C.w. cambará
C.w. "gloria"
Floração em 30/05/2011
Em 2010 a floração foi exuberante, como fiz 2 cortes, este ano apenas uma única flor em cada vaso.
Mesmo assim são lindas e muito perfumadas.
A Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem) e por serem plantas de cultivo extremamente fácil, os orquidófilos do mundo inteiro já dominam.
A fácil adaptação dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaxim desfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.
O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).
É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.
Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.
Meu cultivo:
Ela está sendo cultivada ao nível do mar, adaptada a sol direto no final do outono e inverno, na primavera e verão muita luz e sol indireto.
O substrato que uso é bastante diversificado, neste exemplar usei resto de fibra de xaxim, brita como dreno e vaso de barro e na outra, tronco de árvore fixada em placa de peroba e depois numa telha.
As regas são realizadas todas as vezes que o substrato seca e diariamente antes do nascer do sol recebem borrifos de água, como se fôssem gotas de orvalho.
Quanto a adubação uso química (osmocote) e orgânica (fish fértil).
Textos capturados em 02.06.2011:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya_walkeriana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cattleya_walkeriana_no_habitat_rupicola_1.jpg