terça-feira, 24 de setembro de 2013

Jardim de Dendrobiuns









Ano após ano, no meio do inverno, onde a temperatura noturna pode chegar abaixo de 5ºG meus dendrobiuns se abrem proporcionando um belo espetáculo em floração.
Para todos os lados e cantos do jardim são touceiras pequenas, médias, grandes ou enormes.
O tronco da palmeira leque, que durante todo ano é cercado por folhas, se destaca com a quantidade de flores.
As fotos podem não retratar a grandeza da florada, mas posso afirmar que é linda demais.

sábado, 21 de setembro de 2013

Cattleya walkeriana vó conceição x gloriosa






Floração setembro/2013
(tive tanto cuidado com ela que acabei quebrando a haste com mais uma flor).

Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco(MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, noSri Lanka.
O brasileiro Barbosa Rodrigues descreveu, em 1877, a Cattleya princeps, hoje considerada uma variedade da Cattleya walkeriana.
Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridosque tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São PauloMato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagosrios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).
A fácil adaptabilidade dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaximdesfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (perobaaroeiraipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.
Em Rio Claro (175 km ao norte de São Paulo), resistem muito bem às altas temperaturas de verão (38°C), assim como às baixas temperaturas de inverno (10°C), ocasião em que devem ser protegidas do vento frio do sul e ter suas regas diminuídas.
O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor deinverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em brotoespecial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).
É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.
Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.
MEU CULTIVO:
Cultivo trepada em tronquinho que é depositado em caixeta de madeira, pendurada e em clima de altitude.
A adubação como em todas, apenas Okashi, osmocote. Contra as pragas uso as fitas coloridas nas cores amarela e azul.
Como prevenção uso óleo de nim.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

LC. Loog Tone





Floração em agosto de 2013

Um híbrido bastante interessante para quem não possui muito espaço. As flores são pequenas e marcantes.
Cultivo em brita zero com um pouco de casca de pinus.
Vegeta em clima de altitude com umidade constante.
A adubação, mensal, continua sendo com o Okashi, que adquiro no Orquidário Santa Clara.
Meu cultivo é o mais simples possível. No entanto, faço prevenção com óleo de nim e dithany.
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Recado aos seguidores:

Tenho recebido vários pedidos de corte de plantas, no entanto, não consigo responder aos interessados.
Sendo assim, peço que ao solicitar o preço de cortes ou mesmo de plantas inteiras através do comentário, deixe seu email. Para manter o anonimato excluirei o endereço eletrônico.
  


sábado, 14 de setembro de 2013

Cattleya loddigesii var. alba "karina"







Floração Setembro/2013
foto - cultivo MGloriaM

Orquídea epífita de pseudobulbos longos, finos e cilíndricos, bifoliares, com altura média de 30 cm, é nativa do sudeste do Brasil até o Paraguay. A inflorescência surge do ápice do pseudobulbo portando de 2 a 6 flores medindo cerca de 12 cm de diâmetro cada. Pétalas e sépalas podem variar do tom rosa claro até lilás suave e labelo meio curvado sobre a coluna como na Cattleya violácea, apresentando coloração que varia do rosa escuro ao claro, e disco de coloração branca. Floresce entre verão e inverno, pode ser plantada em vasos com substrato preferencialmente de lascas de madeira, drenados e arejados. No período de desenvolvimento e enraizamento colocar junto da base do pseudobulbo pequena porção de esfagno ou coco desfibrado para assegurar maior umidade, principalmente se cultivada em região de clima mais quente. Luminosidade entre 50 a 70%.
Além da espécie “tipo” existe a variedade alba, sem contar vários híbridos de cruzamentos com outras espécies. Em razão do desmatamento e desenvolvimento acelerado da região sudeste, exterminando seu habitat para fins agrícolas e eventualmente urbanos, corre o risco de tornar-se em pouco tempo planta rara vegetando na forma nativa; como ocorreu na Grande São Paulo recentemente quando da construção do trecho sul do Rodoanel (entre Embu e Mauá) onde havia trechos de matas com mesma orquídea, com intervenção de pesquisadores do Instituto de Botânica e Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, numa operação pente-fino foi possível coletar diversos exemplares da Cattleya loddigesii, endêmica da região, encaminhados ao Jardim Botânico para preservação (saiba mais aqui). Classificação- Gênero: Cattleya Lindley; Espécie: Cattleya loddigesii Lindley; Etimologia: Cattleya, latinização do sobrenome do homenageado horticultor inglês Willian Cattley, conhecido do meio orquidófilo europeu no século XIX. Epíteto: loddigesii, latinização do sobrenome do homenageado Joachim Conrad Loddiges (1738 – 1826), outro conhecido horticultor e botânico inglês de origem alemã.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cattleya mesquitae

floração em árvore - Julho/2013 - Urca/RJ

sábado, 7 de setembro de 2013

Cymbidium "pendente"Doroth Stocksfill




Floração Agosto
Cultivado em clima de altitude

Os Cymbidium são uma das orquídeas mais comercializadas e adoradas no Brasil. O gênero possui 44 espécies, mas a maioria das que são vendidas no Brasil são híbridas. Algumas espécies são terrestres ou semi-terrestres, mas as mais populares podem ser encaradas como epífitas, mesmo que não se prendam a árvores.
Suas flores são muito duráveis, sendo freqüentemente utilizadas como flor de corte, para a utilização em arranjos florais que podem durar semanas. O florescimento ocorre geralmente na primavera, por ser uma planta de clima temperado.

Cultivo: As orquídeas Cymbidium precisam de luz alta a média, mas não suportam luz direta durante o dia todo. O ideal é que tomem o sol da manhã ou somente luz difusa (indireta) intensa. Ela floresce melhor em ambientes bem frios, pois sua floração é induzida por baixas temperaturas. Mas mesmo em regiões de temperaturas intermediárias ela pode vir a florescer bem.
São plantas fáceis de cuidar, sendo rústicas, principalmente em regiões mais frias. Podem ser cultivadas inclusive em substratos como pedra britada e carvão. Entretanto, alguns as cultivam em misturas de terra e areia, pois elas suportam também esse tipo de substrato. Conheça os cuidados gerais com as orquídeas.
Regue de tempos em tempos, mas não mantenha as raízes encharcadas por muito tempo, pois suas raízes podem apodrecer. Após a floração, remova as flores e folhas mortas secas.

Troca de vaso: Quando a planta começar a sair do vaso, ou ela começar a se tornar desajeitada, troque-a para um vaso maior ou divida a planta. Quando for trocar de vaso (transplantar), remova as raízes mortas batendo levemente nas raízes. Aprenda a trocar o vaso das orquídeas.
Propagação: Pode ser reproduzida separando-se os pseudobulbos, que devem estar em grupos de pelo menos 3 cada um. As novas plantas podem levar de 2 a 3 anos para que floresçam novamente.
Comercialmente são propagadas por micropropagação, gerando plantas idênticas umas às outras.

Dicas para obter a floração em regiões de clima mais quente:

A partir de março, inicie a cada 15 dias a adubação foliar utilizando adubo carregado em fósforo com dosagem inferior ao recomendado pelo fabricante. Faça a adubação logo pela manhã, antes que o sol fique mais intenso.  Se sua região é muito quente, procure introduzir água fria na rega no período noturno - isto estimula o Cymbidium a florir. Já li que alguns cultivadores utilizam água gelada e pedra de gelo.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013