segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cattleya labiata alba "Angerer"






Floração Fevereiro/2016
Foto e cultivo MGloriaM


Cattleya labiata alba ‘Angerer’
Cattleya identifica o gênero (nome genérico), labiata é a espécie (nome específico), alba diz respeito à variedade (nome varietal) e ‘Angerer’ é o nome de cultivar.
Em se tratando de definir o nome do gênero e da espécie, este assunto está resolvido há muito tempo. As plantas naturais e seus híbridos naturais e primários são batizados em Latim, de acordo com as normas da Nomenclatura Científica, que é aceita universalmente. Já com relação ao nome varietal, que se reporta a detalhes da configuração do labelo e/ou da variedade cromática da flor, este permanece criando problemas. Diferentes autores, em diferentes obras, não vinham falando a mesma linguagem.
Para formalizar a classificação da C. labiata, na perspectiva dos colecionadores, foi que um grupo de orquidófilos se reuniu, em junho de 2008, na cidade de Rio Claro, e produziu documento destinado a colocar um ponto final nessa questão. É a classificação mais simples, uniforme e democrática, posto que construída coletivamente. Tem tudo para ser adotada em âmbito nacional. O texto completo da “Carta de Rio Claro” pode ser acessado no endereço: http://www.damianus.bmd.br/CursoLabiata/capitulo10.pdf
Ali se estabelece que, quanto ao labelo, a classificação configuracional do multiformismo labelar (flores típicas e variações cromáticas) é a seguinte:
– Purpúreo, Venoso estriado, Orlado, Atro, Íntegro, Lineado, Marginado, Multiforme (sem padrão definido nos termos anteriores).
As variedades cromáticas da flor são:
– Típica, Alba, Amesiana, Semialba (semialba ardósia, solferino, cárneo (antiga amoena), rubi, ametistino, tubular e cerúleo), Ametistina, Rubra, Cerúlea, Cerulensce, Concolor, Pérola.
Fonte:http://www.orquidofilos.com/cattleya-labiata-para-que-todos-se-entendam

sábado, 16 de janeiro de 2016

Cattleya forbesii



Touceira em árvore nativa - Rio de Janeiro- Brasil.

 Nada mais emocionante que descobrir uma linda touceira de orquídea em seu habitat, melhor ainda é poder compartilhar com vocês.

A Cattleya forbesii Lindley é uma espécie de orquídea bifoliada. Seus pseudobulbos possuem 20 cm de comprimento. As folhas da Forbesii são elípticas, com 12 cm de comprimento. Essa orquídea possui a haste protegida por um espata de 9 a 15 cm, com 1 a 6 flores, no formato de estrelas, planas e cerosas. Quanto às pétalas e sépalas, estas apresentam cor variável, indo do verde ao castanho claro ou rosa. Essa Cattleya possui labelo tubular, estreito, ligeiramente curvado, nas cores branca e rosa, com listras vermelhas e garganta amarela.

Distribuição geográfica: A Cattleya forbesii é uma orquídea encontrada no Rio de Janeiro, mais especificamente em Cabo Frio, e no Sudeste de  São Paulo.

Habitat: Essa orquídea habita regiões alagadiças, próximas a rios, com altitude de até 100 metros, e umidade relativa do ar entre 60 e 80 %.

Floração: A floração ocorre no período de outubro a dezembro, em número de 2 flores.

Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-floricultura-jardinagem/artigos/especies-de-orquidea-cattleya-forbesii-lindley#ixzz3tH2XOlge

sábado, 9 de janeiro de 2016

COLMANARA Wildcat 'Leopard'






Nome: Colmanara Wildcat
Colmanara Wildcat é um híbrido intergenérico (cruzamento entre dois ou mais gêneros de Orchidadeae). Por isso não é possível identificá-la como as orquídeas mais comuns, com gênero e espécie. Na verdade, ela é um cruzamento entre dois híbridos: Odontonia (Miltonia x Odontoglossum) e Odontocidium (Oncidium x Odontoglossum). Observe que três gêneros diferentes estão envolvidos neste cruzamento: Miltonia, Odontoglossum e Oncidium.
Pela nova nomenclatura esta orquídea será chamada de Odontocidium wild cat.
A sua florada é muito abundante, proporcionando um lindo espetáculo. Pode florir em qualquer estação, com maior probabilidade de acontecer no inverno. Gosta de Luz e temperaturas médias e é muito fácil de cultivar.
 
CULTIVO:
 
Gosta de clima fresco e média luminosidade
Prefere locais com maior umidade atmosférica
Floresce mais de 1 vez ao ano.
Clima: Intermediário - 10°c à 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Substrato: Sphagnum, substrato Misto (Fibra de côco, pínus e carvão)
Umidade/Regas: Constantes - Plantas com necessidades de umidade constante.
Flor/Tamanho: Pequena (até 5 cm. diâmetro)
Floração: Todo ano.
Haste Floral: Cacho, multifloral.
Duração da flor: até 30 dias.
Vaso: Plástico, barro.

Nome Popular: Colmanara
Nome Científico: Colmanara Wildcat
Divisão: Angiospermae
Família: Orchidaceae
Origem: Híbrida
Planta da foto propriedade de mgloriam
Cruzamento entre Odontonia Rustic Bridge X Odontocidium Crowborough Híbridador/Registro: Rod McLellan Co. - 1992
 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Laelia Purpurata cornea Maria da Gloria x Laelia purpurata roxo bispo - são jorge






Floração 2015
Foto e cultivo MGloria M
 
Planta originaria do Okabe Orquídeas, sendo o terceiro corte da planta mãe.
 Cultivo: caixeta de madeira com bolas de argila e casca de pinus.
Vegeta em clima de altitude, recebendo a chuva e o sereno da noite, adubação mensal e trimestral.
Gosta de muita luz e umidade.

Curiosidade:
Laelia Purpurata cárnea ‘ Maria da Glória’
Descoberta na década de 1940, pelo orquidófilo José Graciano, o qual batizou a planta em homenagem a sua esposa. Morador do município de Torres e conhecedor dos principais nichos de desenvolvimento das purpuratas, Graciano encontrou a famosa cárnea dentro dos limites do município praiano, numa região conhecida como Capão da Areia, onde hoje existe o Parque Estadual de Itapeva. Graciano também é o responsável pelas descobertas de outras famosas purpuratas, entre elas, outras cárneas, flâmeas e russelianas, a grande maioria no famoso Capão da Areia, no litoral Norte do Rio Grande do Sul.
fonte:http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php

 Laelia Purpurata um pouco sobre ela:
O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram   reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata. As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração. Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuimos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desatrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração. No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras. Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.


                                            Dicas de cultivo


Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e  diminuidas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinande para induzir sua floração.
Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.
Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.
                  Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
 Propositalmente  coloquei a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar  a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e  denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”,   preferem  a nomenclatura antiga para  suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley. Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul. Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.
Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras),  incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando  inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.
Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na  reprodução em laboratórios  especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.


                       A floração e suas variações de cores


Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações. Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova  planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um certo desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra. Para evitar o excesso de novas “criações”  as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.
No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado  nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo  com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: : apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea:  tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas  bem marcadas nas pétalas.
Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor  da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!
Entre minúcias e acalorados debates dos purpurateiros, o importante é saber que a nobre Laelia purpurata, por ser uma planta de flores realmente incomparáveis,  nativa principalmente do Estado de Santa Catarina, pela lei estadual nº 6.255 de 21 de julho de 1983, foi declarada como flor-símbolo daquele Estado.


 Classificação:

Gênero: Laelia Lindley; Espécie: Laelia purpurata Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: Laelia, do latim ref. uma das virgens vestais ou do nome romano Laelius. Epíteto: purpurata, do latim “purpurare”; tingida de púrpura, da cor vermelha-escura.  

fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/hadrolaelia-purpurata-ou-laelia-purpurata/
 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015















terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Laelia purpurata var Werckauseri





Floração Novembro de 2015

Laelia purpurata var Werckauseri  adquirida em 2011, tamanho 3, no Orquidário Santa Clara, sendo esta a  primeira floração, que superou todas as expectativas.

Laelia purpurata Werkhauseri (Ardósia)

O exemplar foi encontrado em 1904, no município de Osório. Recolhida na natureza ainda sem flores, toda sua exuberância e particularidade no colorido surgiram no ano seguinte, no orquidário de Karl Werkhauserer. A coloração azul acinzentada do labelo até aquele momento jamais havia aparecido em qualquer variedade de Laelia purpurata.
Falecido em 1914, Karl Werkhauserer deixou um legado de mistérios e segredos, já que por quase durante 50 anos a planta foi mantida escondida pela filha do descobridor, a qual proibiu a sua contemplação pelos admiradores e colecionadores da espécie. Tal intolerância e egocentrismo causaram desconforto no meio orquidófilo da época, e a dificuldade de uma mera aproximação da planta era tanta que a mesma passou a ser tratada por “jóia da bruxa”.
Todavia, em 1949, um grupo de renomados colecionadores gaúchos da espécie, formado por Dante Vagnotti, Walter Dreher, Walter da Costa Fontoura, Joaquim Coppio Filho e Angelo Rinaldi, após uma difícil negociação conseguiram viabilizar a aquisição de cinco pseudobulbos da planta por uma elevada quantia, e com a exigência de que a transação jamais fosse revelada.
Anos depois, o orquidófilo Rolf Altenburg realizou o primeiro cruzamento entre variedades Werkhaseri, possibilitando o acesso de tão rara variedade a outros orquidófilos. Era o fim de uma era de segredos e mistérios.
Fonte: Livro Laelia Purpurata, a Rainha, de Lou Menezes.
 
Capturado na internet http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php em 03/11/15

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cattleya percivaliana






 
Floração Novembro/2015
Foto e Cultivo
MGloriaM
 
 
Cattleya percivaliana
Esta espécie é nativa da região do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de 1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C. percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é exposta a iluminação solar e  fortes ventos de modo que garante o resfriamento natural de suas folhas. Quando encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro (flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa (planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da floração dessa espécie ocorre em março.
 As folhas são alongadas, semi-rígidas, as espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura. Essa espécie tem um perfume inconfundível que lembra o cheiro daqueles insetos popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente adocicado.
Cultivo

Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3 vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque antes de nova rega.
O replante deve ser feito sempre quando a orquídea apresentar um novo pseudobulbo em torno de 15 cm de altura e com o início da emissão de novas raízes para garantir a saúde da planta. Geralmente, esta espécie responde satisfatoriamente o envase com 4 a 5 pseudobulbos e num substrato de fibra de xaxim/mistura de casca de árvores pouco picado adicionado à pequena porcentagem de esfagno.
A bela epífita aceita boas regas nos períodos de brotação, meados de novembro a dezembro, seguindo-se ainda essas regas até fevereiro, não aceita regas pesadas 1 mês antes da floração que no caso do Brasil geralmente tem seu pico de floração no mês de março.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações  foras de época.
Variedades de Cattleya Percivaliana
As mais comum são as Alba, Semi-Alba e tipo, mas também há variedade Suave, Suavíssima, Concolor,  Coerulea, Albescen  e outras.
A variedade Alba já possui muitas variantes, algumas depreciativas outras muito boas, por exemplo, a Alba Ayala, de pétalas e sépalas de branco puro acetinado, com labelo também albo sem nuance algum, apresentando pouco acima do lóbulo frontal uma mancha amarelo-ouro que sucede as fauces, e esse colorido adentra ao tubo no mesmo tom. O amarelo-ouro ou amarelo-gema (mais escuro) que aparece no centro do labelo de algumas albas é de uma variedade intensa, dando a impressão até de semi-alba para os menos experientes.
No caso da variedade Semi-Alba são umas das mais me encanta. Pode-se destacar a Cattleya Percivaliana Semi-Alba Jewel, C.ç Percivaliana Semi-Alba Farah Diba (foto acima) com suas pétalas e sépalas albas de boa simetria, circularidade e conjunto, tendo um belo labelo espargido em tom vinho/rosado no labelo central contrastando com a margem alba. Muito bonito.
A raríssima Coerulensis Ondine ou Coerulensis Dona Ondine possui pétalas e sépalas levemente azuladas, de labelo pouco azulado mais forte com ocre superposto na garganta do labelo e fauces amarelo-claro. A planta quando feita a auto-fecundação produz filhas também coerulensis variando em forma técnica e desenho e colorido do seu belíssimo labelo.
As de variedade Tipo por exemplo, de tom lilás médio ao escuro com labelo ocre (marrom escuro na garganta), de tom vinho forte ou avermelhado em seu lóbulo frontal com veias ouro-claro foram muito cruzadas entre si produzindo varias filhas superiores as suas matrizes.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
Fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html