sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cattleya walkeriana juca neto x (leda x brod) lote 1696








Floração junho/2014

Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
O brasileiro Barbosa Rodrigues descreveu, em 1877, a Cattleya princeps, hoje considerada uma variedade da Cattleya walkeriana.


A Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).


O exemplar da foto foi produzido por meristemagem, com isso, em sua primeira floração já se revela a boa forma e qualidade.


A planta foi adquirida diretamente do produtor na Exposição do Museu da República no Rio de Janeiro em 2012.de leitura:


Dica  de leitura:


O cultivo das orquidáceas e o interesse por sua propagação têm sido objeto de diversos estudos e teses na Escola de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina.
Com isso, as pesquisas científicas saíram das cadeiras acadêmicas e vieram para as editoras, cujas obras merecem  ser lidas e através delas poderemos aprimorar nossos conhecimentos.




quarta-feira, 25 de junho de 2014

Potinara Litlle Toshi




3ª floração de 2014
 
 

 Aprender um pouco mais sobre as Cattleyas e seus híbridos.

Cattleya (em português: Catléia) é um gênero de orquídeas de flores grandes e vistosas, muito popular, com inúmeros híbridos intergenéricos, amplamente disponíveis no comércio, que exercem enorme apelo e adaptam-se bem à coleções mistas de orquídeas.

Desde que foi descoberto, a Cattleya tem sido talvez o gênero mais festejado e cultivado dentre todas as orquidáceas, provavelmente este é o gênero que surge à nossa lembrança quando ouvimos o nome orquídea, servindo bem para exemplificar toda a família. Desde sua descoberta, as Cattleya tem sido usadas intensivamente para obtenção de híbridos de grande efeito ornamental. Nenhum outro gênero pode rivalizar em quantidade de híbridos vistosos obtidos.

Sem dúvida as enormes e duráveis flores deste gênero contribuem enormemente para o desenvolvimento da orquidofilia. Uma das características das espécies deste gênero é serem muito variáveis, tão diversas que em alguns momentos temos dificuldades em saber se pertencem a esta ou aquela espécie. Algumas das espécies possuem diversas dezenas de variedades e centenas de clones. O interesse que despertam é tão grande que cada nuance de cor, mancha, pinta, ou forma é minuciosamente observado e descrito por taxonomistas e aficcionados, que dedicam-se com afinco a esta atividade, valorizando muito as raras variações de cores e padrões que cada uma dessas espécies tão variáveis é capar de produzir. Dedicam-se ainda apaixonadamente a cruzar espécies de flores grandes e redondas em busca da perfeição. É natural que o sejam já que se trata de flores tão magníficas. O gênero é tão valorizado que existem até livros tratando exclusivamente de cada espécie e suas variações.

No passado algumas das variedades foram vendidas por verdadeiras fortunas. Hoje, graças ao trabalho de orquidófilos amadores e profissionais, através do cruzamento de clones de forma e cor excepcionais, muito dos antigos clones perderam seu valor e plantas de ainda maior qualidade surgiram, e são razoavelmente acessíveis a qualquer colecionador.

A melhoria das espécies está atingindo um nível tal que já se pode compará-la à longa genealogia dos híbridos com sua relação de pais, avós e bisavós famosos. Algumas dessas flores são tão perfeitas que já vão até perdendo sua semelhança as plantas encontradas na natureza, de cores comuns, pequenas, e mesmo caídas ou levemente tortas. Cultivar uma verdadeira Cattleya de forma apenas razoável como as antigamente encontradas no mato está se tornando uma raridade.

Distribuição
São cerca de quarenta robustas espécies epífitas, de crescimento sub cespitoso, dispersas pelas florestas tropicais da América Latina, , do México a Argentina, algumas espécies vivendo em áreas mais secas e submetidas a mais insolação outras mais sombrias e úmidas, cerca de trinta espécies no Brasil. Existem desde o nível do mar até dois mil metros de altitude, adaptam-se a praticamente todos os climas latino americanos exceto áreas desérticas ou geladas.

Etimologia

O gênero Cattleya foi proposto por John Lindley em Collectanea Botanica 7: t. 33, em 1821, com nome em homenagem a William Cattley, orquidófilo inglês, que teve seu nome latinizado para Guglielmus Cattleyus.

Sinônimos:

* Maelenia Dumort. 1834

Histórico

John Lindley, descreveu sua espécie tipo, a Cattleya labiata, que havia sido enviada para a Inglaterra, em 1818, junto com um lote de plantas brasileiras que até então estavam sendo cultivadas por Cattley.

Deste que foi estabelecido, o gênero Cattleya apresentou trajetória regular, sem muitas alterações. Naturalmente, como acontece em muitos outros gêneros de espécies variáveis, algumas espécies longamente conhecidas sofreram alterações de nomes após descrições mais antigas terem sido revisadas e esclarecidas. Outras espécies foram consideradas espécies aceitas ou sinônimos em épocas variadas, por taxonomistas diversos, algo que ainda hoje em certa medida acontece.

Recentemente quatro espécies da América Central foram removidas de Cattleya e classificadas no gênero Guarianthe, e a Cattleya araguaiensis passou a chamar-se Cattleyella araguaiensis.

Descrição

Pela aparência podemos dividir grosseiramente suas espécies em dois grupos principais, as bifoliadas e as unifoliadas.

Além da óbvia diferença citada, as unifoliadas em regra têm porte muito menor, seus pseudobulbos são ovalado-fusiformes e lateralmente achatados, normalmente com menor quantidade de flores mas estas bem maiores. Suas folhas também são maiores. As bifoliadas possuem pseudobulbos cilíndricos que podem ultrapassar um metro de comprimento em algumas espécies, e apresentam flores menores e mais estreitas, mas de modo geral em grande quantidade e com mais substância. Suas folhas são menores e mais largas e ovaladas.

Todas possuem folhas coriáceas e, excetuados muito poucos casos, a floração dá-se do alto do pseudobulbo a partir de uma espata. As flores, de até 10 cm de diâmetro, desabrocham de uma a vinte á partir de inflorescência que emerge de um invólucro protetor chamado espata na base da folha. Durante o ano todo há espécies floridas. Têm o labelo livre da coluna, em algumas trilobado, e então abraçando a coluna, e em outras simples. Em todos os casos o labelo costuma ser muito vistoso e colorido, muitas vezes apresentando cores diversas dos demais segmentos florais. As flores apresentam quatro polínias e podem ser muito perfumadas.

Filogenia

Em março de 2008, Cássio van den Berg em New combinations in the genus Cattleya Lindl. (Orchidaceae). Neodiversity 3(3):12, propôs que as espécies submetidas por ele anteriormente ao gênero Sophronitis o fossem agora ao gênero Cattleya. Baseia esta proposta nos resultados de suas mais recentes análisas moleculares que situam algumas espécies de Cattleya e outras de Sophronitis sensu Van den Berg intercaladas no clado. Justifica ser esta a melhor solução para evitar a criação de novos nomes no futuro quando o real relacionamento entre estas espécies for finalmente desvendado. Como trata-se de proposta muito recente, ainda não debatida pela comunidade científica, vêm aqui as espécies classificadas conforme a proposta anterior, por Campacci, Chiron e V.P.Castro, divididas ainda em Sophronitis, Hadrolaelia, Microlaelia, Dungsia, Hoffmannseggella e Brasilaelia.

Cultivo

De modo geral são plantas pouco exigentes, apropriadas para quem deseja iniciar uma coleção de orquídeas. As dicas de cultivo a seguir são condições recomendadas para o sudeste do Brasil, assim moradores de outras regiões devem adaptá-las às suas condições locais. Alertamos ainda que as espécies provém de muitas regiões diferentes assim é recomendável informar-se também se cada espécie em particular tolera o cultivo sugerido a seguir.

São plantas que apreciam bastante luz, recomendando-se sombra aproximada de sessenta porcento; temperaturas variando diariamente entre 10-12ºC, diurnas entre 25-30ºC e noturnas entre 14-15ºC; sempre lembrando que espécies de altitude toleram muito mais variações de temperatura que espécies amazônicas; umidade acima de cinquenta por cento e boa ventilação; regas abundantes sempre que o substrato estiver completamente seco, mas com boa drenagem de modo que este não permaneça úmido mais que algumas horas após a rega; adubação semanal, mas bastante diluída é recomendada. Na época em que a planta não esteja apresentando crescimento vegetativo tanto a adubação como as regas devem ser diminuídas.

Espécies


As Cattleyas, conforme sua morfologia, podem ser divididas em alguns grupos:

Cattleyas bifoliadas

Grupo formado por espécies geralmente altas com pseudobulbos estreitos e duas ou mais folhas na extremidade, em regra com mais flores que os outros grupos, geralmente menores e menos vistosas.

1. Cattleya aclandiae (Brasil)
2. Cattleya amethystoglossa (Brasil)
3. Cattleya bicolor (Sudeste do Brasil)
4. Cattleya dormaniana (Brasil)
5. Cattleya elongata (Brasil)
6. Cattleya forbesii (Brasil)
7. Cattleya granulosa (Brasil)
8. Cattleya guttata (Brasil).
9. Cattleya harrisoniana (Sudeste do Brasil).
10. Cattleya intermedia (Sudeste e Sul do Brasil, Paraguai, Uruguai).
11. Cattleya kerrii (Brasil).
12. Cattleya loddigesii (do Sudeste do Brasil ao Nordeste da Argentina).
13. Cattleya porphyroglossa (Brasil).
14. Cattleya schilleriana (Brasil).
15. Cattleya tenuis (Nordeste do Brasil).
16. Cattleya tigrina (Sudeste e Sul do Brasil).
17. Cattleya velutina (Brasil)
18. Cattleya violacea (Colômbia, Venezuela
, Guianas, Brasil, Bolívia, Peru e Equador).


Cattleyas monofoliadas

Grupo da Cattleya labiata, com pseudobulbos mais curtos e uma só folha no ápice. Espécies vistosas com poucas flores grandes.

1. Cattleya aurea (Sul do Panamá à Colômbia)
2. Cattleya candida (Colômbia).
3. Cattleya dowiana (Costa Rica)
4. Cattleya gaskelliana (Colômbia à Trinidad-Tobago).
5. Cattleya jenmanii (da Venezuela à Guiana).
6. Cattleya labiata (Brasil)
7. Cattleya lueddemanniana (Norte da Venezuela).
8. Cattleya mendelii (Nordeste da Colômbia).
9. Cattleya mossiae (Norte da Venezuela)
10. Cattleya percivaliana (da Colômbia ao Oeste da Venezuela).
11. Cattleya rex (da Colômbia ao Norte do Peru).
12. Cattleya schroderae (Nordeste da Colômbia).
13. Cattleya trianae (Colômbia).
14. Cattleya wallisii (Norte do Brasil).
15. Cattleya warneri (Leste do Brasil).
16. Cattleya warscewiczii (Colômbia).


Cattleyas monofoliadas de flores pequenas

1. Cattleya iricolor (do Equador ao Peru).
2. Cattleya luteola (Norte do Brasil, do Equador à Bolivia).
3. Cattleya mooreana (Peru).


Cattleyas do grupo da C. walkeriana

As vezes com pseudobulbo exclusivo para floração, parecendo florescer lateralmente. Pseudobulbos curtos e ovoides com uma ou duas folhas e poucas flores vistosas.

1. Cattleya nobilior (do Centro Oeste do Brasil à Bolívia).
2. Cattleya walkeriana (Centro Oeste e Sudeste do Brasil).


Cattleyas atípicas

1. Cattleya lawrenceana (Venezuela, Guiana, Norte do Brasil).
2. Cattleya maxima (da Venezuela ao Peru).


Espécies não esclarecidas

Possivelmente sinônimos de outros gêneros ou híbridos naturais.

1. Cattleya boissieri Colômbia.
2. Cattleya elegantissima (Venezuela).
3. Cattleya herbacea (Nordeste da Argentina).
4. Cattleya storeyi (Windward Is.) (Barbados.)


Híbridos Naturais

* Cattleya × brasiliensis (= Cattleya bicolor × Cattleya harrisoniana) (Brasil) .
* Cattleya × brymeriana (=Cattleya violacea × Cattleya wallisii) (Norte do Brasil).
* Cattleya × caerulea (= Cattleya warneri × Cattleya mossiae) (Venezuela).
* Cattleya × calimaniorum Chiron & V.P.Castro (= Cattleya schilleriana × Cattleya tigrina) (Nordeste do Brasil)
* Cattleya × colnagiana (Brasil).
* Cattleya × dayana (=Cattleya forbesii × Cattleya guttata) (Brasil).
* Cattleya × dolosa (=Cattleya loddigesii × Cattleya walkeriana) (Brasil).
* Cattleya × dukeana (Cattleya bicolor × Cattleya guttata) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × duveenii ( =Cattleya guttata × Cattleya harrisoniana) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × gransabanensis (=Cattleya jenmanii × Cattleya lawrenceana) (Venezuela).
* Cattleya × hardyana ( = Cattleya dowiana var.aurea × Cattleya warscewiczii): (Colômbia).
* Cattleya × hybrida (Cattleya guttata × Cattleya loddigesii) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × imperator (Cattleya granulosa × Cattleya labiata) (Nordeste do Brasil).
* Cattleya × intricata (Cattleya intermedia × Cattleya tigrina) (Sul do Brasil).
* Cattleya × isabella (Cattleya forbesii × Cattleya intermedia) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × itatiayae (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × joaquiniana (Cattleya bicolor × Cattleya walkeriana) (Brasil) .
* Cattleya × kautskyi (Cattleya harrisoniana × Cattleya warneri) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × lucieniana (Cattleya forbesii × Cattleya granulosa) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × measuresiana (Cattleya aclandiae × Cattleya walkeriana) (Leste do Brasil).
* Cattleya × mesquitae (Cattleya nobilior × Cattleya walkeriana) (Brazil).
* Cattleya × mixta (Cattleya guttata × Cattleya granulosa) (Brasil).
* Cattleya × moduloi (Cattleya granulosa × Cattleya warneri) (Brasil).
* Cattleya × patrocinii (Cattleya guttata × Cattleya warneri) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × picturata (Cattleya guttata × Cattleya intermedia) (Sudeste do Brasil).
* Cattleya × resplendens (Cattleya granulosa × Cattleya schilleriana) (Nordeste do Brasil)
* Cattleya × scita (Cattleya intermedia × Cattleya tigrina) (Sul do Brasil).
* Cattleya × tenuata (Cattleya elongata × Cattleya tenuis) (Brasil) .
* Cattleya × undulata (Cattleya elongata × Cattleya schilleriana) (Brasil).
* Cattleya × venosa (Cattleya forbesii × Cattleya harrisoniana) (Brasil).
* Cattleya × victoria-regina (Cattleya guttata × Cattleya labiata) (Nordeste do Brasil).
* Cattleya × whitei (Cattleya schilleriana × Cattleya warneri)(Brasil)
* Cattleya × wilsoniana (Cattleya bicolor × Cattleya intermedia). (Brasil).
* Cattleya × zayrae V.P.Castro & Cath (Cattleya amethystoglossa × Cattleya elongata (Bahia, Brasil)



Híbridos Inter genéticos

* Allenara Alna (Cattleya x Caularthron x Epidendrum x Laelia).
* Arizara Ariz (Cattleya x Domingoa x Epidendrum).
* Brassocatanthe Bct (Brassavola x Cattleya x Guarianthe).
* Bishopara Bish (Broughtonia x Cattleya x Sophronitis).
* Brassolaeliocattleya Blc (Brassavola x Cattleya x Laelia).
* Buiara Bui (Broughtonia x Cattleya x Epidendrum x Laelia x Sophronitis).
* Brownara Bwna (Broughtonia x Cattleya x Caularthron).
* Cattlassia Cas (Brassia x Cattleya).
* Cattkeria Cka (Barkeria x Cattleya).
* Clarkeara Clka (Brassavola x Cattleya x Caularthron x Laelia x Sophronitis).
* Cookara Cook (Broughtonia x Cattleya x Caularthron x Laelia)
* Cattleytonia Ctna (Broughtonia x Cattleya).
* Cattlianthe Ctt (Cattleya x Guarianthe).
* Cattotes Ctts (Cattleya x Leptotes).
* Catyclia Cty (Cattleya x Encyclia).
* Cattleychea Ctyh (Cattleya x Prosthechea).
* Catcylaelia Ctyl (Cattleya x Encyclia x Laelia).
* Dekensara Dek (Brassavola x Cattleya x Schromburgkia).
* Diacattleya Diaca (Cattleya x Caularthron).
* Dialaeliocattleya Dialc (Cattleya x Caularthron x Laelia).
* Epicattleya Epc (Cattleya x Epidendrum).
* Epicatonia Epctn (Broughtonia x Cattleya x Epidendrum).
* Epilaeliocattleya Eplc (Cattleya x Epidendrum x Laelia).
* Estelaara Esta (Brassavola x Cattleya x Epidendrum x Tetramicra).
* Fordyceara Fdca (Broughtonia x Cattleya x Laeliopsis x Tetramicra).
* Fialaara Fia (Broughtonia x Cattleya x Laelia x Laeliopsis).
* Fujiwarara Fjw (Brassavola x Cattleya x Laeliopsis).
* Fredschechterara Fre (Broughtonia x Cattleya x Epidendrum x Laelia x Schomburgkia).
* Guaricattonia Gct. (Broughtonia x Cattleya x Guarianthe).
* Gladysyeeara Glya (Brassavola x Broughtonia x Cattleya x Cattleyopsis x Caularthron x Epidendrum x Laelia x Sophronitis).
* Guarisophleya Gsl (Cattleya x Guarianthe x Sophronitis).
* Hawkesara Hwkra (Cattleya x Cattleyopsis x Epidendrum).
* Iacovielloara Icvl (Brassavola x Cattleya x Caularthron x Epidendrum x Laelia).
* Iwanagaara Iwan (Brassavola x Cattleya x Caularthron x Laelia).
* Izumiara Izma (Cattleya x Epidendrum x Laelia x Schromburgkia x Sophronitis).
* Jewellara Jwa (Broughtonia x Cattleya x Epidendrum x Laelia).
* Johnyeeara Jya (Brassavola x Cattleya x Epidendrum x Laelia x Schromburgkia x Sophronitis).
* Kirchara Kir (Cattleya x Epidendrum x Laelia x Sophronitis).
* Kraussara Krsa (Broughtonia x Cattleya x Caularthron x Laeliopsis).
* Kawamotoara Kwmta (Brassavola x Cattleya x Domingoa x Epidendrum x Laelia).
* Laeliocattkeria Lcka (Barkeria x Cattleya x Laelia).
* Laeliocatanthe Lcn (Cattleya x Laelia x Guarianthe).
* Laeliocatarthron Lcr (Cattleya x Caularthron x Laelia).
* Laeliocatonia Lctna (Broughtonia x Cattleya x Laelia).
* Laeliopleya Lpya (Cattleya x Laeliopsis).
* Lyonara Lyon (Cattleya x Laelia x Schomburgkia). // renomeada como Schombolaeliocattleya [Scl.]
* Mailamaiara Mai (Cattleya x Caularthron x Laelia x Schromburgkia).
* Mizutara Miz (Cattleya x Caularthron x Schromburgkia).
* Mooreara Mora (Brassavola x Broughtonia x Cattleya x Laelia x Schromburgkia x Sophronitis).
* Matsudaara Msda (Barkeria x Cattleya x Laelia x Sophronitis).
* Maymoirara Mymra (Cattleya x Epidendrum x Laeliopsis).
* Nuccioara Nuc (Cattleya x Caularthron x Laelia x Sophronitis).
* Opsiscattleya Opsct (Cattleya x Cattleyopsis).
* Otaara Otr (Brassavola x Broughtonia x Cattleya x Laelia).
* Procycleya Pcc (Cattleya x Encyclia x Prosthechea).
* Potinara Pot (Brassavola x Cattleya x Laelia x Sophronitis).
* Recchara Recc (Brassavola x Cattleya x Laelia x Schromburgkia).
* Rhyncholaeliocattleya Rlc (Cattleya x Rhyncholaelia).
* Rolfeara Rolf (Brassavola x Cattleya x Sophronitis).
* Rothara Roth (Brassavola x Cattleya x Epidendrum x Laelia x Sophronitis).
* Sophrocattleya Sc (Cattleya x Sophronitis).
* Schombolaeliocattleya Scl (Cattleya x Laelia x Schomburgkia). // renomeada como Lyonara [Lyon]
* Scullyara Scu (Cattleya x Epidendrum x Schromburgkia).
* Sophrolaeliocattleya Slc (Cattleya x Laelia x Sophronitis).
* Schombocattleya Smbc (Cattleya x Schromburgkia).
* Schombocatonia Smbcna (Broughtonia x Cattleya x Schromburgkia).
* Stacyara Stac (Cattleya x Epidendrum x Sophronitis).
* Stellamizutaara Stlma (Broughtonia x Broughtonia x Cattleya).
* Turnbowara Tbwa (Barkeria x Broughtonia x Cattleya).
* Tetracattleya Ttct (Cattleya x Tetramicra).
* Tuckerara Tuck (Cattleya x Caularthron x Epidendrum).
* Vejvarutara Vja (Broughtonia x Cattleya x Cattleyopsis).
* Vaughnara Vnra (Brassavola x Cattleya x Epidendrum).
* Wilburchangara Wbchg (Broughtonia x Cattleya x Epidendrum x Schromburgkia).
* Westara Wsta (Brassavola x Broughtonia x Cattleya x Laelia x Schromburgkia).
* Yamadara Yam (Brassavola x Cattleya x Epidendrum x Laelia).
* Youngyouthara Ygt (Brassavola x Broughtonia x Cattleya x Caularthron).
* Yahiroara Yhra (Brassavola x Cattleya x Epidendrum x Laelia x Schromburgkia).


Fonte:http://www.aorquidea.com.br/






sábado, 21 de junho de 2014

Zygopetalum Maculatum




 
Zygopetalum é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Hooker em 1827, publicado em Botanical Magazine 54: pl. 2748, designando o Zygopetalum mackaii Hooker a espécie tipo, hoje considerada sinônimo do Zygopetalum maculatum (Kunth) Garay, já descrito em 1816, como Dendrobium maculatum Kunth. O nome do gênero vem do grega zygon, par e petalon, no caso pétalas, em referência às suas flores conterem apenas duas pétalas iguais, fato compartilhado por todas as orquídeas. Outra interpretação seria considerada a partir de outro significado de "zygon", que também significa jugo, referindo-se então à fusão dos elementos na base do labelo criando uma saliência característica.
 
Este gênero agrupa cerca de quinze plantas terrestres, ocasionalmente epífitas ou rupícolas, em regra de crescimento cespitoso, porém há algumas espécies de crescimento escandente ou reptante. Existem desde o Peru e Bolívia até o Paraguai e nordeste da Argentina, sendo que o Brasil, onde todas as espécies se fazem presentes, pode ser considerado seu centro de dispersão. Comuns nas regiões sul, sudeste e centro oeste, são encontrados em locais saturados de umidade, em meio ao capim, sobre diversas espécies de samambaias, em frestas de rochas onde acumulam-se detritos vegetais e mesmo eventualmente sobre troncos de árvores. Ocorrem em regiões de baixa e média altitudes.
 
Algumas espécies plantas bastante robustas. Possuem rizomas longos com pseudobulbos espaçados, outras tem rizomas bastante curtos e há ainda uma que cresce monopodialmente e neste caso apresenta caule alongado às vezes ramoso, com folhas dísticas, sem pseudobulbos aparentes.
Os pseudobulbos normalmente são ovóides ou de secção redonda, grandes ou pequenos. A maioria das espécies apresenta folhas que vagamente se parecem com capim, verde claras, multi nervuradas longitudinalmente, lustrosas, alongadas, apicais, oblongas ou elíticas-lanceoladas, pouco espessas, herbáceas.
 
A inflorescência é racemosa, normalmente longa e ereta, mais longa que as folhas, ocasionalmente horizontal, brota da base do pseudobulbo apresentando de quatro a quinze flores médias ou grandes. Estas costumam ser vistosas, possuem um aspecto ceroso ou aveludado e são muito duráveis, suavemente perfumadas em algumas espécies. Com pétalas esverdeadas, pouco ou intensamente maculadas de marrom e labelo branco, ou lilás, quase sempre estriado de roxo azulado, inteiro, comum pubescente, pouco ou muito trilobado mas sempre com lobo mediano muito maior, quase plano ou algo conchado, e um calo transversal alto e variável, frequentemente e nervurado ou bilobulado, próximo à base da coluna. A coluna é curta e grossa, sem apêndices, tem pé, e contém quatro polinias cerosas.
 
Lista de Espécie:
  • Zygopetalum maculatum (do Peru ao L. do Brasil).
  • Zygopetalum maxillare (do Brasil ao NE. da Argentina)
  • Zygopetalum microphytum (SE. do Brasil).
  • Zygopetalum pedicellatum (SE. do Brasil).
  • Zygopetalum sellowii (SE. Brazil).
  • Zygopetalum silvanum (Brasil - Bahia).
  • Zygopetalum sincoranum (Brasil - Bahia).
  • quarta-feira, 18 de junho de 2014

    Cattleya walkeriana tipo nativa - Quais são as cores das orquídeas?





     
    Floração Maio 2014


    Quais são as cores das orquídeas?

    Nosso título certamente ilustra bem uma pergunta feita com freqüência por quem está se iniciando no cultivo das orquídeas, pois para estes, a enorme gama de cores e variedades que vemos em uma exposição se torna uma completa confusão, agravada quando um grupo de cultivadores mais experientes se junta para discutir sobre essa ou aquela planta.

    Palavras de Origem grega ou latina tais como caerulea, concolor, allbescens, associadas aos nomes genéricos criam um certo desespero em qualquer um, parece que é um encontro de médicos discutindo sobre alguma doença grave.

    Mas, tal fato com o passar do tempo vai sendo superado e logo o iniciante estará entrosado em nosso meio.

    Muitos são os termos utilizados para definir esta ou aquela cor e sempre aparece um orquidófilo com uma nova forma de classificação das cores. Este breve artigo resume as cores e variedades mais comuns, mas vale lembrar que são quase infinitas as cores que podemos encontrar nas nossas flores, principalmente com o advento de sementeiras e clonagem.

    Alba -Termo que define as plantas onde todos os segmentos são totalmente brancos, sendo o labelo tingido por tons de amarelo, desde claro até bem escuro.

    Coeruleo - Este termo define o que consideramos azul, sendo que o labelo apresenta a mesma cor mais escura.

    Coerulense - As flores apresentam tons azulados em suas pétalas e sépalas, sendo o labelo levemente mais escuro do que os outros segmentos.

    Concolor - Flores de coloração uniforme, desde o lilás bem claro até bem escuro. A garganta e o lábio apresentam tons amarelos.

    Semi -Alba - Pétalas e sépalas brancas, labelo com tons lilás no ápice e amarelo no interior do tubo.

    Aquinii - Flores apresentando pétalas e sépalas de colorido variado, labelo acompanhando essa coloração básica, mas com uma mácula em forma de estria, flameado, splash na ponta das pétalas.

    Tipo -Planta onde as flores apresentam todos os segmentos de cor magenta, lilás, róseo e todas as gamas do roxo.

    Amoena -Pétalas e sépalas branco puro, mas labelo apresentando na fauce tons róseo / carneo.

    Amesiana - Pétalas e sépalas brancas, com suaves sopros róseo, sendo o labelo também neste tom com o fauce róseo calra com o interior da garganta amarelado.

    Basicamente esses termos definem a maioria das variedades de cor encontrado nas flores de orquidáceas de grande porte, no futuro daremos maiores descrições e definições.

    Fonte: Boletim CAOB
    Ano - V / Volume - V

    sábado, 14 de junho de 2014

    Coelogyne nitida






    Coelogyne nitida é uma espécie de orquídea (Orchidaceae) do Sudeste Asiático.
     
    Coelogyne nitida
    (Wall. ex D.Don) Lindl. 1824
    Sinônimos
    Cymbidium nitidum
    Pleione nitida
    Coelogyne ochracea
    Coelogyne conferta
    Pleione ochracea
     


    DIVULGAÇÃO
     

    O Orquidário da UEL - Universidade estadual de Londrina  está disponibilizando, para venda, milhares de mudas de orquídeas. Os interessados em adquirir mudas para produção, comercialização,paisagismo ou mesmo por hobby, podem comprá-las diretamente no Orquidário, que fica próximo ao Hospital Veterinário da UEL, todas as sextas-feiras, das 8h30 às 15 horas.
    As plantas disponíveis fazem parte de pesquisas desenvolvidas no Orquidário, que existe desde 1998. São espécies híbridas e nativas, multiplicadas in vitro. O objetivo é justamente fornecer mudas produzidas em laboratório e evitar a coleta predatória no ambiente natural, que leva à extinção das espécies, de acordo com o professor Ricardo Tadeu de Faria , do Departamento de Agronomia (CCA), coordenador do projeto de extensão ao qual está vinculado o Orquidário.
    O professor informou que as pesquisas no Orquidário já resultaram em mais de 30 trabalhos de Iniciação Científica, além de 15 dissertações de mestrado, outras 15 teses de doutorado, e a publicação de três livros.
    O Orquidário trabalha com mais de 30 espécies, das quais mais de 20 estarão à venda. As mudas custam a partir de R$ 5,00 e os recursos arrecadados serão aplicados no próprio projeto. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (43) 3371-4224.
    Fonte:
    http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&FWS_Ano_Edicao=1&FWS_N_Edicao=1&FWS_Cod_Categoria=2&FWS_N_Texto=19207

    .

    terça-feira, 10 de junho de 2014

    Laeliocattleya Mini Purple 'Lea', AM/AOS




    floração maio de 2014.
     
    Híbrido primário (Laelia pumila x Cattleya walkeriana) registado em 1965, por Rev. M. Yamada. É uma orquídea resultante do cruzamento entre Laelia pumila e Cattleya walkeriana, duas belíssimas espécies. O porte da planta é compacto e as flores relativamente grandes.
     
    Cultivo:
    Vaso de barro, com dreno de brita zero e salpicados de casca de pinus (o musgo no vaso se formou em razão do local de cultivo).
    Vegeta em clima de altitude e sua adubação consiste em osmocote e bokashi trimestralmente.
     trimestral.
    As regas ficam a cargo da natureza.
     
    Uma belíssima planta que pode ser cultivada em pequenos espaços.


     

    sábado, 7 de junho de 2014

    Chytroglossa marileoniae







     
    Rio de Janeiro
    Maio de 2014
    Chytroglossa é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi estabelecido por Rchb.f. em Hamburger Garten - und Blumenzeitung 19: 546, em 1863.
    Este gênero agrupa apenas três pequenas espécies epífitas, de crescimento cespitoso, todas muito parecidas entre si, naturais do sudeste brasileiro, as quais normalmente aparecem à sombra das matas úmidas.
    Apresentam minúsculos pseudobulbos ovóides, encimados por uma única folha carnuda, oblongo-lanceolada, acanoada, pseudopeciolada, ladeado por duas a quatro Bainhas foliares imbricadas, com o mesmo aspecto e tamanho das folhas formando uma espécie de leque onde o pseudobulbo é praticamente imperceptível. As múltiplas inflorescências são racemosas, pendentes, emergem das axilas dessas Bainhas e contém mais de uma dezena de pequenas flores vistosas, coloridas e espaçadas, com brácteas lepantiformes na base do pedúnculo, de cores claras ou escuras e destacadas.
    As flores são extremamente atraentes pelo seu tamanho comparativamente grande e colorido exuberante. As pétalas são oblongo-lanceoladas e de cor verde, levemente recurvadas para a frente; a sépala dorsal é um pouco mais larga que as pétalas e tem a mesma forma e cor destas; as sépalas laterais são um tanto quanto falciformes, da mesma cor da dorsal. Seu labelo é trilobado e côncavo, com lobo central esverdeado ou amarelado, dotado um ou dois calos no disco ou então elevações em forma de semicírculo próximas à base; os lobos laterais podem ter base vermelha e lâmina branca leitosa. A coluna é comprida, apoda, achatada, com asas denteadas na extremidade.

    quarta-feira, 4 de junho de 2014

    Laelia anceps tipo "gloria"




     
    Floração maio de 2014
     
     
    Gênero Laelia. Descrição: Gen. Sp. Orchid. Pl.: 115 (1831). Lindley, 1836

    Família: Orchidaceae
    O nome Anceps tem o significado de duplo, dois gumes, duas arestas, duas cabeças ou, ainda, que se volta para dois lados. Neste caso se refere à característica da bráctea floral e do pseudobulbo (nervurado nos dois lados opostos). Pode significar também ambíguo.
    Ocorrência: Planta tropical, de hábito epífito e litófito, encontrada no México, na América Central, notadamente Honduras e Guatemala.Costuma vegetar em altitudes que variam de 500ms a 1.500ms, sendo encontrada como epífita, em plantações de café, em carvalhos e em pinheiros. Como litófita, é encontrada em rochas, em locais com boa umidade.
    Pesquisas recentes, com base em informações de DNA, mostram que esta espécie faz parte do grupo das verdadeiras laelias.

    Aspecto vegetativo: Planta, normalmente unifoliada, apresentando muito raramente duas folhas no mesmo pseudobulbo. Folha apical, oblonga-lanceolada, que sai de um pseudobulbo.

    Flor: A floração emerge do pseudobulbo, em hastes que podem chegar a cerca de 2 metros de comprimento, apresentando de duas a seis flores no seu topo.
    Formato estrelar, como se pode ver das fotos aqui apresentadas.
    Variações: tipo, alba, semi-alba, coerulea, lineata, delicata, dawsonii, barkerriana, chamberlainiana, roeblingiana, hillii, veitchiana, vestalis, williamsianum.
    No Brasil, a floração ocorre nos meses de abril, maio e junho.

    Cultivo: Deve ser cultivada com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. No seu habitat natural, está acostumada a uma variação de temperatura de cerca de 8 a 10ºC do dia para a noite.
    Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, desenvolvendo-se bem em cascas de árvores aceitando bem uma mistura de casca de pinus, carvão vegetal e brita de tamanho pequeno. O substrato só deve ser trocado quando a planta não mais couber no vaso. Como todas as laelias, detesta ser reenvasada, pois o seu sistema radicular demora a se refazer e, normalmente, este procedimento significa um ano sem floração. Prefere ficar com o rizoma um pouco acima do substrato e com algumas raízes por fora, envolvendo o vaso. Exige aproximadamente 3 cm de dreno no fundo do vaso.A adubação pode ser química ou orgânica, sendo bem aceitável a utilização das duas modalidades de forma intercalada, diminuindo as doses no inverno. A rega deve ser controlada, pois a Laelia anceps não gosta de muita umidade no substrato que faz apodrecer as suas raízes e afeta o seu rizoma.
     
    Fonte:http://orquidariorecreio.blogspot.com.br/search/label/Laelia%20anceps%20%22selmadoc%22