quarta-feira, 6 de maio de 2015

Laelia crispa





Floração Janeiro/2015
Foto e Cultivo MGloriaM
 
Laelia crispa – muito se assemelha com a laelia purpurata e a lobata, seu nome está intimamente ligado ao seu labelo encrespado.
 Habitat:. Brasil Laelia crispa é encontrada na Serra do Mar também conhecida como Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. Cresce no alto das árvores . 
O habitat principal é a floresta tropical acima de 400 metros de altitude, onde cresce em árvores, penhasco rochoso ou em escarpas voltadas para o oceano.  
Floração: em janeiro, de 4 a 9 flores por haste medindo em torno de 8 cm, na cor branca, com matiz rosa e lilás em sua parte interna e com veios lilás mais escuro e garganta amarelo ouro.
Cultivo: Regas intensas no seu período de crescimento e conservar seca no inverno.
Planta exigente: muita umidade ambiental, não gosta de raiz molhada, muita ventilação e muita luz, nada de sol direto. Melhor cultivada em lugar que não faça muito frio.
Substrato:
Vaso de barro com dreno de brita 2 e fibras.

Origem: adquirida no Orquidário Binot - RJ.

Detalhe da planta: muito perfumada

domingo, 3 de maio de 2015

Cattleya percivaliana nega chocolate x farah diba







 
Floração abril de 2015
foto e cultivo MGloriaM
 
 
Cattleya percivaliana

Esta espécie é nativa da Venezuela na região do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de 1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C. percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é exposta a iluminação solar e  fortes ventos de modo que garanti o resfriamento natural de suas folhas. Quando encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro (flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa (planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da floração dessa espécie ocorre em março. As folhas são alongadas, semi-rígidas. As espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura. Essa espécie tem um perfume inconfundível que para mim lembra o cheiro daqueles insetos popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente adocicado.  (fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html).

Cultivo:

Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Preferem altitudes entre 800m e 1.200 m. Por isso estão acostumadas a uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na falta do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1//3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, que pode ser de cacos de telha, pedra britada, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3 vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque antes de nova rega.
Pragas e doenças :

Como as demais Cattleyas, é sujeita ao ataque de cochonilhas, que se alojam no dorso das folhas e em torno da espata floral, bem como nas bainhas que recobrem o pseudobulbo. O combate pode ser feito com óleo de Neem e citronela, mediante pulverizações periódicas ou por aplicação direta com uma escova macia ou cotonete.

Floração:

 No habitat e no hemisfério norte floresce pelo natal (daí o seu nome popular). No Brasil, o pico de floração é em março, época em que florescem as demais labiatas. Não apresenta muitas variações de cor, como as outras integrantes do grupo dividindo-se em dois conjuntos: lilases, como Albert´s e Summit e semi-albas, que variam muito nas cores da garganta do labelo, como evidenciam os clones Farah Diba, Jewel e Chocolate.

fonte: Capturado no site: http://www.orquidario.org/plantames/mar07/mar07page.htm


Meu Cultivo:

Clima de altitude, luminosidade em torno de 50%, adubação trimestral com Okashi, viagra da AOESP.

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Um pouco de história:
Farah Pahlavi (nascida a 14 de Outubro de 1938 em Teerão, Irão) foi a última imperatriz do Irão (conhecida como Farah Diba) foi a terceira esposa de Mohammad Reza Pahlavi e a última (e única moderna) Shahbanu (Imperatriz) da Pérsia.
Foi coroada Rainha pelo casamento com o Xá em 1959, e em 1967 foi a primeira Imperatriz do Irão a ser coroada nos tempos modernos. O fim da monarquia em 1979 fez com que fosse a última Imperatriz.
Nasceu em Teerão, única filha de Sohrab Diba e Farideh Diba. Seu pai era um militar cuja família era originária do Azerbajão Iraniano. Ele faleceu quando ela ainda era criança. Sua mãe supervisionou sua educação: Farah estudou na escola francesa de Terã e na École Spéciale d'Architecture, em Paris, onde foi aluna de Albert Besson.
 Enquanto estudante, foi apresentada ao Xá Mohammed Reza Pahlavi pelo então genro do mesmo, Ardeshir Zahedi.
Após algum tempo, o Xá a pediu em casamento, e os dois contraíram núpcias em 21 de dezembro de 1959. Com o Xá, Farah deu à luz quatro filhos:
·           Reza Cyrus Pahlavi (30 de outubro de 1960)
·           Farahnaz Pahlavi (12 de março de 1963)
·           Ali Reza Pahlavi (28 de abril de 1966)
·           Leila Pahlavi (27 de março de 1970 - 10 de junho de 2001)
Após a revolução iraniana de 1979, ela acompanhou o marido no exílio, até que ele morresse, em 27 de julho de 1980. Farah atualmente reside em Connecticut, EUA e em Paris, França.
Farah Pahlavi recentemente lançou um livro sobre seu casamento com o Xá, cujo título em inglês é An Enduring Love: My Life with the Shah- A Memoir.



sábado, 25 de abril de 2015

EXPOSIÇÃO 2015 - JARDIM BOTÂNICO RIO DE JANEIRO


PROGRAMAÇÃO

Dia 1/5 – 6ª feira
8h  às 17h Visitação pública - Exposição e vendas
10h e 15hOficinas de cultivo básico de orquídeas
14hPalestra: "Orquídeas do Rio de Janeiro" com Maria do Rosário de Almeida Braga
Dia 2/5 - sábado
8h  às 17h Visitação pública - Exposição e vendas
9:30h às 12:30h Oficina de Ilustração Botânica com Dulce Nascimento (vagas limitadas)
10h e 15hOficinas de cultivo básico de orquídeas
14h                                Palestra: "Orquídeas adequadas para cultivo no Rio de Janeiro" com Carlos Antonio A. de Gouveia
Dia 3/5 – domingo
8h  às 17h Visitação pública - Exposição e vendas
9h às 13hCurso “As Orquídeas e seu Cultivo”  (1ª parte)
com  Delfina Araújo e Carlos Manuel de Carvalho
14:30h às 16:30hCurso “As Orquídeas e seu Cultivo”  (2ª parte) 
“Prática de Reenvasamento” com  Ricardo Figueiredo
17hEncerramento da Exposição
                         Observação.:
Com exceção do Curso de "As Orquídeas e seu Cultivo" (R$ 80,00) e da
"Oficina de Ilustração Botânica" (R$ 50,00), todas as outras atividades são gratuitas.
Informações e inscrições no local, durante o evento.
Atenção!  Associe-se à OrquidaRio (apenas R$150,00 por ano) e ganhe o curso "As Orquídeas e seu Cultivo" grátis. Um presente no valor de R$ 80,00. Aproveite.

sábado, 18 de abril de 2015

Fungos e Bacterias.



Fim da Floração março/ abril 2015


Geralmente nas épocas mais quentes e chuvosas, aumenta a incidência de fungos no orquidário.
Existem muitos tipos de fungos que podem atacar raízes, pseudobulbos, folhas e até flores. Na maioria dos casos se apresentam na forma de manchas pretas ou marrons nas folhas e pseudobulbos. Em casos extremos matam a planta.
 
Por isso, hoje publico uma matéria muito interessante, capturada do site http://www.plantasonya.com.br/fungos/fungos-em-orquideas.html a respeito dos fungos que atacam nossas orquídeas.
 
Pontos fundamentais a serem considerados:
1-  Na natureza as orquídeas estão perfeitamente adaptadas às condições do meio ambiente.   Em ambiente natural saudável, é muito difícil vermos plantas com ataques fúngicos graves.
No orquidário, apesar dos nossos cuidados, temos condições adversas tais como o clima da região, alta concentração de plantas, plantas em diferentes estágios de desenvolvimento,  diferentes necessidades de cultivo para cada espécie, etc.   Tudo isso torna as plantas muito mais vulneráveis às doenças.
2 – Infelizmente, em função do item 1, teremos que utilizar defensivos em algum momento de nossas vidas.  São produtos na grande maioria tóxicos às pessoas e ao meio ambiente.
3 – Sempre consulte um orquidófilo mais experiente sobre o produto correto a utilizar.  Nunca faça testes em todas suas orquídeas.   Fique atento a vendedores de loja.  Leia atentamente a bula.
4 – Para atenuar o uso de defensivos, observe sempre as condições do local de cultivo.   Fungos gostam geralmente de calor, alta umidade, baixa ventilação, pouca luz e substrato velho.
Com a correção destas condições, o uso de defensivos será reduzido ao máximo.
- Mantenha espaçamento entre plantas.  Sistema de plantas penduradas proporciona maior arejamento.
- Não atrase os replantes.  Não reutilize vasos sem esterilização prévia.  Não reutilize substrato.
- Use substrato bem aerado (é melhor molhar mais).
- O uso de adubos orgânicos (Exemplo: torta de mamona) acelera a decomposição do substrato.
- Mantenha a cobertura limpa (lavagem do plástico).   Em caso de telado, deve-se avaliar a possibilidade de mudança para cobertura plástica em função da região e tipo de plantas cultivadas.
- Procure abrir as laterais do orquidário para maior ventilação.
5 – Todo defensivo possui efeito colateral nas plantas.  O uso incorreto pode causar intoxicação das mesmas ou tornar as doenças resistentes ao produto.
6 – Use sempre EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual):  Mascara, macacão, luvas e botas apropriados.   Mantenha equipamentos em boas condições e sem vazamentos.
É melhor prevenir do que remediar.
É fundamental uma inspeção visual periódica das plantas de seu orquidário para que este problema seja detectado no estágio inicial.
Tipos de fungicidas:
A – fungicidas protetores
São também chamados de fungicidas Tópicos ou “de Contato”.  Estes produtos formam uma película protetora na planta, impedindo assim a entrada de fungos.
São menos absorvidos e geralmente tem baixa toxicidade para as plantas.  Sua aplicação deve ser mais freqüente devido que as regas e/ou chuvas lavam a película protetora formada na planta ao longo do tempo, assim como as partes em crescimento que ficam desprotegidas (brotos, raízes, etc.).
O uso periódico e regular destes fungicidas previne o ataque de fungos e consequentemente reduz o uso de fungicidas sistêmicos.
B – fungicidas sistêmicos
Também chamados de Curativos. Estes produtos são absorvidos pela planta e agem internamente contra os fungos.  Os fungicidas sistêmicos não devem ser utilizados com a mesma freqüência que os fungicidas protetores devido maior possibilidade de intoxicação das plantas e também da formação de resistência dos fungos ao produto.
Deverão ser utilizados de preferência quando for detectada infestação fúngica no orquidário.
Existem ainda os fungicidas mesostênicos, que são um misto de Protetores e Curativos.
A combinação de mais de um tipo de fungicida alternando-se o uso dos mesmos é benéfica na atuação sobre os inúmeros tipos de fungos, assim como na redução da probabilidade de intoxicação da planta e criação de resistência do fungo ao defensivo.
Periodicidade entre as aplicações
Tipo: Fungicida protetor
Período entre pulverizações: 30 em 30 d9as
Obs.: Este período pode ser ajustado para mais ou para menos em função da incidência de fungos no orquidário e das condições de cultivo.
Recomenda-se o uso de fungicidas alternando o uso entre eles.
Tipo: Fungicida sistêmico
Período entre pulverizações:
- Quando ocorrer infestações;
- Eventualmente como um “reforço! Preventivo (exemplo: antes da época chuvosa.
Obs.: Utilizar produto específico para cada tipo de doenç
Observações
- A maioria dos produtos em pó fica em suspensão na água onde são misturados, portanto, é fundamental que durante a pulverização, o recipiente seja constantemente agitado para evitar que os produto se precipite para o fundo, alterando a sua concentração.
- Não recomendamos a mistura de fungicidas com óleos solúveis e adubos, etc.
- O pH (acidez) da água influi muito na vida útil dos defensivos após sua aplicação.  Cada defensivo requer um pH de água específico, entretanto estas informações não são citadas nas instruções de aplicação constante das embalagens.
- De modo geral, o pH da água utilizada na mistura deve estar entre 5,0 e 6,0 (ligeiramente ácido).  Caso o pH esteja alto, o produto terá vida muito curta e, portanto não terá efeito.   Uma alternativa prática é a de se pingar 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro de água da solução ou também utilizar produto adequado para correção do pH (válido para água tratada de Vitória-ES).
Para fungicidas a base de Cobre, esta regra não é válida, assim como para adubação.  Não recomendamos fungicidas a base de Cobre.
Devem ser utilizados equipamentos de proteção individual (EPI’s):
Máscara com filtro de carvão, luvas, botas, macacão impermeável.
 

sábado, 11 de abril de 2015

Cattleya hawaiian wedding





Floração março 2015
Foto e cultivo MGloria M


Este híbrido é um cruzamento entre Cattleya Angel Bells e Cattleya Claesiana, um híbrido pouco complexo.
As espécies (todas albas) que tomam parte na sua genealogia são: Cattleya loddigesii (43.75%), Cattleya intermedia (25%), Cattleya Dolosa (6.25%), Cattleya gaskelliana (7.81%), Cattleya mossiae (7.81%) e Cattleya trianaei (9.38%).
O híbrido foi criado e registrado em 1982, pelo orquidófilo japonês, morador de Waianae no Havaí, Sr. Kodama. Este orquidófilo é especialista em híbridos simples, mas sempre muito delicados.
O clone ‘Virgin’ (que não é o meu) recebeu um HCC de 77 pontos quando foi julgado em uma exposição em Beaumont, Texas, em 6 de junho de 1992.
 
TIPOS DE ADUBAÇÃO e ADUBOS.

 ADUBAÇÃO ORGÂNICA.

O adubo orgânico pode ser formado por matéria animal ou vegetal decomposta.

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.
Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.
A adubação orgânica é aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.

Há alguns anos atrás a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entre o substrato utilizado, prejudicando a aeração das raízes da planta. Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.
Os adubos orgânicos mais utilizados nas orquídeas são a farinha de osso que é rica em cálcio e fósforo e a torta de mamona que é rica em nitrogênio. Esses elementos possuem baixa solubilidade na água e não são prontamente disponibilizados pelas orquídeas, como os adubos químicos.

A quantidade destes adubos que são utilizados para promoção do crescimento das orquídeas é de 3 partes de torta de mamona para uma parte de farinha de osso, e a dosagem recomendada para ser colocada em cada vaso é de 0,5 gramas aplicados a cada 4 meses. Estas medidas são genéricas e podem ter variações em função do tipo de orquidário, do clima, do substrato utilizado, da idade da planta, da espécie cultivada, das mudanças bruscas da temperatura, etc.
Outro fator que devemos considerar na utilização destes adubos (farinha de osso e torta de mamona) é a procedência dos mesmos, prazo de validade, acondicionamento, embalagens, etc...
Acreditamos que hoje não mais seja necessário os orquidófilos amadores se preocuparem em adquirir estes adubos de forma isolada e realizarem a mistura dos mesmos, pois já existe no mercado nacional produtos prontos que satisfazem estas necessidades. Entre eles podemos mencionar.

ADUBAÇÃO QUÍMICA FOLIAR.
A adubação química ou inorgânica, mais pratica e recomendável é a foliar com produtos químicos de alta pureza, não contendo componentes tóxicos, produz resultados bastante significativos na cultura das orquídeas. Este tipo de adubação não obstrui os espaços do substrato, não dificultando a ventilação das raízes, além do que não provoca a rápida deterioração do substrato.

ADUBAÇÃO BIOLÓGICA.
O adubo biológico é um adubo orgânico tendo como base farelos fermentados acrescidos com micro organismos benéficos de várias espécies, tratando-se por tanto de um biofertilizante, sendo utilizado no Japão e na China milenarmente.

Ele pode substituir os adubos químicos. O Bokashi é uma palavra japonesa que significa “matéria orgânica fermentada”. Portanto o mesmo é conseguido a partir de misturas fermentadas por microorganismos, esta fermentação é controlada.
Possui liberação extremamente lenta e fornece substâncias, de acordo com a decomposição da flora bacteriana ali encontradas.  Contém os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S e é rico em micro-nutrientes.
Composição: Torta de mamona, farinha de osso, farelo de peixe e materiais orgânicos fermentados e queimados, com alta concentração de nutrientes.

 Recomendações de uso: 01 colher de sopa, aplicada a cada 4 meses diretamente sobre o substrato e espalhado de forma uniforme. Regar após aplicação.

LEMBRETES SOBRE ADUBAÇÃO.
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

 Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

 A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

 Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Comentários:

Ao longo dos anos de cultivo experimentei todos os adubos, com exceção do HB101.
No início meu cultivo era ao nível do mar, clima quente, luminosidade em torno de 60%, neste caso obtive um bom resultado com a adubação química (Peter), utilizando a formulação adequada em cada fase da planta.
Com o cultivo em clima de altitude e temperatura amena, luminosidade em torno de 80%, passei  a adubação orgânica e biológica, o resultado é muito bom.

Fonte: http://www.orquidarioilhadodesterro.com.br/verOrquidea.php?idDica=31

sábado, 4 de abril de 2015

Miltassia shelob tolk


 
Foto e cultivo MGloriaM
 
 
Cruzamento entre Miltassia Olmeca e Brassia Edvah Loo
Registrado em 1998 por J. W. McCully
Características: Planta de haste longa e de flores muito duráveis, floresce mais de uma vez ao ano.
Meristema
Clima: Temperada - Com oito meses, no mínimo, em que a média térmica é menor que 20°C, além de diferenças sensíveis de temperatura quanto as quatro estações do ano.
Epífita.
Luminosidade : 50% sombreamento.
Tamanho da planta: 6" com floração provável dentro de 1anos.
Tamanho da flor: Até 10 cm. diâmetro.
Floração: Indeterminado
Cor: Creme, vinho
Duração floração: Até 45 dias.
Vaso: Barro, Plástico
Substrato: Chips de Coco, Sphagnum, Substrato Misto (Fibra de coco, pínus)
Regas: Plantas com necessidades de maior umidade ambiente e substrato levemente úmido.
 
Planta cultivada em clima de altitude, usando como substrato brita 2, regada apenas por chuva e neblina. Adubação trimestral com osmocote e Okashi.


domingo, 29 de março de 2015

Cattleya labiata amesiana x Cattleya labiata foleyanna







Floração Fevereiro 2015
Foto e cultivo MGloriaM
 
Cattleya Labiata
 
 
Sinônimos:Cattleya lemoniana Lindley
Epidendrum labiatum Reichenbach f.
Cattleya labiata vera Veitch
Cattleya labiata var. autumnalis Linden
Cattleya warocqueana Linden ex Kerchove
Cattleya labiata var. warocqueana Rolfe
Cattleya labiata var. genuina Stein

Referência bibliográfica:
Cattleya labiata Lindley, A Rainha do Nordeste. João Paulo de Souza Fontes, Ed. Europa.
Cattleya labiata Lindley - Orquídeas Brasileiras. L. C. Menezes, Ed. Ibama.
Cattleya labiata Lindley,Variações Morfológicas em Labelos. Luiz de Araujo Pereira.


É, ao lado de Laelia purpurata, uma das grandes preferências dos cultivadores brasileiros.


OrigemNordeste brasileiro, com principal ocorrência nos estados de Ceará e Pernambuco, mas, também, em Alagoas e Paraíba.
Hábito vegetativo e forma de crescimento Vegeta nos brejos de altitude, a partir de 300 m acima do nível do mar, como epífita e rupícola. Simpodial. Em geral unifoliada
Período de floração De novembro até abril, com maior ocorrência em março.
Luz Muito abundante, com, pelo menos, 70% de luminosidade no ambiente de cultivo.
ClimaOs brejos de altitude do Nordeste, onde a planta vegeta, têm queda acentuada de temperatura à noite e bastante neblina ao alvorecer, com fortes precipitações de chuva, em geral nos finais de tarde de verão.
Umidade relativa do ar e
rega
Elevada. Rega abundante no período de crescimento de broto novo. Precisa secar entre duas regas.
Substrato e plantioDeve ser plantada ou replantada durante ou após a floração, quando começa a formar novos bulbos e a soltar raízes novas. Deve dar-se preferência de replante quando as raízes novas tenham no máximo 2 cm, para evitar danos.
Podem ser divididas em conjuntos de 3 ou quatro bulbos para não interromper a floração do ano seguinte.
Os substratos preferidos são fibra de xaxim, coxim ou fibra de coco. Pode ser cultivada em brita fina com um pouco de musgo.
Prefere vasos de barro.
Fertilização Abundante no período de crescimento, que se estende de julho/agosto em diante. É, contudo, benéfico fertilizar durante todo o ano.
FloresPelo menos duas por bulbo, apicais, grandes e muito perfumadas.
HíbridosDesde sua introdução em floricultura, nos idos de 1820, no século 19, tem participado de praticamente todos os híbridos de Cattleya de flores grandes. A Sander List indica mais de 12.000 híbridos criados a partir de C. labiata.
Pragas e doenças Muito sujeita e sensível a cochonilhas, pulgões, sofrendo ataques de outras pragas como tripes, tentecoris, larvas, além de lagartas e gafanhotos. Sofre, também, de bacterioses e fungoses, além de viroses.
Por isto é difícil de cultivar em estufa, já que é muito exigente de cuidados, enquanto que na natureza é muito resistente, desenvolvendo grandes touceiras".