terça-feira, 30 de novembro de 2010

CULTIVO DE ORQUÍDEA EM NÓ DE PINHO

Em minhas pesquisas na Internet em busca de forma de cultivo, encontrei este artigo que havia sido publicado no Boletim CAOB nº 34 (out/nov/dez:1998), fiz o teste com uma muda de Cattleya walkeriana tipo e tenho obtido uma resposta favorável, registro ainda que a planta da foto não é minha, ela ilustra a matéria abaixo:

O nó-de-pinho, ou simplesmente nó, é proveniente do pinheiro-do-paraná ou pinheiro-do-brasil (araucaria
angustifolia) uma planta da família das araucariáceas de grande porte, sendo exclusiva de hemisfério Sul. Esta espécie de conífera é frequente mente encontrada no sul do Brasil, em regiões de altitude elevada e locais onde o clima favoreça o seu crescimento, sendo portanto, a principal referência da formação florestal "Floresta Ombrófila Mista".Encontrado nos pinheiros já mortos há algum tempo, o nó-de-pinho aparece em grande quantidade ao longo do caule já decomposto. Este nó tem em média 30 cm de comprimento, podendo variar conforme o tamanho do pinheiro. Possuí uma forma ligeiramente cônica, muitas vezes contendo pequenos sulcos paralelos a sua extensão, proporcionando uma superfície pouco lisa. É de notável resistência, podendo permanecer intacto durante vários anos. A prática do cultivo de orquídeas em nó-de-pinho é, antes de mais nada, um método alternativo, que tem como objetivo aumentar a diversidade de substratos que atualmente prestam-se à orquidofilia. Esta prática apresenta uma série de benefícios às orquídeas e por consequência à natureza, que deixará de fornecer "alguns"exemplares de xaxim (Dicksonia sellowiana) que há muitos anos vêm sendo usados no cultivo de várias espécies de orquídeas. Este cultivo assemelha-se muito com outros métodos já conhecidos, como em cascas de árvore, estacas de xaxim, pedaços de madeira, etc. Entretanto, há algumas particularidades no cultivo em nó-de-pinho que mostram certas vantagens sobre as demais práticas. A maior parte das orquídeas epífitas procuram adaptar-se em substratos que tendem a posição vertical, ou seja, necessitam de algumas condições físicas que se identifiquem com as suas características de crescimento. Portanto, as orquídeas buscam uma melhor adaptação com os fatores físicos do seu substrato, dependendo das caraterísticas angulares do mesmo. A forma aproximadamente cônica do nó-de-pinho auxiliará na fixação da orquídea e fornecerá um maior ângulo em sua evolução vegetativa, proporcionado uma maior ornamentação no conjunto floral e o substrato. Além da possibilidade de um melhor ângulo, o nó-de-pinho possuí grande durabilidade, podendo ser usado durante vários replantios sem perder suas características físicas.
Um método de adubação muito prático para nutrição das plantas fixadas em nó-de-pinho é o de gotejamento, no qual é feita através da confecção de "saquinhos" (pequeno envolto) com a própria tela de sombreamento que usamos em nossos orquidários, servindo como sustentação para um adubo sólido. Este último, deverá ter um padrão granulométrico proporcional ao diâmetro dos furos da tela, pois assim evitará desperdícios. O adubo geralmente é composto por: torta de mamona, casca do ovos, fragmentos de a que a planta só buscará o necessário para se nutrir. O conteúdo do envolto deve ser trocado periodicamente, conforme a situação proposta.
O controle da umidade é essencial para o desenvolvimento das plantas, em especial aquelas que estão fora de suas condições climáticas; portanto, devemos buscar uma maior similaridade no que diz respeito ao habitat da orquídea cultivada. O nó-de-pinho oferece uma melhor regulagem da umidade e no arejamento das raízes para o cultivo destas plantas, porém é preciso maior atenção no cultivo das mesmas, e um controle na periodicidade das regas. Verificou-se também, uma notável redução no surgimento de insetos nocivos às orquídeas, devido à higiene proporcionada pelo nó-de-pinho. Em algumas exposições adota-se o uso do vaso como pré-requisito para o julgamento da planta; nestas condições, o uso de um vaso como base para o nó-de-pinho seria uma solução viável, porém se tornaria dispendioso cultivar a orquídea em ambos. A fixação da orquídea é feita na base do substrato, onde encontramos maior circunferência, de preferência amarrada com algum material biodegradável que não prejudique muito a planta.
Sobre o enraizamento das orquídeas fixadas em nó-de-pinho é válido lembrar que seria muito útil o uso de um hormônio para auxiliar no primeiro estágio de enraizamento da orquídea. Há alguns exemplares de nó-de-pinho que possuem um peso elevado (aproximadamente 3 kg), por serem maiores do que o normal deve-se ter mais atenção ao firmá-los no orquidário.Por mais dedicado e minucioso que seja o cultivo das orquídeas, muitas vezes não chegamos ao ideal, por um pequeno motivo ou outro que impos- sibilitam a harmonia em seu crescimento. Para que isto se resolva, ou que se aproxime disto, devemos nos dedicar um pouco mais à cultura destas plantas, buscando novas maneiras para o seu cultivo e procurando representar uma maior realidade do seu habitat de origem.
Este artigo não é provido de dados técnicos e expressões científicas, pois trata-se de um texto meramente orquidófilo, de um cultivador para outro. Uma conversa entre colegas. O principal intuito deste artigo é passar mais uma nova concepção de cultivo alternativo para orquidofilia, afim de diversificar o número de substratos.
Para que esta pesquisa pudesse ser feita, foram observados e registrados os estágios de desenvolvimento das seguintes orquídeas: Cattleya walkeriana (tipo, coerulea, semi-alba e alba), Cattleya schilleriana (tipo e coerulea), Cattleya aclandiae, Cattleya nobilior (tipo e amaliae), Encyclia randii var. rondoniensis, duas espécies de Oncidium e uma espécie de Laelia rupícola. É valido lembrar que a maioria das orquídeas analisadas neste cultivo não são endêmicas do Estado de Santa Catarina.
Artigo publicado no Boletim CAOB número 34
(out/nov/dez:1998).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Etimológico das Orquídeas do Brasil

De acordo com as regras de nomenclatura botânica, o nome da família deve ser escrito em latim: Ochidaceae (derivado do grego Orchis).
No Brasil, o Padre José Gonzáles Raposo, de origem espanhola, durante muitos anos prestou um grande trabalho à orquidofilia nacional, dentre várias obras de sua autoria podemos mencionar o Dicionário Etimológico das Orquídeas do Brasil, uma magnífica obra que não pode faltar em nossa Biblioteca.
Etimologia de  algumas espécies de orquídeas:

acuminata, um -   pontuda
aggregata, um -    agregada, reunida
alba, -um        -     branca
amabilis             -  digno de amor, agradável
amethystoglossa - de língua (labelo) ametista

Para conhecer todas visite o site: 
http://www.aod.com.br/etimologia.htm

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RECEITAS CASEIRAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE DE PRAGAS E DOENÇAS

Para combater  pragas e doenças nas plantas podemos usar as receitinhas  do CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL de PREVIDÊNCIA/SP (CURSO CULTIVAR PARA PRESERVAR) * confira abaixo: 
RECEITAS CASEIRAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE DE PRAGAS E DOENÇAS

MANDIOCA
Uma opção natural é a água resultante da lavagem da mandioca prensada sobre o substrato.
Nemanóides
CALDA DE SABÃO E ALHO
Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher de sopa de sabão de coco em raspas ou em pó. Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe esfriar. Coe e coloque no pulverizador. Borrife sobre os insetos. Se a infestação for grande, repita na semana seguinte. O produto pode ser armazenado por até dois dias. Controle: limpeza manual com algodão úmido e utilização de inimigos naturais (joaninhas). Quando a incidência é grande, pulverizar uma solução de óleo mineral ou óleo de nim.
Cochonilhas brancas ou com carapaça, pulgões

TINTURA DE FUMO
Base para calda de fumo (10 cm de fumo de corda picado). Colocar os pedaços em um vidro escuro. Acrescentar 1 litro de álcool. Tampar bem e deixar descansar por 7 dias em local com pouca luz. Coar em pano ou filtro de papel e guardar em frasco escuro e bem fechado, ao abrigo de luz e local fresco. Diluir 1 litro de tintura de fumo em 10 litros de água e pulverizar.
Preventivo contra insetos sugadores e mastigadores.
(pulgões)
CHÁ DE LOSNA
Coloque 30 g de folhas secas de losna em 1 litro de água. Ferva por 10 minutos. Esfriar. Coe em um pano, torcendo para extrair o princípio ativo.
USO: dilua essa quantidade em 10 litros de água e pulverize.
Lagartas e lesmas
ÓLEO MINIERAL OU VEGETAL
Tem cheiro forte e desagradável. Usar com moderação.
USO: Diluir (1) parte de óleo em 100 partes de água.
Ex. 1 ml de óleo:100 ml de água. Pulverizar sobre as plantas.
Cochonilhas com carrapaça, insetos-pragas e algumas doenças fungícas
CALDA DE FUMO + SABÃO
Ferver 100 mg de fumo de corda em 2 litros de água por 5 minutos. Esfriar. Coar esse preparado e misturar com 2 colheres (sopa) sabão de coco em pó. Acrescentar 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas.
Percevejos, besouros, pulgões, cochonilhas, Tripes
SULFATO DE COBRE

Diluir em 1 litro de água, 2 colheres (café) do sulfato. Pulverizar a cada 15 dias. Cuidados: Não aplicar em temperatura acima de 32ºC. Não aplicar em plantas com flor. Proteja folhas e rizomas.
Doenças fúngicas e bactérias
ÓLEO DE NIM
Extraído de uma árvore indiana. Encontrado em lojas agrícolas.
USO: Diluir 4 cc de óleo de Nim em 12 litro de água. Pulverize a planta.
Repelente de insetos e contra algumas doenças fúngicas e tentecoris
LEITE
Diluir 1 litro de leite cru em 4 litros de água e pulverizar.
Para recolher lesmas, embeber pedaços de panoem leite e colocar sobre a bancada, ao redor das plantas. Pela manhã, recolha as lesmas do pano.
Pulverizado, previne algumas pragas e doenças.
FUNGICIDA NATURAL

casca de cebola (1 prato fundo),casca de alho (1 prato fundo), canela em pó (1 pacote), 2 litros de água. Faça um chá e deixe em repouso por uma noite. No dia seguinte, coe e borrife nas plantas; não se esquecendo de borrifar as folhas por baixo. Fazer caldo forte de casca de cebola e aspergí-lo nas telas e madeiramentos de seu orquidário.
fungicida natural, além de espantar formigas reduz cochonilhas e pulgões


Idealizadores e Orientadores do Curso: Solange Menezes, Jô, Helena Favaretto, Nadyr, Raul, Roman, Júlia, Emiko, Tomiko, Selene, Mônica, Loureço, Ilse, Zélia, Magali, Humberto. CEA – Sumiko, Nerice, Solange, Márcia.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PLANTIO DE ORQUÍDEAS EM ÁRVORES

Muito embora não possua árvores para cultivar as orquidáceas, achei bastante interessante esta dica da Professora Solange Menezes:

 A maioria das orquídeas vive grudada em troncos de árvores, mas não é parasita, pois ela vegeta sobre árvores, usando-as somente como suporte. Elas fixam suas raízes completamente expostas, recebendo total e ampla oxigenação, obtendo alimentos para sua nutrição através do ar, da chuva e de elementos orgânicos.


árvores indicadas
parte da árvore
orquídeas indicadas
material necessário
árvores não indicadas
Þ   cedro de casca rugosa
Þ   jacarandá mimoso
Þ   limoeiro
Þ   suinã
Þ   abacateiro
Þ   flamboian
Þ   galhos verticais


Þ   galhos horizontais


Þ   forquilhas
Þ   oncidium e dendrobiun

Þ   laelias e catleyas


Þ   miltonia e gomesa
Þ   fitilho,
Þ   barbante,
Þ   meia de seda,
Þ   fio de nylon,
Þ   ráfia,
Þ   xaxim desfi-brado ou esfagno.

eucalipto
goiabeira
pau-ferro
pinheiro e outras árvores que soltam a casca



Dicas importantes:
Þ   Escolher árvores que: perdem folhas no inverno; tenham bastante folhagem no verão; tenham galhos que recebem sol pela manhã; e com troncos com casca rugosa, que não soltem as cascas.
Þ   Não se esqueça - para plantar na árvore, deve-se acomodar a planta no tronco ou galhos da árvore, juntando um pouco de xaxim desfibrado por baixo da muda. O rizoma deve ficar bem junto ao tronco, os novos pseudobulbos devem ficar voltados para cima. Passar um barbante entre um pseudobulbo e outro, amarrando a planta na árvore de maneira firme, mas sem apertar demais. O broto deve ficar livre.
O fio usado deve ser retirado depois que as plantas estiverem bem enraizadas.

capturado em 17.11.10: Editoração Eletrônica: Solange Menezes (Curso Cultivar Para Preservar - As Orquídeas e Sua Relação Com o Meio Ambiente)

domingo, 14 de novembro de 2010

Cattleya suzanne hye




A Cattleya Suzanne Hye é o resultado do cruzamento da Cattleya gaskelliana alba com a mossiae alba.
Cultivo em vaso de barro, substrato de cascas de pinus, bolinhas de argila expandida misturado com um pouco de esfagno (para aumentar a umidade), luminosidade moderada, adubação quinzenal com fish fértil.
Curiosamente observei que não se adaptou a adubação com osmocote, suas raízes longas ficaram queimadas, no que prejudicou a florada deste ano.
No geral é uma planta boa para quem não possue sol direto, não exige muitos cuidados especiais e considero de fácil cultivo.
As folhas são no formato de lança e sua floração pode ocorrer nos meses de abril/maio e setembro/outubro.
A respeito das duas espécies que formam este lindo híbrido, minha dica é a leitura do texto publicado por Delfina Araujo sobre as orquídeas venezuelanas, para facilitar coloco o link :
http://www.delfinadearaujo.com/on/on32/pages/catvenezu.htm

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NOVAS AQUISIÇÕES - BREVE COMENTÁRIO

Cattleya aclandie

 Cattleya aclandie
Origem: Brasil - matas litorâneas da Bahia
Hábito da planta: pequeno porte, crescimento reptante e desordenado, com raízes longas.
Floração: variável de acordo com a região, podendo ocorrer em janeiro e outubro, ou em abril e dezembro.
Cultivo: em toquinho de madeira ou caixetas de madeira.
Manias da planta: Gosta de ser pendurada no lugar mais alto do orquidário e receber borrifos de água.
Clima: não suporta calor acima de 38ºC e exige boa ventilação
Luminosidade: luz moderada 
observação: desidrata com muita facilidade e de difícil recuperação.
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 Cattleya walkeriana s/alba dagmar x s/alba aladim tamanho 4


 Este exemplar já veio enraizado no toco de madeira, apenas apoiei num vaso de plástico com furos laterais e no fundo preenchido com brita 0(zero) aumenta a umidade.
Espero floração para 2012, mas como elas são precoces quem sabe não floresce na próxima estação?
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Oncidium ceboletti

 Este exemplar recebi de brinde, como não tenho nenhum outro terei que aprender a cultivá-lo. Inicialmente já aprendi que adora uma luz e umidade, abaixo das vandas, Realmente vou ter que aprender o manejo dele.
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Leptotes unicolor - significa delicado.
Origem: Brasil, norte da Argentina e Paraguai
Floração: Final do inverno até  início do verão.
Cultivo: substrato bem drenado e alta umidade, gosta de placa de xaxim e cascas. Em vaso procure não enterrar suas raízes.
Luminosidade: em torno de 60%.

Outra que terei que aprender o cultivo.

Todos esses exemplares serão adubados com fish fértil endure, osmocote e superthrive.
Origem: Orquidario Tropical - São Carlos - SP.
obs.: as duas pequenas foram brindes recebidos.

Fonte: ABC do orquidófilo - autor: Prof. René Rocha

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fungicida Caseiro

FUNGICIDA CASEIRO

Francisco Benedito Wiechert

Podemos prevenir certos tipos de fungos e bactérias com uma fórmula caseira muito barata e simples de fazer, à base de casca de cebola, casca de alho e canela em pó. Não se preocupe, pois seu orquidário não ficará cheirando a cebola.

Durante a semana vá juntando em local seco todas as cascas de cebola e alho que forem sendo utilizados na cozinha de sua casa. Quando tiver uma quantidade que preencha um prato de sopa, daqueles bem fundos, aliás quanto mais cascas melhor. Coloque tudo em um balde, acrescentando um pacote de canela em pó e dois litros de água. Deixe em repouso por uma noite. No dia seguinte coe e borrife nas plantas, não se esquecendo de borrifar as folhas por baixo. Esta solução é um fungicida natural, além de espantar formigas, reduzindo também cochinilhas e pulgões.

Outra dica é fazer um caldo forte de casca de cebola e aspergi-lo nas telas a madeiramentos de seu orquidário, evitando o aparecimento de insetos no mesmo. Vale reforçar que não é prejudicial a nossa saúde nem tão pouco à das plantas e animais que possam existir no local.

Francisco Benedito Wiechert é microempresário e orquidófilo filiado à SOB desde 22.02.2000


Comentário:
A calda deverá ser usada totalmente, o que sobrar jogue fora, por que ela fermenta e poderá estourar a garrafa exalando um odor fétido de podre.

sábado, 6 de novembro de 2010

Cattleya walkeriana "dona terezinha, Cattleya walkeriana marimbondo e Cattleya walkeriana tipo "karina" - PLANTIO

 Cattleya walkeriana flamea dona terezinha

 Cattleya walkeriana marimbondo

Cattleya walkeriana tipo "karina"

Forma de fixação no substrato
Como podem observar não possuo uma única técnica no replantio de walkerinas. Os cortes acima, foram replantados a 1 mês e para fixar usei vareta de bambu, barbante e por último minha mais nova experiência: nó de pinho, pelo visto elas gostaram da idéia.
Em outro momento falarei sobre a minha forma de cultivo de walkerianas aqui no RJ.

PHALAENOPSIS AMARELA E ALGUMAS EM TRATAMENTO.


Phal. amabili - Em recuperação a 1 ano

 Ataque de ácaro e tratada com canela - folha nova nascendo.
 Apesar de sofrida não tive coragem de cortar a haste floral.
 A mesma com folha nova.
Phal. rosa striata que melou o miolo, salva com canela, folha nova e saudável.
Eu possuo algumas phalaenopsis e no momento tenho 5 floridas, a mais recente é este exemplar  (florido a 1 mês), bastante saudável não é? Mas nem tudo são flores, algumas que cultivo, em virtude da alta umidade foram atacadas por ácaro e quase perdi duas, uma Phal.amarela caleidoscoio que perdeu quase todas as folhas, mas consegui salvar escovando a única folha que sobrou com uma solução de água e detergente e muita canela no miolo e uma rosa, que melou o miolo, no entanto salva com canela, as demais reverti a situação apenas com escovação e pulverização com óleo de neem.
Posto as fotos de ambas e de uma amabilis que estou recuperando a 1 ano (achei no lixão), agora começou a nascer a primeira folha nova.
As minhas cultivo em vaso transparente com casca de pinus.
Um ponto eu discordo de meus colegas do fórum, não replanto minhas orquídeas que compro ou ganho, prefiro mantê-las em seus vasos de origem, acho muito estressante para a planta ter que adaptar ao novo clima e ao mesmo tempo novo substrato.
No entanto, alguns cuidados de prevenção são tomados: uso dithane (fungicida de contato) e lesmicida.
Ainda falta muito para que eu domine o cultivo, mas até aqui tenho conseguido florações satisfatórias.

Vale a pena conhecer um pouco mais sobre PHALAENOPSIS acesse: http://www.sob.org.br/phalaeno.htm
http://www.orquidariodatribo.com.br/dica.php?id=1

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

UTI DE GARRAFA PET

A UTI é bastante eficaz para enraizamento, reaproveitar traseiras de plantas, desidratação e para as mudinhas que precisam de um ambiente estéril.
 A muda da foto era uma traseira velha que fiquei com pena de jogar fora, depois de 4 meses emitiu dois brotos novos, desenvolveu e aguardo a floração.

Para criar uma UTI você precisará:
  • Planta debilitada ou traseira com gema viável,
  • 2 garrafas pet transparente proporcional ao tamanho da planta, devidamente lavada e esterilizada com cloro( água sanitária) e cortadas no meio.
  • água
  • Adubo líquido ou em pó (não serve osmocote) 10-10-10 ou 20-20-20 ou 04-04-04
  • Inseticida (combat, dimy, óleo de neem, etc.)
  • Enraizado (complexo B, super thrive, biofert raiz, etc.)
  • Cloro (água sanitária a 2%)
  • Água desclorada
  • 1 escovinha macia
  • Esfagno ou musgo
  • 1 copo pequeno (150 a 200 ml)
1) Lave a planta debilitada ou traseira retirando folhas velhas ou doentes, raízes e partes podres cortadas com tesoura, com e sabão, depois enxágüe com uma solução de água sanitária (esterilizada em fogo ou solução de cloro)
2) No copo com água desclorada, pingue 20 gotas de enraizado, 1 colher de café de inseticida, 1/2 colher de café de fertilizante, misture tudo;
3) mergulhe o esfagno na calda acima por 10 minutos e esprema para retirar o excesso (deve ficar úmido),
4) arrume o esfagno espremido no fundo da garrafa (cortada no meio) sob ele coloque a planta;
5) feche a garrafa com as duas partes da garrafa e cole com fita durex transparente.
6) coloque a garrafa num lugar fresco, com luminosidade, sem pegar sol direto.
A orquídea deverá permanecer na UTI até surgirem novos brotos e raízes.

*Caso observe a existência de mofo ou qualquer anomalia, significa que houve contaminação, então, repita todo procedimento.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Potinara Little Toshie 'H&R' AM AOS

Essa menina é uma Potinara Little Toshie adquirida em 2008 do Orquidário Oriental.
Cultivada em vaso furado de barro com esfagno, brita e fibra de xaxim. Adubo com osmocote 20 -20 - 20 de 3 em 3 meses e quinzenalmente Fish fertil endure.
Particularidades da planta, suas folhas são de coloração clara, um pouco esparamadas e fica quase que todo tempo apenas com luminosidade, pegando apenas alguns fios de sol no final da tarde.

Muito boa para novatos.
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No entanto, alguém deve está perguntando o que seriam essas letras `H & R` AM AOS?
H&R - planta produzida pelos criadores H &R Nurseries, Inc.. Hawaii, valendo a pena navegar no site deles, que por sinal possuem exemplares fantásticos.
http://www.hrnurseries.com/

AM – “Award of Merit”, prêmio de mérito, segunda maior premiação dada pela American Orchid Society e outras sociedades orquidófilas a plantas com qualidade de flor avaliada entre 79,5 e 89,4 pontos.

AOS – American Orchid Society, sociedade orquidófila dos EUA, com sede na Flórida, fundada em , com mais de 550 sociedades afiliadas.


Caso tenha interesse em saber mais sobre as siglas das premiações visite este site:
http://rrorquideas.blogspot.com/2010/08/aos-awards-premios-da-aos-american.html 

ou ainda este aqui:
http://www.aos.org/AM/Template.cfm?Section=AOS_Awards