segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cattleya walkeriana cambará e Cattleya Walkeriana "gloria"

 C.w. cambará
 C.w. "gloria"

Floração em  30/05/2011
Em 2010  a floração foi exuberante, como fiz 2 cortes, este ano  apenas uma única flor em cada vaso.
Mesmo assim são lindas e muito perfumadas.

A Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.

 Ela é  mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos..

Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem) e por serem plantas de cultivo extremamente fácil, os orquidófilos do mundo inteiro já dominam.

A fácil adaptação dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaxim desfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.

O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).

É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.

Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.

Meu cultivo:

Ela está sendo cultivada ao nível do mar, adaptada a sol direto no final do outono e inverno, na primavera e verão muita luz e sol indireto.
O substrato que uso é bastante diversificado, neste exemplar  usei resto de fibra de xaxim, brita como dreno e vaso de barro e na outra, tronco de árvore fixada em placa de peroba e depois numa telha.
As regas são realizadas todas as vezes que o substrato seca e diariamente antes do nascer do sol recebem borrifos de água, como se fôssem gotas de orvalho.
Quanto a adubação uso química (osmocote) e orgânica (fish fértil).


Textos capturados em 02.06.2011:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya_walkeriana

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cattleya_walkeriana_no_habitat_rupicola_1.jpg

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cattleya Portia Coeruela - Floração 2011

No início do blog postei a respeito da Cattleya Portia, tendo colocado a foto da florada de 2010 no avatar e pelo visto ela gostou de ser capa.
Nesta florada de 2011 caprichou,  com se vê na foto, duas hastes cada uma com 4 flores, logo: 8 flores. Não resisti e substituí a foto do avatar. Merecida troca.
Para os que pensam que é muito, esta planta pode portar até 12 flores por haste, no entanto, observei que quanto mais flores menor é o tamanho delas, mas o perfume, este cada vez mais acentuado.










DICA: abaixo o link para maiores informações quanto ao meu cultivo.

http://orquidariorecreio.blogspot.com/2010/10/cattleya-portia.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

EXPO ORQUÍDEAS - FONSECA - Niterói - RJ



Horto do Fonseca sedia 2ª Mostra de Orquídeas

Nos próximos dias 11 e 12 de junho, o Jardim Botânico de Niterói (o popular Horto do Fonseca), na Alameda São Boaventura, abrirá suas portas para sediar sua 2ª Exposição de Orquídeas, organizada pela própria diretoria do local, em parceria com o Programa Florescer e com o Orquidário Maricaense. Na mostra, visitantes e admiradores da natureza terão a oportunidade de conhecer uma grande variedade de Orquídeas.

A expectativa da organização do evento é de atrair um público superior a 5 mil visitantes, que terão a oportunidade de ver mais de 400 orquídeas floridas em exposição. Além de observar, quem comparecer ao evento terá a oportunidade de adquirir tanto orquídeas floridas como mudas em diversos estágios de crescimento de espécies e híbridos a partir de R$ 5,00.

Insumos como adubos, etiquetas e material para o plantio e o cultivo de suas orquídeas também serão comercializados no local.

"Esperamos receber para este evento a população de Niterói e de outros municípios. É uma exposição belíssima que vale a pena conferir. Quem já faz caminhada aqui, vai ter um cenário mais atrativo", disse o diretor do Horto de Niterói, Leonardo Reis.

"Queremos proporcionar a cada visitante a experiência mágica de encontrar em um único ambiente uma grande variedade de orquídeas floridas, dispostas de forma a proporcionar momentos encantadores e de reflexão sobre a grandiosidade da natureza" contemporiza Danielle Costa, acrescentando que esta data foi escolhida pela organização do evento por comemorar um dia muito importate: O dia dos Namorados!

A 2ª Exposição de Orquídeas do Horto do Fonseca, será realizada das 9h às 17h. A entrada será gratuita, e o Horto possui ampla área de estacionamento gratuito acessível a todos os visitantes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Laeliocattleya aloha case "Ching Hua"



Floração, 01 de Junho de 2011.

A planta da foto foi fixada em 2009, no tronco de um ficus doméstico (aquelas árvores  rendondinhas que enfeitam varandas, jardins e passeios públicos), porém não se adaptou, fixei-a em um pedaço de xaxim velho e apoiei num cachepô de madeira, ela simplesmente adorou e, agora depois de 2 anos de espera ela floresce pela primeira vez.
 Informações Técnicas:

Este híbrido é um cruzamento da Lc. Mini Purple com C. walkeriana, sendo a Lc. Mini Purple  um híbrido primário (Laelia pumila X Cattleya walkeriana) registrado em 1965, cruzamento feito com as formas cerúleas dos progenitores e a Cattleya walkeriana uma espécie brasileira descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
A LC  aloha case  é uma planta compacta, que forma touceira muito rápido, sua flor é muito grande em relação a seu tamanho e também muito perfumada.
A floração ocorre no fim do outono, após um breve período de dormência, quando um novo broto cresce e de dentro da nova folha, sem espata, o botão emerge.

Origem do Exemplar:
Ela foi adquirida em 2009 no Orquidário 4 Estações, na época NBS.

Meu cultivo:

Como mencionei acima, ela vegeta sob um pedaçinho velho de xaxim, que fica dentro de um cachepô com bolas de argila.
Ela é regada 2 vezes por semana e borrifo água diariamente, pois adora umidade.
A adubação é quinzenal com fish fértil endure e ainda se beneficia dos detritos (folhas secas e em decomposição)que caem de uma árvore próxima.
Para evitar pragas e doenças  aplico quinzenalmente óleo de neem e 4 vezes ao ano Dithany.
A luminosidade que recebe poderia ser identificada como meia sombra, recebendo a luz solar de forma indireta, filtrada pelas folhas do ficus que se localiza acima dela.

Dica:

Uma plantinha muito boa de cultivar, classifico como de fácil cultivo.
Em lugares de inverno rigoroso ela apresenta um período longo de dormência, mesmo assim de adapta com facilidade, desde que observadas as demais exigências: luminosidade, umidade e adubação.

obs.: A pastinha branca na ponta da folha (queimada por sol) é uma pasta que faço com água e dithany (fungicida de contato) para proteger de fungos.