terça-feira, 10 de junho de 2014

Laeliocattleya Mini Purple 'Lea', AM/AOS




floração maio de 2014.
 
Híbrido primário (Laelia pumila x Cattleya walkeriana) registado em 1965, por Rev. M. Yamada. É uma orquídea resultante do cruzamento entre Laelia pumila e Cattleya walkeriana, duas belíssimas espécies. O porte da planta é compacto e as flores relativamente grandes.
 
Cultivo:
Vaso de barro, com dreno de brita zero e salpicados de casca de pinus (o musgo no vaso se formou em razão do local de cultivo).
Vegeta em clima de altitude e sua adubação consiste em osmocote e bokashi trimestralmente.
 trimestral.
As regas ficam a cargo da natureza.
 
Uma belíssima planta que pode ser cultivada em pequenos espaços.


 

sábado, 7 de junho de 2014

Chytroglossa marileoniae







 
Rio de Janeiro
Maio de 2014
Chytroglossa é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi estabelecido por Rchb.f. em Hamburger Garten - und Blumenzeitung 19: 546, em 1863.
Este gênero agrupa apenas três pequenas espécies epífitas, de crescimento cespitoso, todas muito parecidas entre si, naturais do sudeste brasileiro, as quais normalmente aparecem à sombra das matas úmidas.
Apresentam minúsculos pseudobulbos ovóides, encimados por uma única folha carnuda, oblongo-lanceolada, acanoada, pseudopeciolada, ladeado por duas a quatro Bainhas foliares imbricadas, com o mesmo aspecto e tamanho das folhas formando uma espécie de leque onde o pseudobulbo é praticamente imperceptível. As múltiplas inflorescências são racemosas, pendentes, emergem das axilas dessas Bainhas e contém mais de uma dezena de pequenas flores vistosas, coloridas e espaçadas, com brácteas lepantiformes na base do pedúnculo, de cores claras ou escuras e destacadas.
As flores são extremamente atraentes pelo seu tamanho comparativamente grande e colorido exuberante. As pétalas são oblongo-lanceoladas e de cor verde, levemente recurvadas para a frente; a sépala dorsal é um pouco mais larga que as pétalas e tem a mesma forma e cor destas; as sépalas laterais são um tanto quanto falciformes, da mesma cor da dorsal. Seu labelo é trilobado e côncavo, com lobo central esverdeado ou amarelado, dotado um ou dois calos no disco ou então elevações em forma de semicírculo próximas à base; os lobos laterais podem ter base vermelha e lâmina branca leitosa. A coluna é comprida, apoda, achatada, com asas denteadas na extremidade.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Laelia anceps tipo "gloria"




 
Floração maio de 2014
 
 
Gênero Laelia. Descrição: Gen. Sp. Orchid. Pl.: 115 (1831). Lindley, 1836

Família: Orchidaceae
O nome Anceps tem o significado de duplo, dois gumes, duas arestas, duas cabeças ou, ainda, que se volta para dois lados. Neste caso se refere à característica da bráctea floral e do pseudobulbo (nervurado nos dois lados opostos). Pode significar também ambíguo.
Ocorrência: Planta tropical, de hábito epífito e litófito, encontrada no México, na América Central, notadamente Honduras e Guatemala.Costuma vegetar em altitudes que variam de 500ms a 1.500ms, sendo encontrada como epífita, em plantações de café, em carvalhos e em pinheiros. Como litófita, é encontrada em rochas, em locais com boa umidade.
Pesquisas recentes, com base em informações de DNA, mostram que esta espécie faz parte do grupo das verdadeiras laelias.

Aspecto vegetativo: Planta, normalmente unifoliada, apresentando muito raramente duas folhas no mesmo pseudobulbo. Folha apical, oblonga-lanceolada, que sai de um pseudobulbo.

Flor: A floração emerge do pseudobulbo, em hastes que podem chegar a cerca de 2 metros de comprimento, apresentando de duas a seis flores no seu topo.
Formato estrelar, como se pode ver das fotos aqui apresentadas.
Variações: tipo, alba, semi-alba, coerulea, lineata, delicata, dawsonii, barkerriana, chamberlainiana, roeblingiana, hillii, veitchiana, vestalis, williamsianum.
No Brasil, a floração ocorre nos meses de abril, maio e junho.

Cultivo: Deve ser cultivada com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. No seu habitat natural, está acostumada a uma variação de temperatura de cerca de 8 a 10ºC do dia para a noite.
Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, desenvolvendo-se bem em cascas de árvores aceitando bem uma mistura de casca de pinus, carvão vegetal e brita de tamanho pequeno. O substrato só deve ser trocado quando a planta não mais couber no vaso. Como todas as laelias, detesta ser reenvasada, pois o seu sistema radicular demora a se refazer e, normalmente, este procedimento significa um ano sem floração. Prefere ficar com o rizoma um pouco acima do substrato e com algumas raízes por fora, envolvendo o vaso. Exige aproximadamente 3 cm de dreno no fundo do vaso.A adubação pode ser química ou orgânica, sendo bem aceitável a utilização das duas modalidades de forma intercalada, diminuindo as doses no inverno. A rega deve ser controlada, pois a Laelia anceps não gosta de muita umidade no substrato que faz apodrecer as suas raízes e afeta o seu rizoma.
 
Fonte:http://orquidariorecreio.blogspot.com.br/search/label/Laelia%20anceps%20%22selmadoc%22

sexta-feira, 30 de maio de 2014

BC PASTORAL "Innocence"






Maio0 2014
 
Bc. Pastoral, híbrido criado em 1.961 a partir de um feliz cruzamento entre a famosíssima matriz Bc. Deesee com C. Mademoiselle Louise Pauwels, é na minha opinião o maior sucesso criado por Rolf Altenburg (Florália).
Este híbrido combina o que há de melhor no gênero Brassavola, ou seja o labelo franjado da Brassavola digbyana, com o tamanho e forma impecável das boas Cattleyas albas. Planta de fácil floração que produz quase sempre duas ou três flores grandes com um perfume cítrico muito agradável, herança da Brassavola digbyana.
Existem diversos clones afamados deste cruzamento, como por exemplo podemos citar os seguintes: "White Orb", "Mônica", "Ave Maria", "Innocence", "Aniel Carnier", "Sandra", "Rosee" e "Pink Pearl". Estes dois últimos são de uma tonalidade lavanda suave muito bonita, enquanto os demais são plantas albas ou semi-albas.
Talvez o único "defeito" deste híbrido é ser planta espaçosa, com rizomas um tanto compridos e folhas altas que consomem bastante espaço em nossos orquidários quase sempre apertados. Para aqueles que dispõem, contudo de um pouco mais de folga é uma planta que não deixar de fazer parte da coleção, sendo sempre a sua floração muito gratificante, compensando este pequeno sacrifício de espaço.
Venho acompanhado, nas exposições, sempre com grande interesse os híbridos desta planta e raramente me decepciono com o que vejo, pelo contrário até, pois tenho visto híbrido que apesar de não serem registrados ou premiados formalmente, as suas qualidades são inquestionáveis e tranqüilamente poderiam ser clonados e vendidos como plantas de alta
qualidade batendo, inclusive, alguns bem mais conceituados. Com exemplo disso, temos o cruzamento com C. Nerto que produziu uma semi-alba espetacular, cuja a difusão está bastante concentrada na cidade de São Carlos - SP e em toda a exposição da cidade é planta de destaque.
A quantidade de seus híbridos registrados vem aumentando continuamente, devido a maior dispersão de seus clones pelo mundo, sendo que grande parte são registrados por produtores japoneses que dão muito valor as suas qualidades. Seu híbrido mais conhecido no Brasil é Bc. Turandot (x C. Bob Betts).
 
A planta da foto foi adquirida no Orquidário Santa Clara, trata-se de um meristema.


fonte: http://www.orkideas.com.br/biblioteca/hibridos_bc_pastoral.html

Curiosidade:
Deixo uma história real a respeito do cultivo desta.
http://orquidarioterradaluz.blogspot.com.br/2008/08/odeio-bc-pastoral-innocense.html

segunda-feira, 26 de maio de 2014

LC (Laeliocattleya) aloha case "Ching Hua"

 
 




 
 
Este híbrido é um cruzamento da Lc. Mini Purple com C. walkeriana, sendo a Lc. Mini Purple  um híbrido primário (Laelia pumila X Cattleya walkeriana) registrado em 1965, cruzamento feito com as formas cerúleas dos progenitores e a Cattleya walkeriana uma espécie brasileira descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
A LC  aloha case  é uma planta compacta, que forma touceira muito rápido, sua flor é muito grande em relação a seu tamanho e também muito perfumada.
A floração ocorre no fim do outono, após um breve período de dormência, quando um novo broto cresce e de dentro da nova folha, sem espata, o botão emerge.
 
Vegeta em clima de altitude.
Adubação com osmocote e bokashi trimestralmente.
 
Origem do Exemplar:
Ela foi adquirida em 2009 no Orquidário 4 Estações, na época NBS.
 
Floração em 2011:

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Cattleya walkerianas/alba fagnani x Cattleya walkeriana puanani ?






floração maio de 2014
 
 Olhando a foto sabemos que se trata de uma Cattleya walkeriana tipo .
A sua forma não é das melhores, mas como foi a primeira floração espero que melhore.
Agora, por que postei como sendo Cattleya walkerianas/alba fagnani x Cattleya walkeriana puanani? explico:

Em 2009 adquiri de um orquidário profissional um seddling tamanho "3" da  Cattleya walkerianas/alba fagnani x Cattleya walkeriana puanani,pois a adulta é muito cara, cultivei  ela durante estes 5 anos avida pela floração semi alba. No entanto, floriu tipo.
Acredito que possa ter havido, na retirada dos potes, a inclusão de uma tipo no coletivo da semi alba e por ironia veio parar no meu orquidário.

Enviei uma mensagem ao orquidário a respeito do assunto por enquanto vou esperar a resposta.

sábado, 17 de maio de 2014

Cattleya mesquitae 'cataguases vinicius'








Cattleya × mesquitae L.C.Menezes é um híbrido natural de orquídea que foi descrito no boletim CAOB no. 26 de 1996 pela engenheira florestal, botânica e ecologista, Dra. Lou C. Menezes, que fez uma homenagem ao Sr. Raimundo Mesquita, orquidófilo carioca. O aparecimento deste novo híbrido primário, segundo a autora, foi há mais ou menos 20 anos, em uma exposição de orquídeas na cidade de Jataí (GO). Este dado foi obtido num relato do orquidófilo mineiro deUberaba, Sr. Oswaldo Franchini.

Localização:
Sua localização abrange os estados de Goiás e Mato Grosso, tendo sido encontrada em 21 municípios goianos e 5 municípios matogrossenses, numa área de cerca de 48.000 quilômetros quadrados. Tem-se notícias de plantas semelhantes observadas na Bolívia pelo médico e orquidófilo Dr. José Stefanello. Foi encontrada também em formarupícola na região de Encarnación, no mesmo país.
Cattleya × mesquitae vegeta numa altitude que varia entre 600 e 800 metros ao nível do mar. As plantas são sempre encontradas no lado do sol nascente, nunca no lado poente.

Floração:
 A floração acontece entre Setembro e meados de Novembro. É interessante notar que a Cattleya walkeriana floresce no local entre Abril e Junho e a Cattleya nobilior, de Julho até metade de Setembro.
Cerca de 70% das hastes florais partem do rizoma, e somente 30% surgem no ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, como a Cattleya walkeriana var. princeps.

Coloração das Flores:
Cattleya × mesquitae possui as mesmas variedades das Cattleya nobilior e Cattleya walkeriana. Acredita-se que o melhor estudo existente dos agrupamentos cromáticos é de Astor Viana Junior e Pedro Lage Viana, publicado recentemente no livro "Cattleya walkeriana Gardner - Aspectos botânicos e estudo cromáticos", onde consta: alba, albescens, suave, pérola, semialba, amoena, caerulea, caerulense, lilás tipo, rosada, rubra, concolor, lilacina e vinicolor.
Quando ao colorido do labelo, classifica-se em: estriado, venoso, orlato, cheio e flameas.
Hoje, esta planta já pode ser observada em diversas coleções com flores, formas e coloridos excepcionais, não ficando atrás de outras Cattleyas.

Cattleya × mesquitae
Cattleya × mesquitae

Cattleya × mesquitae
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Asparagales
Família:Orchidaceae
Subfamília:Epidendroideae
Tribo:Epidendreae
Género:Cattleya
Lindl.
Espécie:C. × mesquitae
Nome binomial
Cattleya × mesquitae
L.C.Menezes 1996

MEU CULTIVO:

A planta está fixada num pedaço de peroba, a qual foi inclinada dentro de um vaso de barro com brita 0 e brita 2, tendo como fonte de umidade um pedaço pequeno de xaxim velho.
Ela fica no lado nascente do orquidario.
A adução é trimestral com bokashi e osmocote.
Regas apenas com água de chuva e sereno.

Informação:
Tempo de espera pela primeira floração após o corte: 4 anos.


Fonte de pesquisa:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya_mesquitae