segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Encyclia patens


Foto 13/08/2011

A espécie Encyclia patens Lindl., mais conhecida por Encyclia odoratissima Lindl., possui flores cujas pétalas e sépalas são verde oliva, tendendo para o amarronzado, labelo creme com mácula avermelhada. Suas flores medem em torno de 3 cm e possuem um perfume muito agradável. Como a maioria das espécies desse gênero, é de fácil cultivo e quando bem cultivada, evitando o ataque de pragas e doenças, seus pseudobulbos multiplicam-se com facilidade.

Dica: Deve se evitar arrancar mudas com poucos pseudobulbos, quanto mais pseudobulbos, mais hastes floridas que variam de 5 a 30 flores. 

Crítica:  A flor em si, em razão de sua cor, é quase inexpressiva, e compensada pelo aroma que possui, realmente muito agradável.

Significado: Encyclia aberta.

Hábito: Epífita em locais com muita luz





Essa planta
Origem:  Mury - RJ
Floração: agosto de 2011
Substrato: fixada em cerca viva de "Hera"
Proprietária: mgloriam
Fotos: mgloriam

Fontes de consulta:



Distribuição: Matas de galeria e húmidas do Rio Grande do Sul até a Bahia em altitudes de 500 e 1.200 metros.

Sinonímia: Epidendrum odoratissimum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1415 (1831); Sulpitia odorata Raf., Fl. Tellur. 4: 37 (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw., Allg. Gartenzeitung 11: 110 (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel, Ann. Sci. Nat., Bot., IV, 6: 374 (1856); Epidendrum serronianum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 50 (1877); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr., Orchideen: 210 (1914); Epidendrum oncidioides var. itabirae W.Zimm., Biblioth. Bot. 109: 6 (1934); Encyclia serroniana (Barb.Rodr.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 124 (1952).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CATTLEYA CRUZEIRO DO SUL x CATTLEYA BRABANTIE






Florida em 13 de agosto
muito perfumada.

Cattleya brabantie - híbrido é formado por Cattleya loddigesii, originária dos estados do sudeste do Brasil (Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro and São Paulo)e também da Argentina e Paraguai. A Cattleya acclandiae (ou acklandiae) é endêmica para o estado da Bahia, onde vegeta próximo ao mar.

Cattleya Cruzeiro do sul cruzamento entre Cattleya Kerchoveana com Lc. Kerry.
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Informações do Exemplar da foto:
Adquirido no orquidário oriental e segundo eles:

Clone selecionado do cruzamento entre Cattleya brabantiae com C. Cruzeiro do Sul.
Meristema
Clima: Intermediário - 10°c à 18°c
Epífita – Vive sobre árvores, se adaptam em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Tamanho da flor: Média (até 10 cm.)
Floração: fim do inverno/ início da primavera.
Duração da flor: Até 15 dias.
Substrato: Sfagnum, fibra de côco, pínus e carvão.
Vaso: Plástico, barro





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas

Inverno a estação que mais nos deixa em estado de alerta, por isso, compartilho mais uma matéria publicada no Boletim OrquidaRio - Ano 13 – edição n° 2 – Abril a Junho de 2011


Autor: Prof. João Sebastião de Paula Araujo

(UFRRJ/IA) - Manejo de Thrips e Ácaros em Cultivo de Orquídeas. A maior parte das espécies de insetos é benéfica aos vegetais. Contudo, quando população de insetos exaure energia de plantas, passam a constituir praga, acarretando perdas econômicas. Geralmente, as pragas estão associadas a desequilíbrios, sejam de ordem química ou biológica. Thrips: existem diversas espécies, são insetos de tamanho reduzido (de 0.5 a 15 mm), que na fase de pupa apresentam coloração amarela e quando adultos são negros. São muito móveis, vivendo em colônias em partes da planta capazes de protegê-los da luminosidade.

Possuem grande capacidade reprodutiva e fácil dispersão pelo vento alcançando facilmente novas áreas de cultivo. O fato de serem polífagos agrava a infestação, pois as várias plantas presentes ao redor do orquidário podem servir de hospedeiras desses insetos. Condições favoráveis a infestação por Thrips: altas temperaturas e maior oferta de pólen. Afetam a capacidade fotossintética da planta e qualidade das folhas e da floração. Além do dano direto, algumas espécies são transmissoras de vírus. Diagnóstico prático: quando jovens apresentam coloração amarela, tornando-se negros ao atingir a fase adulta. As plantas apresentam lesões simétricas e deformações provocadas por raspagem nas partes mais tenras. Usam o aparelho bucal para roer as folhas e as folhas podem apresentar manchas vermelhas. Essas lesões são simétricas e são provocadas quando as folhas ainda estão dobradas ou dentro das bainhas. São assim, sintomas reflexos de ataques que aconteceram há semanas. Adianta pulverizar a planta nesse momento? Não! Como os sintomas são reflexos de ataque já ocorrido, o mais indicado é pulverização numa fase anterior a abertura dos botões, pois eles se abrigam no tubo da coluna. Ácaros: coloniza a face inferior da planta, causando manchas amareladas na face superior da folha. Atacam preferencialmente folhas jovens e fechadas, com colônias bem estabelecidas. Folhas velhas podem se tornar altamente infestadas. Na ocasião de grandes infestações o topo da planta fica coberto de fios finos, do tipo de seda. A infecção por ácaros podem ocorrer em qualquer época do ano. Diagnóstico prático: Tetranychus urticae é vermelho com manchas escuras no dorso e Brevipalpus californicus – é vermelho e achatado, com ovos avermelhados. Ambas espécies tecem teias e causam o aparecimento de áreas cloróticas na face superior das folhas e pontuação esbranquiçada na face inferior da folha. Controle físico – Quarentenário. O orquidário deve ter uma área pequena protegida por telado para confinar por um mês, as plantas recém adquiridas, de maneira que se possa observar a presença de insetos ou eventuais doenças. O controle das duas pragas pode ser feito por armadilhas adesivas coloridas, visando o monitoramento e a redução populacional. Esta fita reduz o número de pulverizações, pois estas serão feitas só quando o número de insetos atingir um nível de dano. Controle químico – são empregados inseticidas de contato ou sistêmicos, também óleo mineral ou vegetal, em concentração máxima de 0,5%. Resultados satisfatórios podem ser obtidos com calda

sulfocálcica. Vale destacar que os defensivos devem ser direcionados em jatos sobre botões e folhas novas. Controle biológico – vem sendo experimentado cepas do fungo Metarhizium anisopliae, o qual coloniza as vias digestivas do inseto que morre de inanição. Outro fungo empregado é Beauveria bassiana, que coloniza as articulações do inseto afetando a sua locomoção. Para fazer aquisição e uso correto dessas substâncias é necessário consultar um engenheiro agrônomo. (resumo revisado pelo palestrante)

publicação autorizada pela diretoria da  OrquidaRio (divulgação por terceiros depederá de autorizaçao prévia).