quinta-feira, 24 de dezembro de 2015















terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Laelia purpurata var Werckauseri





Floração Novembro de 2015

Laelia purpurata var Werckauseri  adquirida em 2011, tamanho 3, no Orquidário Santa Clara, sendo esta a  primeira floração, que superou todas as expectativas.

Laelia purpurata Werkhauseri (Ardósia)

O exemplar foi encontrado em 1904, no município de Osório. Recolhida na natureza ainda sem flores, toda sua exuberância e particularidade no colorido surgiram no ano seguinte, no orquidário de Karl Werkhauserer. A coloração azul acinzentada do labelo até aquele momento jamais havia aparecido em qualquer variedade de Laelia purpurata.
Falecido em 1914, Karl Werkhauserer deixou um legado de mistérios e segredos, já que por quase durante 50 anos a planta foi mantida escondida pela filha do descobridor, a qual proibiu a sua contemplação pelos admiradores e colecionadores da espécie. Tal intolerância e egocentrismo causaram desconforto no meio orquidófilo da época, e a dificuldade de uma mera aproximação da planta era tanta que a mesma passou a ser tratada por “jóia da bruxa”.
Todavia, em 1949, um grupo de renomados colecionadores gaúchos da espécie, formado por Dante Vagnotti, Walter Dreher, Walter da Costa Fontoura, Joaquim Coppio Filho e Angelo Rinaldi, após uma difícil negociação conseguiram viabilizar a aquisição de cinco pseudobulbos da planta por uma elevada quantia, e com a exigência de que a transação jamais fosse revelada.
Anos depois, o orquidófilo Rolf Altenburg realizou o primeiro cruzamento entre variedades Werkhaseri, possibilitando o acesso de tão rara variedade a outros orquidófilos. Era o fim de uma era de segredos e mistérios.
Fonte: Livro Laelia Purpurata, a Rainha, de Lou Menezes.
 
Capturado na internet http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php em 03/11/15

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cattleya percivaliana






 
Floração Novembro/2015
Foto e Cultivo
MGloriaM
 
 
Cattleya percivaliana
Esta espécie é nativa da região do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de 1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C. percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é exposta a iluminação solar e  fortes ventos de modo que garante o resfriamento natural de suas folhas. Quando encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro (flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa (planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da floração dessa espécie ocorre em março.
 As folhas são alongadas, semi-rígidas, as espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura. Essa espécie tem um perfume inconfundível que lembra o cheiro daqueles insetos popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente adocicado.
Cultivo

Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3 vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque antes de nova rega.
O replante deve ser feito sempre quando a orquídea apresentar um novo pseudobulbo em torno de 15 cm de altura e com o início da emissão de novas raízes para garantir a saúde da planta. Geralmente, esta espécie responde satisfatoriamente o envase com 4 a 5 pseudobulbos e num substrato de fibra de xaxim/mistura de casca de árvores pouco picado adicionado à pequena porcentagem de esfagno.
A bela epífita aceita boas regas nos períodos de brotação, meados de novembro a dezembro, seguindo-se ainda essas regas até fevereiro, não aceita regas pesadas 1 mês antes da floração que no caso do Brasil geralmente tem seu pico de floração no mês de março.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações  foras de época.
Variedades de Cattleya Percivaliana
As mais comum são as Alba, Semi-Alba e tipo, mas também há variedade Suave, Suavíssima, Concolor,  Coerulea, Albescen  e outras.
A variedade Alba já possui muitas variantes, algumas depreciativas outras muito boas, por exemplo, a Alba Ayala, de pétalas e sépalas de branco puro acetinado, com labelo também albo sem nuance algum, apresentando pouco acima do lóbulo frontal uma mancha amarelo-ouro que sucede as fauces, e esse colorido adentra ao tubo no mesmo tom. O amarelo-ouro ou amarelo-gema (mais escuro) que aparece no centro do labelo de algumas albas é de uma variedade intensa, dando a impressão até de semi-alba para os menos experientes.
No caso da variedade Semi-Alba são umas das mais me encanta. Pode-se destacar a Cattleya Percivaliana Semi-Alba Jewel, C.ç Percivaliana Semi-Alba Farah Diba (foto acima) com suas pétalas e sépalas albas de boa simetria, circularidade e conjunto, tendo um belo labelo espargido em tom vinho/rosado no labelo central contrastando com a margem alba. Muito bonito.
A raríssima Coerulensis Ondine ou Coerulensis Dona Ondine possui pétalas e sépalas levemente azuladas, de labelo pouco azulado mais forte com ocre superposto na garganta do labelo e fauces amarelo-claro. A planta quando feita a auto-fecundação produz filhas também coerulensis variando em forma técnica e desenho e colorido do seu belíssimo labelo.
As de variedade Tipo por exemplo, de tom lilás médio ao escuro com labelo ocre (marrom escuro na garganta), de tom vinho forte ou avermelhado em seu lóbulo frontal com veias ouro-claro foram muito cruzadas entre si produzindo varias filhas superiores as suas matrizes.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
Fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Phalaenopsis - Touceira



 
Foto MGloriaM
 
 
As phalaenopsis com sua beleza, contagiou os quatro cantos das cidades brasileiras,  por isso quer onde se vá sempre encontramos belos arranjos e o da foto não poderia passar despercebido
Uma espetacular decoração em árvore com orquídeas phalaenopsis.