Floração Novembro/2015
Foto e Cultivo
MGloriaM
Cattleya percivaliana
Esta espécie é nativa da região
do estado de Trujjillo (Venezuela), crescendo predominantemente em altitude de
1400 à 2000 metros do nível do mar sob rochas e vegetação (árvore) à beira de
cursos d'águas na região conhecida como depressão Carora. O habitat da C.
percivaliana é pequeno se comparado com as demais Cattleyas existentes na
Venezuela, como a Cattleya Gaskelliana ou Cattleya Lueddemanniana. Vale
ressaltar que é a flor nacional da Venezuela.
Naturalmente, a Cattleya
percivaliana fica exposta a neblina noturna e a umidade provinda dos riachos
próximos aos rochedos e vegetação em que se fixa. Além disso, esta espécie é
exposta a iluminação solar e fortes
ventos de modo que garante o resfriamento natural de suas folhas. Quando
encontradas na forma rupícola (sob rocha) apresenta grande concentração de
samambaias e musgos nos rochedos de modo que a umidade se mostra sempre
presente ao longo do ano. Portanto, essa espécie não passa por períodos longos
de seca não suportam muito o estresse hídrico.
A C. percivaliana é considerada a
menor das unifoliadas e na natureza geralmente não ultrapassam 12cm de diâmetro
(flores), porém em função das constantes seleções sofridas nos orquidários
atualmente é possível encontrar flores entre 15cm à 18cm. O padrão dessa
espécie é de portar entre 2 à 4 flores por haste tendo a parte vegetativa
(planta) similar das Cattleyas Labiatas apesar de ser menor. Segundo Waldyr
Fochi a floração ocorre entre fevereiro e junho sendo que no Brasil o pico da
floração dessa espécie ocorre em março.
As folhas são alongadas, semi-rígidas, as
espatas são simples e a planta quando adulta não ultrapassa os 25cm de altura.
Essa espécie tem um perfume inconfundível que lembra o cheiro daqueles insetos
popularmente chamados de "maria fedida", mas que nada tira seu
encanto, pois dependendo da distância tornar por vez um perfume levemente
adocicado.
Cultivo
Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
Devem ser cultivadas com bastante luz indireta, sendo recomendado o sombrite de 50%. A umidade relativa do ar deve ficar entre 60% e 80%. Como vegeta na Venezuela em altas altitudes e que geralmente possuem temperaturas mais amenas com uma variação de cerca de 8°C entre a temperatura do dia e a da noite é uma espécie que se adapta muito bem a regiões serranas na região sul e sudeste do Brasil. Pode ser cultivada em vasos de barro ou de plástico, indo bem em suportes de peroba ou placas de fibras. Na ausência do xaxim, atualmente proibido, a Cattleya percivaliana aceita, satisfatoriamente, a mistura de 1/3 de casca de pinus bem picada, 1/3 de carvão vegetal em pedaços pequenos e 1/3 de cascalhinho de brita, com inclusão de fibra de coco. O vaso deve ter boa drenagem, podendo ser de cacos de telha, pedra britada, cerâmica, etc. O substrato deve ser trocado, no máximo, a cada 3 anos. A adubação pode ser química ou orgânica.
A rega deve ser no máximo de 3
vezes por semana, seguindo-se a regra de permitir que o substrato quase seque
antes de nova rega.
O replante deve ser feito sempre
quando a orquídea apresentar um novo pseudobulbo em torno de 15 cm de altura e
com o início da emissão de novas raízes para garantir a saúde da planta.
Geralmente, esta espécie responde satisfatoriamente o envase com 4 a 5
pseudobulbos e num substrato de fibra de xaxim/mistura de casca de árvores
pouco picado adicionado à pequena porcentagem de esfagno.
A bela epífita aceita boas regas
nos períodos de brotação, meados de novembro a dezembro, seguindo-se ainda
essas regas até fevereiro, não aceita regas pesadas 1 mês antes da floração que
no caso do Brasil geralmente tem seu pico de floração no mês de março.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações foras de época.
Já no período de repouso floral, precisamente 1 a 2 meses após a floração, aceita boas regas. Deve-se dar ênfase as raízes a fim de obter bom enraizamento. Atenção procure evitar usar água da torneiro em função do cloro que acaba limitando dependendo da sua concentração na água o desenvolvimento da orquídea.
A aclimatação e o desenvolver é muito satisfatório, além disso, a sua brotação, emissão de bainhas e floração são tão regradas que em geral não apresentam casos de brotações e florações foras de época.
Variedades de Cattleya
Percivaliana
As mais comum são as Alba,
Semi-Alba e tipo, mas também há variedade Suave, Suavíssima, Concolor,
Coerulea, Albescen e outras.
A variedade Alba já possui muitas
variantes, algumas depreciativas outras muito boas, por exemplo, a Alba Ayala,
de pétalas e sépalas de branco puro acetinado, com labelo também albo sem
nuance algum, apresentando pouco acima do lóbulo frontal uma mancha
amarelo-ouro que sucede as fauces, e esse colorido adentra ao tubo no mesmo
tom. O amarelo-ouro ou amarelo-gema (mais escuro) que aparece no centro do
labelo de algumas albas é de uma variedade intensa, dando a impressão até de
semi-alba para os menos experientes.
No caso da variedade Semi-Alba
são umas das mais me encanta. Pode-se destacar a Cattleya Percivaliana
Semi-Alba Jewel, C.ç Percivaliana Semi-Alba Farah Diba (foto acima) com suas
pétalas e sépalas albas de boa simetria, circularidade e conjunto, tendo um
belo labelo espargido em tom vinho/rosado no labelo central contrastando com a
margem alba. Muito bonito.
A raríssima Coerulensis Ondine ou
Coerulensis Dona Ondine possui pétalas e sépalas levemente azuladas, de labelo
pouco azulado mais forte com ocre superposto na garganta do labelo e fauces
amarelo-claro. A planta quando feita a auto-fecundação produz filhas também
coerulensis variando em forma técnica e desenho e colorido do seu belíssimo
labelo.
As de variedade Tipo por exemplo,
de tom lilás médio ao escuro com labelo ocre (marrom escuro na garganta), de
tom vinho forte ou avermelhado em seu lóbulo frontal com veias ouro-claro foram
muito cruzadas entre si produzindo varias filhas superiores as suas matrizes.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
A Cattleya Percivaliana Tipo Summit e a Tipo Alberts de ótimas formas técnica, no qual, a Summit são bem arredondada, bem simétrica, apenas pouco menor em diâmetro que a Tipo Alberts e são dois clones renomados responsáveis muitas vezes por Cattleyas Percivalianas Tipo de formas técnica muito boas, sendo a lilás uma variável dentro dos tipo.
Fonte: http://orquideasbueno.blogspot.com.br/2012/07/cattleya-percivaliana.html
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