terça-feira, 26 de março de 2013

Cattleya forbesii





Planta de fácil cultivo, gosta de umidade alta, luz abundante e boa ventilação.
A planta da foto foi fixada num tronco de árvore e em menos de 1 mês já estava enraizada, com nova brotação e floração.
A Cattleya forbesii, se bem adaptada, pode florir o ano inteiro.
Curiosidade: Quando estava no vaso e ao nível do mar, levou 4 anos para florir pela primeira vez com apenas 1 flor.
No tronco e em clima de altitude já floriu 3 vezes.

sábado, 23 de março de 2013

Odontoglossos



Foto e cultivo MGloriaM
Fevereiro/2013




Estas são orquídeas das grandes altitudes dos trópicos do Novo Mundo, florescem em locais onde a temperatura é amena durante o ano inteiro. Os Odontoglossos são conhecidos pelos seus vistosos cachos de flores. A cultura é similar para os híbridos de gêneros aliados, tais como Odontonia, Odontioda, Vuylstekeara e Wilsonara, entre outros.

Apreciam bastante luminosidade e temperaturas baixas. Se as temperaturas dos dias de verão forem altas, podem reduzir-se os níveis de luz para arrefecer a área de cultivo. Apesar de não serem na generalidade boas plantas de interior, principalmente se a casa for quente, podem vingar numa janela virada a este, ou numa janela a sul com sombra; na maioria dos climas. A exposição a oeste é geralmente demasiado quente.
Podem ser tolerados pequenos períodos de temperaturas diurnas mais elevadas, principalmente se a umidade e circulação do ar estiverem a níveis ótimos.
A frequência de rega deve ser alta, e o substrato deve ter uma drenagem perfeita. O substrato deve apenas começar a secar antes da rega, o que pode significar regas a cada dois a sete dias, consoante a meteorologia, tamanho e material do vaso e tipo de substrato. Folhas que nascem enrugadas são um sintoma de água ou umidade insuficientes. Tal como outras orquídeas de zonas de precipitação elevada, os odontoglossos são particularmente sensíveis à falta de qualidade da água, que levará ao enfraquecimento das raízes e provocará queimaduras nas pontas das folhas.
A umidade deverá situar-se idealmente entre os 40% e os 80%, aliada a uma boa circulação do ar. A refrigeração através da evaporação numa estufa aumenta a umidade e refresca o ar, sendo por isso altamente recomendada para estas orquídeas na maior parte dos climas. O uso de nebulizadores, assim como umedecer o chão com água, ajudarão a manter a temperatura fresca e a umidade alta. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho umedecido, colocando os vasos acima do nível da água.
O fertilizante deve ser aplicado regularmente em doses diluídas enquanto a planta está em crescimento ativo. Pode ser usada uma fórmula 20-20-20, duas vezes por mês. Se o tempo se mantiver enevoado, uma aplicação mensal será suficiente.
O novo envasamento deve ser feito quando os novos rebentos estão a meio da maturação, o que acontece geralmente na primavera ou outono. Estas plantas gostam de estar apertadas nos vasos, devendo por isso escolher-se um vaso que permita apenas espaço para o crescimento de um ano ou dois. O uso de vasos pequenos também obrigará às regas frequentes que estas plantas apreciam, pois o substrato secará mais rapidamente e de forma mais homogênea se houver concentração de raízes. É necessário utilizar um substrato fino com drenagem excelente; como o substrato se mantém sempre úmido, o reenvasamento anual ou bianual é normal. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes, adicionando mais substrato. Calcar com firmeza à volta das raízes. Manter a unidade elevada e o substrato seco até à formação de raízes novas.

fonte:http://www.plantasonya.com.br/orquideas-e-bromelias/odontoglossum.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Cattleya pão de açucar





 




Foto cultivo MGloriaM
Floração março/2013

 
CATTLEYA PÃO DE AÇÚCAR (CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE)
Este ano ela surpreendeu cinco flores em uma única haste., agora acontanhe nos anos anteriores:

Em 2011 a floração foi assim:


Em 2012 melhorou consideravelmente:

Informações sobre a planta:
 
Cattleya brabantie - híbrido formado pela Cattleya loddigesii, originária dos estados do sudeste do Brasil (Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo) e também da Argentina e Paraguai. A Cattleya acclandiae (ou acklandiae) é endêmica para o estado da Bahia, onde vegeta próximo ao mar.
Cattleya Cruzeiro do sul - cruzamento entre Cattleya Kerchoveana (Cattleya granulosa Lindl. x Cattleya schilleriana Rchb) com Lc. Kerry.
 
...............................
Informações do Exemplar da foto:
1) Adquirido no orquidário oriental em agosto de 2011, quando floriu pela primeira vez.

Segundo o Orquidário ela é um meristema (Clone selecionado do cruzamento entre Cattleya brabantiae com C. Cruzeiro do Sul)
 
Clima: Intermediário - 10°c a 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da flor: Média (até 10 cm.)
Floração: fim do inverno/ início da primavera.
Duração da flor: Até 15 dias.
Substrato: Sfagnum, fibra de côco, pinus e carvão.
Vaso: Plástico, barro
 
Muito Perfumada

2) CULTIVO:

Em setembro de 2011, após a floração, o exemplar foi transferido para região de altitude (Serra), cujo clima é bastante úmido com temperatura variando entre 9º a 22ºC.
A adubação utilizada foi bastante simples, osmocote e Viagra da AOSP, de resto, sereno e chuva.
Observei que ela se desenvolveu muito bem, em relação a 2011, inclusive abrindo nova frente que aparentemente deve florir também.
 
 

 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Adubaçao Orgânica


Adubação orgânica: BOKASHI ou KENKI BOKASHI  para nossas orquídeas?




Foto e cultivo de MGloriaM
adubação orgânica

Algum tempo venho usando com sucesso um adubo orgânico com nome de Kenki, resolvi pesquisar e encontrei um excelente material sobre ele, inclusive a receita do tradicional bokashi e a do Kenki. no FÓRUM PIMENTAS.ORG, excelente discussão sobre o assunto, onde o administrador Chillibrain (apelido…claro! algo tipo “cérebro de pimenta”…) publicou duas excelentes receitas de fermentação aeróbica, complementadas por Neco Torquato com uma anaeróbica, e pra arrematar, o visitante do fórum Lucas Wallace forneceu a receita do composto de microorganismos (inoculante) que agem no bokashi, conhecida como EM-4.
Parabenizo aqui os três e demais visitantes do espaço virtual deles somando outras informações dividindo seus conhecimentos e possibilitando que outros internautas melhorem seus cultivares na agricultura – inclusive o público orquidófilo. Observa-se que as receitas apresentadas são direcionadas a cultivares agrícolas, e que poderão ser utilizadas na adubação orgânica de nossos orquidários. Existe uma versão diferente onde é acrescentado farelo ou farinha de peixe. Querendo saber mais e até tirar dúvidas, abaixo constam os endereços eletrônicos dos sites do Chillibrain e Neco Torquato. Em breve experimentarei fazer tais adubos orgânicos, usando-os em algumas orquídeas para teste, apesar de saber que o bokashi já é utilizado por vários orquidófilos com variações na fórmula, comparadas com essas aqui apresentadas. Observem que quando usamos adubos orgânicos, devemos evitar uso de inseticidas e pesticidas, pois tais venenos interferem no resultado final já que podem destruir os microorganismos existentes no inoculante!

Bokashi (nitrogenado)

– por Chillibrain no website https://www.pimentas.org/forum (é https mesmo).

Torta de mamona – 50kg

Farelo de (peixe, soja ou algodão) – 50 kg

Farelo de osso – 50kg

Esterco de aves seco – 100 kg

Farelo de (arroz ou trigo) – 15 kg

Maisena – 1 kg

Solo virgem – 250kgInoculante (EM) – 1/2 kg a 2 kg (EM = Efective Microorganism = lacto bacilus, trichoderma, levedura, aspergilus e actinomicetos)

Açucar mascavo ou melaço – 1kg

Bokashi (fosforado)

Solo virgem – 400kg
Esterco de Aves – 40kg
Farelo de ossos – 120kg
Farelo de (arroz ou trigo) – 15kg
Maisena – 1kg
Inoculante EM – 1/2 a 2kg
Açucar mascavo ou melaço – 1kg

Para menores proporções só dividir tudo pelo mesmo número.

Procedimento:
1) Sobre a terra virgem esparramar os ingredientes (cada um por vez) e misturar bem;
2) Aspergir água durante o processo de mistura para evitar pó;
3) Distribuir os inoculantes, durante o processo de homogeneização da mistura;
4) Após 3 dias fazer a 1ª revirada. Caso a temperatura da mistura ultrapasse 50º C faça a revirada antes;
5) Revirar diariamente na 1ª semana – (após a 1ª revirada ou 3 dias após início);
6) Após uma semana esparramar a mistura para facilitar o secamento;
7) Uma vez seca, a mistura está pronta para o uso.
Uso:
1) Covas: mudas de hortaliças: um punhado
2)Canteiros: um punhado
3)Como adubo complementar: 300kg/1000m2
A água deve ser limpa e isenta de, se possível, de bactericidas; a quantidade de água deve ser em torno de 30%.
O produto deve ser utilizado em um período máximo de 6 meses.

KENKI BOKASHI

- por Neco Torquato do blog: http://mungoverde.blogspot.com
“Existem dois tipos de Bokashi, o conhecido pelo mesmo nome que é de fermentação aeróbica, igual as fórmulas que o Chillibrain passou, e o Kenki Bokashi, que é o de fermentação anaeróbica. Os dois tipos servem para a mesma coisa, melhorar as condições físicas, biológicas e químicas do solo.

Eu uso uma fórmula de KENKI BOKASHI, que tem a única vantagem sobre o BOKASHI de não precisar ficar revirando a mistura (passos 4 e 5 dos procedimentos do Chillibrain).

Geralmente faço em um barril de 60 lts e adaptei essa fórmula para um amigo fazer em uma balde de 10 lts:

Materiais:
- 1 balde de 10lts com tampa (ou um recipiente equivalente que possa ser bem tampado);
- 1 saco plástico (eu uso de lixo preto de 30lts para o balde de 10lts e de 100lts para o barril de 60lts);

Produtos:
4,5 kg de farelo de arroz (ou trigo, soja, etc… ou ainda um mix destes), 1 kg de torta de mamona, 0,6 kg de farinha de osso, 0,5 kg de cinza de madeira, 0,5 kg de palha de arroz ou casca de café, 1 lt de solução EM-4 ativado (980 ml de água de nascente/mina, 10 ml de EM-4 e 10 g de açúcar)

Procedimentos:
1 – Misture bem os ingredientes secos (farelo, torta, farinha, cinza e palha);
2 – Acrescente a solução de EM-4 até os ingredientes ficarem bem umedecidos. Este preparado deve ter um teor de umidade que, ao formar um bolinho da mistura na mão e aperta-lo entre os dedos, sua consistência se mantenha mesmo depois de aberta a mão;
3 – Coloque um saco plástico sem nenhum furo dentro do balde de 10 lts;
4 – Despeje a mistura preparada dentro do balde forrado e compacte o mais que puder;
5 – Feche o saco plástico de modo que não entre ar na mistura. Preencha o espaço entre o saco plástico e a boca do balde com farelo de arroz e então feche a tampa do balde. ATENÇÃO – É aqui que mora o segredo do Kenki Bokashi: A temperatura da fermentação anaeróbica não ira passar dos 50ºC. Para que ela ocorra perfeitamente não deve sobrar nenhum espaço com ar dentro do saco/balde. Qualquer abertura que possibilite a entrada de ar, resultará em má fermentação da mistura e elevação da temperatura que poderá passar dos 50ºC;
6 – Acondicione o balde em um local fresco e seco por um período de 15 a 20 dias;
7 – Após esse prazo, abra o balde e o saco plástico e se exalar:
a) um cheiro agridoce, a fermentação ocorreu com sucesso e o produto pode ser usado imeditamente.
b) um cheiro fétido e nada agradável, provavelmente você não compactou direito a mistura ou deixou entrar ar durante a fermentação. Nesse caso a mistura deve ser descartada.
8 – O Kenki Bokashi deve ser usado imediatamente, ou seco na sombra, para que não entre em processo de fermentaçãp aeróbica com elevação de temperatura. O kenki bokashi seco, assim como o bokashi, devem ser armazenados por, no máximo, 6 meses.

O kenki bokashi eu uso no preparo do solo/canteiros e nos berços (cova é para defunto). Uso também misturado a matéria orgânica que coloco no meu minhocário e jogo sempre um pouco na composteira pois ajuda na degradação da matéria orgânica e diminui muito o cheiro do composto.

Após pronto os canteiros da horta, rego com uma solução de EM-4 ativado + água a 1:300, deixo descançar por uma semana e planto as hortaliças. Já para os berços das árvores, após preparados, rego com a mesma solução de EM-4 a 1:500, deixo descançar p/ 3 meses e, uma semana antes do plantio da semente ou transplante das mudas, rego novamente com uma solução á 1:1000.

Tanto para hortaliças, como para as árvores, uso a mesma solução de EM-4 a 1:1000 e faço pulverizações foliares quinzenais, misturado com biofertilizante. Se tiver um solo com a estrutura ruim e/ou notar que a saúde das plantas não vai bem, pode fazer pulverizações semanais até você notar uma melhor, então você volta a pulverizar quinzenalmente.”

No preparo do EM-5, abaixo descrito, Neco tem uma fórmula própria que foi melhorada com dicas de um amigo virtual, usando outros ingredientes, ampliando a performance do inoculante. Para saber dessa fórmula atualizada clique AQUI.

RECEITA DO EM-4

- por Lucas Wallace no fórum do “Pimentas.org”

“O inoculante EM-4 é um preparado de microorganismos que aceleram o processo de compostagem.
Trata-se de consórcio de microorganismos, é um inóculo importado do Japão pela Fundação Mokiti Okada. Entre os microorganismos você encontra Bacillus e outros, sua concentração gira em torno de 10 na 4, UFC, baixa considerando os diversos produtos do mercado, a utilização de melaço de cana é comum para sua inoculação pois, uma vez inoculado há reprodução dos microorganismos o melaço funciona como substrato para esta reprodução. Primeiro tem que fazer uma panelada de arroz bem papa, e lembre-se de não usar água com cloro. Depois pegue um gomo inteiro de bambu e rache-o ao meio, formando duas canoas. Encha as duas canoas de bambu com o arroz cozido e una novamente as duas e amarre-as. Aí que vem a parte mais complicada, procurar ao redor de algum bambuzeiro aquele fungo branco que se forma nas folhas de bambu, em seguida enterrar o gomo de bambu com o arroz cozido papa revestido com a folha contendo o fungo branco E aí é esperar algum tempo até o fungo tomar conta do arroz do bambu. Depois adicione o arroz do bambu em aproximadamente 10 litros de água e espere ativar.

(RECEITA CASEIRA DO MESMO)
1-cozinha-se 700 gr de arroz sem óleo e sem sal.
2.enterra-se a vasilha com o arroz cozido em uma mata ou ambiente bem preservado e espere de 4 a 7 dias.
3.desenterre a vasilha e separe os mofos(fungos) de cores escuras e jogue-os fora.
4. o restante de cores claras e vivas misture com 9 litros de água + 1 litro de melado ou 1 kg de rapadura. Tampe e aguarde + 7 dias.
Esta pronto o EM 4. Se voce colocar yakult ou iogurte natural você terá o EM5.
Encontrei essa receita na comunidade Agricultura orgânica, ISSO PODE ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE UM SOLO DEGRADADO REVERTENDO UM DESEQUILÍBRIO BIOLÓGICO. Abraço, Lucas Wallace.”

Finalizando, observamos que a adubação orgânica é ideal para revertermos o quadro de degradação do solo recuperando e corrigindo problemas de acides e deficiências de macro e micro elementos, interagindo na prevenção de pragas e doenças nas plantas, sem que seja necessário para isso uso excessivo de fertilizantes químicos industriais ou venenos organo-fosforados dentre outros. A Natureza agradece quando praticamos cultivo orgânico! Vamos abraçar essa idéia!

 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cattleya forbesii


 Foto e cultivo MGloriaM
Janeiro/2013



Muito linda a Cattleya forbesii e nada exigente em seu cultivo. A da foto foi fixada num tronco, que fica dentro do orquidário, a menos de 4 meses, não recebe nada de adubo, apenas chuva e o sereno da madrugada.
O cultivo esta sendo em clima de altitude (1.200m), onde a temperatura a durante o dia é em torno de 23ºG e a noite 12ºG, isso no verão.

Para conhecer melhor esta jóia linda leia as informações abaixo.

Orquídea epífita brasileira, nativa de regiões litorâneas próximas de manguezais no sudeste sul brasileiro. Apresenta pseudobulbos finos com média de 20 cm e folhas elípticas de 12 cm de comprimento. A inflorescência ocorre entre primavera e outono, sai do ápice do pseudobulbo protegida por bráctea, portando de uma a seis flores cujas pétalas e sépalas são amarelo esverdeado ou creme, e labelo bem desenhado, branco leitoso externo, e intensa mácula amarela interna, com estrias vermelhas que dão singular beleza à flor.
Existe também a variedade punctata, com máculas nas pétalas e sépalas. Vegeta melhor com boa luminosidade ambiente, sob telado de 50 a 60% de sombreamento e temperatura média anual entre 18º e 28ºC, com boa ventilação e umidade ambiente, típicos de seu habitat natural próximo do mar, sujeitos a boa umidade noturna dos manguezais ou riachos, em altitude média de apenas 100 m do nível do mar. Pode ser plantada em vasos de cerâmica rasos, com substrato misto de lascas ou casca de peroba, casca de pinus e esfagno, ou simplesmente em lascas de madeira sem tanino que deverão estar posicionados num local do orquidário onde seja maior a umidade ambiente, mas sempre com boa ventilação e luminosidade acima descrita.
O sucesso do seu cultivo noutras regiões mais secas, como centro-oeste e nordeste do Brasil, está em propiciar uma umidade maior colocando-se bandejas ou bacias plásticas no orquidário na região onde estiverem seus vasos, assim como borrifar com água filtrada em toda a planta no período noturno. Nesse sentido ideal cultivá-la próxima de Vandas e Rhynchostylis, que também serão beneficiadas por esse procedimento.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Diversas - Paredário em Apartamento




Cultivar em apartamento não é difícil e o resultado é fascinante,
Os vasos da foto são todos de barro e o substrato esfagno para equilibrar e umidade.
O resultado é este da foto, uma boa dica para os cultivadores que possuem pouco espaço.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Phalaenopsis violácea



 floração janeiro 2013
 foto e cultivo MGloriaM
HISTÓRICO

O gênero Phalaenopsis foi criado por Karl Ludwig von Blume em 1825, batizando a planta com esse nome associando duas palavras gregas “phalaina” (falena, mariposa) e “ópsis,-eos” (visão, ação de ver) para designar as flores. No seu entendimento são parecidas com as asas de mariposas.
Na época a orquídea estudada por ele foi um exemplar da espécie Phalaenopsis amabilis, descrita anos antes (1741 e 1750) pelo botanista holandês Georg Ebehard Rumpf (ou Rumphius), no seu Herbarium amboinense, que descobriu a espécie na Ilha Amboine, localizada ao sul do arquipélago Molucas na Indonésia.
No gênero Phalaenopsis estão catalogadas cerca de 50 espécies, a maioria epífita e ocasionalmente litófitas, distribuídas por toda Ásia triopical, sudeste da Índia e Nepal, Nova Guiné, norte da China, Taiwan e Austrália, mas é nas Filipinas que está concentrada maior riqueza de espécies nativas.
Muitos orquidófilos pouco conhecem das Phalaenopsis enquanto “espécies” nativas, tal a profusão e imposição das espécies híbridas no mercado de flores mundial, inclusive no Brasil. Para resgatarmos a identidade das ESPÉCIES, presto esse tributo às nativas mostrando aqui algumas delas, bem diferentes do que conhecemos nas formas híbridas, mas com isso entendemos o por que de algumas formas diferenciadas destas, guardando traços daquelas nativas envolvidas nos cruzamentos e seus traços genéticos. Clique numa das fotos para vê-la ampliada noutra página
CARACTERISTICAS
As espécies do gênero Phalaenopsis apresentam caule praticamente nulo com avantajada folha larga e suculenta, onde está toda sua reserva nutricional, e sendo monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis, que crescem em profusão dentro de vasos plásticos arejados e bem drenados, com substrato misto de casca de coco, pinus e casca de arroz carbonizada. Na realidade a formulação de um substrato para orquídea epífita e monopodial não deve ser levado à risca como REGRA, mas sim sugestão. Cada orquidófilo deve procurar na região onde vive, aquele de melhor adaptação para a planta - e nesse sentido, quanta criatividade existe no meio!
Só não vale inventar muito, achando que uma orquídea epífita e monopodial irá adaptar-se a substrato com terra e compactado! Em pouco tempo estará atacada por bactérias ou fungos, melando suas raízes e destruindo suas folhas.
REGAS E ADUBAÇÃO
A orquídea Phalaenopsis, como a grande maioria das orchidaceas, aprecia boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado, mas nunca encharcado. Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorve gotículas com nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames microporosos que compoem todo o enraizamento da planta.
Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta meio inclinada, principalmente nos casos em que a pessoa tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores.
Recomenda-se na adubação de manutenção e crescimento uso de ADUBO CRISTALIZADO SOLÚVEL EM ÁGUA e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração essa composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K)– válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores, não é problema, compre o que encontrar desde que tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).
Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (uréia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo(P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas. Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas.
Exemplificando: Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembrar apenas de agitar o frasco antes do uso.
Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.
FLORAÇÃO E NOVAS MUDAS
Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores! São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos. Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo. Ainda não encontrei durante o dia uma Phalaenopsis híbrida perfumada. Diz-se que ela seria polinizada na madrugada por um tipo de mariposa (falena) que aliás, são insetos de hábitos noturnos, diferentes das borboletas que possuem hábito diurno. Será que ela é perfumada na madrugada? Não sei…nesse horário estou dormindo!
As orquídeas Phalaenopsis têm uma tendência em reflorir numa mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas).
Nalgumas situações pode soltar nesses nódulos velhos, novas mudas.
Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.
Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral. Naquela haste cortada pode-se tentar brotação induzida, conforme o tamanho, cortando-a em pedaços de 30 cm (lembrar de cauterizar sempre as pontas cortadas, evitando fazer as divisões muito perto dos nódulos velhos), colocando-as numa bandeja plástica horizontal livre de resíduos e gorduras, com areia grossa lavada e úmida coberta por esfagno e sobre essa “cama” as hastes. Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B mais hormônio enraizador (tiamina de boro e ácido giberélico). Em seguida fechar com a tampa ou insufilme transparente, procurando manter esse substrato sempre úmido, mas não encharcado. Com o tempo surgirão novas mudas nos nódulos velhos.. Somente cortar cada pedaço com as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.
DICAS FINAIS: Muitos orquidófilos usam pulverizar com canela em pó (powder cinnamon on Phal. roots getting healthy plant) colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo melhor floração com a planta mais saudável. Nosso amigo Vitor tem uma forma diferenciada de cuidar da sua, usando adubação líquida orgânica para floração, com farinha de osso .