1ª Floração Maio 2013
Em uma de minhas compras nos orquidários, ganhei de brinde este exemplar, que veio sem identificação.
Em razão deste pequeno detalhe, não posso afirmar a taxionomia.
Mais que ela é bonita não resta dúvida.
Seu cultivo é feito em brita zero, em clima de altitude, recebendo adubação trimestral de okashi, osmocote e viagra da AOESP, o resto a natureza faz.
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Dica de Cultivo
Nunca é demais relembrar as dicas de cultivo de orquídeas, sendo assim, posto abaixo:
No cultivo domiciliar e comercial, as orquídeas podem ser plantadas em vasos de plástico ou barro e em pedaços de troncos ou cascas de madeira.
Sempre é importante considerar o tamanho da planta, não se utilizando vasos muito pequenos (salvo para as chamadas microorquídeas) ou vasos grandes demais. Muito espaço aumenta a quantidade de substrato e de umidade, e o excesso de umidade no vaso pode matar a sua planta.
Sempre é importante considerar o tamanho da planta, não se utilizando vasos muito pequenos (salvo para as chamadas microorquídeas) ou vasos grandes demais. Muito espaço aumenta a quantidade de substrato e de umidade, e o excesso de umidade no vaso pode matar a sua planta.
Os substratos utilizados no cultivo podem ser a casca de pinus, saibro, esfagno (musgo) e fibra de coco. Não utilize xaxim, pois a sua extração e utilização estão proibidas.
No plantio, coloque no fundo do vaso, até mais ou menos 1/3 da altura), pedaços de telha, brita ou isopor. Isso servirá como dreno, para reter menos umidade no fundo do vaso. Após coloque um pouco do substrato e, encostando a parte traseira da planta na borda do vaso, deixe-a firme colocando o restante do substrato e, se necessário, amarrando-a. Assim a planta ficará firme e com espaço para desenvolver os novos bulbos e facilitar o enraizamento.
A maioria das orquídeas desenvolve-se bem em temperaturas que oscilam entre 15 e 35 graus Celsius, sendo que a temperatura ideal para a maior parte das espécies é em torno de 25 graus, com uma umidade do ar entre 50 a 80%. No inverno evite que as plantas recebam vento frio e úmido e diminua as regas; algumas espécies não toleram que fique água nas folhas e no substrato nos dias mais frios.
As orquídeas adaptam-se melhor à falta do que ao excesso de água. A hora ideal para a rega no inverno e outono é na parte da manhã. Já na primavera e no verão, o melhor horário para a rega é no final do da tarde. Regue somente quando o substrato estiver seco.
A maioria das orquídeas adapta-se bem a uma incidência de luz solar entre 50 a 70%. A utilização de tela (sombrite) oferece um melhor controle da quantidade de luz que a planta vai receber. Algumas espécies devem necessariamente receber muita luz e outras, aquelas que natureza vivem em mata mais fechada, devem receber menos luminosidade e mais umidade. Se não quiser usar a tela, um ripado de madeira ou taquara diminuirá a quantidade de luz que a planta irá receber.
Observe que a cor das folhas das orquídeas deverá normalmente ser um verde-alface. Se as folhas estiverem com uma cor verde-escuro é porque estão recebendo pouca luz; e se estivem amareladas, é luz demais. O excesso de luz provoca queimadura nas planta, facilmente observáveis à medida que as folhas vão ganhando uma coloração marrom.
O adubo é o alimento das plantas. A fórmula NPK significa nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macro nutrientes. Muitos adubos apresentam, além dos macro nutrientes, também os micronutrientes tornando o produto mais completo para as necessidades das orquídeas.
Para a fase de crescimento das mudas o adubo recomendado deve conter mais nitrogênio: por exemplo, 30.10.10 ou 20.8.8. Para a fase de crescimento geral pode-se utilizar a fórmula 20.20.20. Já no período que acontece a floração deve ser utilizada uma fórmula que contenha mais fósforo.
Existem no mercado vários tipos de adubo (químicos e orgânicos) e fórmulas variadas. Há adubos que são diluídos em AGU e há aqueles que são aplicados, sem água, diretamente no vaso. Adubação é um item que traz muitas discussões e não há unanimidade quanto ao melhor adubo; converse sempre a respeito com orquidófilos e produtores.
As orquídeas estão sujeitas ao ataque de fungos, bactérias, vírus e vários insetos como o tenthecoris (um pequeno besouro vermelho e preto, que suga as folhas), além dos chamados tripes, e ainda as lagartas, gafanhotos e lesmas. Quando for constatada a presença de uma dessas pragas, consulte um engenheiro agrônomo para que ele oriente a melhor forma de controle.
Cada espécie tem a sua época de floração, sendo fácil organizar seu orquidário de acordo com os períodos de floração das plantas. Já os híbridos podem, em alguns casos, oferecer até duas florações por ano. A adubação de floração é recomendada para se obter flores bem desenvolvidas e mais duráveis.
Tanto o plantio como o replantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas que apresentam uma cor esverdeada em suas pontas. A divisão de uma planta deve ser feita quando houver raízes novas e a planta estiver saindo para fora do vaso. Nenhuma das partes da divisão deverá ter menos de três bulbos. Cuide para não machucar as raízes. Utilize sempre tesouras, estiletes ou facas que foram esterilizadas no fogo. Antes de um novo corte faça a desinfecção novamente
LEMBRE-SE:
* As orquídeas gostam de umidade e não de água em excesso.
* Dentro de casa, as orquídeas sobrevivem se houver um ambiente arejado e com boa luminosidade.
* Poucas espécies de orquídeas gostam de sol pleno, portanto faça um ripado ou use tela de sombreamento.
* Converse sempre com orquidófilos que já fazem cultivo há algum tempo, leia revistas e livros sobre orquídeas e participe de associações para ampliar seus conhecimentos e descobrir novas maneiras de melhorar o cultivo de orquídeas. O Círculo Gaúcho de Orquidófilos e seus associados estão permanentemente à disposição para esclarecer suas dúvidas.
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