terça-feira, 24 de novembro de 2015

Drácula Lotax


Floração Novembro 2015
FOTO E CULTIVO
MGLORIAM
 
 

Drácula Lotax

 
  • Descrição
    •  Drácula lotax (Luer) Luer, Selbyana 2: 195 (1978).
  • Sinônimos
    •  Masdevallia lotax Luer, Phytologia 39: 210 (1978).
  • Natural/País
    •  Equador
  • Características
    •  O ideal para o cultivo desse gênero é usar caixetas e sphagnum pois são plantas que geralmente como as Stanhopeas soltam suas flores pelo fundo do vaso e precisam de bastante umidade. Algumas espécies tem flores bem grandes. 
      Essa espécie é uma das mais conhecidas em nosso Brasil, floresce bem durante todo ano, a planta parece um capinzinho...
  • Planta
    • Divisão
  • Gênero
    • Espécie - Obtida através de Sementes ou Meristema de plantas Nativas, originárias da Natureza.
  • Categoria
    • Especial
  • Clima
    • Temperada - Com oito meses, no mínimo, em que a média térmica é menor que 20°C, além de diferenças sensíveis de temperatura quanto as quatro estações do ano.
  • Natural
    • América do Sul
  • Habitat
    • Epífita - Vivem fixas em árvores, cultiva muito bem em Vasos e Placas.
  • Sombreamento
    • 70% Sombreamento
  • Porte da Planta
    • Micro-Orquídea
  • Tamanho da Flor
    • Aprox. 6 cm. diâmetro
  • Folhagem Caduca
    • Não
  • Florada
    • Verão
  • Pedúnculo
    • Cacho Floral ereto Simples
  • Inflorescência
    • Uni- (1) Floral
  • Floração
    • Aprox. 10 dias
  • Cor da Flor
    • Branca (Alba)
    • Vermelho
  • Odor
    • Sem Odor
  • Plantio
    • Vaso Plástico
  • Substrato
    • Sphagnum
  • Umidade/Regas
    • Úmidas - regar de 5 à 7 vezes por semana (não deve secar)
  • Umidade/Ambiente
    • 80% Umidade Relativa
  • Fertilização
    • Adubação Foliar Semanal - Pulverizar em toda a planta semanalmente.
  • Ventilação
    • Constante
  • Cultivo
    • Pouca Experiência

    Conhecendo um pouco mais....
     
    O estranho nome deste gênero deriva da palavra romena “Dracul”, que tem sua origem no latim: Draco, nis, e este do grego: δράκων, οντος (drákon, drakontos) que significa "Dragão"; assim “Drácula” seria o diminutivo "Dragãozinho", ou "Filho do Dragão", numa referência à personagem histórica Vlad III, que deu origem à lenda do Conde Drácula, cujos dentes caninos são comparados às antenas das sépalas deste gênero.Muitas das Draculæ têm nomes bem humorados, que referem-se a animais, monstros mitológicos, ou de histórias de terror tais como, chimæra, circe, chiroptera, diabola, lemurella, gorgona, marsupialis, nosferatu, polyphemus, simia, vampira e vlad-tepes.
     
    Existem cerca de 122 espécies, desde plantas com flores miniaturas até flores que medem cerca de vinte centímetros de diâmetro. Mais de noventa porcento das Dracula são originárias das montanhas do lado oeste do Andes no centro e sul da Colômbia e norte do Equador, mas algumas ocorrem também em outras áreas desses países, três espécies recentemente descobertas no Peru, uma conhecida do México, e também nove ou dez nos outros países da América Central. São plantas epífitas que preferem as áreas nebulosas das montanhas onde raramente estão expostas a luz solar direta e a umidade é elevadíssima. Como um todo, as Dracula apresentam altíssimo grau de endemismo, diversas espécies conhecidas de uma única ou poucas coletas, depois propagadas artificialmente.
    O gênero foi proposto por Carlyle August Luer em 1978 para as espécies antes classificadas como Masdevallia cujas sépalas terminam em um apêndice alongado parecido com uma cauda, além de outras pequenas diferenças na estrutura floral. Quando Luer estabeleceu o gênero Dracula apenas 28 espécies estavam descritas, quase todas porHeinrich Gustav Reichenbach. Em dezembro de 1993, Luer publicou uma ampla revisão do gênero onde constavam mais 78 espécies por ele descritas a partir de 1978. Após 1993, outras 18 espécies foram descobertas. Além das 23 espécies descritas no passado, apenas quatro espécies de Dracula não foram originalmente descritas por Luer. Por ser um gênero proposto há poucos anos, cuja maioria das espécies foi descrita recentemente, poucas são as espécies que têm sinônimos, e quase todos os existentes são os nomes de sua descrição original. Dos sinônimos restantes, muitos são de espécies que Luer inicialmente aceitou como boas mas no período entre suas duas publicações, de 1978 e de 1993, teve a oportunidade de estudar melhor, concluindo que pela variabilidade de muitas espécies, é impossível separá-las.
    Geralmente são plantas que precisam de umidade constante nas raízes, temperatura sempre inferior a 25 graus e baixa luminosidade, assim seu cultivo é mais indicado para locais frios. São plantas que crescem muito bem e com facilidade formando grandes touceiras quando as citadas condições são atendidas. Por outro lado são muito delicadas e de maneira nenhuma toleram seca e calor, uma semana de calor ou seca são capazes de acabar com uma enorme planta cultivada adequadamente por muitos anos. Um dia de calor excessivo faz também que todos os botões e flores murchem imediatamente.
    Muitas espécies apresentam inflorescências pendentes. Não devem ser plantadas em vaso, uma vez que a inflorescência frequentemente atravessa o substrato e sai pelos furos inferiores do vasos aparecendo por baixo da planta. Quando o vaso tem poucos furos inferiores, a planta raramente encontra essas saídas e a floração aborta. Assim a preferência deve ser por caixinhas de ripas de madeira ou cestinhos de plástico inteiramente perfurados facilitando a saída da inflorescência.
     
    Fonte: Orquidário Imirim
     

    quarta-feira, 28 de outubro de 2015

    Iwanagaara "spring surprese"






     
    Floração 2015
     
     
    Apresento a segunda floração da Iwanagaara "spring surprese", que por sinal é fruto do trabalho e estudo a respeito de germinação, do colega Fred Poebel ou FRIORQUIDEA.
    Em Dezembro de 2008  fui apresentada a uma das plantas germinadas pelo colega, me encantei e resolvi adquirir uma muda, sem qualquer noção da cor e forma da flor.
    Naquele ano o Fred batizou a planta original de "spring surprese" pois sua floração ocorreu nos primeiros dias da  primavera e também nascia sua linda filha.
    O cruzamento da planta é composto dos seguintes gens: C.malu powblel (Cattleya Marcela Scalco
    (C. Kerchoveana x C. aclandiae)x cattleya forbesii)x Iwanagaara appleblossom (Dialaelia Snowflake x BLC. Macnuggett laranja)).
     
    Como se pode observar muitos cruzamentos ocorreram até que a minha plantinha passasse a existir. Pelo menos sei que ela é única.


     Meu Cultivo:

    Vaso de barro, dreno de brita zero, casca de pinus.
    Luminosidade: 50%
    Regas: apenas quando chove e sereno da madrugada.
    Adubação: okashi, osmocote e agora viagra da AOESP (só uso nas plantas adultas).
    

    quarta-feira, 21 de outubro de 2015

    Cattleya walkeriana semi alba tokio




     
     
    Foto e cultivo MGloriaM
    segunda florada
    Setembro/2015
     
    A Cattleya walkeriana é o sonho de todo orquidófilo, seja ele de poucas ou muitas orquídeas. No entanto, por ela ter a fama de ser muito exigente na forma de cultivo, muitos desistem antes mesmo de comprar.
    O que não foi meu caso.
    Iniciei meu cultivo pelas phalaenopsis, junto com elas tinham Cattleyas e Laelias, possuía uns 10 vasos ou menos.
    Em 2008 na exposição anual do Jardim Botânico no RJ, adquiri minha primeira muda de C. walkeriana, nada muito caro para começar.
    Em seguida, comprei uma Catlleya hibrida e qual minha surpresa uma linda touceira de Cattleya walkeriana Miriam Suzuki, que por sinal foi realizar divisão e acabei perdendo, nunca mais consegui um corte.
    A vontade de assistir a floração da "enjoadinha", como René Marques intitula as walkerianas, cresceu aos longo dos anos e a dedicação não foi em vão, as floradas foram chegado discretamente nos primeiros anos, para se tornarem em floradas exuberantes.
    Aquela mudinha adquirida no início cresceu e ao florir pela primeira vez surpreendeu, pois, o que era para ser uma semi alba floriu tipo. 
    Os anos se passaram e hoje possuo algumas dezenas de vasos de Cattleya walkeriana, que são cultivas em clima de altitude.
    Para mim todas as orquídeas são lindas, mas a "pequena notável" Cattleya walkeriana é um show a parte.
    O porte dela é médio, com folhas arredondadas e bulbos atarracados, sua florada em regra, inicia com um minúsculo botão que emerge de um falso pseudobulbo, permitindo acompanhar o crescimento de forma espetacular, até que suas flores se abrem totalmente, exalando um perfume inconfundível.  
    Não acho que elas sejam complicadas ou enjoadas, apenas possuem algumas características próprias, como vegetar em troncos secos  e quando em vasos com substratos de secagem rápida, pois não gostam de excesso de água em suas raízes.
    No quesito luminosidade, adoram muita claridade, sendo que sol direto somente na parte da manhã ou no fim da tarde.
    As regas devem ser realizadas ao fim do dia em razão delas possuírem um metabolismo diferente das demais.
     
    Por fim a planta da foto é uma touceira da cobiçadíssima Cattleya walkeriana Tókio, cuja forma é indiscutivelmente perfeita.

    quarta-feira, 14 de outubro de 2015

    Epicattleya Rene Marques





    Epicattleya Rene Marques
    Hibridador/ Registro:
    Z.Brough - 01/01/1979.
    Hibrido intergenérico entre Epidendum pseudoepidendrum e Cattleya Claesiana (Cattleya loddigesii X Cattleya intermédia) Plantas bastante robustas que atingem cerca de 50 cm. de altura e apresentam haste floral apical arqueado com várias flores de até seis centímetros de largura muito parecidas com as do Epidendrum pseudoepidendrum.
    A planta da foto é cultivada em tronco de madeira, vegeta em clima de altitude  e recebe luminosidade em torno de 60% é de fácil cultivo, se adaptam bem em qualquer clima e aceitam todo tipo de vaso e substrato.
     
    Dica de leitura:
     
     
     
     

    segunda-feira, 28 de setembro de 2015

    Primavera - Orquídeas de rua - 2015














    Há flores por todos os lados. Há flores em tudo que eu vejo”. Já pensou se algumas ruas e avenidas da cidade fossem realmente assim, como diz a letra do grupo Titãs? Algo que remetesse aos parques da Holanda durante a Primavera? Realmente lá tudo são flores... Mas, voltando ao nosso País tropical, correr em ruas bem cuidadas, com árvores e flores, é realmente de encher o peito e os olhos!

    A iniciativa de se fixar orquídeas em árvores vem crescendo nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, as plantas da foto são algumas fotografadas em diferentes bairros.

    Uma  coisa é certa, as pessoas começaram a aprender que orquídea floresce uma vez ao ano, que a planta não morre quando a flor seca, com isso, agora são destinadas às árvores .

    Ao fixar uma orquídea na árvore procure amarrar firmemente com barbante de algodão, no início ela vai precisar de rega até que suas raízes se fixem e ela se adapte ao novo meio vegetativo, depois, é só acompanhar seu desenvolvimento e apreciar suas flores.

    Vamos abraçar a ideia e termos uma cidade florida.

    DICA:
    Um belíssimo manual de cultivo e cuidados - Orquídeas elaborado pela Escola Municipal de Jardinagem da cidade de São Paulo, basta clicar no link e boa leitura.
     
    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/publicacoes/curso-orquideas_21-dez.pdf

    segunda-feira, 14 de setembro de 2015

    Cattleya mesquitae Tocantins




    Floração 2017.
    
     Cattleya × mesquitae L.C.Menezes é um híbrido natural de orquídea que foi descrito no boletim CAOB no. 26 de 1996 pela engenheira florestal, botânica e ecologista, Dra. Lou C. Menezes, que fez uma homenagem ao Sr. Raimundo Mesquita, orquidófilo carioca. O aparecimento deste novo híbrido primário, segundo a autora, foi há mais ou menos 20 anos, em uma exposição de orquídeas na cidade de Jataí (GO). Este dado foi obtido num relato do orquidófilo mineiro de Uberaba, Sr. Oswaldo Franchini.
    Geralmente, esta planta é encontrada em ambiente muito inóspito, em rochas duras como o granito, e em locais de difícil acesso no alto de serras e montanhas. Na condição de rupícolas, as plantas sempre são encontradas sob árvores que proporcionam tênue sombra.
    Nas árvores, como epífitas, a quantidade de plantas é bem menor - cerca de 1%.
    Sua localização abrange os estados de Goiás e Mato Grosso, tendo sido encontrada em 21 municípios goianos e 5 municípios matogrossenses, numa área de cerca de 48.000 quilômetros quadrados. Tem-se notícias de plantas semelhantes observadas na Bolívia pelo médico e orquidófilo Dr. José Stefanello. Foi encontrada também em forma rupícola na região de Encarnación, no mesmo país.
     A Cattleya × mesquitae vegeta numa altitude que varia entre 600 e 800 metros ao nível do mar. Curiosamente, as plantas são sempre encontradas no lado do sol nascente, nunca no lado poente.
    A floração acontece entre Setembro e meados de Novembro. É interessante notar que a Cattleya walkeriana floresce no local entre Abril e Junho e a Cattleya nobilior, de Julho até metade de Setembro.
    Cerca de 70% das hastes florais partem do rizoma, e somente 30% surgem no ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, como a Cattleya walkeriana var. princeps.
    A Cattleya × mesquitae possui as mesmas variedades das Cattleya nobilior e Cattleya walkeriana. Acredita-se que o melhor estudo existente dos agrupamentos cromáticos é de Astor Viana Junior e Pedro Lage Viana, publicado recentemente no livro "Cattleya walkeriana Gardner - Aspectos botânicos e estudo cromáticos", onde consta: alba, albescens, suave, pérola, semialba, amoena, caerulea, caerulense, lilás tipo, rosada, rubra, concolor, lilacina e vinicolor.
    Quando ao colorido do labelo, classifica-se em: estriado, venoso, orlato, cheio e flameas.
    Hoje, esta planta já pode ser observada em diversas coleções com flores, formas e coloridos excepcionais, não ficando atrás de outras Cattleyas.
    Para conhecer um pouco mais click aqui:

    segunda-feira, 17 de agosto de 2015

    Cattleya walkeriana semi alba Tokio




    Foto e cultivo MGloriaM
    Floração 2015
    Tenho corte desta planta para venda.
     
     
    A Cattleya walkeriana é o sonho de todo orquidófilo, seja ele de poucas ou muitas orquídeas. No entanto, por ela ter a fama de ser muito exigente na forma de cultivo, muitos desistem antes mesmo de comprar.
    O que não foi meu caso.
    Iniciei meu cultivo pelas phalaenopsis, junto com elas tinham Cattleyas e Laelias, possuía uns 10 vasos ou menos.
    Em 2008 na exposição anual do Jardim Botânico no RJ, adquiri minha primeira muda de C. walkeriana, nada muito caro para começar.
    Em seguida, comprei uma Catlleya hibrida e qual minha surpresa uma linda touceira de Cattleya walkeriana Miriam Suzuki, que por sinal foi realizar divisão e acabei perdendo, nunca mais consegui um corte.
    A vontade de assistir a floração da "enjoadinha", como René Marques intitula as walkerianas, cresceu aos longo dos anos e a dedicação não foi em vão, as floradas foram chegado discretamente nos primeiros anos, para se tornarem em floradas exuberantes.
    Aquela mudinha adquirida no início cresceu e ao florir pela primeira vez surpreendeu, pois, o que era para ser uma semi alba floriu tipo. 
    Os anos se passaram e hoje possuo algumas dezenas de vasos de Cattleya walkeriana, que são cultivas em clima de altitude.
    Para mim todas as orquídeas são lindas, mas a "pequena notável" Cattleya walkeriana é um show a parte.
    O porte dela é médio, com folhas arredondadas e bulbos atarracados, sua florada em regra, inicia com um minúsculo botão que emerge de um falso pseudobulbo, permitindo acompanhar o crescimento de forma espetacular, até que suas flores se abrem totalmente, exalando um perfume inconfundível.  
    Não acho que elas sejam complicadas ou enjoadas, apenas possuem algumas características próprias, como vegetar em troncos secos  e quando em vasos com substratos de secagem rápida, pois não gostam de excesso de água em suas raízes.
    No quesito luminosidade, adoram muita claridade, sendo que sol direto somente na parte da manhã ou no fim da tarde.
    As regas devem ser realizadas ao fim do dia em razão delas possuírem um metabolismo diferente das demais.
     
    Por fim a planta da foto é uma touceira da cobiçadíssima Cattleya walkeriana Tókio, cuja forma é indiscutivelmente perfeita.
     
    Para saber mais a respeito do cultivo leia aqui: