sábado, 11 de abril de 2015

Cattleya hawaiian wedding





Floração março 2015
Foto e cultivo MGloria M


Este híbrido é um cruzamento entre Cattleya Angel Bells e Cattleya Claesiana, um híbrido pouco complexo.
As espécies (todas albas) que tomam parte na sua genealogia são: Cattleya loddigesii (43.75%), Cattleya intermedia (25%), Cattleya Dolosa (6.25%), Cattleya gaskelliana (7.81%), Cattleya mossiae (7.81%) e Cattleya trianaei (9.38%).
O híbrido foi criado e registrado em 1982, pelo orquidófilo japonês, morador de Waianae no Havaí, Sr. Kodama. Este orquidófilo é especialista em híbridos simples, mas sempre muito delicados.
O clone ‘Virgin’ (que não é o meu) recebeu um HCC de 77 pontos quando foi julgado em uma exposição em Beaumont, Texas, em 6 de junho de 1992.
 
TIPOS DE ADUBAÇÃO e ADUBOS.

 ADUBAÇÃO ORGÂNICA.

O adubo orgânico pode ser formado por matéria animal ou vegetal decomposta.

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.
Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.
A adubação orgânica é aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.

Há alguns anos atrás a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entre o substrato utilizado, prejudicando a aeração das raízes da planta. Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.
Os adubos orgânicos mais utilizados nas orquídeas são a farinha de osso que é rica em cálcio e fósforo e a torta de mamona que é rica em nitrogênio. Esses elementos possuem baixa solubilidade na água e não são prontamente disponibilizados pelas orquídeas, como os adubos químicos.

A quantidade destes adubos que são utilizados para promoção do crescimento das orquídeas é de 3 partes de torta de mamona para uma parte de farinha de osso, e a dosagem recomendada para ser colocada em cada vaso é de 0,5 gramas aplicados a cada 4 meses. Estas medidas são genéricas e podem ter variações em função do tipo de orquidário, do clima, do substrato utilizado, da idade da planta, da espécie cultivada, das mudanças bruscas da temperatura, etc.
Outro fator que devemos considerar na utilização destes adubos (farinha de osso e torta de mamona) é a procedência dos mesmos, prazo de validade, acondicionamento, embalagens, etc...
Acreditamos que hoje não mais seja necessário os orquidófilos amadores se preocuparem em adquirir estes adubos de forma isolada e realizarem a mistura dos mesmos, pois já existe no mercado nacional produtos prontos que satisfazem estas necessidades. Entre eles podemos mencionar.

ADUBAÇÃO QUÍMICA FOLIAR.
A adubação química ou inorgânica, mais pratica e recomendável é a foliar com produtos químicos de alta pureza, não contendo componentes tóxicos, produz resultados bastante significativos na cultura das orquídeas. Este tipo de adubação não obstrui os espaços do substrato, não dificultando a ventilação das raízes, além do que não provoca a rápida deterioração do substrato.

ADUBAÇÃO BIOLÓGICA.
O adubo biológico é um adubo orgânico tendo como base farelos fermentados acrescidos com micro organismos benéficos de várias espécies, tratando-se por tanto de um biofertilizante, sendo utilizado no Japão e na China milenarmente.

Ele pode substituir os adubos químicos. O Bokashi é uma palavra japonesa que significa “matéria orgânica fermentada”. Portanto o mesmo é conseguido a partir de misturas fermentadas por microorganismos, esta fermentação é controlada.
Possui liberação extremamente lenta e fornece substâncias, de acordo com a decomposição da flora bacteriana ali encontradas.  Contém os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S e é rico em micro-nutrientes.
Composição: Torta de mamona, farinha de osso, farelo de peixe e materiais orgânicos fermentados e queimados, com alta concentração de nutrientes.

 Recomendações de uso: 01 colher de sopa, aplicada a cada 4 meses diretamente sobre o substrato e espalhado de forma uniforme. Regar após aplicação.

LEMBRETES SOBRE ADUBAÇÃO.
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

 Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

 A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

 Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Comentários:

Ao longo dos anos de cultivo experimentei todos os adubos, com exceção do HB101.
No início meu cultivo era ao nível do mar, clima quente, luminosidade em torno de 60%, neste caso obtive um bom resultado com a adubação química (Peter), utilizando a formulação adequada em cada fase da planta.
Com o cultivo em clima de altitude e temperatura amena, luminosidade em torno de 80%, passei  a adubação orgânica e biológica, o resultado é muito bom.

Fonte: http://www.orquidarioilhadodesterro.com.br/verOrquidea.php?idDica=31

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