segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cattleya Eldorado





 Este exemplar adquiri no Orquidário Bom Senhor, pretendo acompanhar seu desenvolvimento em clima de altitude, mesmo sabendo que é de clima quente. Como tenho obtido algum sucesso com as vandas, quem sabe consigo também coma C. eldorado. Vou tentar.
Abaixo posto algumas informações a respeito desta espécie. 
O verdadeiro ouro da Amazônia: Cattleya eldorado Linden!!!



Não é a toa que as primeiras plantas da referida espécie (Cattleya eldorado) comprovadamente apareceram na Europa, em 1866, precisamente na firma Linden, na Bélgica. Fato este, cabível aos “barões do período áureo da borracha”, quando apenas nobrezas tinham o privilégio de possuir plantas exclusivas distintas das demais, por possuírem a cor contrastante do labelo ‘amarelo ouro’ e a lendária história que circundava por traz de seu nome ‘eldorado’.


A cor do interior do labelo, da C. eldorado é magnífica e quem a classificou, com certeza ouviu falar muito do mito da ‘lendária cidade de ouro’ que a grande Amazônia escondia. A mesma terra que prometia riquezas fabulosas, enterrou muitos aventureiros em que nela se arriscavam em busca do famoso “Eldorado”. Não é a toa que a espécie levou em seu nome a homenagem de toda essa riqueza, que certamente se traduz no desabrochar de uma flor da espécie. Rudolf Richter, conhecido como “O caçador de orquídeas”, em 1932 desbravou a Hiléia amazônica, considerada por ele o local das orquídeas mais belas (protegidas por cobras, insetos venenosos e espinhos), estava sempre em busca de espécimes raras, coletou e mandou grandes remessas de plantas que iriam embelezar orquidários do Brasil e de meio mundo, incluindo em sua bagagem até então a rara e famosa C. eldorado.


É uma espécie de Cattleya unifoliada, da seção labiatoide, com pseudobulbos semi-achatados oblongos elípticos, com folhas apicais também oblongas elípticas, de rara beleza e delicadeza, porém pouco vista entre colecionadores. Existem muitas diferenças entre as próprias variedades, algumas apresentam dentro do labelo o tom alaranjado, verde oliva (raríssima), e amarelo brilhante que é o normal. As cores das flores variam desde o tom claro ao escuro, sempre com alguma característica diferente tanto nas sépalas, pétalas e labelo, tendo muitas variedades como; Tipo, Alba, Semi-alba, Concolor, Coerulea, Venosa, Orlata, Pincelada, Aquinada, Flamea, Rubra, Aquinii, Albescens, Amoena, Punctata e Amesiana, e ainda há outras variantes em fase de classificação. É uma espécie com um numero enorme de variedades que diferenciam em sua forma de coloração e tamanho. Muitos dizem que “cada planta é uma planta única”.


FLORAÇÃO E HABITAT



Florescem normalmente no final do mês de dezembro, janeiro estendendo-se algumas vezes até fevereiro. O habitat é uma peculiaridade da espécie. Vegeta em áreas restritas, próximas a Manaus, Amazônia, às margens do Rio Negro, tendo como limite o ‘encontro das águas’, e a cidade de Barcelos (alto Rio Negro), sempre vegetando em áreas de campinas e campinaranas, porém não sendo raro, podem ser encontradas em igapós. Os limites de vegetação na ‘terra firme’ vão desde o perímetro territorial de Manaus, Presidente Figueiredo, Novo Airão, estendendo-se até Barcelos. Há necessidade de realizar um estudo aprofundado das áreas de proliferação da espécie, visto que pode ocorrer até na área do Rio Preto da Eva e Manacapuru devido às características do solo ser arenoso. É raro avistar plantas rupícolas, vegetam normalmente de forma epífita, sempre em vegetação baixa e geralmente bem aberta. Campinas e campinaranas possuem solo bastante arenoso onde a característica da vegetação local é baixa e lembra as arvores do cerrado brasileiro, o aspecto dos galhos dessas árvores são retorcidos e bastantes robustos, aqui nesse caso a principal árvore que hospeda a C. eldorado é o ‘macuco’ ( Aldina heterophylla ) e esses focos de vegetação onde ocorre a espécie da arvore, são geralmente encontradas próximas a igarapés de água escura. Existe uma forte correlação entre a ocorrência desse tipo de árvore e a existência de plantas C. eldorado. A vegetação de ocorrência da C. eldorado é aberta e varia entre 40 e 60% de luminosidade não sendo raro encontrar plantas mais baixas próximas do chão recebendo menos luz. Os habitat são sempre bem ventilados tanto na beira de rios (igapós) como no interior das campinas e campinaranas, apresentam precipitação pluviométrica bem distribuída ao longo do ano, observando que as raízes da planta nunca ficam encharcadas, porém pode-se observar o crescimento das raízes sobre musgos, os quais retêm água. A umidade do ar pode oscilar entre 55 e 75 % em dias normais, exceto no período chuvoso (inverno) que vai do mês de dezembro até julho no qual a umidade se mantem acima de 75 %, de agosto a novembro é considerado como período de seca (verão), porém na região amazônica nunca fica sem chuvas temporãs.

Aspecto do principal hospedeiro ("Macuco")



fonte:http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/o-verdadeiro-ouro-da-amazonia-cattleya-eldorado-linden/

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sophonitis cernua -floração






Floração 29.06.2012
foto e cultivo MGloriaM

Em 2010 ganhei várias touceirinhas de Sophonitis cernua, que dividi com amigos.
De certo modo sempre tive  resistência as micros, desde que perdi uma Laelia lundi, mas a menina da foto me surpreendeu.
Inicialmente fixei na placa de madeira e pendurei num galho de árvore.
Ela não recebe qualquer cuidado especial, regas com mangueira,  adubação como todas as outras. Vegeta ao nível do mar.

Informações sobre a espécie:

 A orquídea Sophronitis cernua Lindley é uma das sete especies da família Sophronitis Lindley, que ocorre principalmente na região sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. A planta é caracterizada por pseudobulbos cilindricos achatados agrupados, unifoliares robustas que se forçadas quebram-se já que não envergam, florindo de uma a várias flores para cada pseudobulbo, cuja haste floral sai da ponta deste entre os meses de abril e julho. As flores variam da cor laranja avermelhado até o vermelho brilhante propriamente dito com diâmetro de 01 a 03 cm. O labelo possui coloração alaranjada na base. Podem vegetar na forma epífita ou rupícola em florestas úmidas em elevações de 500 a 1000 metros. São melhor cultivadas em vasos pequenos, bem drenados ou pedaços de pau com casca rugosa e sem tanino, em luminosidade intermediária . Tanto os vasos como os pedaços de pau em que estiverem plantadas, melhor se colocados para o lado do nascer do sol (leste). Apreciam boa umidade do ar o ano todo. Encontrei muitas delas em excursões por matas do interior de São Paulo, em regiões de furnas ou grotas, em elevações próximas de riachos onde a umidade do ar é praticamente contínua e vegetando lado a lado de Cattleyas walkerianas. Classificação – família da Sophronitis Lindley; Tribo: Epidendreae; Subtribo: Laeliinae; Etimologia: do grego “sophron” – modesta, pudica; diminutivo de “Sophronia”. O epíteto “cernua” – do latim “cernuus, -a, -um”, que inclina a cabeça, inclinado para o chão, submissa”.

Fonte:
http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/sophronitis-cernua/

sexta-feira, 6 de julho de 2012

EXPOSIÇÃO DE INVERNO - MUSEU DA REPÚBLICA - RJ



ORQUIDÁRIOS CONFIRMADOS:
Orchidcastle, Florália, Binot, Itaipava Garden e Orquidário Itaipava

PROGRAMAÇÃO


 

04/07
Montagem das tendas

05/07
Montagem da exposição das 8h às 12h
Julgamento a partir das 12h

06/07
Abertura para o público
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h, 14h, 16h.

07/07
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h, 14h, 16h.

08/07
Visitação e vendas das 8h às 17h
Oficinas de Cultivo: 10h, 12h e 16h.
14h - palestra sobre Cultivo de Catasetum e afins com Luciano Henrique Ramalho

Encerramento às 17h.


 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Miltássia Royal - floração 2012






Floração 2012.

Ela floresce geralmente em março, mas este ano começo a dar sinais de que  precisava ser replantada.
Permanece em vaso plástico, com dreno de brita e substrato mix do orquidário 4 Estações.

Informações sobre a floração anterior veja aqui:


SINAIS PARA REPLANTE:
1) Não nascem novas raízes,
2) as folhas começam a amarelar da ponta para o bulbo,
3) demonstra desidratação,
4) ataque de cochonilhas e formigas, e
5) substrato com mais de 3 anos e farinhento, podendo ser confundido como terra.

sábado, 23 de junho de 2012

CATTLEYA PÃO DE AÇÚCAR (CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE)

Acompanhando a floração


Em abril de 2012

Maio/2012
Junho/2012





foto de 23 de junho de 2012
Todas as fotos e cultivo são de propriedade de MGloriaM

CATTLEYA PÃO DE AÇÚCAR (CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE)

Cattleya brabantie - híbrido formado pela Cattleya loddigesii, originária dos estados do sudeste do Brasil (Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo) e também da Argentina e Paraguai. A Cattleya acclandiae (ou acklandiae) é endêmica para o estado da Bahia, onde vegeta próximo ao mar.

Cattleya Cruzeiro do sul - cruzamento entre Cattleya Kerchoveana (Cattleya granulosa Lindl. x Cattleya schilleriana Rchb) com Lc. Kerry.
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Informações do Exemplar da foto:
1) Adquirido no orquidário oriental em agosto de 2011, quando floriu pela primeira vez.

Segundo o Orquidário ela é um meristema (Clone selecionado do cruzamento entre Cattleya brabantiae com C. Cruzeiro do Sul)
Clima: Intermediário - 10°c a 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da flor: Média (até 10 cm.)
Floração: fim do inverno/ início da primavera.
Duração da flor: Até 15 dias.
Substrato: Sfagnum, fibra de côco, pinus e carvão.
Vaso: Plástico, barro

Muito Perfumada

2) CULTIVO:

Em setembro de 2011, após a floração, o exemplar foi transferido para região de altitude (Serra), cujo clima é bastante úmido com temperatura variando entre 9º a 22ºC.
A adubação utilizada foi bastante simples, osmocote e Viagra da AOSP, de resto, sereno e chuva.
Observei que ela se desenvolveu muito bem, em relação a 2011, inclusive abrindo nova frente que aparentemente deve florir também.

Agora comparem com a floração de 2011:

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=307497550015461646#editor/target=post;postID=5418345337559973132

sábado, 16 de junho de 2012

BLC Pastoral a beira mar - Ipanema - RJ

No ano passado tive a oportunidade de ler uma matéria do grande orquidófilo Carlos Keller sobre uma touceira de BLC Pastoral fixada num tronco velho, na orla da zona sul, no Rio de Janeiro.
Pelas informações contidas no editorial, depois de muito procurar, descobri que por destino passo todos os dias  ao lado da calçada.
Na semana passada não resisti e parei para bisbilhotar, valeu os minutos, pois apesar dela já estar no fim de sua florada, ainda consegui captar duas de suas flores (foto).


Para os curiosos, como eu, deixo abaixo o link para leitura do artigo escrito pelo Keller em seu blog.

http://orquidea.base33.net/noticias/319-orquidea-na-rua


*matéria reeditada.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Oncidium - não identificado





Foto e cultivo MGloriaM

Não posso afirmar que a planta da foto  é um Oncidium, apesar de ser muito semelhante.
Os bulbos são pequenos, as folhas obliquas, a haste mede em torno de 6cm e o conjunto de pequeno porte.
A flor não chega a possuir 1cm de diâmetro, no entanto, por serem muitas, formam um belo conjunto.
Ela foi fixada numa dracena e exposta a grande luminosidade.

Dica: A respeito dos Oncidiuns deixo um link bastante interessante: