segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EXPOSIÇÃO NO JARDIM BOTÂNICO

 
 
Programação da exposição no Jardim Botânico do RJ.

Dia 23/09 - sexta feiraAbertura da Exposição - 08:00hs

Visitação monitorada -08:30hs, 09:00hs
Workshop de cultivo - 10:00hs, 12:00hs, 14:00hs
Encerramento ao publico - 17:00hs

Dia 24/09 - sábado
Abertura ao publico - 08:00hs
Visitação monitorada - 08:30hs, 09:00hs
Workshop de cultivo - 10:00hs, 12:00hs, 14:00hs
Encerramento ao publico - 17:00hs
Dia 25/09 - domingo
Abertura ao publico - 08:00hs
Visitação monitorada 08:30hs, 09:00hs
Curso básico de cultivo de orquídeas - Valor: R$70,00 - custo do material didático a parte.
1ª parte – 09:30hs às 12:00hs
Almoço - 12:00hs às 13:30hs
2ª parte - 13:30hs às 16:30hs
Encerramento da Exposição - 17:00hs

Atividades paralelas todos os dias
Teatro infantil - 11:00hs
Oficina de Origami – 15:00hs

Tema da Exposição:
Personagem homenageado.
Rolf Altenburg


 




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Laelia alaorii - segunda florada



30/08/2011

Fechando o inverno - Segunda floração e ainda espero a terceira para os próximos dias.
Como já postei a respeito desta  Laelia, aos interessados pela pequena florífera, sugiro que leiam aqui:

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dendrobiuns Nobile - touceiras








Plantados em diversas árvores - Mury - RJ.
Agosto/setembro de 2011

Por várias vezes fiz estresse hídrico para que meus dendrobiuns florissem ao nivel do mar (varanda do apartamento), penei muito, uma única flor era uma grande festa para mim.
Agora deparo com eles em minha casa (novo espaço, depois conto a respeito), soltos nas árvores sem qualquer adubo, vivendo na natureza e olhem a florada.

Abaixo um link contendo dicas sobre eles.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Paphiopedilum leeanum




Floração - Agosto de 2011
 Foto: MgloriaM


Nome Técnico:Paphiopedilum
Nomes Populares :sapatinho ou queixuda
Família : Família Orchidaceae
Origem: Originária da Tailândia

Descrição: Orquídea de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada.
As flores de 6x9 cm tem formato exótico, onde o labelo tem o formato de um queixo ou sapato, sendo conhecidas como queixuda ou sapatinho.
Por isto os colecionadores desta espécie intitulam-se de sapateiros.
As flores são solitárias em longa haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, de até mais de 20 dias.
Floresce da primavera até o verão, dependendo da região.
Um grande número de espécies são encontradas e fazem grande sucesso em exposições e nas floriculturas.

Modo de Cultivo :Necessitam de cultivo em ripados com sombreamento em torno de 50% e toleram temperaturas que podem ir de 10 a 30ºC, o que nos dá a possibilidade de cultivar este gênero em todo o país.
O substrato de cultivo deve ser bem poroso.
Apesar de terrestre, o solo mineral comum não deve ser usado pois tende a compactar e impedir as raízes de crescerem e respirarem.
Coloque no fundo do vaso pedriscos ou brita, depois casca de coco e de pínus que foram deixados dentro d’água para saturar, deixar escorrer antes de colocar no vaso.
Também colocar sfagno, aquele musgo seco usados pelos floristas.
Esta orquídea não possui pseudobulbo e caule e portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.
Se cultivada dentro de casa e não num ripado, a conveniência de manter o substrato e o ambiente úmido pode ser feito colocando uma esponja úmida no prato sob o vaso. Muitos preferem colocar pedrinhas mantidas com um pouco de água, mas sem que o fundo do vaso fique mergulhado nela.
Um problema em tempos de combate a dengue. Pode também regar mais frequente na estação mais quente e seca.
Para adubar esta planta não é preciso muita manutenção, pois tem lento crescimento e não necessita de grande quantidade de nutrientes.
Adubo granulado dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), poderá borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana no mês que antecede a floração.
Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf. http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquidea_terrestre_paphiopedilum.html capturado em 11.05.2011.
obs.: a foto acima necessita de autorização da autora para captura e reprodução.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Encyclia patens


Foto 13/08/2011

A espécie Encyclia patens Lindl., mais conhecida por Encyclia odoratissima Lindl., possui flores cujas pétalas e sépalas são verde oliva, tendendo para o amarronzado, labelo creme com mácula avermelhada. Suas flores medem em torno de 3 cm e possuem um perfume muito agradável. Como a maioria das espécies desse gênero, é de fácil cultivo e quando bem cultivada, evitando o ataque de pragas e doenças, seus pseudobulbos multiplicam-se com facilidade.

Dica: Deve se evitar arrancar mudas com poucos pseudobulbos, quanto mais pseudobulbos, mais hastes floridas que variam de 5 a 30 flores. 

Crítica:  A flor em si, em razão de sua cor, é quase inexpressiva, e compensada pelo aroma que possui, realmente muito agradável.

Significado: Encyclia aberta.

Hábito: Epífita em locais com muita luz





Essa planta
Origem:  Mury - RJ
Floração: agosto de 2011
Substrato: fixada em cerca viva de "Hera"
Proprietária: mgloriam
Fotos: mgloriam

Fontes de consulta:



Distribuição: Matas de galeria e húmidas do Rio Grande do Sul até a Bahia em altitudes de 500 e 1.200 metros.

Sinonímia: Epidendrum odoratissimum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1415 (1831); Sulpitia odorata Raf., Fl. Tellur. 4: 37 (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw., Allg. Gartenzeitung 11: 110 (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel, Ann. Sci. Nat., Bot., IV, 6: 374 (1856); Epidendrum serronianum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 50 (1877); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr., Orchideen: 210 (1914); Epidendrum oncidioides var. itabirae W.Zimm., Biblioth. Bot. 109: 6 (1934); Encyclia serroniana (Barb.Rodr.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 124 (1952).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CATTLEYA CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE






Florida em 13 de agosto
muito perfumada.

Cattleya brabantie - híbrido é formado por Cattleya loddigesii, originária dos estados do sudeste do Brasil (Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro and São Paulo)e também da Argentina e Paraguai. A Cattleya acclandiae (ou acklandiae) é endêmica para o estado da Bahia, onde vegeta próximo ao mar.

Cattleya Cruzeiro do sul cruzamento entre Cattleya Kerchoveana com Lc. Kerry.
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Informações do Exemplar da foto:
Adquirido no orquidário oriental e segundo eles:

Clone selecionado do cruzamento entre Cattleya brabantiae com C. Cruzeiro do Sul.
Meristema
Clima: Intermediário - 10°c à 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da flor: Média (até 10 cm.)
Floração: fim do inverno/ início da primavera.
Duração da flor: Até 15 dias.
Substrato: Sfagnum, fibra de côco, pínus e carvão.
Vaso: Plástico, barro





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas

Inverno a estação que mais nos deixa em estado de alerta, por isso, compartilho mais uma matéria publicada no Boletim OrquidaRio - Ano 13 – edição n° 2 – Abril a Junho de 2011


Autor: Prof. João Sebastião de Paula Araujo

(UFRRJ/IA) - Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas. A maior parte das espécies de insetos é benéfica aos vegetais. Contudo, quando população de insetos exaure energia de plantas, passam a constituir praga, acarretando perdas econômicas. Geralmente, as pragas estão associadas a desequilíbrios, sejam de ordem química ou biológica. Thrips: existem diversas espécies, são insetos de tamanho reduzido (de 0.5 a 15 mm), que na fase de pupa apresentam coloração amarela e quando adultos são negros. São muito móveis, vivendo em colônias em partes da planta capazes de protegê-los da luminosidade.

Possuem grande capacidade reprodutiva e fácil dispersão pelo vento alcançando facilmente novas áreas de cultivo. O fato de serem polífagos agrava a infestação, pois as várias plantas presentes ao redor do orquidário podem servir de hospedeiras desses insetos. Condições favoráveis a infestação por Thrips: altas temperaturas e maior oferta de pólen. Afetam a capacidade fotossintética da planta e qualidade das folhas e da floração. Além do dano direto, algumas espécies são transmissoras de vírus. Diagnóstico prático: quando jovens apresentam coloração amarela, tornando-se negros ao atingir a fase adulta. As plantas apresentam lesões simétricas e deformações provocadas por raspagem nas partes mais tenras. Usam o aparelho bucal para roer as folhas e as folhas podem apresentar manchas vermelhas. Essas lesões são simétricas e são provocadas quando as folhas ainda estão dobradas ou dentro das bainhas. São assim, sintomas reflexos de ataques que aconteceram há semanas. Adianta pulverizar a planta nesse momento? Não! Como os sintomas são reflexos de ataque já ocorrido, o mais indicado é pulverização numa fase anterior a abertura dos botões, pois eles se abrigam no tubo da coluna. Ácaros: coloniza a face inferior da planta, causando manchas amareladas na face superior da folha. Atacam preferencialmente folhas jovens e fechadas, com colônias bem estabelecidas. Folhas velhas podem se tornar altamente infestadas. Na ocasião de grandes infestações o topo da planta fica coberto de fios finos, do tipo de seda. A infecção por ácaros podem ocorrer em qualquer época do ano. Diagnóstico prático: Tetranychus urticae é vermelho com manchas escuras no dorso e Brevipalpus californicus – é vermelho e achatado, com ovos avermelhados. Ambas espécies tecem teias e causam o aparecimento de áreas cloróticas na face superior das folhas e pontuação esbranquiçada na face inferior da folha. Controle físico – Quarentenário. O orquidário deve ter uma área pequena protegida por telado para confinar por um mês, as plantas recém adquiridas, de maneira que se possa observar a presença de insetos ou eventuais doenças. O controle das duas pragas pode ser feito por armadilhas adesivas coloridas, visando o monitoramento e a redução populacional. Esta fita reduz o número de pulverizações, pois estas serão feitas só quando o número de insetos atingir um nível de dano. Controle químico – são empregados inseticidas de contato ou sistêmicos, também óleo mineral ou vegetal, em concentração máxima de 0,5%. Resultados satisfatórios podem ser obtidos com calda

sulfocálcica. Vale destacar que os defensivos devem ser direcionados em jatos sobre botões e folhas novas. Controle biológico – vem sendo experimentado cepas do fungo Metarhizium anisopliae, o qual coloniza as vias digestivas do inseto que morre de inanição. Outro fungo empregado é Beauveria bassiana, que coloniza as articulações do inseto afetando a sua locomoção. Para fazer aquisição e uso correto dessas substâncias é necessário consultar um engenheiro agrônomo. (resumo revisado pelo palestrante)

publicação autorizada pela diretoria da  OrquidaRio (divulgação por terceiros depederá de autorizaçao prévia).