Adubação orgânica: BOKASHI ou KENKI BOKASHI para nossas orquídeas?
Foto e cultivo de MGloriaM
adubação orgânica
Algum tempo venho usando com sucesso um adubo orgânico com nome de Kenki, resolvi pesquisar e encontrei um excelente material sobre ele, inclusive a receita do tradicional bokashi e a do Kenki. no FÓRUM PIMENTAS.ORG, excelente discussão sobre o assunto,
onde o administrador Chillibrain (apelido…claro! algo tipo “cérebro de
pimenta”…) publicou duas excelentes receitas de fermentação aeróbica,
complementadas por Neco Torquato com uma anaeróbica, e pra arrematar, o
visitante do fórum Lucas Wallace forneceu a receita do composto de
microorganismos (inoculante) que agem no bokashi, conhecida como EM-4.
Parabenizo aqui os três e demais visitantes do espaço virtual deles somando outras informações dividindo seus conhecimentos e possibilitando que outros internautas melhorem seus cultivares na agricultura – inclusive o público orquidófilo. Observa-se que as receitas apresentadas são direcionadas a cultivares agrícolas, e que poderão ser utilizadas na adubação orgânica de nossos orquidários. Existe uma versão diferente onde é acrescentado farelo ou farinha de peixe. Querendo saber mais e até tirar dúvidas, abaixo constam os endereços eletrônicos dos sites do Chillibrain e Neco Torquato. Em breve experimentarei fazer tais adubos orgânicos, usando-os em algumas orquídeas para teste, apesar de saber que o bokashi já é utilizado por vários orquidófilos com variações na fórmula, comparadas com essas aqui apresentadas. Observem que quando usamos adubos orgânicos, devemos evitar uso de inseticidas e pesticidas, pois tais venenos interferem no resultado final já que podem destruir os microorganismos existentes no inoculante!
Parabenizo aqui os três e demais visitantes do espaço virtual deles somando outras informações dividindo seus conhecimentos e possibilitando que outros internautas melhorem seus cultivares na agricultura – inclusive o público orquidófilo. Observa-se que as receitas apresentadas são direcionadas a cultivares agrícolas, e que poderão ser utilizadas na adubação orgânica de nossos orquidários. Existe uma versão diferente onde é acrescentado farelo ou farinha de peixe. Querendo saber mais e até tirar dúvidas, abaixo constam os endereços eletrônicos dos sites do Chillibrain e Neco Torquato. Em breve experimentarei fazer tais adubos orgânicos, usando-os em algumas orquídeas para teste, apesar de saber que o bokashi já é utilizado por vários orquidófilos com variações na fórmula, comparadas com essas aqui apresentadas. Observem que quando usamos adubos orgânicos, devemos evitar uso de inseticidas e pesticidas, pois tais venenos interferem no resultado final já que podem destruir os microorganismos existentes no inoculante!
Bokashi (nitrogenado)
– por Chillibrain no website https://www.pimentas.org/forum
(é https mesmo).
Torta de mamona – 50kg
Farelo de (peixe, soja ou algodão) – 50
kg
Farelo de osso – 50kg
Esterco de aves seco – 100 kg
Farelo de (arroz ou trigo) – 15 kg
Maisena – 1 kg
Solo virgem – 250kgInoculante (EM) –
1/2 kg a 2 kg (EM = Efective Microorganism = lacto bacilus, trichoderma, levedura,
aspergilus e actinomicetos)
Açucar mascavo ou melaço – 1kg
Bokashi (fosforado)
Solo virgem – 400kg
Esterco de Aves – 40kg
Farelo de ossos – 120kg
Farelo de (arroz ou trigo) – 15kg
Maisena – 1kg
Inoculante EM – 1/2 a 2kg
Açucar mascavo ou melaço – 1kg
Esterco de Aves – 40kg
Farelo de ossos – 120kg
Farelo de (arroz ou trigo) – 15kg
Maisena – 1kg
Inoculante EM – 1/2 a 2kg
Açucar mascavo ou melaço – 1kg
Para menores proporções só dividir tudo
pelo mesmo número.
Procedimento:
1) Sobre a terra virgem esparramar os ingredientes (cada um por vez) e misturar bem;
2) Aspergir água durante o processo de mistura para evitar pó;
3) Distribuir os inoculantes, durante o processo de homogeneização da mistura;
4) Após 3 dias fazer a 1ª revirada. Caso a temperatura da mistura ultrapasse 50º C faça a revirada antes;
5) Revirar diariamente na 1ª semana – (após a 1ª revirada ou 3 dias após início);
6) Após uma semana esparramar a mistura para facilitar o secamento;
7) Uma vez seca, a mistura está pronta para o uso.
Uso:
1) Covas: mudas de hortaliças: um punhado
2)Canteiros: um punhado
3)Como adubo complementar: 300kg/1000m2
A água deve ser limpa e isenta de, se possível, de bactericidas; a quantidade de água deve ser em torno de 30%.
O produto deve ser utilizado em um período máximo de 6 meses.
1) Sobre a terra virgem esparramar os ingredientes (cada um por vez) e misturar bem;
2) Aspergir água durante o processo de mistura para evitar pó;
3) Distribuir os inoculantes, durante o processo de homogeneização da mistura;
4) Após 3 dias fazer a 1ª revirada. Caso a temperatura da mistura ultrapasse 50º C faça a revirada antes;
5) Revirar diariamente na 1ª semana – (após a 1ª revirada ou 3 dias após início);
6) Após uma semana esparramar a mistura para facilitar o secamento;
7) Uma vez seca, a mistura está pronta para o uso.
Uso:
1) Covas: mudas de hortaliças: um punhado
2)Canteiros: um punhado
3)Como adubo complementar: 300kg/1000m2
A água deve ser limpa e isenta de, se possível, de bactericidas; a quantidade de água deve ser em torno de 30%.
O produto deve ser utilizado em um período máximo de 6 meses.
KENKI BOKASHI
- por Neco Torquato do blog: http://mungoverde.blogspot.com
“Existem dois tipos de Bokashi, o conhecido pelo mesmo nome que é de fermentação aeróbica, igual as fórmulas que o Chillibrain passou, e o Kenki Bokashi, que é o de fermentação anaeróbica. Os dois tipos servem para a mesma coisa, melhorar as condições físicas, biológicas e químicas do solo.
“Existem dois tipos de Bokashi, o conhecido pelo mesmo nome que é de fermentação aeróbica, igual as fórmulas que o Chillibrain passou, e o Kenki Bokashi, que é o de fermentação anaeróbica. Os dois tipos servem para a mesma coisa, melhorar as condições físicas, biológicas e químicas do solo.
Eu uso uma fórmula de KENKI BOKASHI,
que tem a única vantagem sobre o BOKASHI de não precisar ficar revirando a
mistura (passos 4 e 5 dos procedimentos do Chillibrain).
Geralmente faço em um barril de 60 lts
e adaptei essa fórmula para um amigo fazer em uma balde de 10 lts:
Materiais:
- 1 balde de 10lts com tampa (ou um recipiente equivalente que possa ser bem tampado);
- 1 saco plástico (eu uso de lixo preto de 30lts para o balde de 10lts e de 100lts para o barril de 60lts);
- 1 balde de 10lts com tampa (ou um recipiente equivalente que possa ser bem tampado);
- 1 saco plástico (eu uso de lixo preto de 30lts para o balde de 10lts e de 100lts para o barril de 60lts);
Produtos:
4,5 kg de farelo de arroz (ou trigo, soja, etc… ou ainda um mix destes), 1 kg de torta de mamona, 0,6 kg de farinha de osso, 0,5 kg de cinza de madeira, 0,5 kg de palha de arroz ou casca de café, 1 lt de solução EM-4 ativado (980 ml de água de nascente/mina, 10 ml de EM-4 e 10 g de açúcar)
4,5 kg de farelo de arroz (ou trigo, soja, etc… ou ainda um mix destes), 1 kg de torta de mamona, 0,6 kg de farinha de osso, 0,5 kg de cinza de madeira, 0,5 kg de palha de arroz ou casca de café, 1 lt de solução EM-4 ativado (980 ml de água de nascente/mina, 10 ml de EM-4 e 10 g de açúcar)
Procedimentos:
1 – Misture bem os ingredientes secos (farelo, torta, farinha, cinza e palha);
2 – Acrescente a solução de EM-4 até os ingredientes ficarem bem umedecidos. Este preparado deve ter um teor de umidade que, ao formar um bolinho da mistura na mão e aperta-lo entre os dedos, sua consistência se mantenha mesmo depois de aberta a mão;
3 – Coloque um saco plástico sem nenhum furo dentro do balde de 10 lts;
4 – Despeje a mistura preparada dentro do balde forrado e compacte o mais que puder;
5 – Feche o saco plástico de modo que não entre ar na mistura. Preencha o espaço entre o saco plástico e a boca do balde com farelo de arroz e então feche a tampa do balde. ATENÇÃO – É aqui que mora o segredo do Kenki Bokashi: A temperatura da fermentação anaeróbica não ira passar dos 50ºC. Para que ela ocorra perfeitamente não deve sobrar nenhum espaço com ar dentro do saco/balde. Qualquer abertura que possibilite a entrada de ar, resultará em má fermentação da mistura e elevação da temperatura que poderá passar dos 50ºC;
6 – Acondicione o balde em um local fresco e seco por um período de 15 a 20 dias;
7 – Após esse prazo, abra o balde e o saco plástico e se exalar:
a) um cheiro agridoce, a fermentação ocorreu com sucesso e o produto pode ser usado imeditamente.
b) um cheiro fétido e nada agradável, provavelmente você não compactou direito a mistura ou deixou entrar ar durante a fermentação. Nesse caso a mistura deve ser descartada.
8 – O Kenki Bokashi deve ser usado imediatamente, ou seco na sombra, para que não entre em processo de fermentaçãp aeróbica com elevação de temperatura. O kenki bokashi seco, assim como o bokashi, devem ser armazenados por, no máximo, 6 meses.
1 – Misture bem os ingredientes secos (farelo, torta, farinha, cinza e palha);
2 – Acrescente a solução de EM-4 até os ingredientes ficarem bem umedecidos. Este preparado deve ter um teor de umidade que, ao formar um bolinho da mistura na mão e aperta-lo entre os dedos, sua consistência se mantenha mesmo depois de aberta a mão;
3 – Coloque um saco plástico sem nenhum furo dentro do balde de 10 lts;
4 – Despeje a mistura preparada dentro do balde forrado e compacte o mais que puder;
5 – Feche o saco plástico de modo que não entre ar na mistura. Preencha o espaço entre o saco plástico e a boca do balde com farelo de arroz e então feche a tampa do balde. ATENÇÃO – É aqui que mora o segredo do Kenki Bokashi: A temperatura da fermentação anaeróbica não ira passar dos 50ºC. Para que ela ocorra perfeitamente não deve sobrar nenhum espaço com ar dentro do saco/balde. Qualquer abertura que possibilite a entrada de ar, resultará em má fermentação da mistura e elevação da temperatura que poderá passar dos 50ºC;
6 – Acondicione o balde em um local fresco e seco por um período de 15 a 20 dias;
7 – Após esse prazo, abra o balde e o saco plástico e se exalar:
a) um cheiro agridoce, a fermentação ocorreu com sucesso e o produto pode ser usado imeditamente.
b) um cheiro fétido e nada agradável, provavelmente você não compactou direito a mistura ou deixou entrar ar durante a fermentação. Nesse caso a mistura deve ser descartada.
8 – O Kenki Bokashi deve ser usado imediatamente, ou seco na sombra, para que não entre em processo de fermentaçãp aeróbica com elevação de temperatura. O kenki bokashi seco, assim como o bokashi, devem ser armazenados por, no máximo, 6 meses.
O kenki bokashi eu uso no preparo do
solo/canteiros e nos berços (cova é para defunto). Uso também misturado a
matéria orgânica que coloco no meu minhocário e jogo sempre um pouco na
composteira pois ajuda na degradação da matéria orgânica e diminui muito o
cheiro do composto.
Após pronto os canteiros da horta, rego
com uma solução de EM-4 ativado + água a 1:300, deixo descançar por uma semana
e planto as hortaliças. Já para os berços das árvores, após preparados, rego
com a mesma solução de EM-4 a 1:500, deixo descançar p/ 3 meses e, uma semana
antes do plantio da semente ou transplante das mudas, rego novamente com uma
solução á 1:1000.
Tanto para hortaliças, como para as
árvores, uso a mesma solução de EM-4 a 1:1000 e faço pulverizações foliares
quinzenais, misturado com biofertilizante. Se tiver um solo com a estrutura
ruim e/ou notar que a saúde das plantas não vai bem, pode fazer pulverizações
semanais até você notar uma melhor, então você volta a pulverizar
quinzenalmente.”
No preparo do EM-5, abaixo descrito,
Neco tem uma fórmula própria que foi melhorada com dicas de um amigo virtual, usando
outros ingredientes, ampliando a performance do inoculante. Para saber dessa
fórmula atualizada clique AQUI.
RECEITA DO EM-4
- por Lucas Wallace no fórum do
“Pimentas.org”
“O inoculante EM-4 é um preparado de
microorganismos que aceleram o processo de compostagem.
Trata-se de consórcio de microorganismos, é um inóculo importado do Japão pela Fundação Mokiti Okada. Entre os microorganismos você encontra Bacillus e outros, sua concentração gira em torno de 10 na 4, UFC, baixa considerando os diversos produtos do mercado, a utilização de melaço de cana é comum para sua inoculação pois, uma vez inoculado há reprodução dos microorganismos o melaço funciona como substrato para esta reprodução. Primeiro tem que fazer uma panelada de arroz bem papa, e lembre-se de não usar água com cloro. Depois pegue um gomo inteiro de bambu e rache-o ao meio, formando duas canoas. Encha as duas canoas de bambu com o arroz cozido e una novamente as duas e amarre-as. Aí que vem a parte mais complicada, procurar ao redor de algum bambuzeiro aquele fungo branco que se forma nas folhas de bambu, em seguida enterrar o gomo de bambu com o arroz cozido papa revestido com a folha contendo o fungo branco E aí é esperar algum tempo até o fungo tomar conta do arroz do bambu. Depois adicione o arroz do bambu em aproximadamente 10 litros de água e espere ativar.
Trata-se de consórcio de microorganismos, é um inóculo importado do Japão pela Fundação Mokiti Okada. Entre os microorganismos você encontra Bacillus e outros, sua concentração gira em torno de 10 na 4, UFC, baixa considerando os diversos produtos do mercado, a utilização de melaço de cana é comum para sua inoculação pois, uma vez inoculado há reprodução dos microorganismos o melaço funciona como substrato para esta reprodução. Primeiro tem que fazer uma panelada de arroz bem papa, e lembre-se de não usar água com cloro. Depois pegue um gomo inteiro de bambu e rache-o ao meio, formando duas canoas. Encha as duas canoas de bambu com o arroz cozido e una novamente as duas e amarre-as. Aí que vem a parte mais complicada, procurar ao redor de algum bambuzeiro aquele fungo branco que se forma nas folhas de bambu, em seguida enterrar o gomo de bambu com o arroz cozido papa revestido com a folha contendo o fungo branco E aí é esperar algum tempo até o fungo tomar conta do arroz do bambu. Depois adicione o arroz do bambu em aproximadamente 10 litros de água e espere ativar.
(RECEITA CASEIRA DO MESMO)
1-cozinha-se 700 gr de arroz sem óleo e sem sal.
2.enterra-se a vasilha com o arroz cozido em uma mata ou ambiente bem preservado e espere de 4 a 7 dias.
3.desenterre a vasilha e separe os mofos(fungos) de cores escuras e jogue-os fora.
4. o restante de cores claras e vivas misture com 9 litros de água + 1 litro de melado ou 1 kg de rapadura. Tampe e aguarde + 7 dias.
Esta pronto o EM 4. Se voce colocar yakult ou iogurte natural você terá o EM5.
Encontrei essa receita na comunidade Agricultura orgânica, ISSO PODE ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE UM SOLO DEGRADADO REVERTENDO UM DESEQUILÍBRIO BIOLÓGICO. Abraço, Lucas Wallace.”
1-cozinha-se 700 gr de arroz sem óleo e sem sal.
2.enterra-se a vasilha com o arroz cozido em uma mata ou ambiente bem preservado e espere de 4 a 7 dias.
3.desenterre a vasilha e separe os mofos(fungos) de cores escuras e jogue-os fora.
4. o restante de cores claras e vivas misture com 9 litros de água + 1 litro de melado ou 1 kg de rapadura. Tampe e aguarde + 7 dias.
Esta pronto o EM 4. Se voce colocar yakult ou iogurte natural você terá o EM5.
Encontrei essa receita na comunidade Agricultura orgânica, ISSO PODE ACELERAR A RECUPERAÇÃO DE UM SOLO DEGRADADO REVERTENDO UM DESEQUILÍBRIO BIOLÓGICO. Abraço, Lucas Wallace.”
Finalizando, observamos que a adubação
orgânica é ideal para revertermos o quadro de degradação do solo recuperando e
corrigindo problemas de acides e deficiências de macro e micro elementos,
interagindo na prevenção de pragas e doenças nas plantas, sem que seja
necessário para isso uso excessivo de fertilizantes químicos industriais ou
venenos organo-fosforados dentre outros. A Natureza agradece quando praticamos
cultivo orgânico! Vamos abraçar essa idéia!
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