As L. anceps ocorrem principalmente no México. Localmente são conhecidas como “flor de San Miguel”, “calaveritas” e “huichila”.
Estudos indicam a ocorrência de duas populações ou subespécies: uma na vertente oriental da Sierra Madre, voltada para o lado do Golfo do México e chamada L. anceps subsp. anceps. A outra, chamada L. anceps subsp. dawsonii, ocorre na vertente ocidental da Sierra Madre, voltada para o Oceano Pacífico.
As plantas da vertente Oriental não são consideradas ameaçadas, entretanto as plantas subsp. dawsonii, da vertente Ocidental da Sierra Madre são bastante raras e em risco de extinção.
A forma chilapensis pode ser considerada extinta na natureza, entretanto é amplamente cultivada em muitos povoados da região de Chilapa, no estado de Guerrero. São amplamente conhecidas como “L. anceps Guerrero” e possuem belíssimas flores geralmente com as pontas das pétalas apresentando colorido intenso (flameados).
As "Guerrero" são as de maior destaque.
As plantas são epífitas e ocasionalmente rupícolas. Ocorrem em altitudes geralmente entre 1200 e 1600 metros. Nestas altitudes, as temperaturas podem descer abaixo de zero grau durante à noite.
Existem muitas variedades de L. anceps e sua popularidade já foi comparada à da L. purpurata. No estado da Califórnia, são muito populares devido ao fácil cultivo ao ar livre, principalmente no sul do estado. No Brasil ainda temos acesso difícil a estas plantas e suas variedades.
No habitat, a época de floração ocorre entre Outubro e Janeiro. No Brasil as plantas florescem entre Maio e Julho.
As flores possuem cerca de 10 cm de diâmetro, geralmente formando cachos com 2 ou 3 flores na extremidade da haste. Quando bem cultivadas formam touceiras e produzem vários cachos de flores.
CULTIVO:
As plantas toleram uma boa variação climática, mas preferem clima intermediário a frio, com queda de temperatura à noite.
A luminosidade deve ser alta, um pouco maior do que para as Cattleya.
Durante a brotação necessitam de mais regas e adubação. Durante o inverno, após floração, as regas devem ser reduzidas assim como a adubação até nova brotação.
Gostam de vasos de barro rasos ou cestos de madeira. Como substrato, utilizo pedaços de madeira resistente e dentro dos vasos pedaços de pau de xaxim (em extinção), proporcionando ampla aeração do sistema radicular.
fonte:http://awzorchids.com.br/br/artigosCont.php?target=MjY=
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