quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Laelia purpurata var Werckauseri
Floração Novembro de 2015
Laelia purpurata var Werckauseri adquirida em 2011, tamanho 3, no Orquidário Santa Clara, sendo esta a primeira floração, que superou todas as expectativas.
Laelia purpurata Werkhauseri (Ardósia)
O exemplar foi encontrado em 1904, no município de Osório. Recolhida na natureza ainda sem flores, toda sua exuberância e particularidade no colorido surgiram no ano seguinte, no orquidário de Karl Werkhauserer. A coloração azul acinzentada do labelo até aquele momento jamais havia aparecido em qualquer variedade de Laelia purpurata.
Falecido em 1914, Karl Werkhauserer deixou um legado de mistérios e segredos, já que por quase durante 50 anos a planta foi mantida escondida pela filha do descobridor, a qual proibiu a sua contemplação pelos admiradores e colecionadores da espécie. Tal intolerância e egocentrismo causaram desconforto no meio orquidófilo da época, e a dificuldade de uma mera aproximação da planta era tanta que a mesma passou a ser tratada por “jóia da bruxa”.
Todavia, em 1949, um grupo de renomados colecionadores gaúchos da espécie, formado por Dante Vagnotti, Walter Dreher, Walter da Costa Fontoura, Joaquim Coppio Filho e Angelo Rinaldi, após uma difícil negociação conseguiram viabilizar a aquisição de cinco pseudobulbos da planta por uma elevada quantia, e com a exigência de que a transação jamais fosse revelada.
Anos depois, o orquidófilo Rolf Altenburg realizou o primeiro cruzamento entre variedades Werkhaseri, possibilitando o acesso de tão rara variedade a outros orquidófilos. Era o fim de uma era de segredos e mistérios.
Fonte: Livro Laelia Purpurata, a Rainha, de Lou Menezes.
Falecido em 1914, Karl Werkhauserer deixou um legado de mistérios e segredos, já que por quase durante 50 anos a planta foi mantida escondida pela filha do descobridor, a qual proibiu a sua contemplação pelos admiradores e colecionadores da espécie. Tal intolerância e egocentrismo causaram desconforto no meio orquidófilo da época, e a dificuldade de uma mera aproximação da planta era tanta que a mesma passou a ser tratada por “jóia da bruxa”.
Todavia, em 1949, um grupo de renomados colecionadores gaúchos da espécie, formado por Dante Vagnotti, Walter Dreher, Walter da Costa Fontoura, Joaquim Coppio Filho e Angelo Rinaldi, após uma difícil negociação conseguiram viabilizar a aquisição de cinco pseudobulbos da planta por uma elevada quantia, e com a exigência de que a transação jamais fosse revelada.
Anos depois, o orquidófilo Rolf Altenburg realizou o primeiro cruzamento entre variedades Werkhaseri, possibilitando o acesso de tão rara variedade a outros orquidófilos. Era o fim de uma era de segredos e mistérios.
Fonte: Livro Laelia Purpurata, a Rainha, de Lou Menezes.
Capturado na internet http://www.orquideas-cgo.com.br/sobre_plantas.php em 03/11/15
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Cattleya percivaliana
Floração Novembro/2015
Foto e Cultivo
MGloriaM
Cattleya percivaliana
Esta espécie é nativa da região
do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de
1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de
cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C.
percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na
Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale
ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya
percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos
próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é
exposta a iluminação solar e fortes
ventos de modo que garante o resfriamento natural de suas folhas. Quando
encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de
samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre
presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos
de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a
menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro
(flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários
atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa
espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa
(planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr
Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da
floração dessa espécie ocorre em março.
As folhas são alongadas, semi-rígidas, as
espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura.
Essa espécie tem um perfume inconfundível que lembra o cheiro daqueles insetos
popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu
encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente
adocicado.
Cultivo
Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3
vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque
antes de nova rega.
O replante deve ser feito sempre
quando a orquídea apresentar um novo pseudobulbo em torno de 15 cm de altura e
com o início da emissão de novas raízes para garantir a saúde da planta.
Geralmente, esta espécie responde satisfatoriamente o envase com 4 a 5
pseudobulbos e num substrato de fibra de xaxim/mistura de casca de árvores
pouco picado adicionado à pequena porcentagem de esfagno.
A bela epífita aceita boas regas
nos períodos de brotação, meados de novembro a dezembro, seguindo-se ainda
essas regas até fevereiro, não aceita regas pesadas 1 mês antes da floração que
no caso do Brasil geralmente tem seu pico de floração no mês de março.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações foras de época.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações foras de época.
Variedades de Cattleya
Percivaliana
As mais comum são as Alba,
Semi-Alba e tipo, mas também há variedade Suave, Suavíssima, Concolor,
Coerulea, Albescen e outras.
A variedade Alba já possui muitas
variantes, algumas depreciativas outras muito boas, por exemplo, a Alba Ayala,
de pétalas e sépalas de branco puro acetinado, com labelo também albo sem
nuance algum, apresentando pouco acima do lóbulo frontal uma mancha
amarelo-ouro que sucede as fauces, e esse colorido adentra ao tubo no mesmo
tom. O amarelo-ouro ou amarelo-gema (mais escuro) que aparece no centro do
labelo de algumas albas é de uma variedade intensa, dando a impressão até de
semi-alba para os menos experientes.
No caso da variedade Semi-Alba
são umas das mais me encanta. Pode-se destacar a Cattleya Percivaliana
Semi-Alba Jewel, C.ç Percivaliana Semi-Alba Farah Diba (foto acima) com suas
pétalas e sépalas albas de boa simetria, circularidade e conjunto, tendo um
belo labelo espargido em tom vinho/rosado no labelo central contrastando com a
margem alba. Muito bonito.
A raríssima Coerulensis Ondine ou
Coerulensis Dona Ondine possui pétalas e sépalas levemente azuladas, de labelo
pouco azulado mais forte com ocre superposto na garganta do labelo e fauces
amarelo-claro. A planta quando feita a auto-fecundação produz filhas também
coerulensis variando em forma técnica e desenho e colorido do seu belíssimo
labelo.
As de variedade Tipo por exemplo,
de tom lilás médio ao escuro com labelo ocre (marrom escuro na garganta), de
tom vinho forte ou avermelhado em seu lóbulo frontal com veias ouro-claro foram
muito cruzadas entre si produzindo varias filhas superiores as suas matrizes.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
Fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Phalaenopsis - Touceira
Foto MGloriaM
As phalaenopsis com sua beleza, contagiou os quatro cantos das cidades brasileiras, por isso quer onde se vá sempre encontramos belos arranjos e o da foto não poderia passar despercebido
Uma espetacular decoração em árvore com orquídeas phalaenopsis.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Drácula Lotax
Floração Novembro 2015
FOTO E CULTIVO
MGLORIAM
Drácula Lotax
- Drácula lotax (Luer) Luer, Selbyana 2: 195 (1978).
- Masdevallia lotax Luer, Phytologia 39: 210 (1978).
- Equador
- O ideal para o cultivo desse gênero é usar caixetas e sphagnum pois são plantas que geralmente como as Stanhopeas soltam suas flores pelo fundo do vaso e precisam de bastante umidade. Algumas espécies tem flores bem grandes.
Essa espécie é uma das mais conhecidas em nosso Brasil, floresce bem durante todo ano, a planta parece um capinzinho...
- Divisão
- Espécie - Obtida através de Sementes ou Meristema de plantas Nativas, originárias da Natureza.
- Especial
- Temperada - Com oito meses, no mínimo, em que a média térmica é menor que 20°C, além de diferenças sensíveis de temperatura quanto as quatro estações do ano.
- América do Sul
- Epífita - Vivem fixas em árvores, cultiva muito bem em Vasos e Placas.
- 70% Sombreamento
- Micro-Orquídea
- Aprox. 6 cm. diâmetro
- Não
- Verão
- Cacho Floral ereto Simples
- Uni- (1) Floral
- Aprox. 10 dias
- Branca (Alba)
- Vermelho
- Sem Odor
- Vaso Plástico
- Sphagnum
- Úmidas - regar de 5 à 7 vezes por semana (não deve secar)
- 80% Umidade Relativa
- Adubação Foliar Semanal - Pulverizar em toda a planta semanalmente.
- Constante
- Pouca Experiência
Conhecendo um pouco mais....
O estranho nome deste gênero deriva da palavra romena “Dracul”, que tem sua origem no latim: Draco, nis, e este do grego: δράκων, οντος (drákon, drakontos) que significa "Dragão"; assim “Drácula” seria o diminutivo "Dragãozinho", ou "Filho do Dragão", numa referência à personagem histórica Vlad III, que deu origem à lenda do Conde Drácula, cujos dentes caninos são comparados às antenas das sépalas deste gênero.Muitas das Draculæ têm nomes bem humorados, que referem-se a animais, monstros mitológicos, ou de histórias de terror tais como, chimæra, circe, chiroptera, diabola, lemurella, gorgona, marsupialis, nosferatu, polyphemus, simia, vampira e vlad-tepes.
Existem cerca de 122 espécies, desde plantas com flores miniaturas até flores que medem cerca de vinte centímetros de diâmetro. Mais de noventa porcento das Dracula são originárias das montanhas do lado oeste do Andes no centro e sul da Colômbia e norte do Equador, mas algumas ocorrem também em outras áreas desses países, três espécies recentemente descobertas no Peru, uma conhecida do México, e também nove ou dez nos outros países da América Central. São plantas epífitas que preferem as áreas nebulosas das montanhas onde raramente estão expostas a luz solar direta e a umidade é elevadíssima. Como um todo, as Dracula apresentam altíssimo grau de endemismo, diversas espécies conhecidas de uma única ou poucas coletas, depois propagadas artificialmente.
O gênero foi proposto por Carlyle August Luer em 1978 para as espécies antes classificadas como Masdevallia cujas sépalas terminam em um apêndice alongado parecido com uma cauda, além de outras pequenas diferenças na estrutura floral. Quando Luer estabeleceu o gênero Dracula apenas 28 espécies estavam descritas, quase todas porHeinrich Gustav Reichenbach. Em dezembro de 1993, Luer publicou uma ampla revisão do gênero onde constavam mais 78 espécies por ele descritas a partir de 1978. Após 1993, outras 18 espécies foram descobertas. Além das 23 espécies descritas no passado, apenas quatro espécies de Dracula não foram originalmente descritas por Luer. Por ser um gênero proposto há poucos anos, cuja maioria das espécies foi descrita recentemente, poucas são as espécies que têm sinônimos, e quase todos os existentes são os nomes de sua descrição original. Dos sinônimos restantes, muitos são de espécies que Luer inicialmente aceitou como boas mas no período entre suas duas publicações, de 1978 e de 1993, teve a oportunidade de estudar melhor, concluindo que pela variabilidade de muitas espécies, é impossível separá-las.
Geralmente são plantas que precisam de umidade constante nas raízes, temperatura sempre inferior a 25 graus e baixa luminosidade, assim seu cultivo é mais indicado para locais frios. São plantas que crescem muito bem e com facilidade formando grandes touceiras quando as citadas condições são atendidas. Por outro lado são muito delicadas e de maneira nenhuma toleram seca e calor, uma semana de calor ou seca são capazes de acabar com uma enorme planta cultivada adequadamente por muitos anos. Um dia de calor excessivo faz também que todos os botões e flores murchem imediatamente.
Muitas espécies apresentam inflorescências pendentes. Não devem ser plantadas em vaso, uma vez que a inflorescência frequentemente atravessa o substrato e sai pelos furos inferiores do vasos aparecendo por baixo da planta. Quando o vaso tem poucos furos inferiores, a planta raramente encontra essas saídas e a floração aborta. Assim a preferência deve ser por caixinhas de ripas de madeira ou cestinhos de plástico inteiramente perfurados facilitando a saída da inflorescência.
Fonte: Orquidário Imirim
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Iwanagaara "spring surprese"
Floração 2015
Apresento a segunda floração da Iwanagaara "spring surprese", que por sinal é fruto do trabalho e estudo a respeito de germinação, do colega Fred Poebel ou FRIORQUIDEA.
Em Dezembro de 2008 fui apresentada a uma das plantas germinadas pelo colega, me encantei e resolvi adquirir uma muda, sem qualquer noção da cor e forma da flor.
Naquele ano o Fred batizou a planta original de "spring surprese" pois sua floração ocorreu nos primeiros dias da primavera e também nascia sua linda filha.
Em Dezembro de 2008 fui apresentada a uma das plantas germinadas pelo colega, me encantei e resolvi adquirir uma muda, sem qualquer noção da cor e forma da flor.
Naquele ano o Fred batizou a planta original de "spring surprese" pois sua floração ocorreu nos primeiros dias da primavera e também nascia sua linda filha.
O cruzamento da planta é composto dos seguintes gens: C.malu powblel (Cattleya Marcela Scalco
(C. Kerchoveana x C. aclandiae)x cattleya forbesii)x Iwanagaara appleblossom (Dialaelia Snowflake x BLC. Macnuggett laranja)).
Como se pode observar muitos cruzamentos ocorreram até que a minha plantinha passasse a existir. Pelo menos sei que ela é única.
Meu Cultivo:
Vaso de barro, dreno de brita zero, casca de pinus.
Luminosidade: 50%
Regas: apenas quando chove e sereno da madrugada.
Adubação: okashi, osmocote e agora viagra da AOESP (só uso nas plantas adultas).
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Cattleya walkeriana semi alba tokio
Foto e cultivo MGloriaM
segunda florada
Setembro/2015
A Cattleya walkeriana é o sonho de todo orquidófilo, seja ele de poucas ou muitas orquídeas. No entanto, por ela ter a fama de ser muito exigente na forma de cultivo, muitos desistem antes mesmo de comprar.
O que não foi meu caso.
Iniciei meu cultivo pelas phalaenopsis, junto com elas tinham Cattleyas e Laelias, possuía uns 10 vasos ou menos.
Em 2008 na exposição anual do Jardim Botânico no RJ, adquiri minha primeira muda de C. walkeriana, nada muito caro para começar.
Em seguida, comprei uma Catlleya hibrida e qual minha surpresa uma linda touceira de Cattleya walkeriana Miriam Suzuki, que por sinal foi realizar divisão e acabei perdendo, nunca mais consegui um corte.
A vontade de assistir a floração da "enjoadinha", como René Marques intitula as walkerianas, cresceu aos longo dos anos e a dedicação não foi em vão, as floradas foram chegado discretamente nos primeiros anos, para se tornarem em floradas exuberantes.
Aquela mudinha adquirida no início cresceu e ao florir pela primeira vez surpreendeu, pois, o que era para ser uma semi alba floriu tipo.
Os anos se passaram e hoje possuo algumas dezenas de vasos de Cattleya walkeriana, que são cultivas em clima de altitude.
Para mim todas as orquídeas são lindas, mas a "pequena notável" Cattleya walkeriana é um show a parte.
O porte dela é médio, com folhas arredondadas e bulbos atarracados, sua florada em regra, inicia com um minúsculo botão que emerge de um falso pseudobulbo, permitindo acompanhar o crescimento de forma espetacular, até que suas flores se abrem totalmente, exalando um perfume inconfundível.
Não acho que elas sejam complicadas ou enjoadas, apenas possuem algumas características próprias, como vegetar em troncos secos e quando em vasos com substratos de secagem rápida, pois não gostam de excesso de água em suas raízes.
No quesito luminosidade, adoram muita claridade, sendo que sol direto somente na parte da manhã ou no fim da tarde.
As regas devem ser realizadas ao fim do dia em razão delas possuírem um metabolismo diferente das demais.
Por fim a planta da foto é uma touceira da cobiçadíssima Cattleya walkeriana Tókio, cuja forma é indiscutivelmente perfeita.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Epicattleya Rene Marques
Epicattleya Rene Marques
Hibridador/ Registro:
Z.Brough - 01/01/1979.
Hibrido intergenérico entre Epidendum pseudoepidendrum e Cattleya Claesiana (Cattleya loddigesii X Cattleya intermédia) Plantas bastante robustas que atingem cerca de 50 cm. de altura e apresentam haste floral apical arqueado com várias flores de até seis centímetros de largura muito parecidas com as do Epidendrum pseudoepidendrum.
A planta da foto é cultivada em tronco de madeira, vegeta em clima de altitude e recebe luminosidade em torno de 60% é de fácil cultivo, se adaptam bem em qualquer clima e aceitam todo tipo de vaso e substrato.
Dica de leitura:
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Primavera - Orquídeas de rua - 2015
“Há flores por todos os lados. Há flores em tudo que eu vejo”. Já pensou se algumas ruas e avenidas da cidade fossem realmente assim, como diz a letra do grupo Titãs? Algo que remetesse aos parques da Holanda durante a Primavera? Realmente lá tudo são flores... Mas, voltando ao nosso País tropical, correr em ruas bem cuidadas, com árvores e flores, é realmente de encher o peito e os olhos!
A iniciativa de se fixar orquídeas em árvores vem crescendo nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, as plantas da foto são algumas fotografadas em diferentes bairros.
Uma coisa é certa, as pessoas começaram a aprender que orquídea floresce uma vez ao ano, que a planta não morre quando a flor seca, com isso, agora são destinadas às árvores .
Ao fixar uma orquídea na árvore procure amarrar firmemente com barbante de algodão, no início ela vai precisar de rega até que suas raízes se fixem e ela se adapte ao novo meio vegetativo, depois, é só acompanhar seu desenvolvimento e apreciar suas flores.
Vamos abraçar a ideia e termos uma cidade florida.
DICA:
Um belíssimo manual de cultivo e cuidados - Orquídeas elaborado pela Escola Municipal de Jardinagem da cidade de São Paulo, basta clicar no link e boa leitura.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/publicacoes/curso-orquideas_21-dez.pdf
A iniciativa de se fixar orquídeas em árvores vem crescendo nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, as plantas da foto são algumas fotografadas em diferentes bairros.
Uma coisa é certa, as pessoas começaram a aprender que orquídea floresce uma vez ao ano, que a planta não morre quando a flor seca, com isso, agora são destinadas às árvores .
Ao fixar uma orquídea na árvore procure amarrar firmemente com barbante de algodão, no início ela vai precisar de rega até que suas raízes se fixem e ela se adapte ao novo meio vegetativo, depois, é só acompanhar seu desenvolvimento e apreciar suas flores.
Vamos abraçar a ideia e termos uma cidade florida.
DICA:
Um belíssimo manual de cultivo e cuidados - Orquídeas elaborado pela Escola Municipal de Jardinagem da cidade de São Paulo, basta clicar no link e boa leitura.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Cattleya mesquitae Tocantins
Floração 2017.
Cattleya × mesquitae L.C.Menezes é um híbrido natural de orquídea que foi descrito no boletim CAOB no. 26 de 1996 pela engenheira florestal, botânica e ecologista, Dra. Lou C. Menezes, que fez uma homenagem ao Sr. Raimundo Mesquita, orquidófilo carioca. O aparecimento deste novo híbrido primário, segundo a autora, foi há mais ou menos 20 anos, em uma exposição de orquídeas na cidade de Jataí (GO). Este dado foi obtido num relato do orquidófilo mineiro de Uberaba, Sr. Oswaldo Franchini.
Geralmente, esta planta é encontrada em ambiente muito inóspito, em rochas duras como o granito, e em locais de difícil acesso no alto de serras e montanhas. Na condição de rupícolas, as plantas sempre são encontradas sob árvores que proporcionam tênue sombra.
Sua localização abrange os estados de Goiás e Mato Grosso, tendo sido encontrada em 21 municípios goianos e 5 municípios matogrossenses, numa área de cerca de 48.000 quilômetros quadrados. Tem-se notícias de plantas semelhantes observadas na Bolívia pelo médico e orquidófilo Dr. José Stefanello. Foi encontrada também em forma rupícola na região de Encarnación, no mesmo país.
A Cattleya × mesquitae vegeta numa altitude que varia entre 600 e 800 metros ao nível do mar. Curiosamente, as plantas são sempre encontradas no lado do sol nascente, nunca no lado poente.
A floração acontece entre Setembro e meados de Novembro. É interessante notar que a Cattleya walkeriana floresce no local entre Abril e Junho e a Cattleya nobilior, de Julho até metade de Setembro.
Cerca de 70% das hastes florais partem do rizoma, e somente 30% surgem no ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, como a Cattleya walkeriana var. princeps.
A Cattleya × mesquitae possui as mesmas variedades das Cattleya nobilior e Cattleya walkeriana. Acredita-se que o melhor estudo existente dos agrupamentos cromáticos é de Astor Viana Junior e Pedro Lage Viana, publicado recentemente no livro "Cattleya walkeriana Gardner - Aspectos botânicos e estudo cromáticos", onde consta: alba, albescens, suave, pérola, semialba, amoena, caerulea, caerulense, lilás tipo, rosada, rubra, concolor, lilacina e vinicolor.
Quando ao colorido do labelo, classifica-se em: estriado, venoso, orlato, cheio e flameas.
Hoje, esta planta já pode ser observada em diversas coleções com flores, formas e coloridos excepcionais, não ficando atrás de outras Cattleyas.
Para conhecer um pouco mais click aqui:
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Cattleya walkeriana semi alba Tokio
Foto e cultivo MGloriaM
Floração 2015
Tenho corte desta planta para venda.
A Cattleya walkeriana é o sonho de todo orquidófilo, seja ele de poucas ou muitas orquídeas. No entanto, por ela ter a fama de ser muito exigente na forma de cultivo, muitos desistem antes mesmo de comprar.
O que não foi meu caso.
Iniciei meu cultivo pelas phalaenopsis, junto com elas tinham Cattleyas e Laelias, possuía uns 10 vasos ou menos.
Em 2008 na exposição anual do Jardim Botânico no RJ, adquiri minha primeira muda de C. walkeriana, nada muito caro para começar.
Em seguida, comprei uma Catlleya hibrida e qual minha surpresa uma linda touceira de Cattleya walkeriana Miriam Suzuki, que por sinal foi realizar divisão e acabei perdendo, nunca mais consegui um corte.
A vontade de assistir a floração da "enjoadinha", como René Marques intitula as walkerianas, cresceu aos longo dos anos e a dedicação não foi em vão, as floradas foram chegado discretamente nos primeiros anos, para se tornarem em floradas exuberantes.
Aquela mudinha adquirida no início cresceu e ao florir pela primeira vez surpreendeu, pois, o que era para ser uma semi alba floriu tipo.
Os anos se passaram e hoje possuo algumas dezenas de vasos de Cattleya walkeriana, que são cultivas em clima de altitude.
Para mim todas as orquídeas são lindas, mas a "pequena notável" Cattleya walkeriana é um show a parte.
O porte dela é médio, com folhas arredondadas e bulbos atarracados, sua florada em regra, inicia com um minúsculo botão que emerge de um falso pseudobulbo, permitindo acompanhar o crescimento de forma espetacular, até que suas flores se abrem totalmente, exalando um perfume inconfundível.
Não acho que elas sejam complicadas ou enjoadas, apenas possuem algumas características próprias, como vegetar em troncos secos e quando em vasos com substratos de secagem rápida, pois não gostam de excesso de água em suas raízes.
No quesito luminosidade, adoram muita claridade, sendo que sol direto somente na parte da manhã ou no fim da tarde.
As regas devem ser realizadas ao fim do dia em razão delas possuírem um metabolismo diferente das demais.
Por fim a planta da foto é uma touceira da cobiçadíssima Cattleya walkeriana Tókio, cuja forma é indiscutivelmente perfeita.
Para saber mais a respeito do cultivo leia aqui: