley. Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.
Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras), incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.
Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na reprodução em laboratórios especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.
A floração e suas variações de cores
Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações. Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um certo desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra. Para evitar o excesso de novas “criações” as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.
No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: : apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea: tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas bem marcadas nas pétalas.
Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!
Entre minúcias e acalorados debates dos purpurateiros, o importante é saber que a nobre Laelia purpurata, por ser uma planta de flores realmente incomparáveis, nativa principalmente do Estado de Santa Catarina, pela lei estadual nº 6.255 de 21 de julho de 1983, foi declarada como flor-símbolo daquele Estado.
Classificação:
Gênero: Laelia Lindley; Espécie: Laelia purpurata Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: Laelia, do latim ref. uma das virgens vestais ou do nome romano Laelius. Epíteto: purpurata, do latim “purpurare”; tingida de púrpura, da cor vermelha-escura.
fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/hadrolaelia-purpurata-ou-laelia-purpurata/
Um comentário:
Eu amo o Laelias e l. purpurata é maravilhoso. Parabéns. Abraços
Postar um comentário